segunda-feira, 28 de setembro de 2015

UMA(S) PALAVRA(S)




Gosto e me identifico muito com esta música de Chico, composta à época em que ele escrevia ou terminara de escrever um de seus livros (não me pergunte qual, não sei nem li nenhum).

Ela trata justamente do prazer, da paixão, de mexer, brincar com as palavras. Palavras “mais de luz do que de vento”. Compartilho dessa paixão, adoro essa brincadeira e ela me traz um prazer indescritível, que se fosse pôr em uma palavra seria “wieçcçiucg”, palavra só minha, que só eu entendo e sinto seu significado. Que me saiu aleatória como saem os meus textos. Sem ordem ou destino. Cabe-me pôr-lhes um pouco de senso na revisão ou revisões posteriores.

Gosto delas, palavras, jorrando de mim, num fluxo ditado pelo acaso, pelo caos mental que me faz comprimir cada tecla. Palavra para mim é liberdade. De dizer o que quiser, fazer o que não posso fazer, perguntar e responder às minhas próprias questões. Palavra é me desnudar em letras, revelando o que há no meu íntimo sem pudor. Ou com o mínimo dele. Tenho essa verve exibicionista, por isso as publico para o mundo, as jogo para a Singularidade (velha amiga ainda por vir ou já presente, nem sei) e para as singularidades de cada possível leitor.

Por falar em Singularidade, tenho que fazer a atualização da Bible of the New Millenium. Não leiam agora. Publicarei como “The Newest Testament”. Acho mais engraçado e mais abrangente. Queria um título que soasse como o novo testamento, mas para todas as religiões, não só judaico-cristãs. Talvez “The New Non Sacred Book”. Não sei. Este me parece bem universal e cômico. Talvez este. Ou “The Newest Prophecy”. Acho que este que fica bem pomposo e talvez todas as religiões possuam alguma profecia. Eureka! THE NEW(EST?) RELIGION!!! Embora religião seja algo que me assuste, pois divide, segrega, mas é um nome bem chamativo. Acho que vai ser este. O que acham? (Acho que minha mãe vai ter certeza de que estou em hipomania quando souber que estou a pensar nisso de novo. [Pô, mas é no que eu acredito, mãe, precisava encontrar uma razão convincente para mim do por que existe tudo em vez de nada. Foram muitos anos de luta e agonia metafísica e outros aditivos para encontrar a minha verdade, queira vosmicê ache uma idiotice, um ato de megalomania, loucura, mania ou não {aliás, não são um pouco disso tudo todas as religiões?}]). (Esses parênteses e colchetes e chaves são a prova maior de quão caótica a minha escrita pode ser, de como sigo o fluxo do meu raciocínio; podem ser que sumam na revisão ou não. Deixarei estas aí só como exemplo de como meus pensamentos pulam da mente para fora.)

Mas não quero tratar desse tema agora. Em breve publico a versão revisitada da Bíblia do Novo Milênio com esse novo nome e vocês lêem se quiserem. Difícil é entender, segundo um grande amigo meu que teve acesso aos, acredito que, 12 “mandamentos”. Péra. Vou só ver se consigo criar um novo blog com o nome thenewestreligion. Já-já volto. (Depois disso e de um cigarro!)

2h22

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2h35

Consegui! “thenewestreligion” é meu e está no ar!! Vejo se amanhã posto o texto revisto!! E posto aqui também, relaxe o bigode. :D

Vou tirar do ar agora o “Bible of the Millenium”. Wait.

2h38

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2h51

Minha mãe me ordenou que dormisse. Ela está certa. É foda ser bipolar e notívago.

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9h17

Acordei há pouco. Ainda não sou completamente eu, embriagado que estou com o resto de sono que enevoa meus pensamentos. É interessante como uma noite de sono diminui o estímulo alvoroçado do dia anterior. Quero fazer todo o negócio lá da Bíblia, mas já sem o mesmo ânimo, já sem o mesmo gás. Não gosto deste anticlímax das idéias que estão em seu ápice que o descanso causa. Gosto apenas quando serve para arrefecer as dores da alma, nesse caso, poderoso antídoto de angústias e ansiedades do dia prévio. Mas, como agente desmotivador de projetos, sono é um saco. Muito embora permaneça determinado, a determinação é morna, quase fria, não fervilhante como as exclamações da noite que deixou de ser. Talvez seja o sono ainda que me tome e meus motores não estejam realmente funcionando a todo vapor no momento. Espero que sim e que as exclamações voltem! ;)

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Li um texto sobre o amor sem apego. Dizendo que apego e amor são coisas quase sinônimas na cultura ocidental, porém, na oriental – principalmente, entre budistas – pelo que lembro, não há essa mesma indissolúvel relação (digo indissolúvel para mim, em certos tipos de amor). Também não posso dar a fonte como cem porn cento confiável, posto ser um blog desconhecido, citado por um amigo meu em resposta ao post do “Curioso Caso do Amor nos Tempos da Ficada” LINK (aliás, o único que se dignou a dar-me algum conselho [valeu, zgr!]).

