Chão da área ad piscina molhado. Pois é, hoje fiquei cercado de chuva por todos os lados de novo. |
Meu amigo veio aqui e ficou até agora. 21h16. Ouvi um dos
evangelhos de Jesus Cristo e achei muito persuasivo. Estou com vontade de ver a
Paixão de Cristo de Mel Gibson. Gosto daquele filme e tem tudo a ver com o que
rolou aqui. Até a entrada dos ETs inseridos na sociedade desde a época dos
Egípcios. E que uma nova raça de alienígenas veio pregando o que é bom, através
de Jesus. Jesus, em tese, podia ser um alienígena. Quem sabe até um ser humano do
futuro vindo através de um “wormwhole”
que faz, em teoria o viajante dar “pulos” no tempo-espaço. O bróder diz que
gosta que só do nosso papo aqui. Eu também gosto. Foi interessante ver a
religião dele aflorar tanto. O interessante é que nada disso invalida o
surgimento da Singularidade. Nossas fés são compatíveis, eu só não consigo
acreditar na dele. Não acho necessário esse intervencionismo alienígena na
humanidade. Nem que Jesus tenha sido verdadeiramente filho do Deus através da
inoculação que fez em Maria, além de ser ele mesmo Deus, posto que Deus e ele
são três e um só ao mesmo tempo. Se esquecermos a parte da fecundação milagrosa
de Maria e nos atermos aos conceitos de que Jesus é filho de Deus e é ao mesmo
tempo Deus, isso são conceitos bem taoístas, na minha opinião. De que cada ser é
um com o todo (com o Tao) e, mesmo assim, não é igual ao todo ou algo assim.
Foi uma das coisas que ficaram para mim das minhas leituras taoístas, que nem sei
se entendi direito, pois os escritos sobre o Tao sempre me pareceram tão
truncados e contraditórios. Li sobre o Tao na esperança de acreditar na única
coisa que papai voltou a acreditar depois que rejeitou o Cristianismo e toda a
religião ocidental, desde a adolescência, eu acho, quando leu uma frase de
Bertrand Russel, a quem ele admirava bastante intelectualmente, que dizia que
“Se eu fosse Deus, eu teria feito um trabalho bem melhor”. E aquilo foi suficiente
para estraçalhar a sua fé, posto que também achava que era capaz de fazer muito
melhor, pelo menos tentava fazer isso no seu cotidiano, em todos os aspectos, sempre
tentando fazer melhor do que Deus, ou seja, melhor que todos os outros seres
humanos da Terra. Exceto meu irmão e Maria que são bons por natureza, ele batia
todos no quesito gentileza, honestidade, bom-humor, inteligência, ironia,
sarcasmo... e mamãe embarcava em algumas viagens, como nos apelidos das pessoas
que ele adorava criar. Tinha um amigo meu que ele gostava de chamar de “o
delinquente”. Já o sarcasmo e a ironia mostravam que meu pai não era puramente
bom, como Maria e meu irmão. Eles eu acho que são as pessoas mais iluminadas
que eu conheço, eles são a personificação do bem no meu restrito universo. São
pessoas que conheço a fundo. Vivi uma parte grande da minha vida com eles, os
vi crescer, vi os seus exemplos que já de lá, não conseguia seguir. Era
incapaz, impuro demais para fazê-lo. Não que eu seja uma pessoa má, mas estou
muito distante de ser uma pessoa boa e caridosa com a minha família, por
exemplo. Eu já consigo com certa maestria com pessoas com quem tenho relações
mais superficiais ou mais ainda quando são vendedores e operadores de
telemarketing, empregadas e empregados, são pessoas que lidam com o público,
com os semelhantes, como se fossem servos deles. Acho isso de tal forma
desgastante e até humilhante que tento ser o mais legal possível com elas e
eles. Geralmente mais com elas, não vou negar. Mas o problema, no local mais –
usando as palavras de Cid Moreira, vulgo, Deus – “sagrado” que é o lar, eu não
consigo solucionar. Quais são os meus impedimentos? Eu sei que os há e que o
lar é o local mais difícil de se harmonizar, pois é onde as máscaras caem, onde
cada um é o mais próximo da sua real natureza. E dentro desse cenário, meu
movimento é me isolar. Mas prefiro assim. As pessoas com quem eu sinto que
tenho realmente contato atualmente são o meu amigo da piscina, a psicóloga do
grupo de quarta, talvez meu primo-irmão e só. 22h25. E meu irmão, sempre que
ligo pra ele. Com as demais pessoas, talvez um outro amigo do meu primo, e só,
são as pessoas cujas almas se fundem, há uma compreensão mais total de mim. Das
pessoas com as quais mantenho contato relativamente frequente. E os leitores
daqui. Estes sabem de mim quase tanto quanto eu mesmo. É muito estranho me
despir assim para um público, é quase minha alma aqui muitas vezes totalmente
nua e descarnada. Eu não sei porque essa necessidade de repartir. Um cara
perguntou para mim, qual era o meu background, eu respondi essa enormidade: “Acho
que você quer dizer o que eu fazia para ganhar dinheiro antes de ser ‘aposentado’.
