domingo, 18 de novembro de 2012

Jesus brodagem, blog primeirão na busca do Google e várias outras doideiras e besteiras


Já tomei o remédio para dormir, então não sei quanto tempo aguentarei aqui escrevendo. E, para variar, estou sem assunto. Ah, perguntei à minha mãe o que ela faria se eu hipoteticamente derramasse a garrafa de café no bacalhau que estava dessalgando. Ela foi direto na ferida, disse que, além de ficar irada, me cortaria os cigarros. Os cigarros! Isso nem tinha me passado pela cabeça, mas realmente ela tem esse terrível poder. Ainda bem que a ideia do café não passou de uma bizarrice do meu cérebro. Sem cigarros eu não sei o que aconteceria. Vou até fumar um agora por causa disso. 0h58.

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Acochei unzinho com um blend de mofada, velha e nova (que era o pozal que tinha aqui), do qual fumei 2/5 e que, junto com o remédio de dormir aqui, estão me dando a maior lombra. Uma lombra astral. 1h37.

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1h37. Deixado isso para trás, vamos em frente. 1h40. Vi uma imagem no Facebook agora que me deixou pensando...




...como o fizeram convidativo, quanto o personagem tem gestos e rosto convidativos. E pensei ainda mais: “se esse cara aparecesse assim, ainda mais emanando aquela aura, se eu iria querer ser seu amigo”, ia achar estranho a priori, mas eu bateria um papo com ele, pelo menos. Mas eu acho que Jesus não fazia esse corpo a corpo não, eram mais os apóstolos que espalhavam a palavra e aí, quando juntasse uma galera, Jesus ia e dava seu sermão. Mas parece também que ele atendia em domicílio, não sei se dava aglomeração de gente no lugar, se ele era tipo uma celebridade pelos seus milagres, se todos queriam vê-lo e ainda mais vê-lo fazendo um. Ele devia chamar atenção com aquela aura de bondade ao redor dele. Queria ver se Jesus perguntasse a um cara se ele queria ser amigo e o cara respondesse: “Sim, quero ser seu amigo. Pronto, agora, ei amigo, me empresta aí 50 conto para eu tomar de cerveja com o resto da turma...”

2h06. Vou fumar um cigarro. Estou viajando...

2h22. Bati uma larica vou dormir. Xau!

16h32. Será que Jesus curava males mentais tipo depressão, autismo, Alzheimer, esquizofrenia também?

14h40. Parece que o Google Analytics está funcionando. Vou fazer um café, pois estou sem Coca-Cola, só na água. Vou nada, esperar mommy, que me havia prometido fazer o café, acordar do seu descanso à tarde, fazer. Vou fumar bebendo água mesmo.

14h51. Ainda meio sem cérebro de ontem, eu acho. Dormi pacas estas últimas 48 horas, então, além de tudo, estou com uma preguiça do cão. Ainda ecoa na minha mente memórias da minha última saída ao Tebas. Dani e Cami, principalmente. Considerei um avanço nas minhas social skills. E a mão de Dani era tão macia. Ela era bonitinha, lindinha, mas não a ponto de ser uma Clementine. Cami era mais legal, foi mais simpática comigo e trocou mais ideias, houve uma reciprocidade de simpatias maior entre nós. E mais toques também, embora nada que eu tenha compreendido como o convite a uma ficada. Nem sei se saberia identificar tais sinais.

15h00. Tem um quadro sendo maltratado aqui no meu quarto e não é um dos que pintei, mas sim um de papai que era um dos preferidos dele e meu. Não é um quadro no sentido que não tem moldura, ele está grudado num bloco grosso de madeira de uns 20 cm x 20 cm x 7 cm e está cheio de quinquilharias na frente, isso pode acabar arranhando a tinta dele. Peraí que vou puxar as coisas para frente para que, pelo menos, não entrem em contato direto com a pintura.

Pronto, ficou até mais visível agora, o que me agrada. O quadro parece quase abstrato, mas se você olhar do jeito certo é na verdade uma parede entre duas portas abertas de uma casa antiga. É lindo. Pelo menos para nós dois – eu e papai. É meu quadro predileto dos que sobraram do acervo de papai. Que nunca foi grande. Eu consegui ficar com quatro. Um para o meu irmão, que ele gostava e pediu, e os outros três estão expostos aqui no quarto. Preciso arrumar meu quarto, está muito cheio de coisas e isso em incomoda. Só não sei onde por as coisas, queria que a outra mesa que tem aqui ficasse livre para eu poder desenhar se me desse na telha. E achar a porra do carregador de pilhas para poder jogar Zelda! Já olhei tudo e não encontrei. Só Jô mesmo para localizar. Ela o fez desaparecer, ela que o faça reaparecer.

