Isso aquece a minha libido. Não sei bem o que escrever.
Penso em Malavestros, o último boneco da minha vida. Poderei um dia estar
cara-a-cara com ele? Espero que sim. Pensei em me apresentar à galeguinha da
CiBrew enquanto ela estava fora do balcão conversando com os amigos, talvez o
namorado também, mas o namorado inexistia na minha fantasia. Perguntava-lhe o
nome e dizia, “prazer, Mário”. Depois perguntava como poderia pegar a segunda
Coca do freezer da CiBrew, que ela havia colocado. Finalmente diria que ela tem
um jeito sensual e ao mesmo tempo poderoso de ser. Mas claro que nada disse.
Gostaria de saber, em não se tendo namorado, como reagiria. E tendo namorado
também, se a dissesse isso no balcão. Mas quando ela finalmente voltou ao balcão.
Nossa comunicação foi bastante rápida e gestual. Só fiz agradecer duas vezes,
uma por ter posto a Coca no freezer e outra por ela estar gelada. Pensei em
dizer a uma de nossas amigas, a que caminha no parque, que o vestido dela lhe
caia perfeitamente, mas me calei sobre isso também, sob pena de ser entendido
como uma cantada, visto que disse que a percebi mais magra momentos antes. Dois
elogios tão próximos talvez pudessem ser encarados como uma tentativa de
paquera e achei por bem não dar essa ideia. Eu não sou pegador como meu primo
que, calibrado e vendo uma garota do seu agrado, parte logo para cima, eu
preciso nutrir algum tipo de afeto mais profundo. Além do que, pensando bem,
acho que há um código velado de ninguém ficar com ninguém da turma. Minto. Acho
que não há tal pacto silencioso pois sei de histórias em que isto aconteceu. Por
exemplo, dois amigos namoraram, acabaram e agora ela e ele não podem frequentar
os mesmos programas, pelo menos por um tempo. Talvez até ela arrumar um
namorado, talvez. Não sei e o que estou fazendo aqui parece fuxico sobre a
turma. Não gosto disso. Eu não estou com a mínima vontade de jogar videogames.
Eu não sei o que é isso. Agora, nesse exato momento, nem o boneco eu quero. O
boneco eu quero um pouco. Gostaria de vê-lo ao vivo. Gostaria de criar um setlist para o meu primo urbano no
Spotify. Estou escutando uma música que me lembra o tempo que escrevia para o
blog de bonecos em Inglês macarrônico. Hahahahaha. Eu me divertia à beça e
amava os bonecos. Não perdi esse amor. Só há dois bonecos na minha coleção que
acho perfeitos: Man-Thing, da Bowen Designs e Malavestros. Para mim são
irretocáveis. O ápice dessa arte. Gosto bastante dos demais, mas eles não são
perfeitos. O He-Man chega perto, mas foi feito no computador. O Skeletor que eu
achava o mais perfeito boneco enquanto protótipo, me decepcionou um pouco como
produto final, mas nunca o vi ao vivo para julgar. Pode ser que ele me
impressione. Gosto muito do Wolverine custom
brasileiro que tenho. É a peça mais valiosa da minha coleção. Está bem perto da
perfeição, embora represente uma versão distorcida muito mais corpulenta que o
dos quadrinhos, quase com um corpo de Hulk. Por falar em Hulk, existe o Hulk
perfeito, mas não o tenho. E poderia tê-lo comprado por um preço acessível, o
que considerei à época do seu lançamento, mas achei caro demais para mim. Hoje
é uma pequena fortuna, não menos que dois mil dólares. Tornou-se, como se diz
na gíria gringa, um grail, uma
relíquia, um raro tesouro, é muito raro alguém botar para vender e, quando bota
é esse o preço. A variante cinza, que eu sei que existe e é mais rara ainda,
nunca vi para vender. Por falar nisso, pedi a uma empresa, a Triforce para
devolver o meu dinheiro integralmente, visto que acho que nunca vão produzir a
estátua, na minha opinião. Quero ver até se responderam o meu e-mail. 0h31.
Nada. Queria dizer à minha mãe que é queima-filme ela ficar ligando para mim na
frente dos meus amigos, que ela ficasse no combinado, que, se eu fosse para
outro local, no Caso o Forró do Vital, eu ligaria avisando. Não bastasse isso,
ligar para o meu primo. Ele não é meu cuidador. Ele é meu parceiro de farras.
Calei sobre isso também. Não me pergunte por quê. Não sei se por receio da
reação dela ou por no fundo gostar desse monitoramento. Mas não gosto desse monitoramento
em nível consciente. Embora vá sentir falta disso quando ela partir ou não
tiver mais condições de fazê-lo por algum motivo. Estou condicionado de certa
forma a isso. Mas não gostaria que acontecesse. Vou deixar isso maturar até
amanhã. Estou motivado a ver “A Cabana”, minha mãe me disse que era um filme
religioso, isso atiçou ainda mais a minha vontade, acho que por influência do
meu amigo da piscina, ele me deixou com essa curiosidade de conhecer mais sobre
o cristianismo. Assisti por causa dele recentemente “A Paixão de Cristo” de Mel
Gibson. A parte que mais gosto do filme? Gosto quando ele perdoa e abençoa o
meliante crucificado. E a gota. A gota é fantástica. A que eu não gosto é a da
mulher que enxuga o sangue do rosto dele e o rosto fica desenhado em seu pano.
