domingo, 19 de março de 2017

CASAMENTO

Recife, 18 de março de 2017


Hoje o meu tio, irmão da minha mãe, casa pela terceira vez. Acho que dessa vez é para o resto da vida. O casal se dá muito bem e ambos são ótimas pessoas. Acho que tiraram a sorte grande de terem se encontrado. Devemos estar lá às 19h30 e já são 17h10. Direi à minha mãe que não preciso tomar banho, pois já o fiz ontem ao voltar do show. Vou fumar um cigarro de verdade.

17h23. Fumei. Estou desenvolvendo a mania de ir para os lugares e ficar escrevendo no Blogger a partir do meu celular. Isso é um hábito alienante, se eu o fizer enquanto participo de uma roda de conversa, mas todas as vezes em que usei desse expediente não era o caso. Penso que o casamento do meu tio será um momento em que me sentirei tentado a fazer isso, porém não sei se haverá realmente oportunidade ou se minha mãe vai me coibir de tal comportamento. Falei com o meu primo-irmão e ele ainda está na ressaca do dia de ontem, não tem nada planejado para hoje. Creio que minha mãe vai permanecer na festa do meu tio, no máximo, até por volta das 22h00. Saindo nesse horário ainda daria tempo de encontrar com o meu primo, mas não sei se estou realmente disposto a isso e se ela não vai chiar. Tenho que pegar o último desodorante na despensa, visto que o meu acabou ontem. Estou vazio de novos conteúdos, escrevendo por escrever, como é tão constante aqui nesse espaço. Encontrei uns quatro ou cinco grupos de escritores com média de cinco mil membros e pedi para entrar neles. Até agora não fui aceito em nenhum. Aparentam não ser tão visitados pelos administradores quanto os de bonecos, cuja a aceitação não demora muito mais que algumas horas. Novamente tenho que me lembrar que a pontualidade brasileira é diferente da dos gringos. Lembrando do show de ontem, acho o público daqui de Recife muito mal-educado em teatros. Antigamente não era assim. Fico meio envergonhado com o comportamento da massa por fazer parte dela. Também, como disse, os últimos shows que fui foram de Sandy que tem um público particularmente afetivo e afetado. Mas no que fui de Zizi Possi também ouvi gritos fora de hora e até no meio de músicas, o que acho intolerável, um desrespeito com o artista.

17h55. Fui trocar de roupa, pegar Coca, encher o Vaporfi de líquido e acabei perdendo completamente o fio da meada. Também não tem nada mais que queira falar da má educação brasileira em shows de teatro. Me entristece só. E me embaraça. Não sei se isso é um caso isolado do Recife ou se nas outras grandes capitais país afora o mesmo tipo de comportamento se dê.

18h00. O grupo “Poetas e Escritores” me aceitou como membro. Enviei a minha publicação de ontem sobre o show de Sandy para eles e, descobrir ao clicar na tecla de postagem que o conteúdo tem que ser examinado pelos administradores antes de ser publicado. Espero que aceitem. Dedos cruzados! Por sinal ter publicado na página oficial de Sandy deu maior visibilidade ao post que conta com 48 visualizações. Nada perto das quase 500 que tive com o meu post do blog de bonecos, mas um aumento substancial em relação aos demais posts deste blog. Tomara que, à medida que me aceitarem nos grupos, o número de visualizações aumente. Acho que qualquer escritor que ver seus textos lidos. É pensando nisso que o escritor os escreve. Eu também quero, porém, a força motriz para o meu escrever é o desabafo, o descarrego dos pesos da alma. Ser lido é uma gostosa consequência. Faz bem para o ego. E o ego é bicho faminto, cuja fome nunca se acaba.

