Estou muito hesitante sobre me cadastrar na Amazon para
publicação no Kindle. Descobri que uma usuária do CAPS é minha leitora o que me
enaltece e ao mesmo me deixa apreensivo, mas me agrada muito mais que desagrada.
Aliás, me faz muito bem ao ego. E não vou medir palavras por causa da minha
nova leitora. Ela acha que sabe quem é X. Talvez saiba mesmo. Seria
interessante ter alguém para repartir esse “segredo”. Mas X não tem me dado
mais atenção, me sinto meio escanteado por ela. Talvez seja uma estratégia para
que eu participe dos grupos dos quais não quero participar. Que obviamente não
funciona, pois só vou aos grupos com os quais me identifico. Gostaria que
amanhã, pois nosso grupo será amanhã, não sexta, que é um feriado, ela
estivesse lá e disponível para mim no segundo horário. Amanhã vai ser um dia
sui generis porque acho que o pessoal da Girassol estará lá. Preciso de Coca e
minha mãe saiu. Não vou procurar a chave e abrir a despensa sem o seu consentimento,
pois hoje quem está aqui é a empregada de quem minha mãe guarda maior
desconfiança e não gosto de abrir pegar a Coca e trancar a porta de novo, pois
isso é dizer sem palavras que a pessoa não merece confiança. Me sinto mal com
isso. Prefiro que mamãe esteja aqui, pois na minha cabeça louca isso outorga a
responsabilidade de tal ato, constrangedor para mim, à minha mãe. Como um
silencioso “eu faço assim porque minha mãe demanda”. Se o fizer sem a minha mãe
aqui, na minha cabeça louca, parece que eu também tenho desconfiança da dita
empregada. Hoje está um dia bastante abafado. Voltei mais cedo do CAPS porque
não haverá o grupo AD no segundo turno da casa, visto que um psiquiatra da
equipe morreu e seu funeral será hoje à tarde. Também queria saber a causa
mortis, mas não tive coragem de me informar sobre o assunto. Achei por demais
funesto tal questionamento.
12h03. Eu estava com a Gatinha tentando arrumar uma forma de
assistir “Logan”. Só tem no RioMar depois das 22h. Vamos ver o que ela vai
dizer. Estou sem inspiração hoje para escrever. Têm me faltado inspiração
ultimamente. É como se houvesse um esgotamento de assuntos a abordar. Ouvindo
Little Joy. Está na mesma pasta de Rufus Wainwright, que acabei de ouvir. Acho
que vou ouvir o primeiro do Strokes, nunca o ouvi inteiro, eu acho.
12h12. Minha mãe chegou. Estava fazendo compras. Acho que
posso gostar do primeiro dos Strokes a julgar pela primeira canção. Gostei da
segunda também. Impressionante com o líquido do Vaporfi está se esvaindo
rápido. Nem fumei muito e mesmo assim já deu uma baixada considerável. Não era assim.
Será que é um líquido volátil? Acho que não. Mas vou fechar os respiradouros do
tanque quando for parar de fumar por muito tempo, quando for dormir, por exemplo,
ou em nossa ida para Porto sexta. Tem umas músicas mais ou menos no disco, que
nem fedem nem cheiram, como a que passa agora, “Barely Legal”. Mas tem um
trecho legal que lembra o ritmo de balada dos anos 50-60. Estou gostando mais
da música. É bem basicão, mas é Strokes. Essa eu conheço, “Someday”. É legal. O
DNA Strokes que permeia toda a obra da banda já estava desenhado desde o
primeiro álbum.
