Recife, 15 de março de 2017.
Recebi o maior elogio que poderia receber, fui comparado a
Fernando Pessoa! Não pela qualidade, mas pela forma ou modo como escrevo,
narrando o aqui e agora entremeado por assuntos outros que me surgem,
divagações do ser. Por falar em divagações, me peguei pensando que só deveriam
haver batons da cor vermelha, visto que é a cor que mais acende as faces das
mulheres, que as tornam mais desejáveis e sensuais. As demais cores não
despertam tais emoções e parecem um efeito desnecessário às bocas femininas.
Posso estar me passando por machista agora, visto que as mulheres não usam
batom apenas para despertar o interesse masculino sobre suas figuras, mas por
motivos de vaidade feminina que a mim me são inacessíveis. As mulheres são um
grande mistério para mim. O mais delicioso e sublime dos mistérios. Ontem
fiquei abismado com a quantidade de ponderação e critério que eram colocados na
elaboração de um simples post de Facebook por uma mulher. Era o tipo de
ponderação e critério utilizado pela maioria das mulheres para escolher uma
combinação de roupas para uma festa. Um cuidado extremo, cada palavra
selecionada cuidadosamente, a imagem captada várias vezes até que a melhor pose
fosse alcançada. Se fosse ser tão criterioso com o que escrevo, provavelmente
não passaria do primeiro parágrafo. Não sei se todas as mulheres são assim, mas
fiquei surpreso com a seriedade e consideração dadas pela minha amiga ao seu
alter ego virtual. Ela realmente se importava com a imagem que iria transmitir
de si própria para a sua rede social virtual. I couldn't care less. Talvez seja uma característica exclusiva da
minha amiga (o que duvido). Talvez haja homens que coloquem a mesma quantidade
de empenho em cada postagem de Facebook (no que acredito piamente). E entendo o
porquê de tanto empenho, afinal, o que é postado fica meio que documentado para
posteridade, mas não tanto quanto um blog, na minha opinião, muito embora um
post de Facebook tenha muito mais impacto social, a depender do tamanho da sua
rede de amigos, que um blog que nem divulgo mais por achar sua leitura por
demais torturante para outrem. Escrevo para desabafar, para fugir do tédio e
acabo reproduzindo o tédio em palavras. Ninguém merece. Ou, pelo menos, assim
eu penso. E eu acho que penso certo. A pessoa do CAPS que me elogiou está na
minha frente conversando com um colega do grupo AD. Estava. Um dos usuários da Casa Girassol que
vem todos os dias para cá, puxou papo comigo. Dei-lhe toda a atenção. E me
perdi no que tratava anteriormente. Vou fumar.
11:28. Disse que não iria para a oficina de técnicas de
desenho pelo motivo alegado no post da última quarta-feira. Muito verdadeiro,
por sinal.
11:56. Uma das psicólogas do grupo AD veio ter comigo agora
e tivemos um bom papo, aliás, praticamente um monólogo da minha parte, mas que
trouxe à tona temas relevantes, como a atual fragilidade emocional da minha
mãe, lembranças da presença da cola na minha infância, não situações de uso
meu, mas como o tema dos cheira-cola era abordado de formas bastante
antagônicas por meus pais. Minha mãe era terminantemente contra o uso, achava
que o Estado deveria tirar à força a cola dos meninos de rua e coibir seu uso,
enquanto meu pai defendia o uso sob o argumento de que os meninos não tinham
nada - escola, casa, comida, brinquedos etc. - e a cola era o único refúgio
para enfrentar tão dura realidade, portanto os meninos tinham todo o direito de
usá-la. Como sempre achei que papai tinha razão, fiquei com essa ideia de cola
como um refúgio, uma libertação da opressora realidade "colada" na
minha alma e talvez aí resida a razão psicológica para a minha dependência
desta droga específica. Ou talvez isso seja só uma desculpa. Mas acho que há um
dado de realidade nessa hipótese. 12:15. Vou fumar.
12:34. Não escrevo com a mesma fluidez no celular que no
teclado. Mas se é a ferramenta que tenho e me permite me expressar nos locais
mais inócuos, não tenho muito do que reclamar.
