1h01. Só para fazer uma rápida recapitulação do meu dia e
expor algumas percepções. Acordei tarde demais e perdi o café da manhã. Não
recuperei o celular ainda. Fui ao El Corte Inglés comprar Coca depois fui ao
aeroporto com mamãe. Fiquei fumando um cigarro na entrada e marcamos de nos
encontrarmos na loja da TAP. Fui à tal loja, esperei quase uma hora e nada de
mamãe. Perguntei a três atendentes da TAP se havia outra loja, outro ponto de
atendimento da TAP no aeroporto, e todos disseram que não. Pedi ajuda a dois
tipos de policiais, um do tipo que carrega metralhadoras, sem efeito. Já estava
ficando sem alternativas, quando descobri uma loja para clientes VIPs da TAP,
lá finalmente soube que ela tinha passado há bastante tempo e pedi ao cara que
me fizesse uma ligação para mamãe, que deu fora de área, e numa última saída
pedi que ligasse para o hotel. Ela já estava aqui. Fiquei aliviado e indignado
ao mesmo tempo, pois no Aeroporto vendia-se ingressos para o Rock in Rio
Lisboa. Voltei de táxi, fui roubado no valor pelo taxista e ele ainda me deu o
número de contato se quisesse pedir os seus serviços. Escroto. Vim, falei com
mamãe, a consolei, parece que em vez de resolver o problema a sua visita à TAP
só fez piorar a situação, com mais voos já comprados cancelados. Uma negação.
Não sei nem como é que vai ser isso. Sei que peguei o cartão de mamãe e voltei
ao aeroporto para comprar o ingresso e peguei o mesmo táxi de volta. Foi o
primeiro que não me sugeriu prostíbulos para eu ir. Curioso isso dos taxistas
portugueses sugerirem putas a estrangeiros. Será que acontece a mesma coisa no
Brasil? Bom, a última coisa de relevante que vi no aeroporto, foram várias
mulheres brancas levando bebês negros, como se tivesse havido um programa de
adoção em massa. Achei bem peculiar isso. Sobre as percepções, percebo que
estou realmente encantado pela portuguesinha, até sua cara de abusada eu acho
uma graça, veja só. Como vão me fazer falta os nossos encontros diários. E hoje
nem pude falar com ela porque estava com a minha prima e família na mesa. E
amanhã, mais um dia perdido por causa do Rock in Rio. Que pena. Eu trocaria o
espetáculo de amanhã por meia-hora de papo com ela fácil. Mas vou mais para comprar
a camisa do Rock in Rio para ela que por qualquer coisa (que minha mãe não
saiba). Mas acho que vai ser divertido de todo modo. Uma experiência diferente.
Acho que encontrei a garota com potencial para ser a mulher da minha vida, só
que esbarro em uma nova impossibilidade, a geográfica. E ela nunca vai se
encantar por mim de volta. Levarei, entretanto a cabo a ideia da camisa com a
rosa, que se torna tanto mais pertinente porque ela faz aniversário um dia
depois da minha partida. Descobri que vendem-se rosas malhadas no El Corte
Inglés. Tudo conspira a meu favor para a consecução do presente. E só para
isso. Vou tomar um bom banho de banheira e me retirar. Amanhã (hoje) é um dia
grande, com o show, café da manhã (ou, como chamam aqui, pequeno almoço) bem cedo
com a minha mãe e tentativa de reaver o telefone. Vou lá, relaxar e sonhar com
a portuguesinha. Ela é um doce sonho. Mas que pode se tornar bem azedo às
vezes, eu percebo. Hahaha. 1h36.