12h29. Sobre o que falar? Uma coisa boa, felicidade. É a
melhor coisa em que posso pensar. Felicidade para mim é quando os eventos bons
ou neutros superam os ruins. É também um estado de espírito que tem como o seu
oposto estar em depressão. Não estar em depressão para mim, já considero
felicidade. A depender das circunstâncias, é claro. Mas, via de regra, não
estar em depressão é estar de bem com a vida. A neutralidade para mim já conta
como um estado positivo. E neutralidade é diferente de tédio. Tédio é um
sentimento ruim. A neutralidade é onde me encontro a maior parte do tempo, nem
mal nem bem. Mas não preciso de muito para me sentir bem. Como não preciso de
muito para me sentir mal. Escrever geralmente é o suficiente para me fazer
sentir bem. O que não está acontecendo hoje, pois estou completamente sem
inspiração. A Gatinha está tentando fechar a ida ao cinema comigo. Para falar a
verdade não estou no melhor dos meus astrais hoje. Estou meio abusado das
coisas. Especialmente de escrever. Mas também de ser obrigado a comer quando
não estou com fome. De não querer ir de fato ao cinema, embora ache que quando
chegar lá a situação mude. Preciso cortar as minhas unhas. Acho que vou deixar
para amanhã. Estou com sono, pode ser esta a causa de todo o meu abuso. Mas não
estou também de baixo astral. Estou bem. Um pouco entediado, talvez, mas ainda
dentro da faixa da neutralidade. Acho que este post está tão pouco inspirado
que nem vou divulgá-lo nos meus canais. Não vale a pena. Um trabalho menor em
comparação com o resto da minha “obra”. Hahahahaha. Mas, queira ou não queira,
por menor que seja, esta é a minha obra. É nisso que me debruço quase todos os
dias apaixonadamente para fazer. Não estou pondo em questão o teor literário do
que produzo, admito não ser lá de grande valia, mas é o que produzo, é a minha
ocupação. E à medida em que publico, embora utilize um meio, hoje considerado
menor (mas o tempo há de mudar isso), que é um blog, a ofereço de bom grado à
apreciação – ou depreciação – do público. De qualquer forma, este se afigura
como um post que não merece a devida divulgação que dedico aos demais escritos.
Pode ser que isso mude.
13h55. Estou com sono. Vou tirar um cochilo. Talvez volte
para cá revigorado para escrever após o descanso. Se a amiga da Gatinha fosse
ver “Logan” conosco, iria ser uma mão na roda, ou melhor, no volante. Não sei
se os Uber entram no shopping para pegar passageiros e só vou se for de Uber. A
não ser, como disse, que a amiga da Gatinha que dirige e mora relativamente
perto de mim se junte ao grupo e nos dê carona.
15h56. Ainda não consegui dormir. Resolvi borrifar o
cheirinho do banheiro nessa cadeira fedida para ver se dava uma melhorada, mas
não sei. Acho que o cheirinho já se dissipou. Mas quando sento exala um
pouquinho dele.
16h41. Acho que a voz de Sandy vai ficar melhor quanto mais
velha ela ficar. É muito límpida e cristalina. Mas o tom médio da voz não é tão
belo, como o de Zizi Possi ou de Maria Rita. Acho que vai acontecer o contrário
do que está acontecendo com Gal. Mas não entendo nada sobre o assunto, só estou
falando água, portanto. É falta do que falar. Por isso entradas tão esparsas
neste post. Vou pegar Coca. Quando Sandy se aproxima do lírico, fica mais belo.
16h49. Nada de a Gatinha me dar retorno sobre “Logan”. Estou
com muito sono. Acho que vou tirar um cochilo. Mas aí não durmo à noite. É
melhor me segurar. A colega de grupo AD que lê o meu blog disse que acha que X
sabe que nutro uma paixão platônica por ela. Será? Vixe, estou quase dormindo
aqui. Acho que vou assistir “Fragmentado”. Não, acho que vou é tirar um
cochilo. Queria escrever algo de relevante ou belo aqui, mas não me vem
inspiração nenhuma.
18h33. Consegui tirar um cochilo bom. Me sinto descansado.