18h14. Até agora nada de aprovação. Não vou estressar com isso. Embora esteja aqui com grande expectativa de ser aceito pelos poetas e escritores do espaço. Meu texto não é de todo mal. Não é terrivelmente escrito, só que trata de frugalidades. E de algumas questões pessoais. Isso difere daqueles que querem fazer uma obra de grande valor literário, eu acho. Não sei. Mas acho que no final vai ser aceito. Não analisaram ainda. Sei disso porque o número de hits do post permanece o mesmo de antes de eu ser aceito no grupo. Se alguém estivesse considerando sua publicação, este número deveria ter aumentado em, pelo menos, uma visualização. E eu que disse que não iria me estressar com isso! Hahahahaha. Bem, vamos mudar de assunto. Tenho que me lembrar de trocar a bateria do meu Vaporfi antes de sair para o casório. Preciso levar também o copo rosa grande e a chave de trás da casa. O meu celular, cuja bateria acaba cada vez mais rápido, está dando uma recarregada. Não posso esquecê-lo, principalmente, se bater no juízo sair com o meu primo. Mesmo não estando agora com vontade de sair, no calor do momento, a sensação de estar perdendo de viver uma grande diversão em grupo me toma e eu acabo por ir. Isso se mamãe e meu padrasto realmente deixarem a festa por volta do horário que prevejo. 18h36. Menos de uma hora para a cerimônia. Não levarei cigarro, pois posso comprar na rua, mas levarei o isqueiro. Já troquei a bateria do Vaporfi pela que está completamente carregada. Já separei o copo rosa também e peguei a chave de trás. Só falta pegar o celular e vestir os sapatos. Vou com a mesma camisa do Mario que fui ontem para o show. Não suei e gostei muito dela. A Gatinha acertou em cheio no presente. Queria achar o danado do CD do Houaiss para instalar aqui, mas não faço ideia de onde esteja. O clima aqui já está de estresse para a partida para o casamento. Vou parar de escrever. Talvez escreva uma sentença ou outra durante o evento.

18h43. O número de visualizações do post que eu tentei divulgar no grupo “Poetas e Escritores” pulou de 48 para 50. Talvez estejam analisando o texto. Sei lá. Que expectativa idiota a minha, mas é aquela coisa de querer que suas palavras cheguem ao maior número de pessoas possível. E de ser aceito no meio de pessoas que gostam de escrever tanto quanto eu, eu assumo. 18h50. O post foi aceito! Está lá no grupo! Uêba! Eita acarinhada no ego danada. Quando voltar, vejo se isso teve alguma repercussão no número de visualizações. Até agora, nada. Também, sou daqueles que não leio os posts dos outros, vai ver que a maioria é assim também. E o tema do post também não ajuda.

