18h02. Primeiro post que começo realmente da piscina. Meu
amigo vai descer. Posso pedir para ele me fazer algumas perguntas. Ou não.
Veremos. Esqueci de publicar o post de ontem, eita. Agora só quando subir.
18h19. Meu amigo chegou e conseguiu colocar a internet do
meu celular no computador.
19h28. Depois de me mostrar um joguinho de Star Wars no
celular. Um jogo muito bem projetado, por sinal, a UI bem elaborada. Fácil de
pegar a sua lógica básica. O jogo possui uma profundidade na sua parte
colecionável e de implementação dos personagens que é de onde se tira a grana, paga-se
para facilitar a implementação e liberação dos personagens colecionáveis.
Personagens ou naves da franquia Star Wars e todos recriados fielmente. Para um
fã de Star Wars, como o meu amigo da piscina, é um deleite. Conversamos sobre
Star Wars, mas meus conhecimentos são limitados, pois assisti a todos da série,
mas não me lembro direito de nenhum. A não ser de cenas-chave como aquela em
que o cara que ia se tornar Darth Vader enfrenta Obi Wan. Ou a que Darth Vader
com seu sabre de luz aceso sai da escuridão no final do Rogue One. A Disney é
uma máquina de fazer dinheiro, meu deus. E com entretenimento de qualidade.
Beirando arte com a Pixar, como é o caso de Wall-E. De qualquer forma, a parte
realmente interessante da conversa veio depois quando revelei-lhe que já levei
eletrochoques. Ele ficou, com o perdão da piada, chocado. Disse que não faria
nunca num filho dele. Eu disse que era tudo feito comigo anestesiado, que eu
não sentia nada dos eletrochoques e que eles foram usados como última medida
para conter minha depressão com ideário suicida que não desaparecia. Mas não
quero falar de depressão, é um assunto muito baixo-astral. 20h01. Meu amigo já se
foi há muito tempo, ele se despediu me ensinando um cumprimento, que não
decorei, dois tapas com certeza, e o encaixe de dois hangloose num murrinho no final. Acho que tem dois murrinhos depois
dos tapas, mas não dou certeza. Foi justamente por causa da minha (falta de)
memória que chegamos aos eletrochoques. Acho que eles danificaram minha
memória, sobre fatos passados e quero ficar em silêncio agora. Sem música. E os
remédios estão maltratando a minha memória de médio prazo. Um carro passou, o
som parecia mais de caminhonete. Me desconcentrou. A usuária do CAPS me mandou
uma mensagem pelo Messenger pelo que entendi para ouvir a rádio Frei Caneca.
Mas eu não tenho acesso a rádio, não sei acessar do meu celular embora eu ache
que ele tenha o rádio da Google, mas eu não sei mexer, nunca toquei, também não
sei a estação nem vou perguntar a ela agora. E eu não vou ficar ouvindo rádio
do celular. E também não instalei, nem vou instalar a antena do meu som para
ouvir rádio. Eu acho. Até porque eu tenho Spotify. Eu ouço tudo o que eu quero.
Que no momento é o silêncio. As cigarras cantando ou grilos, não sei. Só não
gosto dos carros passando. Mas vão diminuir com o avançar das horas. 20h16.
Estou fraco das ideias hoje. O CAPS foi legal, hoje é o dia do “confessionário”
e fazer planejamento seguro para o final de semana, quando a incidência de
recaídas é maior, eu imagino. Não se aplica muito ao meu caso. Mas não quero
falar do meu caso agora, já relembrei muito o uso de cola hoje digitando os
diários. Chega. Não joguei o Zeldinha hoje e, nesse exato momento, também não
quero jogar. O celular não parava de piscar por causa da mensagem da usuária
que eu, que odeio alarmes, alertas, etc. – mas gosto de psytrance – tive que
ver a mensagem e ela havia enviado o número da rádio. Agradeci e disse que
quando tivesse acesso um rádio ouviria. Ela replicou dizendo que estava lendo
meu blog. “Que vergonha!”, eu respondi. Muita vergonha alguém que eu conheça
ler o blog, mas é um dos fardos de ser público. Pelo menos tenho uma leitora.