Sonhei um sonho em que ainda era apaixonado por Clementine, meu pai era vivo e
morava perto daqui, meus irmãos e meu primo-irmão terminavam os personagens do
sonho. Ah, não, me engano, antes de irmos para o apartamento de papai que era
massa e grande como este, mas bem diferente, o meu padrasto e seu filho também
apareceram no sonho. Havia ainda o pequenino cachorro de Clementine, também
falecido. Lembro-me com clareza e imenso realismo ele lambendo minha boca e
nariz. Lembro que meu irmão, meu primo e eu estávamos jogando o novo Zelda, que
era diferente do verdadeiro novo “The Legend Of Zelda Breath Of The Wild”
parecia mais o “Skyward Sword”. Lembro que corríamos para casa e o chão de
entrada estava bem molhado e era escorregadio, então nós três, no embalo da
corrida nos equilibramos, brecamos o passo e saímos deslizado o restante do
caminho. Antes disso, também por uma correria me choquei com o meu irmão filho
do meu padrasto e com este e todos os três levaram um baque feio, mas ninguém
se machucou apesar da apreensão geral, foi aí que o cachorro veio me lamber e
de repente estava na casa do meu pai, onde meu primo-irmão e Clementine iriam
dormir, não sei por que. Aparentemente Clementine era bem próxima da minha
irmã. No escorrego da chuva, meu primo passou direto e “entrou” na parede só se
via a silhueta dele diminuindo com a distância enquanto freava. Quando emergiu
da parede ele era The Edge do U2 na época do Rattle & Hum, com chapéu e
tudo. E eu e meu irmão dissemos, “lembrou do truque do Zelda, né?” Ah, a razão
de deixarmos a casa de papai, para eles foi para jogar Zelda, para mim era ir
ao aniversário da irmã de um amigo que costumavam morar aqui no prédio. Conseguia
chegar à festa, num lugar muito chique, havia até guarda-costas, todos vestiam
terno, suponho que até eu, e a irmã do meu amigo estava num deslumbrante
vestido tomara que caia branco longo, ela parecia uma princesa ou uma noiva,
estava bela, embora não senti no sonho nem em nenhum momento da minha vida
atração por ela. Pouco tempo depois deixei a festa e ao passar à rua, acordei. No
sonho eu ainda era apaixonado por Clementine e acordei com resquícios desse
sentimento ardendo em meu peito, coisa que não quero de forma alguma reanimar.
19h16. Só descrevi o sonho porque dizem lá no CAPS que é bom
anotar os sonhos, eles podem ter algum significado implícito. Sei que foi um
sonho bom e me marcaram pincipalmente a deslizada na chuva e mais
principalmente ainda a presença de Clementine na minha casa (do meu pai). Ah,
meu pai estava vivo, feliz e sóbrio e havia nos preparado um pequeno banquete,
como costumava fazer quando íamos visitá-lo. E meu celular não pegava de jeito
nenhum lá para eu poder me comunicar com o meu amigo e saber onde a festa se
daria. Sabia apenas que era começava às 19h e que estava perto do horário no
momento em que o sonho se deu, o que não saía da minha cabeça. Muito embora,
quando cheguei lá, a claridade era de por volta das 16h. Agora definitivamente
este post não será divulgado. Que coisa mais besta narrar um sonho tão
estúpido. É o que permeia o meu imaginário. O que extraio do sonho é que vários
desejos latentes (Clementine, meu pai vivo, deslizar no chão molhado) ou
manifestos (ter o novo Zelda, ir a uma grande festa de amigos, ter ido a turnê
do “The Joshua Tree” do U2) realizaram-se no sonho. Realizei diversas fantasias
num sonho só. Essa foi a impressão final que tive do sonho. Interessante que a minha
mãe não apareceu no sonho. Foi a única pessoa da minha família nuclear que
ficou de fora. Isso deve significar algo.
19h40. Fui pegar Coca, acho que vou jogar um pouco de Yoshi.
E talvez depois ver “Fragmentado”.
20h35. Sinto bolsões embaixo dos meus olhos, que estranho,
como se estivesse com a cara inchada de sono, eu acho. Acho que tudo não passou
de impressão minha. Tenho dúvidas se publicarei o post de hoje. Ouvindo Bauhaus.
Nunca ouvi, sempre foi muito comentado. Não gostei da primeira música da
coletânea de singles “Rosegarden Funeral Sores”.
21h44. Estava lendo uma entrevista sobre videogames, não
prestei muita atenção em Bauhaus, mas não compraria um CD. Nem preciso, né?