2h07. Fumei um cigarro e tomei um banho de banheira, que
para mim não é banho, é relaxamento. Poucas coisas me ocuparam a mente, quase
como se estivera em estado contemplativo, atento as percepções do corpo
somente. Estou bem relaxado. Claro que me passou pela cabeça descer por volta
das quatro da tarde, antes de ir ao Rock in Rio, para ver se posso ter um pouco
com a portuguesinha, se ela se desse a esse desfrute. Será que imagina o que
está à sua espera? Meu deus, o que pensará desses escritos se de fato ler? Que
pensará dos presentes? Mamãe já entregou metade do ouro, perguntando a ela o
tamanho da sua camisa. Puxa, como queria saber como é sua intimidade, como leva
a sua vida, se é que há vida fora dos confins do hotel, onde mora, como é a
decoração, o que gosta de escutar, como lava suas roupas, observá-la escovar os
dentes e todos os pormenores e “pormaiores” da sua vida. Queria criar um
vínculo afetivo com ela, mas é tudo impossível. Eu moro do outro lado do
oceano. Somente o Atlântico nos separa. Além do fato de eu carregar um embrião
de sentimento e ela nenhum. Bah, ela vai achar tudo isso ridículo, desmesurado,
irresponsável talvez. Tudo o que eu sou. Se é para achar o que sou, vai achar
ingênuo, infantil, sincero, honesto e cheio de sentimento. Pelo menos lhe
garanto boas risadas. Será que algum hóspede já fez algo semelhante por ela?
Provavelmente. Encantadora como é. Linda como é. Tudo-de-bom-exceto-o-nome como
é. Mas aposto que ninguém nunca lhe dedicou tantas palavras, pois poucos
escrevem tanto quanto eu. Mamãe me mandou dormir. Vou lá.
-x-x-x-x-
10h10. As garotas da limpeza vieram fazer a arrumação do
quarto.
11h37. A minha amiga do ateliê chinês disse que o frete vai
sair por um preço absurdo. Mas aceitei pagar mesmo assim. Pedi para que me
enviasse em agosto, pois estarei visitando a minha irmã até 21 de julho.
12h17. Liguei para todas as operadoras de táxi e nenhuma
recebeu nenhum celular como o descrito. Meu amigo finalmente localizou o número
do celular, mas está inacessível. Talvez a bateria tenha descarregado ou já
tenha outro dono. Tentarei ligar novamente a cada hora.
12h23. Voltando ao tema que mais me toma as ideias
ultimamente, a portuguesinha, naturalmente. Acho que ela vai achar isso e toda a
empreitada, se se der como planejada, de um completo absurdo. Quem dera
gostasse de algo. Ou fosse tocada de alguma forma (positiva). É tão bom ter
alguém para fazer bem. Tudo bem, tenho a minha mãe, mas como psicólogas sabem,
mães são mães. São um bicho completamente outro, de uma natureza relacional
totalmente diversa. Amo minha mãe, mas o que me falta é algo diferente de amor
materno. E falta há muito tempo. Por falar em tempo, me acho tão distante de
quem eu fui quando morava e namorava com a Gatinha, minha ex, que nem sei se me
perdi definitivamente daquele. Acho que não, pois o sangue ainda corre quente
pelas minhas veias. Não estou morto ou fechado para esse tipo de amor que,
talvez por egoísmo, me seja o amor que mais me toca e é precioso. Os outros
todos os tenho, por mais que distante esteja dos meus amigos. Minto, sinto que
vagarosamente eu faço o movimento de reaproximação e que este ano me encontro
mais próximo deles que em anos anteriores. Será que depois da segunda-feira
nunca mais verei a minha querida portuguesinha novamente? Minha vida é cheia de
becos sem saída, isso é tão frustrante. Ela poderia ser a mulher da minha vida.
Falo sério. Alguém que eu sempre admiraria e teria prazer em ter por companhia
nesse breve passeio pela existência, até depois de nossas juventudes. Mais
juventude dela do que minha, afinal tenho 41 anos neste planeta
maravilhosamente exuberante, que abriga criaturas maravilhosamente exuberantes
como ela. Nossa, como queria ao menos abraçá-la, mas isso deve ser contra as
normas do hotel. Talvez até presentear funcionários seja contra as normas.