Por falar em psytrance... acho que vou colocar baixinho. É foi uma escolha
pertinente até o momento. É muito invocado o som, muito bem trabalhado. “Never
Mind”. O pior é que, além de estar sem Coca, estou com pouco gelo. Mas é a
vida. Que dê para mais um copo de água da torneira bem gelada. Ou maneiro no
gelo e dá para dois copos, a depender de quanto resta. Vamos descobrir. Mal deu
para um copo. Não adiantou. A luz continua a piscar. Vou ver, mas não vou
responder nada. É interessante saber que tenho uma leitora assídua, eu preferia
ter poucos assíduos que muitos esporádicos. Mas como diferenciar os assíduos
dos esporádicos? Impossível. Bom, bom saber que tenho pelo menos uma assídua.
Ela me conhecerá muito, para o bem e/ou para o mal. Nada me passa pela cabeça.
A usuária não para de conversar agora. Agora está tudo explicado. Embora eu
esteja estranhando essa conversa. Bom, acabou. Posso me dedicar à minha
escrita. Espero não ter sido ríspido com ela em nenhum momento. 20h54. Agora só
tenho uma hora de escrita. E minha produção está baixa. Relembrei com o
psicólogo do CAPS a nossa conquista no grupo de quarta-feira. E o toque de que
eu não preciso ser igual a ninguém para gostar de mim. Posso me aceitar
exatamente como sou. Essa ficha ainda não caiu totalmente, me apodero disso
racionalmente, preciso me apoderar emocionalmente. Meu deus, queira que isso
não fosse uma crise de mania, seja uma evolução terapêutica mesmo. Acho que
estou ouvindo demais sobre Deus dos cristãos e dos espíritas e dos
cristãos-espíritas que acreditam que aliens vieram à Terra. Eu podia até oferecer
a meu amigo, se encontrasse – parte mais difícil –, a minha edição do
“Evangelho Segundo o Espiritismo”. A usuária do CAPS falou que eu escrevia de
forma, esperem que eu vou ver o termo, “indecifrável”. Isso muito me preocupa,
pois eu tento ser o mais claro possível. O que será que há de indecifrável? Só
se for a parte sobre a Singularidade. Espero que seja isso. Preciso pôr a outra
bateria do Vaporfi, que descarregou, na tomada assim que chegar em casa. Não
posso ficar com as duas descarregadas. Hoje o meu amigo trouxe cigarro. Me deu
até um dos dele para eu experimentar e pegou um do meu para fumar. O walkie-talkie
do porteiro que veio para a área da piscina combina com a música do IM. Essa
música combina com qualquer som não-orgânico ou rítmico. 21h14. Será que dá
para o porteiro escutar o meu som? Quando passou atrás de mim certamente deu.
Gostaria de saber o nome de todos os porteiros, mas os mais antigos eu tenho
vergonha de perguntar. E a maioria são os mais antigos. Já li uma vez numa
plaqueta com o nome e fotos de todos eles. Quem disse que eu decorei algum? Um
belo dia serei mais velho que os porteiros e serventes do prédio. Mais os
serventes que têm rotatividade maior. Não sei como é a nomenclatura da função,
se é servente mesmo, os profissionais que cuidam da limpeza do prédio, da
coleta do lixo, da jardinagem. Serviços gerais? Sei lá. Eu acho que, se brincar,
eu já sou mais velho que alguns. Isso me entristece. Acho que ela achou
grosseria eu ter deduzido. Não nego que foi um pensamento que me passou pela
cabeça para sua felicidade ou infelicidade. Não a recrimino por isso. De forma
alguma. Cada um sabe como ser feliz. Eu aqui do meu lado estou tentando ser o
mais feliz que posso. Se meu ofício de coração é escrever, então o faço. Parece
que na sexta-feira, o pessoal que visita a piscina não aparece, por serem
jovens, vão curtir a night. Se tivesse Uber funcional até eu iria. Mas estou
usando isso como desculpa para me isolar um pouco. Eu gosto da minha solidão.