Eu era redator e diretor de arte de agência de publicidade. Hoje sou livre e
você devia se focar no hoje, pois é tudo o que nós temos, por mais que se possa
fazer projeções seguras sobre o nosso futuro, nunca se pode ter certeza, mas do
agora eu tenho quase certeza e é onde busco estar no momento. Não sei porque
disse tanta coisa. Aliás eu sei, mas não vou contar. Hahahaha. Isso vai para o
blog. Não acredito que escrevi tanto numa resposta do Facebook. Eu devo estar
ficando louco mesmo! Hahahahaha.”
22h47. Um pensamento muito bom veio e me escapuliu – se
escapuliu é porque não era bom – enquanto programava tudo para tocar
“Disintegration” do The Cure. Interessante que o negócio de meu amigo na
piscina sobre religião ficou na minha cabeça. Dá até vontade de assistir o
filme, mas prefiro ficar mais um pouquinho aqui. O cartão que eu usava para
tudo, do Uber a compras na Amazon de aniversário, foi bloqueado. Foi ozzy. Está
sendo ozzy. Desisti de ir no CiBrew porque o cartão está bloqueado e não posso
usar o Uber. E também porque preferia ficar lá embaixo escrevendo e com a
provável presença do meu amigo. Uma internauta mandou nos comentários das
perguntas para a entrevista, o seguinte questionamento: “O que fazer quando se
tem a melhor opinião e todos discordam?” No que respondi: “É uma situação
complicada, a não ser que os demais expliquem porque não é a melhor e ofereçam
soluções melhores, que a convençam. Mas tem que ouvir com sinceridade e mente
aberta as sugestões deles.” Nossa estou dando uma de conselheiro agora, é? O
profeta sabe tudo agora, é? Que onda. E se eu... nada. Aí seria excessivo.
Coisa de se arrepender quando acordar. E não vou fazer. Sobre o que mais
escrever? Tirei uma foto curiosa no elevador. Totalmente condizente com a
efervescência política do momento. Embora, segundo o meu amigo e amigo do meu
primo-irmão que é cientista político, acertando certos parâmetros é uma medida
essencial para o país, para a própria manutenção da previdência social tal como
é hoje. Me lembro agora, porque falei para o cara do background que era redator
e diretor de arte que eu nunca tive a famosa “pasta” ou portfolio com
propagandas reais ou fictícias, para mostrar a quem iria me contratar. Nunca
arquivei nada. Embora tenha alguns layouts de prédio que eu gostei do resultado
que alcancei. O problema é que eu era muito formulaico, não sabia criar
realmente layouts, eu usava uma série de princípios e soluções pré-concebidas e
tentava criar algo informativo e atraente aos olhos. Quanto à criatividade, ai,
ai como odeio ser criativo por obrigação. Só de pensar já começo a ficar
angustiado com o trabalho. Meu trabalho hoje é escrever o quiser, sem briefing ou PIT, como queiram chamar. Às vezes acontecia até de pensar em
procurar um prédio bonito na internet e fazer um layout para ele, só para
praticar. Mas agora definitivamente não é um desses momentos, aliás faz tempo
que não o sinto. Senti logo depois que saí do meu último emprego. Após um tempo
de tê-lo deixado, nunca mais me assolou. Quando saí da agência, tinha alguns
projetos para anúncios fantasma. Mas acho que perdi tudo ou está num backup que
não quero acessar, seria difícil localizá-lo. Xapralá. Acho que vou jogar um
pouco. 23h34.