Danem-se as normas. Vou com o meu projeto até o fim. Quero pelo menos causar
uma impressão diferenciada para alguém que me causou uma impressão rara na
minha vida. Sei que me repito, mas faz dez anos que não tenho convivência
diária com alguém que me desperte afeto, encantamento e toda uma série de
adjetivos positivos que já elenquei repetidas vezes aqui. 12h59. Hora de ligar
para o celular novamente. Nada. Como a portuguesinha disse ontem, é caso
perdido. Minha imaginação, que outra vez se prova fértil, quer crer que o
celular caiu debaixo do banco e lá ficou até descarregar. Talvez o motorista o
descubra antes de eu partir daqui. Mas essa probabilidade só não é mais baixa
do que a portuguesinha se interessar por mim. É, eu deveria esquecer tudo isso,
você tem razão, superego, mas como sabe muito bem, muitas vezes sou movido pela
paixão e não pela razão. Estou só a escrever sandices para descomprimir o
peito. Mas gosto de ter essa coisa em ebulição dentro de mim, melhor que nada
ter. Muito melhor. É algo que torna mais bela a alma, mais viva e cheia de cor.
14h11. Ficou uma porcaria! Hahaha. Não nasci para isso. Nem
para as palavras eu nasci, as teço por paixão, não por talento ou dom.
Escrevo-as porque me pedem para sair ou porque as deixo entrar no meu texto
torto, roto, enlouquecido e terno, quando a ternura se faz. Não sei o que você
vai achar de mim. Certamente menos do que o tudo que acho de você. Bela,
inteligente, simpática, graciosa, engraçada... ah, lá vou eu me perder em
adjetivos que você sabe muito bem que possui. Como eu sei bem que possui os
adjetivos braba, convicta, lutadora, despretensiosa, mas com grandes
pretensões. Sonha ser grande. Eu já sonhei alto assim e, bem, acho que sigo
sonhando, pondo você no meu elenco de sonhos. Estou a desperdiçar palavras. É
hábito muito meu e já antigo. O melhor que eu faço é dormir para aguentar
melhor esse Rock in Rio que não é no Rio.
16h38. Desci para fumar e não vi a portuguesinha. Talvez
seja o seu dia de folga. Vou tomar banho para ir ao Rock in Rio.
23h47. Antes de mais nada, raficorks.blogspot.com é o melhor
blog de cinema do universo. Siga, leia, você não se arrependerá. Segunda coisa,
quando não se tem nada, “quase nada” é muita coisa. Não sei se estou triste ou
feliz, acho que é uma mistura. Mas agora passo a viver do passado. Pelo menos
terei o blog dela para acompanhar. Ela, você (acaso você leia esse texto) não
me perguntou nada, mas eu digo. Os três melhores filmes que eu já vi, pelo
menos que me vêm à cabeça agora são “Quero Ser John Malkovich”, “Matrix” e
“Cidadão Kane” (este último não sei se por causa da hype ou porque achei tremendamente moderno para um filme tão
antigo). O filme que mais diz sobre mim é “Her”, eu me vi no personagem
principal de mais maneiras do que gostaria. Os meus maiores sonhos são
encontrar alguém possível para amar e ter o meu livro publicado. Ambos vão ter
que esperar. Tenho vergonha do meu português semianalfabeto (no Brasil
aboliram-se os hífenes, um dos grandes crimes recentes contra a língua), de não
saber usar pontuação adequadamente e ser lido por alguém de Portugal que deve
ter um domínio das letras bem superior ao meu. Eu fui ao Rock in Rio. Mas antes
de sair descobri – pois intuí perguntar a ela – que a portuguesinha (que
passarei a tratar nesse post de você, pois sinto que estou dizendo para ela)
não trabalharia nem amanhã nem depois e que, viajando na segunda à tarde, o
último dia para vê-la seria hoje. Você é, nesse momento, a coisa mais