Fato é que, em se tornando budista, até onde eu sei, o desapego é compulsório: não se tem ou se cultiva namorada/paixão, tampouco, por esse mérito, se tem filhos. São todos irmãos (e aqui estou falando com limitadíssimo conhecimento de causa). Ora, amor fraternal é bem diferente de amor passional e de amor paternal. Duvido budista ou ocidental outro não ter apego por sua cria, posto ser um instinto natural. Duvido também que não haja apego – adoração até – ao “grande pai”, o Dalai Lama. Então esta estória de amor sem apego, caro zgr, é meio que totalmente relativa.

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9h34
Fumar.

9h42

Adendo: e o apego a coisas materiais é coisa de ambas as culturas, antes mesmo do capitalismo propriamente dito. O samurai tinha apego à sua espada, da mesma forma que tenho apego ao meu PS3 e minhas fotografias. E minhas palavras, que, nesse caso, estão no meio termo entre o material e o abstrato; mas que teria a um livro meu se o publicasse algum dia.

Por falar em apego e amor, não posso finalizar o tema sem mencionar que acho que essa associação se estende aos animais, posto que há um filme – baseado numa história real até onde sei – em que um cão, após a morte de seu dono, tão apegado é, que vai todos os dias à estação de metrô em que este costumava chegar e o espera incansavelmente.

E tenho dito. Acho que esgotei aqui o que tinha a falar sobre o tema, zgr. Sobre a menina, o futuro a deus pertence, como dizem. O que será, será.

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9h48

Sobre a palavra, só para finalizar e voltar à vaca fria; bem, a palavra a mim me serve para isso: me encontrar e me perder em mim mesmo e me divertir no passeio. “Palavra não de fazer literatura, palavra, mas de habitar fundo, o coração do pensamento, palavra”. Acho que é mais isso para mim. Essa viagem que faço dentro de mim e do meu “infinito particular”. Das descobertas e redescobertas e visões e revisões de mim mesmo nesse processo orgânico, ordenado e caótico ao mesmo tempo, chamado vida. Ou morte. Você escolhe a palavra. ;)

9h53.

Revisão. Tentarei mudar o mínimo, quero esse texto muito cru.

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10h31

Pronto. Para o ar.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

PESADELO


Lembrança aos motoqueiros: a moto é um objeto de metal revestido de carne. A sua carne. E, como já dizia o poeta, “a carne é frágil” (assim como a pele, os ossos e todo o conjunto que a acompanha). Perdi uma amiga motociclista esta semana. Ela sempre se esquecia disso.

No último dia em que nos encontramos, ela consertou minha havaiana
que quebrou a caminho do CAPS (clips no primeiro buraquinho de baixo).


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Foi do domingo para a segunda. Ou da segunda de madrugada para a segunda. Acordava tarde e já estavam todos reunidos à mesa jantando: lembro-me do meu irmão, minha mãe, meus dois irmãos filhos do meu padrasto e ele. Cumprimentava-os alegre e simpaticamente. Me sentida alegre e simpático. Os que estavam de costas, de costas ficaram e continuaram silenciosamente a refeição (no caso, os filhos do meu padrasto). Meu padrasto nem levantou o olhar ou mudou o sério e concentrado semblante no prato que tinha diante si. Só olharam para mim meu irmão e minha mãe, ambos com expressões de reprovação e certa raiva com a minha claramente desagradável presença.

Aquilo apagou por completo todo o bom humor e alegria de um sono bem dormido que trazia comigo. A mesa, o objeto em si, era a mesma que durante tantos anos foi palco de alegres encontros familiares na casa dos meus avós maternos. Reparei algo que me deixou perplexo: os cabelos do meu irmão – que nunca me disparara antes um olhar tão repreensivo  assim – estavam muito grisalhos. Perguntei-lhe de meu sobrinho primeiro, filho dele, no que ele replicou que estava começando um doutorado em simulação de misturas entre sólidos e líquidos nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que fiquei feliz pela notícia de ele ter seguido os passos do pai, uma raio passou cortante pela minha espinha com o choque da informação: como poderia ele estar fazendo doutorado se é uma criança de quatro anos de idade que nem na alfabetização entrou ainda? Peguntei imediatamente qual era o ano em que estávamos e responderam algo entre 18 e 21 anos depois da data que eu supunha ser (ou seja, 2015). Eles não esperaram me recuperar do choque e mecanicamente responderam: “faz muito tempo que você vai dormir e acorda assim, sem lembrar de nada do que se passou”.