12:56. Duas psicólogas vieram se sentar aqui para almoçar e
após curto comentário sobre os protestos contra a reforma previdenciária e
sobre as propriedades curativas do quiabo para a osteoporose, puxei o assunto
filmes e ficamos conversando sobre isso. Uma das psicólogas falou de um filme
romeno e de outro sueco. E ambas queriam ver "Moonlight", que ganhou
o Oscar desse ano e que eu baixei, mas não tenho interesse nenhum em ver;
baixei pensando mais na minha mãe e no meu padrasto. Não sei mais o que dizer.
Comentei que o diário do internamento no Manicômio estava muito repetitivo e a
psicóloga pontuou que isso era mais ou menos esperado dado o contexto em que
estava inserido. Isso me deu mais ânimo para continuar digitando o bendito
texto. Talvez passando essa fase inicial as coisas se tornem mais variadas,
embora não guarde muita esperança disso. Meu grupo começa dentro em breve.
Tenho que fumar antes disso, mas não estou com a mínima vontade. Estou meio que
empachado de cigarro. Björk, música do "Vulnicura", toca no iPod. Por
um instante me passou pela cabeça cursar Psicologia. Que pensamento mais
estranho. Odeio estudar. E não quero comprometer minha pensão de forma nenhuma.
Posso ler em casa mesmo sobre o tema se desejar me aprofundar sobre o tema.
Posso pedir indicações de livros aos psicólogos daqui. Por falar nisso, sinto
que estou me distanciando de alguns deles. Acho isso ao mesmo tempo ruim e
natural. Não se pode agradar a todos (por mais que eu tenha tentado fazer isso
a vida, menos com as pessoas que realmente importam) e nem se pode se agradar
de todos. Fui fumar e já encontrei as mesas organizadas para o grupo. Estamos
sentados aqui dois integrantes do grupo à espera do começo da atividade.
15h45. Já estou em casa há algum tempo. Mamãe realmente
colocou os discos de Sandy para eu ouvir no celular plugado ao JBL dela. Estou
gostando das novas músicas. Eu queria tirar do modo aleatório. Entrou Nirvana
agora. Botei o “In Utero” no meu playlist
também. Vou ver se consigo botar para tocar continuamente.
15h55. Consegui colocar no modo contínuo de tocar. Massa.
Estou concentrado nas músicas, aí fica difícil escrever. Não sou multitarefa.
16h13. Quão freak
Sandy deve ser por causa da fama? Será que ela tem coragem de sair na rua
sozinha? Será que ela tem pesadelos com isso, de sair na rua e ser cercada de
fãs enlouquecidos e não poder escapar do meio deles? Quase como um ataque de
zumbis esfomeados? Será que ela já assistiu “The Walking Dead”? Tem tanta coisa
que eu gostaria de pergutar a ela e obviamente nunca terei a oportunidade, creio
que nem pegar um autógrafo e tirar uma selfie eu vou conseguir. Gostaria muito.
Sou fã, pô. Só não sou do fã-clube, então acho que não vou ter chance de visitá-la
no camarim. Mas como já disse, vou ficar urubuzando depois do show para ver se
consigo realizar esse desejo. Não digo sonho, pois sonho é uma palavra forte
demais para esse querer, mas já foi sonho no passado, na época de Sandy &
Junior. Pelo visto o show vai começar com um tour de force dos vocais dela, a
julgar pela primeira faixa do disco ao vivo, que começa à capela e emenda com o
relativo sucesso “Aquela dos 30”. Vai ser bom o show. Já estou animado, mais do
que estava. E vai tocar músicas do primeiro disco também. Massa. Pelo menos
essas eu conheço.
16h43. Estou com sono. Estou com fome. Estou com vontade de
mais Coca. 16h51. Peguei a Coca e, junto com o Vaporfi, tiraram a fome e o
sono. Acho que as novas músicas, do CD ao vivo, são mais pegajosas, mais
legais. Gostei. Acho que vou pular o “Sim” e comprar o “Meu Canto”. Espero que
ela cante “Me Espera”, embora tenha uma parte da música que é meio difícil de
reproduzir sem a outra voz do dueto. Mas a música é o maior sucesso da carreira
solo dela até agora, é inclusive tema de novela, então tem que constar. 16h56.
Não sei se meu padrasto chegou aí, a porta do quarto dele está aberta. Espero
que ele não tenha me visto fumar o Vaporfi, pois minha porta está aberta. Era
mamãe, ufa! Meu padrasto é muito mais barulhento e truculento no lidar com a
porta e sua figura gera uma silhueta maior e mais apressada no corredor. Ela
canta “All Star”, que massa. Espero que role no show daqui também. Ficou boa a
versão. Fora de brincadeira. Não é tão perfeita como a de Cássia Eller, mas é
muita gostosa de ouvir. Tem uma música com certa influência de Michael Jackson.