Elevador politizado. Gostaria de saber quem pôs o cartaz aí, se homem ou mulher, se jovem ou maduro... |
23h45. Cansei de jogar, fui procurar a menina-pássaro e não
achei. Meu amigo disse que viu com meu irmão e meu primo-irmão que morou aqui
no prédio um óvni. Preciso confirmar essa conversa com os outros dois. Isso
pode mudar para sempre os paradigmas de alguém. Meu primo teve uma época em que
todos os assuntos sobre alienígenas da TV o interessavam. Pode ser por causa disso. Acho que o meu irmão
também vê coisas assim. Vou perguntar a eles. Vou pegar um copo de guaraná.
Pois é, quis poupar a última Coca para amanhã.
0h02. Ainda está cedo. Estou ouvindo Cid Moreira. Vou acabar
me convertendo, mas essa parte dos milagres está demais para mim. Jesus deu uma
lição de moral agora na galera. Não sei
por que estou escutando isso. Sobre o que posso dizer? Que vou pegar guaraná.
0h16. Voltei. Está bom de Cid Moreira e Jesus. Coloquei “Kiss Me, Kiss Me, Kiss
Me” do The Cure. Para mim, os
melhores CDs do The Cure são “Disintegration”, “Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me”,
“Staring at the Sea”, o “Wish” e o “Join the Dots” e o “The Head on The Door”. É,
são muitos. E adoro o “Mixed Up”. Gosto bastante do “Wild Mood Swings”. São os
melhores para mim. Mas não conheço o “Pornography” direito. Estou sem assunto.
Acho que deveria assistir um filme, não está tarde para filme. 0h25. Vou fechar
a janela e ligar o ar. Como reverter as coisas aqui em casa se me agrada a
atual situação? Eu não queria viajar de jeito nenhum. Como já disse aqui,
preferia passar os dias na casa da minha tia-mãe. Mas acho que mamãe vai ser
irredutível em relação a isso. Não queria interagir com os vizinhos da minha
irmã. São pessoas muito legais, mas não queria me ver obrigado a frequentar sua
casa. Queria ficar no computador ouvindo música e escrevendo. Que ozzy isso,
esse meu ostracismo. Isso é um processo muito estranho pelo qual estou
passando.
0h34. Fui pegar guaraná e tive uma ideia para mim muito
saborosa, misturar farinha láctea com Ovo Maltine. Sim, vou fechar tudo para
ligar ar, está muito calor aqui.
0h36. 29 graus é pau. Este processo de afastamento da
sociedade, será que me levará ao isolamento total? Isso não é um bom prospecto.
Tenho que voltar a sair com o meu primo, ir a CiBrew. Não fui hoje porque o meu
celular está com cartão inválido e porque sinceramente hoje queria ir para o
meu pequeno recanto arborizado para escrever e torcer para o meu amigo aparecer
para mais um papo. O que, como contei ocorreu e ouvimos muito Cid Moreira. Foi
interessante pois ele pôs da parte que o vão prender e o calvário vai começar.
Ouvimos até o fim, eu acho. Acho que Clementine não se fundiria à
Singularidade, acho que nem seus pais se fundiriam, acho que poucos da minha
família se fundiriam. Provavelmente só eu. Será que o nível de aceitação vai
ser tão baixo assim? Acho que não. Principalmente entre os mais jovens. Acho
que estou combatendo o Cristianismo que meu amigo está me pregando com a
Singularidade. Acho até que um assunto puxa o outro em mim, visto que estamos
falando de religião, mas há negação de ambos os lados, pois cada um acredita
numa coisa diferente. Embora uma não incompatibilize a outra na minha opinião, não
queremos acreditar na parte que destoa da nossa visão de mundo, realmente nunca
entraremos num consenso, ainda mais num assunto tão subjetivo quanto religião e
quando os dois tem posições muito firmes sobre suas crenças e descrenças. Sim,
porque ele desacredita da minha fé e eu desacredito da dele. Ela pode servir de
compasso moral, por vezes bastante severo, mas daí a vir acreditar em escritos
que foram feitos séculos depois da morte de Jesus, sobre pessoas que foram
testemunhas oculares dos acontecimentos e que isso foi passado pela oralidade é
muito telefone sem fio. Mas não posso negar que há argumentações muito
inteligentes no negócio do Cid Moreira.