importante do meu mundo e não poderia, não consegui, desperdiçar a chance única
de partilhar minha existência com a sua, mesmo que circulando pelo salão, sei
lá, em troca de ver Chemical Brothers e The Killers. Simplesmente não valia à
pena, esta seria muito dura, então não resisti e voltei a tempo de comprar a
rosa – a camisa já havia comprado no início do show – e partilhar este blog com
o que há de mim com você. As “prendas”, como você diz, causaram certa
impressão, pois pudemos bater um bom papo, por mais que silêncios
constrangedores tenham espocado aqui e ali. Senti que você me tratou como
gente, como um conhecido, não como um hóspede, se permitindo gírias e mostrando
sua grande porção cinéfila e até um pouquinho nerd. Acho que você seria a mulher da minha vida (acho que já disse
isso umas três vezes neste texto! Hahaha), uma das, pois já acreditei nisso
três vezes, a diferença é que nas demais eu vivi essa possibilidade até ela se
esgotar, ou seja, até receber o pé na bunda. Eu escrevo demais, eu sei. Minha
vida é escrever e não tenho trabalho outro a me ocupar o tempo. Sou aposentado
por invalidez porque o destino foi muito generoso comigo e bastante solitário.
Saio nos finais de semana com os amigos, é verdade, mas isso é fugaz e cada vez
mais sem sentido. Por que se esvazia o sentido eu não sei ao certo. Creio que
porque as relações nesses momentos são muito superficiais. É sempre para uma
balada, o que dificulta interações mais aprofundadas. Já reclamei disso várias
vezes aqui, mas sinto falta da intimidade de um casal, forma mais plena de
intimidade que já conheci. Faz realmente muito tempo que não usufruo disso. Ou
consigo construir isso para mim. Achei a opção de layout do seu blog muito
curiosa, não sabia nem que o Blogger permitia tais displays. Confesso que só
lerei suas resenhas depois de ver os filmes, pois detesto spoilers de todo e qualquer tipo. Mas dos filmes que não verei, lerei
com atenção, aí incluam-se as comédias; eu vejo a graça, mas não consigo achar
graça, acho engraçadas as coisas mais bizarras, não, acho esse termo forte
demais, diria que tenho um senso de humor sui generis. Poucas pessoas riem do
que eu rio, em suma. E sou difícil para rir, é raríssimo gargalhar, mas isso se
deve a um trauma de infância, pois toda vez que gargalhava me dava uma forte
crise de asma, vai entender. Estou misturando tudo, é porque minha cabeça está
a mil. Preciso desabafar e nesses últimos anos as palavras – e a terapia, que
faço sem nenhum pudor, pois no Brasil não há celeuma com isso – são o meu
recanto para tais rompantes da alma. Acho que facilmente a amaria, acho que
acrescentaria uma nova dimensão à minha vida uma paixão por uma pessoa e não
apenas por esses caracteres negros na tela eletrônica. Eu entendi que você
gostava de terror, mas depois desentendi isso. Mamãe me interrompeu agora,
falando que não deveria ter repartido meu blog com você, que nele eu me exponho
muito, que você vai ter uma péssima impressão de mim, mas não tenho assuntos
outros que não a minha vida e a minha percepção do mundo. É do que mais sei – e
sei bem pouco –, é o que me apraz escrever então me digo, e me digo e me digo.
Não posso fazer nada se sou uma figura desinteressante, rasa e com um passado
nas costas. Mamãe concluiu dizendo, nos breves momentos em que despertou, que
eu deveria deixar o passado para trás e seguir em frente. Mas acho que é isso
que eu faço. Sei que ela me botou estressado e mais encucado do que já estou
com o meu ato, singular em minha vida, e me levou a descer para fumar um
cigarro.