17h17. Ainda ouvindo o CD ao vivo. Depois tem “In Utero” para ouvir. Tem uma
que beira o brega, é uma valsinha “Canto Por Luciana”, que acho que é um cover.
Mamãe disse conhecer. Ainda rola uma da dupla, que não podia faltar. Tem que
agradar os fãs, afinal de contas. Uma não, duas! Vou me divertir nesse show. Tocou
mais uma e começou o do Nirvana. Estou querendo tirar um cochilo.
17h57. Mamãe levou o celular por causa dos exames de sangue
que quer que minha tia médica olhe os resultados. Parei de ouvir em “Heart
Shaped Box”. De qualquer forma estou resoluto em relação a adquirir o “In Utero”.
As duas primeiras músicas foram muito loucas e acho que tem muito mais doideira
por vir. Quero o CD para acompanhar as letras. Gosto de doideiras cada vez mais,
de músicas que fogem aos padrões, difíceis de digerir. Que levam tempo para me acostumar.
Meu primo-irmão disse que Hermeto Pascoal é bem hermético. Gostaria de ouvir
também. Quem sabe não tem no Spotfy? Mas primeiro quero ouvir o “In Utero”. E
antes disso quero tirar um cochilo, que é o que vou tentar fazer agora. 18h04.
Seria bom uma hora e meia de cochilo.
18h15. Me deitei, mas senti que precisava dar mais umas
baforadas e acabei botando mais um copo de Coca para mim. Estou na dúvida se
tiro um cochilo mesmo. Estou quase que repartido meio a meio sobre essa
questão. Mas há uma leve inclinação a tentar de novo que é o que acho que vou
fazer. 18h21. Já estou mudando de ideia novamente quanto a dormir. Como disse,
estou bem dividido entre fazê-lo e não fazê-lo. Dúvidas me incomodam, me paralisam.
Mas para mim, são a prova da existência do livre-arbítrio. Segundo o meu
padrasto a decisão já está tomada, pois ele não acredita em livre-arbítrio até
onde sei. Acha que é uma ilusão da consciência ou coisa do gênero. Eu sou um
pouco mais generoso com o ser humano e com os demais seres, acho que há
escolha. Eu escolho ser miserável e infeliz comigo mesmo. Não sei “desescolher”
isso. Ainda. Espero. Última pedra de gelo. A decisão vai ter que se dar agora.
Vou tentar deitar de novo e ver como me sinto. 18h31.
18h43. Me deitei, me espreguicei de várias formas, mas não
consegui sentir sono. Confesso que não tentei o suficiente. Acho que já passou
da hora do cochilo. Vou jogar um pouco de Yoshi.
19h21. Morri depois de ter feito a maior parte da fase do
Yoshi. Não acredito. Que raiva. Desisti, óbvio. Vou ver algum filme ou jogar
outro jogo, mas qual é que são elas. Não estou com vontade de jogar nenhum. 19h33.
Vou assistir “Europa Report”, acho que meu irmão havia recomendado e eu baixei
há muuuito tempo e nunca vi.
21h02. Acabei de ver “Europa Report”. É melhor do que
esperava. Não é uma ficção científica espetacular, mas dá para o gasto e tem
suspense, tensão, mistério e a produção, embora limitada, faz o máximo com os
recursos que tem. Daria nota 7,8 para ele.
21h11. Acho que vou assistir “The Quiet Earth” agora. Não
estou lá muito disposto. Acho que vou dar uma jogada de Yoshi antes... o que
não estou muito disposto a fazer também. Não sei que é que me dá que perco a
motivação das coisas... depois de mergulhar num filme de ficção científica,
pensar nas músicas que ouvi de Sandy e que vou vê-la em carne e osso me parece
uma coisa estranha. Imaginar que eu vou pegar um Uber até o teatro, sentar na
cadeira, todo mundo cantando junto as músicas – menos eu, que não terei tempo
de decorá-las – sei lá, me parece surreal depois desse suspension of disbelief, como chamaria meu velho pai, que foi o
filme. É estranho pensar que ouvi os dois CDs dela que não tenho pelo Spotfy do
celular de mamãe aqui no meu quarto. Isso é tão fora do comum que agora me
parece esquisito. Espero repetir a audição novamente amanhã. Mas começarei por
Nirvana dessa vez. Comecei a assistir “The Quiet Earth”. Um homem acorda e
aparentemente está sozinho no mundo, todos – até agora – desapareceram.