1h11. Não tem “Paixão de Cristo” no Netflix. Vou procurar na
net, no meu cantinho. Achei, a versão em 720 dpi, tá valendo demais. E está
baixando super-rápido. Mesmo assim, não será possível assistir antes de ir
dormir. Enchi várias caçambas de gelo com água. Já estou na expectativa de
descer amanhã para o meu reduto bucólico. Mas pretendo ir mais cedo para ter
mais tempo lá. Umas 18h. Ninguém perguntou por mim para me chamar para a
CiBrew. É isso que me distancia da galera. Ninguém me chama para sair. Nem meu
primo-irmão. Será que ele acha que eu estou precisando de um tempo assim,
isolado? Ou que está respeitando o meu tempo? Sei lá o que se passa na cabeça
dele, vai ver que nem lembrou de mim. Mas tinha o empecilho do Uber. Minha mãe
teria que me dar muito mais dinheiro. Xapralá novamente. Vou fumar um cigarro
normal.
1h37. Minha produção está mais lenta que o habitual. Melhor
para o leitor, que pega menos texto. Hahahahaha. Eu perdi um balde de gelo aqui
de casa. Esqueci lá embaixo, provavelmente. E quase esqueço o outro – e último
– de novo. Só me lembrei quando fui abrir a porta de casa. Ozzy. É porque é
tanta coisa para arrumar e carregar que acabo esquecendo. Ainda bem que
lembrei, senão o céu iria se fechar aqui em casa quando a falta do recipiente
fosse revelada. E seria justamente quando fosse preparar as coisas para descer
amanhã. Eu espero muito estar às 18h00 amanhã na piscina. Mas aí vou ter que pôr
a bateria para recarregar. Eu amanhã escrevo aqui em casa com ela plugada sem o
fio da tomada para que ela baixe até o nível de precisar recarregar, daí plugo
o laptop na energia e carrego ela certinho, para que dure bastante. O máximo de
tempo possível tanto em longevidade quanto em duração de cada carga. Estou
encasquetado por que o bróder do grupo me perguntou do meu background. Qual
seria o interesse dele? Quem pergunta isso tem algum interesse pela pessoa, mas
que interesse, eu gostaria de saber. 1h51. Estou sem sono nenhum. Vi uma foto
de Clementine no Facebook. Espero que o que ela está empreendendo dê certo. Vi
também uma garota falar de como é o regime na Coréia do Norte. Fiquei
emocionado, mas não sei porque resolvi não compartilhar o vídeo, talvez porque
eu não sei o quanto é verdadeiro. Mas pareceu bem autêntico. Só não ouvi a voz
da menina. Vou compartilhar. Compartilhei. Para aqueles que ainda sonham com
uma nova ditadura tenham consciência de como é. 2h03. Tenho que me preparar
para dormir. Queria muito que minha mãe não acordasse para que eu pudesse
escrever mais ou fazer o que quer que eu queira fazer. Acho que vou dormir
mesmo dentro em breve. Eu queria ouvir o disco de Sandy todo e o do Nirvana
também, mas aí daria mais de três da matina. 2h15. Acho que acabando esse copo
de guaraná vou me deitar. O filme de Cristo já baixou, vou assistir de novo
quando acordar, se possível, se tiver inclinação para isso. Ou talvez quando
subir lá de baixo à noite. Mas aí, só se tiver produzido legal. Se bem que hoje
postei dois textos. Isso já é exagero. Choveu hoje também, mas a chuva de hoje
foi forte demais e estava molhando com o vento o computador. Ainda bem que
levei uma toalha para lhe servir como base protegida aí o fechei e o enfiei no
meio da toalha para não se molhar. Minha mãe ligou no meio da chuva, pois havia
dado 22h00, eu disse que só subiria quando a chuva passasse, obviamente. Ela
pediu para eu não demorar. Se fosse irônico, diria, acende uma vela aí para São
Pedro para ver se ele faz a chuva passar. Mas não disse e logo a chuva cedeu e
subi e novamente desci para pegar o recipiente de gelo. Havia um dos irmãos do
cara do isqueiro de ontem na piscina também. Eu me prostro de costas para o
restante das mesas, não sei por quê. Acho que a vista seria até mais
interessante se fosse o inverso, mas aí ficaria tentado a ficar olhando para as
pessoas. De costas, eu me foco mais no texto. Mas posso variar amanhã. Não sei.