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15h11. All is Full of Love. Twist your head around, is all around you… Around me está é um monte de cacarecos. Mas me identifico muito com essa música e acho que há muito amor no mundo e ao meu redor. Mais do que ódio e outros sentimentos negativos. Por isso eu tenho pensamento positivo em relação à humanidade. Estávamos discutindo a “essência” do homem lá no Tebas e o psicólogo afirmou que ela é caótica e destrutiva. Eu não consigo concordar com isso, basta olhar em volta e ver o que o homem construiu e constrói. É muito mais e maior do que o que ele destrói. Acho que há uma relação, e isso deve ser coisa de Freud, do amor que o indivíduo tem para dar com o que ele recebe, principalmente na infância e ainda mais na mais tenra infância. Acredito que quem só recebeu, recebe ódio e negação tenda a ser uma pessoa que tenha mais ódio que amor no coração. Penso naquelas pessoas na faixa de Gaza, nos palestinos, em quem vive em ditaduras torturadoras e odiosas, é mais difícil o amor brotar daí, mas há amor, pessoas se apaixonam, tem filhos, amigos, parentes, festas, alegrias. Apesar de tudo, das bombas e do preconceito. It’s all around you. It’s always in our hands.

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15h35. Mommy acordou e já botei a água para ferver para que ela possa fazer o meu cafezinho. Oba! It’s In Our Hands de Björk é o bicho. Pena que me lembre viagens de cola, mas não deixo de ouvir. Quando cheirava cola sentia esta música em mim. Suas palavras eram como algo revelador para mim, queriam dizer que eu tinha mesmo o poder de transformar o mundo que eu acreditava possuir. Até agora o meu blog não mudou nada. E meu blog é todo o poder que tenho. Talvez imprima os mandamentos de Algo (Algo 003) em papel, mas não tive coragem de começar o layout ainda. Algo me bloqueia, me reprime, me assusta. Deveria fazer uma versão em Inglês e postar. Vou pensar nisso, mas meu Inglês é muito parco para tal intento, provavelmente. E não tenho mais papai a recorrer (pedir que ele traduzisse seria uma forma de repartir minhas ideias com ele, e dele lapidar o texto em Português e ainda fazer a melhor tradução humanamente possível para o Inglês. Meu pai era muito bom nisso. Muito bom mesmo). Não tenho coragem de pedir a mommy ou Alfredão. Eles poderiam se assustar com minhas ideias, papai só as acharia ridículas. 15h48. Fumar.

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16h34. Passei bons momentos agora conversando com meu padrasto e minha mãe e tomando café. Ele falando das estratégias para colocar seu site na primeira página de busca do Google. Quem me dera este blog chegasse lá, mas acho quase impossível. Eita o meu é a primeira resposta que dá quando se coloca “Jornal do Profeta” no Google!!!!!!!!!!! Inacreditável. Meu Google deve estar com defeito. 16h39. Pedi pro meu padrasto tentar no Google dele e deu a mesma coisa!!!! Estou nas nuvens! Fumar para comemorar. E minha mãe ainda comprou um isqueiro BIC do grande para mim que estava à base de fósforos, que maravilha, que maravilha!




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16h59. Se eu acho que Jesus existiu? Acho que sim, mas que era um ser humano normal com uma visão diferente de mundo da vigente na época. Não sei dos outros episódios bíblicos, pois nunca li a Bíblia de fato, mas acho que houve sua crucificação, tirando os milagres. Para saber o que penso sobre milagres veja o post Desafio Escrito X – Fé. Acho que muito do que falam de Jesus é mito, aliás não acredito no Deus da Bíblia, muito menos no inferno e no diabo. Não acredito num pós-vida, não acho necessário e não há provas experimentais, evidências concretas que tenham me sensibilizado para a existência de. Vejo muito mais evidências das minhas Teorias do Fruto da Árvore Envenenada do que do pós-vida. Acredito que possa haver um pós-vida virtual em algum dado momento do futuro. Seu corpo morre e você se torna um avatar virtual dentro da Consciência Coletiva (o ser cibernético que emergirá da singularidadeda tecnologia humana). Nisso eu acredito mais. Não acredito no apocalipse, nem entendi direito quando li, é muita doideira. Acredito num novo patamar de humanidade derivado da tecnologia e de uma crise global, provavelmente econômica, que gerará a união entre todos os povos. Da união de todos os povos e do desenvolvimento da tecnologia acessível a todos surgirá a Consciência Coletiva e estaremos um passo mais próximo de Deus como o imagino (união das várias consciências coletivas do universo numa superconsciência, praticamente onisciente e onipotente na medida que as leis do universo a permitam).

17h13. Já escrevi demais para um post só, 3 páginas de Word. Ninguém vai ter saco de ler. Revisar e postar. 

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