Cada vez mais. Isso é preocupante? Acho que só o seria se eu desgostasse da
solidão e isso fosse um incômodo na minha vida. Não estarei aqui, quando e se
algum grupo resolver fazer o chill out
na piscina. Meu tempo aqui se esgota. 21h32. Se for fumar o último cigarro é
agora. Minhas costas doem. Estou ficando velho ou tempo demais na frente do
computador. Tanto faz, preferia não sentir dores. Eu estou empolgado com o
prospecto da Singularidade. Acho que de tanto ter escrito sobre ela. Pode ser
uma baita decepção. Que esta hipótese nunca ocorra. Ou que venha como o
apocalipse. Mas tenho fé. É bom ter fé em algo, como o meu amigo me ensinou. É
uma pena que a minha fé seja tão discrepante das demais. Isso preocupa a minha
mãe como sintoma de mania. Talvez os quarenta anos seja uma época em que
algumas decisões e algumas coisas precisem ser feitas e aceitas pelo indivíduo,
já é tarde para crises existenciais. Não quero mais crises existenciais. Embora
tenha vários dilemas, precisarei solucioná-los todos, pelo menos os mais
importantes para poder amadurecer, eu acho. Para não ter tantas crises
existenciais, pelo menos. Ou as tê-las o mínimo possível. 21h45. Se tenho essa
fé e minha mãe e meu padrasto discordam dela, o problema é deles. E se quiser
falar da minha fé, eu falo, senão quiser também não falo. Mas percebi meu amigo
sempre pregando e isso me inspirou a fazer o mesmo. Não nego. Percebi que há
espaço para isso. Ele consegue pregar abertamente, oralmente sobre a sua fé. Eu
já não consigo tanto, por mais que a tenha debatido ainda esta semana com o
psicólogo do CAPS. Mas isso é uma exceção muito mais que uma regra. Espero que
a empregada fantástica não tenha entendido o meu elogio como uma cantada. Na
saída, em vez de dizer “tchau” ou “até a próxima semana” ela disse “beijo”.
Achei um ato falho interessante e assustador. Pior ainda se fato consciente.
21h50. E eu respondi, muito errado, “beijo”. Acho que hoje estou levando tudo
para o mau caminho. Publicar o outro post assim que chegar em casa.
22h48. Tomei banho, joguei um Zeldinha e aí postei o blog e
estou aqui. Este está sendo um post fútil. Que seja. Minha mãe vai me dar os
remédios. Esses remédios são uma das coisas que me fazem ficar balofo, eu acho.
Todos os que tomam engordam. Pelo menos lá no internamento no Manicômio todos
ganharam peso. Lembrei disso agora porque passei a tarde digitando os diários,
por isso só comecei a escrever este post quando efetivamente fui para a
piscina. Acho que digitei umas oito páginas de Word. Estou ouvindo U2. Mamãe
ficou perguntando qual era a música que eu estava ouvindo, se era “aquela”, o
psytrance. Quando ouviu que era U2 falou “ainda bem, é muito melhor”. Tão
melhor que ela confundiu um com o outro. Sua preocupação era outra, só não sei
qual. Só porque ela me falou de IM, eu vou ouvir IM.
Achei uma mina de ouro para encher este blog: 777 perguntas
filosóficas!
Escolho 5 ou vou pela ordem decrescente do site? Vou pelo
site. De 10 em 10. Não sei se realmente levarei esse projeto adiante, vamos ver
no que é que dá.
777 – É imoral
quebrar regras morais inconscientemente?
Depende do ponto de vista, aquele que conhece as regras
morais achará imoral a quebra da lei, o que desconhece as regras nem saberá que
as está quebrando. Lembrando que o que é moral ou imoral varia de cultura para
cultura.
