Aconteceu o inesperado, ontem quando já estava resignado a
ficar em casa, em não ir pro Lesbian Bar, eis que meu primo-irmão me liga perguntando
se eu não queria ir com ele pra lá. De pronto aceitei o convite, troquei a
camisa, calcei a chinela escovei os dentes e desci. Pena que estava muito
cheio, mas é um lugar bastante interessante, diferente, descolado. Uma casa
meio que caindo aos pedaços com ambientes de diversas cores, lembro de um
vermelho e outro com luz negra, umas artes doidas nas paredes e uma quintalzão
que tem um segundo patamar mais baixo no fundo do terreno por onde se desce por
um resquício de escada. Achei legal e gostaria de voltar lá com menos gente,
para entender e sentir melhor o lugar. De tão cheio, ficamos comprando bebida
no tiozinho que estava com seu isopor fora do bar.
Não ficamos muito tempo, cerca de duas, três horas, mas
nesse período encontrei gente conhecida e isso foi bom. Até “a” Clementine deu
as caras por lá, mas não nos falamos, obviamente.
O que me marcou a noite? Ter encontrado um amigo de
internamento bebendo uísque (o que é perigoso para ele, devido à dependência
cruzada) e ter visto Clementine. Ah, Clementine porque ainda atenta tanto o meu
juízo?...
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