Interessante.
22h24. Parei o filme, estava muito monótono e eu estou com
sono. Vou tentar o Yoshi.
22h54. Passei da fase onde havia morrido antes e me dei por
satisfeito. Nem lembro qual foi o último CD que coloquei no toca-discos.
Descobrirei agora, então.
23h03. Não coloquei música, fui comer mais um pouco; o resto
da paçoca e três biscoitos de limão. Coloquei mais um copo de Coca também,
quando ele acabar acho que vou me deitar. Já liguei o ar.
13h57. Estar acordado hoje está sendo um fardo. Não sei se
porque dormi demais ou por causa da falta de coisas que quero fazer. Não quero
fazer nada em verdade. Coloquei “Tonight” de David Bowie para tocar. Foi um
disco que nunca ouvi devidamente. Tem sonoridade bem anos 80. Comprei
especificamente por “As The World Falls Down” uma das mais belas baladas que já
ouvi, por mais que embebida pela estética oitentista. Não estou nem com saco de
escrever, totalmente sem assunto ou disposição. Acho que ainda estou acordando.
A segunda música é um reggae.
14h54. Acho que vou escrever um post para o blog de bonecos
falando do meu abandono do hábito colecioná-los.
17h01. Post feito e publicado. Título: “Abandoning the
Addiction”. É incrível como a divulgação nos grupos de bonecos gera hits para o
post. Acredito que chegarei a cem hits em menos de uma hora. O que leva semanas
neste blog. E nem sei de onde vêm esses hits deste blog. Só posso crer que seja
porque ele aparece aleatoriamente no Blogger. O arranjo do disco de Sandy tem
umas escolhas estranhas, um arranjo bem “épico” cheio de cordas para uma música
delicada e intimista. Nada contra, é até “inovador”. Só soa meio deslocado para
mim, mas vai ver que não estou acostumado ainda com o disco. 17h13. O post do blog
de bonecos já tem 66 visualizações. Ouvi o “In Utero” todo. Minha mãe me
liberou o celular de novo. É um disco feito com a intenção de ser um fiasco de
vendas, na minha opinião. Por mais que tenha algumas que tem potencial de serem
hits, a maioria não tem a menor pretensão de agradar o ouvinte. Os vocais são
meio que desleixados. É um “anti-Nevermind”. Acho que esta é a melhor definição
da minha primeira audição do disco. E, pelo que vi no documentário, o tiro saiu
pela culatra, pois foi lançado e catapultado para o primeiro lugar da “Billborad”.
O Nirvana estava tão famoso na época que qualquer coisa que lançassem seria um
estrondoso sucesso de vendas. Era ainda a era dos CDs. Não havia música
digital, não sei nem se havia Google ainda. A internet engatinhava. Agora é que
ela começa a andar, mas ainda falta começar a correr. A maturidade da internet
que irá muito além de conexões a computadores, smartphones e eletrodomésticos e
só virá algum tempo depois do surgimento da Singularidade. 17h33. 135
visualizações no blog de bonecos. É, como gostaria que os meus posts do Jornal
do Profeta tivessem um quarto das visualizações do outro blog. Mas nem coragem
de divulgar no meu Facebook eu tenho. Vou procurar grupos de escritores
amadores no Facebook e começar a publicar o link para cá nesses grupos.
Utilizar a mesma estratégia que uso no do blog de bonecos. Talvez funcione. Não
quero me desconectar do meu alter ego
no Facebook e fazer essa pesquisa agora, pois quero ver se comentam o meu post.
Mas não é um post polêmico, então não vai gerar muitos comentários. Vou dar
mais meia-hora e mudar de conta no Facebook. Depois volto para ver se há
comentários. Esqueci que isso fica notificado nas atividades do Facebook. Sou
um usuário bastante medíocre das redes sociais. Na verdade, eu e as redes
sociais não nos vemos com bons olhos. Mas se posso usá-la a meu favor, o farei.