O bom é que tem o dia 29, o 30 e o 31 para escrever lá embaixo. Véspera de CAPS
eu não desço. Então não descerei no dia 1º. Vai ser um final de semana bem
longo. Será que vou sair com a turma? Não sei, estou gostando do meu ritual da
piscina. E meu amigo sempre acaba aparecendo, diz que gosta de conversar
comigo. Isso vale muito mais que as interações superficiais das saídas. Queria
chamar alguns da turma para vir para cá conversar. Obviamente, teria que haver
bebida. E um receptáculo com gelo ou gelado para elas. Pedi para retornarem a
geladeira da piscina, mas o síndico parece que não gostou do meu pedido. Ou não
teve tempo ainda de acolhê-lo. Ou nem se lembra.
-x-x-x-x-
15h18. Acordei, novamente devido aos apelos de mamãe. Mas
acho que foi em uma hora boa. Já almocei, guardei os pratos e talheres no
lava-louças e o resto da comida na geladeira. Meu primo-irmão finalmente
perguntou por mim no Facebook. Não sei nem o que responder. Não estou com
vontade de sair para a night, acho que estou deixando de gostar do agito ou
estou numa fase em que busco mais tranquilidade, paz e conversas mais
profundas. E o meu Uber está sem funcionar, como já disse, porque o cartão foi
bloqueado. Se não fosse pelo meu padrasto, acho que minha mãe faria um cartão
de crédito internacional para mim. Aí não teria mais esses problemas. Espero
que se cadastrar o novo cartão no Uber não seja identificado como fraude
novamente. Lá e no site da Sideshow Collectibles. E como resolver o som no
Hiper? Será que as parcelas são automaticamente transferidas para o novo cartão?
Creio que não. Espero que minha mãe deixe eu usar o cartão no Uber e na
Sideshow. E no Mercado Livre! Sim, ainda tem isso. E na Teenow! Putz, tem muito
lugar. Vão identificar como fraude de novo. Espero que não. Só se eu mudar os
nomes dos cadastros todos para o nome de mamãe. Sei lá. Não vou me estressar
até o cartão chegar. 15h48. Ainda estou despertando. Não queria ter esse
problema do cartão para encarar. Mas dos males o menor. Há coisas muito piores
na vida. Se bem que lidar com dinheiro com mamãe é algo sempre turbulento. Mas
não há muito o que fazer, tenho que cadastrar o cartão nesses lugares para que
possa pagar o que comprei. Não há muita alternativa. O cartão vem em oito dias
úteis. E o que falar para o meu primo? Realmente não estou com vontade de sair
nesse final de semana. Ainda, pelo menos.
16h06. Liguei o celular, pois arreou a bateria e o deixei
carregando da hora que fui dormir até agora, e meu amigo da piscina me chamou
para um mergulho, mas não posso ir sem autorização da minha mãe. Ou pelo menos
assim eu entendo as regras da minha casa. Poderia descer e colocar um bilhete
para ela. Não sei como reagiria. Certamente seria tomada por mil desconfianças
e paranoias. Não quero que ela tenha esse estresse. E depois o transmita para
mim. Melhor evitar. Odeio estresse. No
pain is a gain. Nirvana entrou agora. “In Utero”, como sempre. Ainda não
sei o que responder ao meu primo. 16h49. Respondi falando da bronca do cartão
do Uber. Isso é um complicador que me desmotiva severamente a sair, os outros são
a chuva e a falta de vontade mesmo. Mas fiquei superfeliz que ele veio ter
comigo. Não precisei procurá-lo. Falei com a irmã dele se ela não vai fazer
nada na casa deles para comemorar o aniversário. Seria um evento do qual
participaria. Por ser num ambiente que eu amo e não seria uma balada mesmo,
estaríamos todos sentados conversando, seria uma opção massa de diversão. Vou
botar a bateria para carregar. Espera aí que tenho que desligar e religar o
computador para isso. 16h59.
17h06. Vou acabar esse post por aqui. Continuo escrevendo de
um novinho em folha. Vou revisar e postar. E esse tem duas fotos!