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Quinta-feira, 27 de dezembro de 2012.
Falando de tema mais
alegre, a confraternização da turma da faculdade foi ótima, muito embora nem
todos tenham sido capazes de se fazerem presentes. Foi praticamente um
reencontro da Cana’s Gang com mais três amigas para embelezar e alegrar a mesa.
A grande maioria de nós tomou cerveja, alguns – dois, que eu tenha visto – acompanhada
de uma caninha. Houve presenças inusitadas como a de Bernardo Brayner e Leo
Falcão. A gente se divertiu bastante, mais contando as novidades que rememorando
os velhos tempos e rimos bastante também. Depois, Gilvanetty, Leo F e eu fomos
dar uma esticada nas ideias na casa de Leo e ouvi-lo tocar Beatles ao violão.
Foi aí que minhas entranhas chiaram e botei tudo para fora. Depois Leo meio que
desapareceu e fomos para casa. Marquei algo com Paquita, mas não lembro. Bem,
bem resumidamente foi isso. A memória me falta para maiores detalhes...
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Domingo, 30 de novembro de 2012.
1h32. Tive uma agradibilíssima noite com minha amiga Prisci
no Caricatura do Chicão. Por incrível que pareça, tomei suco de laranja sem
açúcar. Ela conseguiu permanecer duas horas na mesma garrafa de cerveja. Debatemos
sobre vários assuntos, mas sem dúvida o principal foi sobre a trilogia dos tons
(Cinqüenta Tons de Cinza etc.) na
qual ela está fissurada. Esse papo levou a outros papos que levaram a outros
mais e assim a noite transcorreu alegre e do jeito que eu gosto, em uma mesa de
bar, falando da vida com pessoas queridas.
Dei uma esticada nas ideias e cá estou, agora ouvindo Primeiro Andar do Los Hermanos (leia-se
Amarante). Há apenas um mísero e solitário cigarro nesta casa. Quem sabe o meu
último. Quem vai saber? Se alguém numa
curva me convidar...
Estou mais na vontade de viajar no som que nas palavras.
Vontades obedecidas são prazeres da vida. Claro, se as vontades forem nossas.
Obedecer à vontade alheia, de outrem, geralmente não costuma ser prazeroso, mas
(como os Tons de Cinza estão aí para
provar), isso pode ser prazeroso também. Só é bem mais raro prazer dessa forma.
Na primeira, o prazer é quase garantido, mesmo que haja arrependimentos depois,
no momento em que obedecemos nossas próprias vontades, isso é prazeroso. Talvez
haja exceções, mas não consigo pensar em nenhuma. Talvez ter vontade de
discordar de uma ditadura. Sei lá.
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1h57. O desconforto que senti no peito passou. Não sei por
que veio. Nem para onde foi. Espero que para bem longe. A gente só queria o amor, Deus parece às vezes se esquecer...Ai,
não fala isso, por favor...
2h02. Pegar água e fumar o último cigarro... e vou dormir
para não sofrer a fissura ainda hoje.
2h20. Que infâmia! Fumar meu último cigarro com água! Sem
Coca-Cola ou café. Ozzy, Ozzy...
2h22. Vou acabar o copo de água e dormir.
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Recife, 5 de janeiro de 2013.
Eu enviei para a Veja os 12 enunciados de Algo 0003 por
e-mail, com o título de “Previsões”, posto que a chamada de capa da revista
desta semana é “Previsões para 2013”. Eles só não imaginam com que previsões
vão se deparar lá. Um Deus criador do universo materialista. Não-espiritual. (O
espiritual – o que quer que seja isso – pode existir, é irrelevante, não é útil
nem inútil ao conteúdo do e-mail.)
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O guardanapo ficou jogado, amassado sobre a mesa. Esquecido,
por mais que na hora em que ela recebeu, tenha rido bastante e repartido com os
amigos o conteúdo escrito lá. Bem, ela nunca vai saber, mas ela foi a
Clementine da noite. O ser mais encantador e hipnótico com quem cruzei. Ela
tinha jeito de atriz de cinema, com um charme natural e um rosto marcante e
mesmo assim belo – sei lá como o de uma Uma Thurman, que não é a beleza padrão,
mas é belo. Trazia os cabelos castanho-avermelhados e lisos amarrados num rabo
de cavalo, era alva e vestia um “corpete” verde exército (uma blusa justa com
finas alças para suspendê-la e fixá-las nos belos ombros, deixando a parte
superior das costas nua, de onde emergia uma interessante. tatuagem) e, depois
eu vi, quando se levantou para ir embora, sem levar o guardanapo, que usava um
micros short jeans e tinha pernas e andar belíssimos. Se fosse dizer uma atriz
que me lembrou seria Julianne Moore aos 20 e poucos anos. Ela tinha gestos
perfeitos, nem muito afetados, exagerados, nem muito contidos. Confortáveis e
elegantes; femininos, mas decididos. Ela aparentava ter sobrancelhas claras o
que aumentava ainda mais o seu exotismo. Ao sairmos vi a Clementine loura, a amiga da morena ex-musa do meu primo-irmão. Continua linda. Mas continuo
ficando com a minha Julianne Moore. Como nenhuma acessou ou acessará este post,
não faz diferença qual eu prefiro, pois fiquei na dúvida agora. A loura tem um
beleza mais clássica, me lembra Amanda Seyfried.
Meu irmão, essa foi incrível! Buscando fotos de Amanda
Seyfried e Julianne Moore, achei uma com as duas abraçadas. Elas fizeram juntas
um tal de “Chloe” em 2009. Será o destino enviando sinais? Que o meu tão
esperado e amado amor se aproxima? Será que o tempo de dar carinho quer se
chegar outra vez? Acho que não, só mera coincidência mesmo.
Isto tudo, a visão das garotas, digo, aconteceu no Caricaturado Chicão, onde fomos Prisci, meu-primo irmão e eu para uma noite de bom e
generoso bate-papo. De Pipa a antibióticos. Foi bom, gostoso e divertido. Não
conta a ninguém, mas eu baixei a discografia do New Order (use torrent
não o botão de Download [é vírus]) e vou fazer um set list para ouvir agora. Ouvindo
Brotherhood, que eu imagino ser o
primeiro, e a primeira música quase não parece New Order. Acho que ainda estavam
descobrindo a própria sonoridade ainda são um híbrido do Joy Division. Pelo
menos nesta Paradise. A segunda é bem
mais New Order, Weirdo. A terceira, All It Is When It Was, tem um saborzinho
de Joy Division, principalmente na batida, mas o conjunto inteiro é uma híbrido
entre Joy Divison e New Order. O baixo da quarta lembra Joy Division, outro
híbrido, no geral. Pegar Coca-Cola e fumar um cigarro.
Tô muito cansado, com muito sono e ainda vou ter que postar
isso. Vou acabar por aqui. Bons sonhos universo, continue conspirando a nosso
favor. Reviso amanhã
:)
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