1h00. Vou tomar um banho de banheira, relaxar, meditar,
assimilar esse muito que você significou em minha vida e acredito que volto a
escrever depois disso.
1h38. Esse negócio de banheira relaxa mesmo. Pelo menos o
corpo, mas como esse é indissociável à mente, acaba relaxando esta também. Como
das outras vezes, tive poucos e fugidios pensamentos, acho que a quentura
amolece a memória. Uma coisa que não me esqueci, pois trouxe de antes do banho,
é que, se eu fosse você, eu trocaria a sua foto de perfil do blog, você parece
muito mais nariguda do que é e o pior com nariz de batata. Talvez os óculos
emprestassem ao seu perfil algo de intelectual, o que sempre impressiona as
massas. Você, nesses longos anos, foi a paixão platônica que tive mais próxima
de mim e por mais tempo. Já repeti isso um sem número de vezes aqui, mas não
sei chegar numa menina desconhecida e seduzi-la, sou do tempo do namoro, em que
uma convivência prévia era necessária para estreitar os laços, hoje tudo é
muito imediato e hedonista, pelo menos no Brasil. Eu sei que sexo é nada mais
que um divertimento de adultos a dois (ou mais), mas não consigo ver dessa
forma. Ou sentir dessa forma. Eu preciso ter algo no peito para ter algo no
pinto. Me sinto extremamente desafortunado por essa visão romantizada das
coisas, mas, sem atração, interesse, a carne pela carne apenas, não vale para
mim. Não sei porque reparto isso com você. Talvez para que meça o ridículo do
seu ex-hóspede. Já escrevi demais por hoje. Está bom. Vou dormir. Amanhã escrevo
as minhas percepções do Rock in Rio, reviso e posto.
-x-x-x-x-
18h02. Uma hora para o jogo Portugal e México. Uma hora para
escrever. Vim do El Corte Inglés onde já garanti o meu Bleu de Chanel Parfum
Pour Homme. Simplesmente divino. Reparti um bolo de chocolate com mamãe
inesquecível. A culinária daqui é uma das melhores do mundo, pelo menos das
partes do mundo que conheço. Sim, tenho que discorrer sobre o Rock in Rio. O
que me chamou mais a atenção foi que vi muitas crianças, famílias, indo, isso
difere muito do evento brasileiro. O palco era monstruoso e tinha uma
arquitetura moderna e arrojada que deve ficar linda iluminada durante à noite,
mas não presenciei essa parte, pois como disse, preferi voltar para ver você,
espetáculo da existência muito mais interessante e prazeroso de se apreciar. O
som tinha boa qualidade e podia se ouvir de qualquer ponto do parque Bela
Vista, tomado por espaços os mais diversos. Várias coisas a fotografar, mas
perdi o meu celular, nada pude registrar. Explorei um pouco o seu eu
cibernético ontem a partir do seu blog. Confesso que só li a sua descrição
biográfica e vi suas fotos, dentre elas a do seu belo namorado. Me lembrou Rick
Martin, pelo pouco que se deixou revelar. Realmente, contra gajo assim, não
tenho como concorrer. Não sou tão fotogênico. Hahaha. Acabei de ver que você
comentou com muita personalidade o meu post anterior. Obrigado pelo afago a
alma. Percebe-se que pensou para me oferecer uma resposta criativa e baseada na
nossa conversa. Não te esquecerei nunca. Eu espero. E caso resolva desbravar o
mundo e passar por Recife, há um porto na minha casa. Minha casa, não, moro com
a minha mãe, mas o quarto da minha irmã é destinado a hóspedes. Meu coração
está um pouco mais acostumado com o nosso nunca mais. Não de todo, mas a
melancolia parece se transmutar em doce saudade. Uma saudade boa que difere das
outras saudades de nunca mais que tive. Tudo com você foi diferente. O país, a
interação, a ousadia que tive de presentear-lhe, tudo foi único para mim. Me
faltam palavras e essas raramente me escapam. Acho que este texto já está
demasiado longo e pretendo ver o jogo no bar, embora o salão fique vazio sem a
sua presença.