776 – Um demente é
capaz de agir moralmente?
Dependendo do nível e do tipo de demência, sim. Minha avó
ficou tão demente que simplesmente parou de agir simplesmente. Já vi, por outro
lado, um esquizofrênico obedecer o que havia combinado comigo.
775 – O que é uma
acção moral?
Qualquer ação pode ser considerada uma ação moral, se há uma
motivação, há um intento, uma intenção, então é uma ação que pode passar pelo
escrutínio da moral.
774 – Para haver
justiça tem de haver igualdade?
Creio que não, para haver justiça tem que haver alguém no
papel de julgado e outro no papel de julgador, daí uma assimetria nasce, por
mais que temporária. Se forem todos justos, ainda podem haver os justos mais
bem-sucedidos financeiramente, por exemplo, o que também gera uma desigualdade.
Mas acredito que numa terra de justos essas diferenças tendam a diminuir ou, ao
menos, não haverá miséria ou privações passadas por nenhum cidadão, a não ser
que seja de sua vontade passar pela privação.
773 – O que é uma
comunidade?
Um grupo de pessoas que compartilham algo em comum, seja um
espaço geográfico, seja a cultura, a religião etc.
772 – O tom de um
discurso conta para a sua coerência?
Não acredito nisso. A coerência nada tem a ver com o tom do
discurso. Ou não entendi a pergunta ou o Português de Portugal.
771 – De onde vem a
calma?
Acho que é meio inerente ao ser humano a quantidade de calma
que cada um dispõe. Há pessoas mais explosivas, há pessoas mais tranquilas. Uma
calma fictícia pode vir do controle ou repressão emocional, mas isso não é
calma verdadeira, visto que por dentro a pessoa se sente aflita ou angustiada
pelo que está lhe roubando a calma.
770 – Quando devemos
desistir?
Essa é uma boa pergunta que varia do grau de persistência e
resiliência de cada pessoa. E do grau de motivação para alcançar tal ou qual
objetivo. Geralmente as coisas extremamente recompensadoras do ponto de vista
do indivíduo são as que despertam maior persistência e empenho, visto que são
as que lhe proporcionam maior grau de motivação. Há obviamente desejos que caem
no campo da fantasia e desses é melhor desistir logo. Tenho problemas em
divisar os que são fantasias minhas do que é real. E às vezes invisto muito em
fantasias. Total perda de tempo, pois são inalcançáveis.
23h40. Vamos mais 10? Vamos!
769 – O que é ser
estrangeiro?
É se sentir deslocado culturalmente. Estar em um ambiente
que de alguma forma difere dos seus gostos, moral e cultura. Eu me sinto um
estrangeiro quando vou ao Barchef. Não me sinto pertencente ao universo das
pessoas que por lá circulam. Me sinto mais à vontade na Casa Astral, me
identifico mais com o público, mas, até lá, muitas vezes me sinto um
estrangeiro. Acho que se sentir estrangeiro tem a ver com empatia, se você tem
empatia pelo que lhe circunda, você não é um estrangeiro naquela circunstância.
768 – A intuição é
conhecimento?
Boa pergunta. A intuição é algo quase metafísico, pois é uma
coisa que parece gerada antes do consciente, ela vem a consciência à revelia da
nossa vontade. Acredito que seja um conhecimento pouco confiável e que deve ser
avaliado pela razão antes de ser seguida. Sou péssimo de intuições, quase
sempre intuo errado.
767 – Quando devemos
ser politicamente correcto?
No momento em que meu comportamento ferir os direitos do
outro, ou sua moral.
766 – Seria errado
“matar” robots humanóides?
Robôs humanoides eu acho que não, mas robôs com inteligência
artificial superdesenvolvida, que se assemelhe à nossa, acho que poderia ser
uma coisa errada a se fazer, a não ser que por algum motivo apresente algum
defeito que ponha em risco a segurança e o bem-estar dos humanos.