23h24. Fui aceito em mais dois novos grupos de escritores do Facebook. Massa! Espero que aceitem minhas publicações lá também. Este post não é dos melhores, mas é o mais atual. Minha mãe me emprestou novamente o celular – portanto o Spotify – e a caixa de som. Ouço o trio de discos do meu playlist, qual seja “Sim” e “Meu Canto” de Sandy e “In Utero” do Nirvana. O casamento foi muito feliz e celebrou uma união muito harmoniosa e apaixonada que nem sabia que já tinha seis anos. O tempo passa galopante à medida que vai pesando a idade. Entrarei nos “enta” em um mês. É um marco que certamente não me alegra, principalmente pela solidão que o acompanha. Eu simplesmente não sei como arrumar uma namorada. Eu não sei paquerar na noite e não sou afeito a ficadas. Ficadas, porém, são o ponto de partida dos namoros de hoje em dia. Mas para mim é completamente estranho e não-natural, não-espontâneo, abordar uma desconhecida e dessa abordagem traçar um arco relacional que leve à ficada. Eu não sei fazer isso. Tenho vergonha, não encontro palavras que permitam essa aproximação, que julgo sempre intrusiva, de uma forma agradável para quem está sendo abordada. Todos os meus relacionamentos começaram de uma relação de conhecimento prévio, que evoluiu gradualmente para um romance. O problema é que não tenho uma rede social que permita isso. O mais parecido com tal rede é o CAPS, tanto é que nutro paixão platônica por X, estagiária de Psicologia de lá. Mas essa relação obviamente é impossibilitada pelos papéis incompatíveis que representamos lá. Eu, sendo usuário, não posso ter uma relação com uma psicóloga da casa. Então, fico perdido, num mato sem cachorro. As menos de dez vezes que tomei coragem e tentei abordar uma estranha, recebi um fora, dos mais gentis e bem-humorados até os mais grossos (mais frequentes, inclusive). Consegui pegar o Facebook da última que abordei, mas esta não demonstrou interesse nenhum em mim. E a pouca comunicação que tivemos através do site só veio ratificar o desinteresse dela. Então me agarro a paixões platônicas. Como não bebo, não tenho esse mecanismo de apagar a vergonha e isso dificulta ainda mais a minha vida. Entretanto, beber é uma coisa que me propus abdicar porque minha relação com a bebida foi problemática e certamente o seria de novo se inventasse de recomeçar a beber. Não sou burro a esse ponto, não vou usar de uma coisa que só me trouxe perdas e ressacas homéricas. Estou fora, prefiro ficar só. Não perco a esperança de novo amor, entretanto. Ele sempre me surgiu das ocasiões mais inesperadas. Pena que nunca do nada, como é o caso ao abordar uma desconhecida na noite, quando não há um conhecimento prévio um do outro, quando se força uma intimidade que não existe e que já visa o eros. É como pular dez etapas de uma vez só no jeito como encaro a construção de uma relação. E muitas vezes aconteceram em que não consegui erotizar a abordagem e a pessoa se tornou uma amiga e quando isso ocorre, como dizem, não rola mais namoro. Parece até uma maldição. E ainda há o problema – menor – de que estou acostumado, depois de quase uma década sem relações afetivas, à liberdade da minha solidão. Que nem é uma liberdade tão grande assim, por causa da problemática da curatela e de uma curadora – minha mãe – supercontroladora. É verdade que me submeto demais e que deveria impor determinados limites à sua intrusão na minha vida, mas, infelizmente, falta-me o vigor para vencer sua chantagem emocional, ameaças e a autoridade que lhe outorgo. Obviamente preciso trabalhar tudo isso. E ela precisa trabalhar isso. Sorte que ela, a priori, está aberta a fazer terapia quando se recuperar das sessões de quimioterapia às quais acabou de se submeter. Espero que isso realmente ocorra, pois acho que podemos ter uma relação muito mais saudável do que temos agora. Eu precisaria