Me senti muito mal. Como que num pesadelo – o  que de fato é o que estou narrando, obviamente –.

O que me deixou pior, entretanto, é que aquilo poderia explicar o desagrado em me ver, mas não a raiva, como se eu houvesse feito recentemente algo errado de que não tivesse a mínima idéia. Tinha certeza disso. E tive a certeza que tinha sido algo relacionado ao uso de drogas. Uso este que também tive como certo ter voltado a ser fato recorrente como há não tão pouco tempo atrás (2015). Me senti terrivelmente mal. O olhar deles para mim dizia de forma cristalina: “que inferno! Por que esse cara continua a existir? O pior é que temos que suportar porque é da família. Seria um alívio se ele morresse...”

Abatido com a minha realidade que eu mesmo desconhecia por completo - aliás, conhecia-a muitíssimo pouco -, perguntei da minha irmã. No que secamente respondeu o meu irmão, como se o fizesse pela milésima vez: “morreu”. Na hora me veio uma lembrança e completei “no parto da segunda filha, não foi?”. Ele aquiesceu. Percebi, então, que fatos muito marcantes ainda deixavam rastros na minha memória e uma imagem da primeira filha dela (minha irmã), com cerca de um ano de idade, me veio à lembrança (que ainda não nasceu, mas chega em breve).

Finalmente, a óbvia e insuportável conclusão desabou sobre minha cabeça: a mesma coisa, o mesmo pesadelo em vida se repetiria amanhã e depois, e depois e depois, até me eu morrer. O desespero dessa constatação foi demais. Acordei.

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Lição da semana:




Adicto: em situações/locais em que sinta o leve perigo de recaída, não hesite nem um segundo: FUJA! É – e sempre será – mais forte que você. Não adianta tentar ser auto-cofiante (estúpido). Você vai perder. Cem por cento de certeza.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O CURIOSO CASO DA PAIXÃO NOS TEMPOS DA FICADA



Nota do autor: Aqui só posso contar da minha própria (e única) experiência, depois de mais de sete anos de solidão, vale ressaltar. O último beijo que dei foi um selinho (aliás, quatro – estávamos muito doidos) numa amiga sapatão em Olinda só para poder contar aos netinhos que não vou ter que beijei mulher durante o carnaval na minha vida. :P

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Aconteceu. Fiquei. Ela me “sequestrou”, fomos até sua casa e, daí, do papo aos “finalmentes”. Nenhum dos dois estava apaixonado, éramos apenas dois amigos que há mais de vinte anos não nos víamos e então ela achou de me “pegar”. Simples assim, ao meu ver. As razões dela? Mal posso especular. Devo supor que as ficadas devam ser em geral assim, sem maiores razões aparentes que um interesse ou um papo mais interessante, sei lá eu. Fato é que poderia ter ficado ali, junto com o amanhecer, quando nos despedimos e fui para casa ainda incrédulo com o que o acaso e ela me proporcionaram e com a minha coragem de encarar minha insegurança sexual, falta de prática e toda a falta de libido proporcionada pelas medicações.

Saí feliz, com gostinho de quero mais, mas sem esperanças de nova ficada. Não estava apaixonado, não a amava desesperadamente. Tivemos um papo massa (muito massa, por sinal), ela teve uma paciência danada, “namorou” comigo até que me percebesse confiante o suficiente para as vias de fato e pronto; não esperava que pudesse haver uma próxima vez, visto que meu desempenho, se causou alguma impressão, foi a de que preciso adquirir condicionamento físico/aeróbico urgentemente se quiser fazer sexo direito.

Bem, mantivemos contato através do odioso What’s App, ela sempre muito lacônica, o que confirmava minha suspeita de que estava de novo entregue metafórica e literalmente às mãos do celibato. Ledo engano. Para meu espanto, um ou dois finais de semana depois, eis que perguntei um “o que estás fazendo?” e ela respondeu que estava em casa sem fazer nada e eu mandei um “posso passar aí?” com o que ela prontamente concordou. Espantado, com um frio na espinha e um calor no peito, dei meia-horinha com a galera que eu estava, mandei um genérico do Viagra pra dentro para garantir (já saí preparado: 2 “Viagra” e três camisinhas [da primeira vez, a camisinha – que ela tinha {afinal, nunca esperei do nada, numa noite com os amigos, transar com alguém na minha vida!} – saiu, o que acabou com a transa... :P]) e, enfim, me mandei pra lá. Mesmo processo da outra vez, talvez um pouquinho melhorado da minha parte: papo massa, namoradas, transa no sofá da sala e dada a minha hora, aliás, a hora dela (que nem chegou a completar 60 minutos, acho que nem 30): casa.

