2h55. Acabo de voltar do Central, que graças aos céus estava
tranquilo. A saída foi do jeito que estava sonhando no post anterior
(que ainda não revisei, vou escrever este primeiro enquanto as memórias ainda
me estão frescas): nós três sentados numa mesa de bar olhando o movimento e
conversando sobre diversidades. Abordamos desde a vontade de manter uma relação
estável, dessas de morar junto (eu, como adorei a minha vida com Clementine,
disse que gostaria muito de ter outra relação semelhante, mas houve
discordâncias na mesa), até os desenhos mais marcantes da infância. O papo foi
ótimo, era o tipo de noite que eu esperava ter, ainda por cima porque ela foi
coroada por uma Clementine para quem entreguei o endereço deste blog.
Ela era graciosa, singela e elegante ao mesmo tempo, com gestos delicados e um
sorriso e rosto encantadores. Mexia na câmera fotográfica sempre que se desinteressava
do mundo ou da conversa. Quando fez frio, vestiu um blazer preto. Sem saber,
deixou me deleitar pelos longos minutos que passei observando sua existência. Linda,
linda. Até bocejar bonitinho ela bocejava (e isso é muito, muito raro).
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