voltar à terapia também, eu sei. Mas ando sinceramente saturado de terapia. De toda sorte, sei que é necessária, pois tenho muitos problemas de autoaceitação e uma autoestima muito baixa, dono de um superego que oscila entre o superpermissivo e o tiranicamente opressor. Realmente estou me entregando nesse post. 0h15. Já está tocando o segundo disco de Sandy. Depois uma dose de Nirvana. Acho o “In Utero” um disco intrigante e já decidi que será o primeiro CD do Nirvana que possuirei, visto que é o retrato da banda num momento crítico na vida de seu líder, que de acordo com o documentário que vi – acho que chama-se “Mortgage Of A Wreck” – foi conturbada do início até o trágico fim. Este sim, muito mais que mamãe e eu, se beneficiaria de uma terapia. Se bem que o estrago psicoemocional era tão grande que não sei se haveria terapia no mundo que o ajudasse. Quero acreditar que sim, mas tenho minhas dúvidas. Mas quem sou eu para elucubrar sobre a vida de Kurt Cobain? Estou a falar asneiras aqui. Como se não fizesse no texto todo e em todos os textos for that matter. Tomei litros de Coca Zero no casório do meu tio. Tanto que agora estou meio empachado do negro líquido. Mas dentro em breve irei pegar um copo, pois fumar o cigarro eletrônico me deixa com a goela seca. Preciso fumar tomando um líquido, assim como ocorre também com os cigarros normais, quando porventura os fumo, geralmente nas saídas que dou com o meu primo-irmão e que não aconteceu hoje porque ele estava ressacado, senão emendaria do aniversário que, como previ, deixamos por volta das 22h, com uma night em sua companhia. É nessas saídas que tenho que “caçar” uma nova relação amorosa. Meu primo é um caçador profissional, não tem o mínimo pudor em abordar as meninas e partir para o ataque, tanto é que vive a agarrar mulheres em nossas saídas. Não sei se o invejo, pois vive de relações fugazes e superficiais, exatamente o oposto do que busco em um relacionamento. Às vezes fico pensando que nasci na época errada, onde não existe mais romantismo, este foi substituído pelo hedonismo, via de regra. E eu me sinto demasiado romântico para os dias de hoje, me tornando incompatível com os padrões vigentes. Minto acho isso uma hipérbole da minha parte, visto que ainda existem casais de namorados no mundo. E geralmente, o que me enerva, as garotas pelas quais me interesso já namoram, venho a descobrir depois. Sei que uma coisa que me atrapalha é que tenho padrões estéticos muito altos, só me interesso por garotas que considero bonitas. E não sou um cara especialmente belo. Em verdade me acho horrível, por mais que essa má impressão já tenha sido desmentida por várias mulheres, nenhuma das quais me interessava, infelizmente. Às vezes, e principalmente depois do meu novo corte de cabelo, acho que sou um cara normal, nem feio, nem bonito; normal. Mas é raro ter essa percepção de mim. E mesmo que seja normal, não acho que isso seja beleza suficiente para atrair a atenção de uma garota no meio da noite. E ainda tem o bucho, verdadeiro repelente de mulheres e que venho lutando ferozmente para perder através de uma dieta louca que inventei e que chamo de “somaliana leve” e resume-se a comer o mínimo possível. Se for capaz, deixar de almoçar e jantar. E muitas vezes consigo tal intento. Tenho que fazer isso, pois sou completamente sedentário, odeio malhar, acho um saco. E não pratico nenhum esporte tampouco. Por isso, a única forma que tenho de baixar o lombo é fechar a boca, então é o que faço. Da última vez que fiz a somaliana leve, consegui perder 12 quilos. Agora minha meta são 20 quilos. Eu sei que perderei não só gordura, mas muita massa muscular, para compensar esse efeito quando me alimento, viso comer muita proteína para amenizar. Mas vou parar de falar nisso que está me dando fome. 0h51. Vou pegar um copo de Coca.