18h46. Me contradizendo completamente, acabei de ler um review seu de “Jurassic World”, um filme
que quero ver e, apesar dos spoilers,
que detesto (mas como falar de um filme sem mencionar algo dele, não é?) achei
o texto muito divertido de ler, muito você. Sua personalidade transparece em
cada parágrafo e acho que isso é que torna o texto interessante. Acredito que é
preciso uma pessoa interessante por trás das palavras para que essas despertem
interesse. Bom, 18h56 já. Vou descer fumar um cigarro e garantir o meu lugar no
seu sítio de trabalho. Depois reviso e posto isso. De verdade agora e tentarei
ir para um show de Gilberto Gil no Jardim da Torre de Belém. Virei fã do blog.
Também, não poderia ser de outra forma. Eu só não entendi se você teve duas mil
visualizações de um post só ou na história do blog. Se foi num texto apenas, é
uma ótima marca. O máximo que consegui foram pouco mais de cinco mil
visualizações num blog dedicado a bonecos de colecionador, um hobby meu que se
tornou caro demais, escrito em inglês macarrônico (ou seja, péssimo! Hahaha)
quando fiz uma entrevista com um dos ícones dessa indústria.
20h24. Desisti de assistir o jogo, resolvi voltar para cá,
tomar um bom banho de banheira ouvindo um som e tomando uma Coca com muito gelo
(o que mais, né?). Ademais tomaram o meu lugar quando fui fumar um cigarro e
Portugal perdia de 1 a 0. Deixar de besteira e revisar isso. Será que você vai
ler? Será que vai continuar a acompanhar o meu blog? Ah, sim, vou acrescentar o
seu blog à minha página principal para divulgar (pouco, pois meus posts têm
pouquíssimos leitores, mas é o que me cabe e eu aceito, não trocaria a
liberdade de dizer por mais visualizações. Sabe o que mais queria de você? Uma
entrevista. Pergunte o que que lhe vier à cabeça, podem ser perguntas
cabeludas. Vi que você fez entrevistas que lerei. Mas lhe dou total liberdade.
Quero me mostrar a você, saciar quaisquer curiosidades que tenha sobre mim.
Seria uma interação bastante interessante. Você pode me mandar por e-mail, se
não tiver pudores com isso, é claro. Mas já me prometi três vezes revisar isso
e postar. Farei isso, pois preciso ir ao show na Torre de Belém. Beijo.
21h20. Vou revisar quando voltar. Já está tarde.
1h07. Vou revisar amanhã. Agora, vou escrever sobre a noite
para o novo post. Ah, meu e-mail é mariogbarros27@gmail.com,
caso se aventure a mandar a entrevista. Detesto repartir meu e-mail assim, mas
como é o único canal de comunicação que tenho e a única maneira que diviso para
você me mandar a entrevista, caso entre na brincadeira comigo, o faço.
Não só estou a utilizar a tshirt que me deste, como achei o post super engraçado e extremamente pessoal. É giro ser o destaque de alguém e especialmente desta forma. Ler algo que foi escrito para mim é muito especial :) Há muitas coisas a comentar mas quero que saibas que a tua mãe está errada: a impressão é das melhores e adoro a forma como tu escreves, é mesmo muito fluída. Anyways, este blog também vai passar a fazer parte da minha leitura diária e desde Sexta que estava à espera de te voltar a ler. Beijoooo.
ResponderExcluirAmo receber os seus comentários por serem seus e porque ninguém comenta. Escrevi mais dois posts que você protagoniza, mas como não recebi mais comentários, creio que você desistiu de mim. Compreendo, só estou com um pouco dificuldade de aceitar a realidade, bem dura sem a sua companhia cibernética. :P
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