765 – Qual a
diferença entre acreditar em Deus e acreditar no Pai Natal?
Acho que são fés bem diferentes. Papai Noel não nos ensina
regras morais de comportamento nem nos promete o paraíso se seguirmos suas
regras, por exemplo. Mas desacredito dos dois igualmente. Aliás, meu pai na nossa
mais tenra idade nos ensinou que o Coelhinho da Páscoa, Papai Noel e Deus não
existem.
764 – Existe a
“vontade colectiva”?
Acredito que algumas vezes os seres humanos são levados por
um comportamento de “manada” um começa a repetir a atitude que o outro está
fazendo e isso se espalha, geralmente em situações de perigo ou pânico. Mas há
também pessoas que independentemente do clima emocional têm vontades
semelhantes, é o que acontece nas eleições, por exemplo.
763 – O que é ser
Europeu?
É ter, no mínimo, mais quinhentos anos de civilização que
nós, brasileiros.
762 – O dinheiro
torna-nos piores?
Não, o dinheiro é apenas uma ferramenta inteligente de troca
de posses. O dinheiro por si só é algo inanimado, incapaz de qualquer ação seja
para o bem, seja para o mal.
761 – O poder
torna-nos piores?
Boa pergunta, eu tendo a crer que não. Dou como exemplo o
presidente de um país sul-americano que não me recordo agora, que não saiu da
casa onde morava, nem quis regalias por ser presidente. Foi muito humilde. Mas
via de regra, o poder corrompe, assim eu acho. O tal presidente é mais exceção
do que regra.
760 – Qual a pior
coisa para fazer na vida?
Fazer algo que não gostariam que fizessem com você.
Acho que está bom, por ora. Divertido responder essas
perguntas. Dá vontade de pegar mais dez para responder. Pego ou não pego?
Peguei.
759 – Inventar uma
história é inventar uma mentira?
Sim, mas não quer dizer que seja uma mentira prejudicial a
alguém.
758 – É errado andar
nu na rua?
Depende da cultura.
757 – Podemos viver
num jogo?
Não entendi a pergunta. Imersos numa realidade virtual?
Através da gamification nós podemos
tornar afazeres chatos mais divertidos e mais parecidos com jogos ou
brincadeiras. Mas essa ciência ainda está engatinhando e, honestamente, acho que
só em empresas de vanguarda ela pode ganhar algum ar.
756 – Queremos saber
quem realmente somos?
Acredito que sim, é uma curiosidade que eu carrego pelo
menos.
755 – Sabemos quem
realmente somos?
Não de todo, nem pensar.
754 – Podemos amar
uma máquina?
Eu tenho muito carinho pelos meus videogames! Hahahahaha. E
já soube de um japonês que casou com uma personagem de um date simulator, acho que esse era o gênero do game senão me engano.
Levou a máquina para o altar. Cada vez mais está próximo o dia em que poderemos
todos amar uma máquina.
753 – Com
desigualdade pode haver justiça?
Sim, vide a resposta 774.
752 – A filosofia
permite atingir a excelência?
Eu não sei, não sou versado em filosofia, pode se ganhar
muito conhecimento em relação ao que é imaterial, intangível ao homem.
751 – Qual a melhor
vida que posso ter?
Esta que estou levando agora está bastante do meu agrado.
Que continue assim ou daí para melhor.
750 – Qual a melhor
vida que posso ter?
Esta que levo talvez com uma namorada.
749 – É possível
fazer-se o que não se quer?
Sim, claro, vivo fazendo o que não quero, mas é preciso ou
me dizem que é preciso ou a sociedade força a fazer o que não se quer.
Tá bom. Disse à minha mãe que a amava quando fui lhe
entregar um copo de Coca. Dei um passo em direção à uma proximidade melhor com
ela. Tá bom de escrever. Vou dormir. 0h33.
0h55. Voltei, Recife. Não estou com sono ainda. Ou melhor,
estou. Vou me deitar.
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