0h59. Outra coisa sobre mim: costumo me autossabotar. Foi o que acabei de fazer, comendo uma tigela de paçoca (charque frita com farinha) que estava no refrigerador e fugindo completamente da minha dieta. Como odeio essa característica minha de me desobedecer por causa de impulsos imbecis. Acho que já falei muito de mim por um post. Mas não sei sobre o que mais falar. Sobre a festa? Foi modesta, mas decente, dentro do orçamento do casal, o que a tornou singela e bela. Foi um dos casamentos mais honestos e cheios de amor e admiração mútua que já presenciei. Pelo menos Coca Zero não faltou. E mamãe disse que o bolo de casamento estava delicioso. Eu nada comi, respeitando a minha dieta, embora crepes fossem servidos a torto e a direito. O casamento reuniu basicamente a família de ambos os noivos e alguns poucos amigos. Havia um DJ colocando músicas e foi realizado no salão de festas do prédio onde minha avó materna mora. Como disse, foi simples, sem nenhuma extravagância, mas com muito amor que é o que importa. Começou Nirvana. Segunda música. Adorei o casamento, foi uma das celebrações do tipo mais felizes que já presenciei. E sei que sela um amor profundo de um casal muito virtuoso em todos os aspectos. Duas pessoas amáveis e decentes que tiveram a sorte de entrelaçarem suas vidas. Não houve ostentação que não de alegria de todos os presentes. Bem, é o que posso dizer do matrimônio. Foi um acontecimento feliz e importante para os noivos, me senti muito orgulhoso por ambos e passei a admirá-los e a conhecê-los um tantinho mais. E descobri que em algum lugar do Brasil alguém inventou de botar redes dentro do mar para as pessoas se deitarem em contado com água, porém sem submergir. Achei a ideia muito criativa e queria um dia experimentar para ver a sensação. Vi isso no Power Point que meu tio preparou mostrando um pouco da história de vida do casal. Às vezes a simplicidade é muito mais bela que qualquer luxo. Mas eu disse que havia dito tudo sobre o casamento e já começo a ficar repetitivo aqui. Não estou com um pingo de sono. Acordei às 15h hoje e fui dormir às 3h, então passei 12 horas dormindo. Não acho que este post está saindo um bom cartão de visitas para o meu blog, mas sobre isso não tenho controle. Baixei o aplicativo da Amazon que prometia converter arquivos PDF no formato Kindle e ele simplesmente não abre no Windows 10, o que me deixou bastante frustrado, pois pretendo publicar os meus diários de internamentos em formato digital. Aparentemente, eu posso enviar o arquivo em PDF aberto, pelo que entendi. Confesso que li tudo apressadamente ontem, me garantindo em que o conversor funcionaria. Já entrei na quinta página de Word. Este post está ficando muito extenso, mas não intento parar de escrever ainda, estou com vontade de dizer, não sei o quê, mas sinto a necessidade de estar aqui sentado digitando palavras. Não sei se aguento outra rodada de Sandy agora. Acho que vou colocar o disco do Nirvana para tocar uma vez mais quando este acabar. Poderia botar o “Nevermind” na playlist e comparar os dois discos para ver se minhas opiniões se sustentam. 1h32. Pronto, fiz isso. Quando acabar o “In Utero” entra o “Nevermind”. Pena que estarei escrevendo – pois continuarei escrevendo – e não conseguirei prestar toda a atenção nos dois discos. Mas mal comparando, acho que o “In Utero” estaria para “Pornography” do Cure assim como “Nevermind” estaria para “The Head On The Door” também do Cure. Que comparação mais nada a ver! Só não apago, pois não costumo apagar o que escrevo. O que foi dito, fica dito. Salvo raríssimas exceções. E esta não é uma delas. Esta apenas prova a minha idiotia musical, o que para mim, não é novidade ou algo demais. Estou meio obcecado por Nirvana desde que vi o documentário sobre Kurt Cobain. Quero uma oportunidade de ir à Livraria Cultura para ver se acho o “In Utero”. E o de Sandy ou os de Sandy. Não me decidi se compro só o ao vivo ou compro ele e o anterior, de estúdio. Depende dos preços também. Eu disse que havia poucas coisas que eu deseje comprar que eu já não possua. Mencionei que queria uma estátua de colecionador da She-Ra (se esta sair tão bela quanto imagino que será), o novo Zelda para Wii U e alguns CDs. Não há nada que queira adquirir. Ah, uma camisa aqui ou ali de alguma arte que realmente me encante e cuja temática eu aprecie. Vou ligar o ar, está ficando excessivamente quente aqui. Está na última música do “In Utero”. Estou curioso por ouvir o “Nevermind” em seguida. 1h48. Acho que após escutar o disco, vou dar este post como terminado. Acho que é um tempo legal. “Smells Like Teen Spirit” já mostra a diferença nos vocais, na batida de guitarra, na energia da banda. É como se esse disco fosse feito com todo o esmero e o outro com uma displicência gigantesca. O contraste para mim é óbvio. Esse disco foi feito com a intenção de ser um sucesso, o outro parece, em comparação, que foi feito quase de qualquer jeito. A diferença nas linhas de bateria é gritante. Muito embora a temática das músicas já seja sombria neste disco. Mas é um disco muito mais bem trabalhado e percebe-se que houve empenho de todos para fazer o melhor possível. Mesmo assim, o “In Utero”, como recorte da vida de Cobain e companhia me seja bem mais atrativo. É uma atração quase mórbida. É de fato mórbida, admito. O “Nevermind” é cheio de energia e vida, enquanto o “In Utero” é meio apático, jogado assim de qualquer forma à existência. Acho que já tive o “Nevermind” em algum momento. Não sei. Sei que o meu mergulho vai ser no “In Utero” é nele que quero me embrenhar. Acho que será uma experiência muito mais densa que o “Nevermind”. 2h03. Preciso parar de falar desse tópico também sob pena de me tornar excessivamente repetitivo. Mas a diferença entre os dois álbuns é gritante. E tenho dito sobre o assunto.

2h08. Sobre o que mais poderia escrever? Realmente não tenho muito mais o que dizer. Por mim ficaria comparando os dois discos até este acabar, mas não farei isso com o leitor. Ouvir baboseiras de alguém que nem entende de música. Estou começando a ficar com sono. Isso é bom. Já sei o que vou fazer. Vou revisar este texto para postar.


Nenhum comentário:

Postar um comentário