Estranhamente, eu penso nela todos os dias, mas não me sinto apaixonado. Não sinto saudade no sentido “sentido” da palavra. Não sei bem explicar. Acho que deva ser assim nos tempos da ficada. Começa-se pelo fim, como se a primeira fosse a última vez e caso as ficadas forem se repetindo, vai se aproximando do meio, até que o que era começo na minha época, a paixão, chega para um ou para o outro (espero que para ambos) e daí vai acontecendo a sequência normal novamente (na minha época, novamente) até o inevitável fim que pode ser por quaisquer razões, do desquerer de um à morte do outro. Quem sabe? Será que estou certo sobre como as coisas acontecem nos tempos de ficada? O que vocês acham? Estou meio num mato sem cachorro aqui. Perdido que nem cego em tiroteio. Desbravando mares nunca dantes navegados e qualquer outra metáfora que você quiser botar aqui.

Só estou certo de duas coisas: estou louco pela terceira vez e mais louco ainda para estar certo sobre a minha linha de raciocínio! E a possibilidade de uma terceira vez há. Torçam por mim! Que este fim, passe a ser um meio e, enfim o começo de uma nova história de amor dentre tantas outras que a cada dia brotam ou murcham no meio dos sete bilhões de corações que habitam o nosso lindo planetinha azul.


A origem deste post.


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Esta é uma postagem em que realmente espero receber comentários. Ou melhor, dicas, esclarecimentos, ajuda. Help!



terça-feira, 15 de setembro de 2015

*





Sobre o asterisco do texto anterior: existe diferença entre destino e acaso? Para mim são como dois lados da mesma moeda: são o mesmo objeto; se é cara ou é coroa, depende apenas da maneira como você vê.

Eu, como diria Rodrigo Amarante, sou mais amigo do acaso. Mas faço pouco caso dessa questão. Talvez a minha sina seja ser assim. ;)

Obs.: fato é que acontecimentos estranhos acontecem, segundo a interpretação do nosso cérebro. Geralmente são chamados de coincidências, que podem ser categorizadas como sorte ou azar (é temos várias palavras amigas do destino [ou seria do acaso?]). Nosso cérebro tem essa mania por padrões, o que é ótimo, ajuda bastante na nossa compreensão de mundo e associação de coisas, mas gera lá esses misticismos/“destinismos”. Talvez esteja sendo cético demais, logo eu, que já não duvido mais de nada, desde que vi aquela maldita foto do vestido que muda de cor! Juro, aquela coisa mudou toda a minha percepção de mundo! Fiquei sem chão. Não posso confiar nem mais no que vejo. Foi um soco no meu estômago sensorial e metafísico. Nunca me recuperarei... ou, melhor dizendo, nunca mais serei o mesmo. Para o bem ou para o mal. Acaso ou destino eu ter visto aquilo? Inevitabilidade, eu diria, dentro do contexto do vestido, devido ao meio em que estava inserido e à propagação da imagem por todos os meios de comunicação imagináveis. Foi incrível, não só o meu choque com a minha visão, mas com a futilidade desses tempos. Por um dia, esqueceram-se a fome, as guerras, a economia, a geopolítica e o principal assunto do mundo foi um vestido. Um reles (uso esta palavra, porém para mim...) vestido preto e azul. QUE EU SÓ VEJO BRANCO E DOURADO, PORRA!!!!



RETICÊNCIAS OU GOTAS D'ÁGUA?


Eu estaria dentro da folha. :)

Que queria ser uma molécula de água inteligente/consciente. Saber como é me transformar em gelo vapor, líquido... Cair na velocidade de uma pedra de granizo, flutuar como uma cúmulus nimbus, evaporar no meio de um oásis... Ser parte de cada plantas, cada fruto, fazer germinar a semente... estar nos órgãos de todos os seres que já passaram pela Terra: estar nos músculos da perna de um guepardo enquanto ele corre atrás de uma presa; nas antenas de uma formiga percebendo odores que desconheço, de uma forma que não entendo; numa célula luminescente de um peixe abissal; nas asas de uma águia...  Conhecer das profundezas dos oceanos às alturas das mais altas nuvens. E além. Ser mais antigo que a própria Terra e ter caído aqui por acaso*.

Gostaria de estar dentro dos beijos mais apaixonados, das transas mais loucas, das lágrimas mais tristes, das mais cheias de fúria, de ciúmes, de alegria e também das mais belas; dentro da barriga da mulher grávida, correndo rápido no sangue de seu futuro bebê; dentro do óvulo ou do espermatozoide que ganhou a corrida da evolução; no cérebro do gênio em seu momento de “Eureka!”... São tantas as possibilidades, tantos os lugares, tantas eras, tantas sensações...



Eu queria ser uma partícula de água consciente. Certamente, teria muita (H)história para contar...