Tendo o Spotify. Digamos que seja uma banda que dificilmente revisitarei. Ela
me chamou para “Siouxsie & The Banshees”. Ouvi um pouco e voltei para o
território conhecido de “Poses”.
21h51. Passei “Fragmentado” para o HD externo, mas desisti
de assistir hoje. Estou com muito sono e assistir com sono rouba muito do
filme. Quero o ver desperto. Amanhã parece que estou cheio de afazeres: CAPS,
banco, Correios, cadastro no Kindle (talvez).
21h58. Olho para a tela e não sei o que escrever. Isso me
incomoda tremendamente. Talvez esteja com a mente cansada. Talvez tenha acabado
de dizer o que precisava dizer. Parece que mamãe está preparando algum “Parabéns
Para Você” para mim em Porto. Mandou fazer brigadeiros e salgadinho de queijo. Comprou
vários refrigerantes. Então, tudo indica que passarei por esse inconveniente o
que incrivelmente não está me afetando muito. Sempre odiei meus aniversários,
depois que deixei de ser criança, diga-se de passagem. Acho o rito do “Parabéns
Para Você” de uma hipocrisia sem tamanho. É uma mera convenção social não são
sinceros votos de felicidade e longevidade. É um saco aquele coro, todos
olhando para mim. É opressivo. É desnecessário. Não é motivo de alegria para
mim chegar aos “enta”. Me faz sentir mais velho do que realmente gostaria de
ser. Quem diria que este dia chegaria assim tão rápido? Quatro décadas, num
piscar de olhos, e, noutro piscar de olhos, será meio século de vida. Como a
vida vai passando ligeiro à medida que acumulamos anos nas costas. E como esses
anos vão pesando. 40 anos são uma idade que estigmatiza a pessoa. As meninas de
vinte e poucos ou vinte e muitos já se sobressaltam com tal idade. Acho que
evitam quem ultrapassou a barreira dos trinta. Vou começar a mentir a minha
idade! Hahahahaha. Vou dar uma de mulher! Hahahahahaha. Só rindo mesmo. Espero
que não me achem machista por causa da colocação sobre as mulheres mentirem ou
não disserem quantos anos têm depois de certa idade a variar de mulher para
mulher. Acho até que é uma cultura que está ficando ultrapassada. Pelo menos as
mulheres a quem pergunto geralmente me dizem. Mas a polícia do feminismo está
cada vez mais ostensiva. Espero que isso traga alguma benesse para as mulheres.
Deve trazer. Mas acho que não deveriam negar ou trair suas naturezas por causa
disso. Nisso, digo principalmente ter uma atitude anti-homens. O machismo dever
ser combatido, mas daí a rejeitar um ato de cavalheirismo como sendo uma ofensa
machista eu acho um pouco de exagero. Mas não vou me meter nessa seara porque,
além de ser um homem do milênio passado, eu não sou uma mulher, logo, não sei o
que se passa nos recantos da alma feminina. Se parece ofensivo um homem ser
mais cortês e respeitoso com uma mulher do que com outro homem, dando
preferência às mulheres, por exemplo, ao ceder o lugar para elas sentarem
quando não há mais assentos vazios, então realmente estou ultrapassado. Talvez
o aceitável hoje seja ficarem se revezando no lugar já que os direitos são
iguais. Sei lá. Não sei nem por que vim parar nesse assunto. É certo que
qualquer menção de um homem a esse assunto vai gerar algum tipo de controvérsia
e tudo o que quero é paz e amor, logo mudarei de assunto. Fiquei com vontade de
jogar o novo Zelda depois do sonho. Se não tivesse que zerar esse Yoshi... o
que na verdade não tenho, é uma imposição que me aplico. Posso muito bem
começar a jogar o “The Legend of Zelda Wind Waker”. Está na prateleira
esperando por mim. 22h42. Já?! E o pior que o sono passou mais. Isso é muito
ozzy. E não acredito que mesmo sem inspiração nenhuma já esteja na quarta
página de Word. Não canso de me impressionar comigo mesmo. Por que fui começar
o Wii U jogando logo o jogo do Yoshi? Que escolha infeliz. Mas teria de jogá-lo
em algum momento. Não cortei as unhas hoje. Droga. Esqueci. Completamente. De
amanhã não passa. Como dessa linha não passa o meu post. Ou será que passa? Vou
pedir o remédio para mamãe. Dizer que estou com sono. Preguiça de ir lá. Ela me
chamou para tomar o remédio. “Transmimento de Pensassão”. Quero que meu
padrasto vá logo tomar banho para que eu possa ir fumar o meu cigarro da noite
e ir dormir. Ou quem sabe eu perca o sono de vez e fique escrevendo aqui até o
sol raiar! Hahahahahaha. Até parece.
