segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Central, Antigo, 7ª Arte...



Ontem fizemos uma turnê pelo Recife. Chegamos ao Central, lotado, como era de se supor. Partimos para o Recife Antigo. Conseguimos a última mesa disponível. Muito barulhento para os ouvidos das meninas. Fomos então para o 7ª Arte e lá encontrei meu amigo-irmão do meio, Zeca (embora eu seja o mais velho dos três, sou tratado como o caçula) o que foi muito, muito, muito bom. Fiquei alternando entre a mesa que estava com meu primo-irmão e a do meu amigo-irmão (estou inclusive ouvindo Los Hermanos agora, velho!). Coincidência das coincidências, não havia Coca-Cola no bar e eu havia trazido uma garrafa de 2 litros e meio no carro, então peguei a garrafa e fiquei bebendo Coca-Cola de graça com o gelo do bar. Massa. Massa também por finalmente termos conseguido assentar num lugar, mas isso durou no máximo uma hora, pois a carona da vez precisava estar em casa de uma e meia da manhã. Ela nos deixou na Festa da Vitória Régia, fomos dar uma olhada, mas as pessoas estavam vindo na direção oposta, deixando a festa, posto que o último show havia acabado fazia uma meia hora. A população da Vitória Régia é composta de gente muito mais nova ou muito mais velha que nós, então vimos vários boyzinhos passando mal de embriaguez e altas gatinhas no frescor do desabrochar das mulheres que serão. Meu primo-irmão queria ir pro Largura, chegando lá, fechando. Ligamos para nossa amiga-arengueira-que-não-quer-ser-chamada-assim e ela estava numa festa nas proximidades, com bebida e comida free. Nos animamos e voltamos tudo o que tínhamos caminhado em direção a esta casa onde as pessoas estavam pintadas com cores que fluorescentes sob luz negra. Uma viagem o lugar. Mas não tinha refrigerante e foi a gente chegar lá e a cerveja acabar. Ficamos uma meia hora e resolvemos então partir para os pega-bebo em frente à Praça de Casa Forte para tomar mais umas. Mais uma vez, lá fomos nós com as caras pintadas mesmo. Nossa amiga-rengueira estilou e saiu logo. Ficamos, a “cabritona” (ela vai me matar por isso!), meu primo-irmão e eu, ouvindo um breguinha, conversando potoca e vendo o sol raiar. Depois de umas três ou quatro cervejas, eles bodearam e fomos para casa. Pense numa peregrinação. Mas não foi ruim, não. Houve momentos muito legais como a luz negra e o 7ª arte. E o final, no pega-bebo também, onde o papo rolou bem descontraído e alto astral, como deveria ter sido desde o começo.

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