Achei que parecia uma groupie
querendo um suvenir do seu astro. Falamos em Bowie no encontro de hoje. Está
passando uma linda balada dele, infelizmente com sonoridade dos anos 80, mas
que não deixa de me encantar, “As The World Falls Down”, acho que é o nome da
canção do filme “Labirinto” que acho que tem trilha quase toda dele. Não tenho
certeza. Não reassisti todo, mas baixei e tenho aqui. Jennifer Connelly na
exuberância dos seus 16, 17 anos, a coisa mais linda desse mundo. Depois de
Aurora. Mas Jeniffer Connely é uma das mulheres mais lindas que jamais existiu.
Nora Arnezeder é outra. Mas Jeniifer barra. Costumava gostar de Sandy, até
acompanho a carreira dela. Foi o último show a que fui. E Björk. Tenho até que
assistir “Dancer In The Dark” que tenho em Blu-ray aqui. Mas o meu tocador de
Blu-ray está desconectado, dando lugar ao Wii U, que há quase uma semana não
jogo, algo sem precedentes para mim. Parei na entrada do mestre do dungeon e não mais liguei o console. E é
o melhor jogo que já joguei, junto com “Super Mario Galaxy” e “Super Metroid”.
De PS3, os que mais securei foram “Borderlands” e “FarCry3”, ainda pretendo
revisitar Borderlands para pegar tudo. Tem muita coisa para se fazer e o mundo
é enorme. E é uma delícia de se jogar pois eu posso ser sniper, minha tática
predileta. Detesto o combate cara a cara, com metralhadoras ou espingardas,
prefiro calmamente eliminar os inimigos à distância. 1h01. Minha mãe veio me
dar boa noite, só depois que recomecei a escrever aqui me lembrei do que queria
lhe dizer, mas ela veio toda carinhosa me desejar boa noite, nem teria coragem.
Acho que vou deixar quieto. Não devia, mas vou. Se sentir que me incomoda mais
uma vez, eu falo com ela. Pronto acho a decisão mais acertada a se fazer. Nem
tanto ao mar nem tanto à terra (ou algo assim). O caminho do meio, enfim.
Aumentei um pouco som. “Heart Of The Matter” com Renato Russo. Ouvi ontem na
radioterapia também, enquanto aguardava mamãe. Ouvi várias, a espera foi
especialmente demorada. Começar a me preparar para assistir “A Cabana”, embora
não esteja com muita disposição. Mas vou assistir, senão agora, mais tarde, mas
antes de dormir, mesmo que só uma parte, se achar chato. Tomara que haja
questionamentos filosóficos e metafísicos. “Perfeição” do Legião. Massa! Estou
ouvindo o meu iPod conectado ao som, só músicas que adoro. Espera um pouquinho,
vou namorar as fotos de Matalvestros no site da Sideshow. Salvei uma foto dele
para colocar em algum post. Acho nesse mais pertinente que no outro, pois acho
que falei mais dele neste. Ou salve outra imagem para ilustrar ambas as
matérias. Na outra coloco ele com a cabeça alternativa de caveira, a qual tenho
direito porque foi uma pre-order. Me arrependo até hoje de ter perdido a cabeça
alternativa da Capitã Marvel. Mas não tinha como. Tenho medo até que mamãe noie
com o Malavestros, mas digo a ela que era o último dos três. Ou digo a verdade,
que cerca de 150 dólares de reward points
e que não iria perder a estátua que mais queria. Que é perfeita. Da base,
superdetalhada, ao topo da cabeça. Passando pelo pergaminho encantado que
segura e de onde brotam um demônio e um anjo que se degladiam. É, é uma viagem
muito grande o boneco. Por falar em “A Cabana” e por causa disso, meu primo
acabou por perguntar porque eu não vou fazer um cursilho ou que nome se dá a
esses retiros espirituais religiosos. Como ficar lá, se não creio no que creem?
Que estarei eu fazendo num local onde se venera uma divindade que eu ache que
não passa de mito? “Waiting
For The Siren’s Call” faixa-título do álbum do New Order. É bem europeia.
Gosto bastante, embora esteja um pouco abaixo do panteão do que acho o melhor
do New Order. Acabou que nem namorei as fotos de Malavestros ainda. E foi o
título que coloquei neste post. Preciso ir lá até para pegar a foto com a
cabeça alternativa para colocar no post anterior. 1h22. Peguei a imagem. Acho
que vou ver o filme agora.
1h47. Publiquei o outro post, com a foto do Malavestros com
a cabeça alternativa. Quando acabar a música que acabou de começar, é curta, eu
boto o filme.
4h03. O filme ainda não acabou. Vou dormir. Amanhã continuo.
Não é possível que falte muito.
-x-x-x-x-
17h18. Não vou divulgar esse post também, eu acho. Aliás,
acho que vou divulgar o outro, que, pelo que lembro, tem mais substância que
esse daqui. Acabei de ver “A Cabana” faltava uns 15 minutos de filme só. Chorei
no final. Em dois momentos. Mas nem por isso comecei a acreditar em Deus. O
filme não é chato e gostaria de saber o que um católico achou dele. Hoje a
galera está se preparando para ir para a Casa Astral, mas estou sem astral de
ir. Já saí ontem, não estou com disposição para sair hoje, ainda mais estando o
clima tão indeciso se chove ou não chove. O tédio me consome, entretanto. Mas
lá, além do tédio, haveria desconforto e o esforço para ir. Aqui posso assistir
um filme, bater um game... como se tivesse disposição para essas coisas. Decidi
encurtar o tamanho dos meus posts. Então fico por aqui. Não que isso vá ser sempre
seguido, mas me esforçarei para que não passem de três páginas.
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