segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Eu comigo mesmo





1h31. Agora que já expus tudo o que me aconteceu de marcante nos últimos dias ficamos só eu comigo mesmo. (Ah, Clementine não vendeu nenhum quadro na feirinha, disse que houve um que perguntou se aceitava cartão. Além disso, falou que vai levar os quadros para ficarem expostos no ateliê do amigo dela em Olinda. Tomara.)

Voltando a mim, tenho pensado positivamente sobre o CAPS e em aceitar a proposta de Bernardo sobre Algo, fazê-lo mais como um cordel, apenas com os “mandamentos” que estão aqui no blog. Não tenho me sentido deprimido, nem ansioso, o fato de não beber tem me incomodado cada vez menos, o que acho deveras salutar. Mas isso não quer dizer que não vá batalhar por uma cervejinha daqui a um mês, como aventado pelo psiquiatra. Se é cedo para beber, que seja Coca-Cola até não ser mais cedo. I’m The Highway.

Queria reencontrar a Clementine da festa do filme, para ver como meu coração se sentiria.

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Achei-a no Facebook e a adicionei como amiga. Fiz mais: mandei uma mensagem com o link para o post sobre aquela noite. Muita cara de pau. Eu tenho esses impulsos às vezes, que acho Ozzy e ao mesmo tempo deliciosos, como travessuras. Afinal, aqui neste blog eu posso tudo, como digo no título! Fumar. 1h41.

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Ser adulto para mim tem um significado muito negativo de uma vida cheia de atribulações e atribuições que não quero ter. E o pior: os benefícios, em comparação à vida que levo, são mínimos, principalmente se a opção é viver sozinho. Ser adulto vivendo sozinho certamente me levaria de volta à cola. Seria a única compensação suficientemente grande para tal tipo de vida. Não quero.

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Nem quero falar da cola. Quero deixá-la no passado. Quero carinho, amor, paixão. Mesmo que não seja por uma mulher, mas por algo. Mesmo que por Algo. 2h01. Vou escrever somente até as 2h30, não quero receber mais esporro madrigal da minha mãe. Onde e ao que isso me levar até este horário, não, mas será o que vou revisar e postar.

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Um espelho de frente para o outro. O que cada um está refletindo se o que uma mostra é o reflexo do outro e vice-versa? Sempre pensei que isso tem alguma coisa a ver com a natureza da existência do jeito que ela se apresenta, só não sei o quê nem como.

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A foto que postei de Alessandra Negrini é muito deliciosa. Unattainable, do Little Joy  rolando…

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Espero que haja alguma gatinha no meu grupo do CAPS, seria a grande oportunidade de me apaixonar reciprocamente por alguém novamente. Tenho também uma leve esperança de encontrar Adeline por lá. Ainda vou tatuar o nome dela no meu braço. Não desisti da ideia. Nem a de dar metade da herança que receberei de papai a Maria do Jordão. Mas juro que estou pensando em dar apenas a metade da venda do apartamento, o que já deve ser uns quinze mil reais. Não sei, minha família nuclear é contra eu dar qualquer coisa a ela. Mas devo isso a papai. Alguma polpuda parcela eu darei, sem dúvida.

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Estranho por onde minha mente está me levando. Não sei por que estou pensando no dinheiro de papai agora. Juro que estou com uma curiosidade danada de saber a quantas anda este negócio de herança e quero por logo minha parte na minha poupança. Vou perguntar ao meu irmão da próxima vez que falar com ele. Vou ver se ligo amanhã mesmo. 2h20. Vou acabar por aqui. Pensar em dinheiro me faz sentir mal. Boa noite universo, com suas belíssimas mulheres e nébulas.

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