23h12. Está parecendo mesmo. Fumei o cigarro e perdi o sono,
vou escrever até acabar o meu último copo de Coca da noite. Queria que amanhã a
minha rua amanhecesse alagada para eu não ter que ir ao CAPS. Sem disposição
nenhuma. Mas sei que, chegando lá, isso passa. É só tomar dois cafés, fumar
dois cigarros que meu ânimo se renova. Estou em dúvida em relação a algo. Acho
que levarei para o grupo amanhã. Ou não. Ando meio indeciso ultimamente. Não
sei se dormirei em Porto ou não. Parece que tudo depende da minha avó. Acho que
ela vai acabar cedendo. Veremos. Por que minha mente de repente ficou alerta?
Isso é o meu subconsciente me sacaneando. Se eu tomar banho agora aí é que o sono
passa. Botei o despertador meia-hora antes para dar tempo de fazer isso amanhã.
Não vou tomar hoje nem a pau. Estou com o “Wind Waker” na cabeça. Devia era
estar planejando que jogo de PS3 jogar, já que comprometi a alterná-los. Mas o
que deveria mesmo fazer era seguir minha vontade. Afinal videogame é diversão,
não trabalho. Muito em breve precisarei comprar mais cigarros. Espero que role
night no sábado, o que em dará oportunidade de comprar cigarros. Ou “Logan”
amanhã. Para mim, tanto faz. Que role os dois, então. Mas provavelmente
chegarei enfadado de Porto se voltar no sábado. Vou deixar a vida me levar. Não
sei bem o que ela me reserva no futuro próximo. Meu copo de Coca há muito
acabou. E não estou com sono agora. Mas preciso estar. Ou vou logo tomar banho.
Não, banho só amanhã. Quero ir mais limpinho e cheiroso ainda para o CAPS. Se a
chuva não invalidar o meu deslocamento o que não acredito que vá acontecer. Estou
com o pensamento fugidio. Me atendo a outras questões que não cabem tratar
aqui. Talvez seja o sono. Tomara que seja o sono. Já vou em 3.053 palavras,
acho que não teria dificuldade de preencher o desafio do Tap de 10.000 palavras
em 30 dias. Mas apaguei aquele negócio. Era muito antissocial e não sei por que
só estava tratando de temas que me incomodavam. Estava me expondo muito.
0h17. Comi. Agora o sono bateu. Vou nessa.
12h57. Já cheguei do CAPS. A rua alagou, mas secou pouco
antes da hora de ir para a Casa Jasmim. Não consegui acordar para tomar banho.
O grupo de hoje foi diferente, pois a psicóloga que trata do grupo não conseguiu
chegar a tempo por causa da chuva, tivemos então um grupo de arteterapia que
não foi lá muito inspirado. Pelo menos folheei uma pequena enciclopédia de arte
e vi obras mui belas antes de realizar o trabalho proposto, uma colagem. Trouxe
a minha para casa e posso até tirar uma foto para ilustrar este post. Reli o
que escrevi para revisar e não achei essas atrocidades todas, acho que pode ser
divulgado, sim. Vamos ver. Vou acabar por aqui, pois quero uma página em branco
para ter a sensação do novo, de mares nunca dantes navegados. Adoro a sensação
de uma página em branco, parece que todas as possibilidades estão ali, em
aberto. Vou publicar este antes.
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