17h49. Saí e entrei como eu mesmo no Facebook e achei um grupo chamado “Escritores”
com mais 20 mil membros. É um bom local para divulgar este blog. Nas regras,
não tem nada que impeça de divulgar o meu blog. Perfeito. Vi agora que outras
pessoas repartem seus blogs também, então acho que não haverá problemas em
divulgar o meu também. Estou bastante excitado com esta possibilidade. É mais
fácil divulgar aqui para desconhecidos que na minha página pessoal. Espero que
seja aceito. Não pode haver apologia à prostituição, ao uso de drogas, ao
racismo e à pornografia. Interessante, por mais que não trate da maioria desses
assuntos e quando o faço não faço de forma apologética, acho que não terei
problemas, mas é uma limitação de conteúdo que não deveria haver num grupo de
escritores. A liberdade de dizer o que penso sobre qualquer tema é algo que
valorizo demais. Mas não tenho problemas ou opiniões sobre esses temas, nem
escrevo contos eróticos. Mas há escritores que escrevem, será uma pena que
alguém com esse talento seja cortado do grupo pela escolha de sua temática. Ou
alguém que possua uma prostituta ou um usuário de drogas como protagonista de
seus textos, ou alguém que escreva sobre um negro e a discriminação que este
sofre em nossa sociedade. Será uma pena se estes escritores que abordem tais
sujeitos sejam vetados do grupo. Espero que não. Mas não quero criar querelas
com o grupo logo no primeiro post, então vou me aquietar sobre esses temas. Não
fazem parte do meu cotidiano.
18h06. Já ouvi o “Sim” e agora escuto “Meu Canto” de Sandy.
E ficarei ouvindo eles e o “In Utero” do Nirvana até mamãe me pedir o celular.
Eita, o show já é amanhã. Ainda há um quê de estranhamento em imaginar que vou
ver a dona da voz que sai do autofalante no meu quarto pessoalmente. É mais um
alumbramento, como se não fosse algo real. Mas a sensação foi mais forte após
assistir o filme de ficção científica que vi ontem. O filme me parecia mais
real que o fato de ver Sandy ao vivo. Tenho que sair daqui de dentro de casa às
19h30. Acredito que dê tempo demais de pedir o Uber e chegar ao Centro de
Convenções antes das 21h. Amanhã trarei minhas impressões sobre o evento, se tudo
der certo.
18h16. Gostaria de ser aceito ainda hoje no grupo “Escritores”.
Vamos torcer. Quero ver o impacto que isso terá sobre os hits deste blog.
18h21. 218 hits no blog de bonecos. Como me alegraria um resultado
razoavelmente próximo a esse, fruto dessa nova estratégia. Mas acho difícil.
Não escrevo sobre tema específico, tema que chame atenção, tema polêmico (que
nem pode muito nesse grupo), então acho que não encontrarei muita resposta dos
membros. Talvez o primeiro post gere algum resultado por ser novidade. Mas os
demais, não acredito. Provavelmente porque não acredite no meu potencial de
cativar o leitor. Melhor assim, ter uma visão pessimista (ou seria realista?)
do que esperar a glória do otimismo. Por falar nisso, preciso pôr alguma imagem
para ilustrar este post. Acho que vou escanear o ingresso de Sandy para pôr. É
isso. E tenho que terminar esse post. Já está demasiado longo. Vi agora uma
postagem de um dos membros que publicou o seu livro digitalmente e obteve 30
mil acessos, ou visualizações, ou downloads de sua obra. Realmente não sei o
critério, pois não entendo nada de livros digitais. Mas preciso me informar
mais sobre isso. Posso publicar os diários nesse formato. Mas uma revisão antes
seria massa e fundamental. Isso me deu mais gás para digitá-los. É a forma perfeita
de publicar, pois se eu não avisar que publiquei digitalmente minha mãe nunca
vai saber. Nem as pessoas a quem eu temo me expor. Estará justamente à
disposição de anônimos, que é precisamente o público que desejo atingir. Tenho
só que me desligar da fixação de ter o livro objeto, táctil, de papel e tinta publicado.
São novos tempos e eu que falava da evolução da internet, me esqueci dela
justamente como via de divulgação da minha obra. Quando acabar de digitar, o
que vai levar um bom tempo, vou fazer um orçamento com a empresa que fazia as
revisões de texto para a agência que eu trabalhava. Estou com vontade de
digitar agora. Acho que é o que vou fazer. Fico apreensivo de minha mãe chegar
ao meu quarto, afinal o seu celular está aqui, e querer espiar o conteúdo ou me
recriminar por estar fazendo isso. Mas, quer saber? Dane-se. Vou digitar e
acabar este post por aqui.
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