12h23. Hoje acordei sem sentir aquele afã que sentia pela
garota da noite nos últimos dias. Ainda bem. Acho que está passando. Ou quase
passou. O que tiver de ser será. Ou, pondo de uma forma mais acertada, o que
não há de ser não será. De nada adiantam palavras aqui. Hoje é um dia propício
ao cinema, acho que há um desconto às quartas-feiras. Vamos ver se meu amigo
jurista vai se manifestar. Acordei há pouco tempo e disse muito ontem então me
encontro meio vazio de conteúdo. Tenho que cascavilhar dentro de mim para ver
se acho alguma coisa, já que ao meu redor não há muito de novo. Dona Carmelita
conversa com minha mãe na cozinha enquanto essa almoça. “Todo mundo peida e
caga”. Do mais miserável ser humano à maior beldade, ao mais poderoso dos
poderosos. Esse fato um tanto constrangedor nos nivela como animais iguais. O
resto é invenção do homem. São rótulos abstratos que criamos. Somos bichos com
a capacidade de criar. E criamos cada besteira, cada aberração, cada maravilha.
Somos animais que desejam mais do que precisam ter, somos ambiciosos. Não
todos, há os que vivem o completo desapego. Isso me lembrou uma música de
Gabriel O Pensador, a que gosto mais dele. Acabei de adicionar à lista 6. Vou
procurar a letra para colocar aqui.
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela
Eu me chamo de excluído como alguém me chamou
Mas pode me chamar do que quiser seu doutor
Eu não tenho nome
Eu não tenho identidade
Eu não tenho nem certeza se eu sou gente de verdade
Eu não tenho nada
Mas gostaria de ter
Aproveita seu doutor e dá um trocado pra eu comer...
Eu gostaria de ter um pingo de orgulho
Mas isso é impossível pra quem come o entulho
Misturado com os ratos e com as baratas
E com o papel higiênico usado
Nas latas de lixo
Eu vivo como um bicho ou pior que isso
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou... Eu não sou ninguém
Eu to com fome
Tenho que me alimentar
Eu posso não ter nome, mas o estômago tá lá
Por isso eu tenho que ser cara-de-pau
Ou eu peço dinheiro ou fico aqui passando mal
Tenho que me rebaixar a esse ponto porque a necessidade é
maior do que a moral
Eu sou sujo eu sou feio eu sou anti-social
Eu não posso aparecer na foto do cartão postal
Porque pro rico e pro turista eu sou poluição
Sei que sou um brasileiro
Mas eu não sou cidadão
Eu não tenho dignidade ou um teto pra morar
E o meu banheiro é a rua
E sem papel pra me limpar
Honra?
Não tenho
Eu já nasci sem ela
E o meu sonho é morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela
A minha vida é um pesadelo e eu não consigo acordar
E eu não tenho perspectivas de sair do lugar
A minha sina é suportar viver abaixo do chão
E ser um resto solitário esquecido na multidão
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto do mundo
Eu não sou ninguém
Eu não sou nada
Eu não sou gente
Eu sou o resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto
Eu não sou ninguém
Frustração
É o resumo do meu ser
Eu sou filho da miséria e o meu castigo é viver
Eu vejo gente nascendo com a vida ganha e eu não tenho uma
chance
Deus, me diga por quê?
Eu sei que a maioria do Brasil é pobre
Mas eu não chego a ser pobre eu sou podre!
Um fracassado
Mas não fui eu que fracassei
Porque eu não pude tentar
Então que culpa eu terei
Quando eu me revoltar quebrar queimar matar
Não tenho nada a perder
Meu dia vai chegar
Será que vai chegar?
Mas por enquanto
Eu sou o resto
O resto do mundo
Eu sou mendigo, um indigente, um indigesto, um vagabundo
Eu sou o resto do mundo
Eu não sou ninguém
Eu não sou nada
Eu não sou gente
Eu sou o resto do mundo
Eu sou mendigo um indigente um indigesto um vagabundo
Eu sou o resto
Eu não sou ninguém
Eu não sou registrado
Eu não sou batizado
Eu não sou civilizado
Eu não sou filho do Senhor
Eu não sou computador
Eu não sou consultado
Eu não sou vacinado
Contribuinte eu não sou
Eu não sou comemorado
Eu não sou considerado
Eu não sou empregado
Eu não sou consumidor
Eu não sou amado
Eu não sou respeitado
Eu não sou perdoado
Mas também sou pecador
Eu não sou representado por ninguém
Eu não sou apresentado pra ninguém
Eu não sou convidado de ninguém
E eu não posso ser visitado por ninguém
Além da minha triste sobrevivência eu tento entender a razão
da minha existência
Por que que eu nasci?
Por que eu to aqui?
Um penetra no inferno sem lugar pra fugir
Vivo na solidão mas não tenho privacidade
E não conheço a sensação de ter um lar de verdade
Eu sei que eu não tenho ninguém pra dividir o barraco comigo
Mas eu queria morar numa favela, amigo
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
Eu queria morar numa favela
O meu sonho é morar numa favela.
13h20. Gosto muito dessa letra, me identifico muito não sei
bem por quê. Vai ver que já fui mendigo em outra encarnação. E mesmo nessa, já
cogitei, no auge do desespero, em largar tudo e virar mendigo. Graças aos céus
eu consegui a curatela e antes disso meu pai me acolheu. E depois de sua morte
minha mãe decidiu me receber. E batalhou comigo pela curatela. Foi um processo
desgastante, com muitas reviravoltas, mas enfim me distanciou, talvez até o
final da minha vida de me tornar um indigente, pois voltar ao mercado de
trabalho está fora de cogitação para mim. Não sou capaz disso. Só eu sei o que
passei, principalmente dentro de mim.
14h11. Acabei de ler e achei muito interessante para quem
curte games, especialmente Super Mario Odyssey, já que é a opinião de outros
desenvolvedores sobre o jogo (contém alguns spoilers e é em inglês):
14h12. Pegar Coca. 14h15. Hoje o post está cheio de
referências, que chique. Hahahaha. Pena que não são para todo mundo. A do Super
Mario é especialmente hermética para os não iniciados. Só indico para gamers.
14h35. Fui fumar um cigarro de verdade. A bateria prateada
do meu Vaporfi está morrendo. Ainda bem que ainda tenho uma de reserva. Mas
também só tenho mais essa. Não fabricam mais o modelo que uso, então não posso
comprar mais partes para ele, o que é uma grande sacanagem, na minha opinião.
Hoje não estou no astral de ouvir “A Love Supreme” de John Coltrane. Não é para
todo dia, como também não é o “Medúlla” de Björk. São dois discos geniais, mas
não são obras facilmente acessíveis, na minha opinião de leigo. Também não
estou muito para música de videogame. Pulei. “A Forest” do Cure versão remix,
desce mais macio, embora já esteja enjoando das músicas do Cure que coloquei
aqui. Hoje estou com um astral bom, perfumado. Assinei uma petição hoje a favor
do fim do foro privilegiado para políticos. Uma vez que se começa a participar
de petições é difícil parar, dá um sentimento bom, de estar fazendo a diferença
de alguma forma, contribuindo para que o nosso horrendo quadro social fique
mais belo. Para quem quiser experimentar, eis o link:
Hoje estou virado nas referências. É divertido repartir o
que vejo na internet com o leitor. Não sei explicar bem por quê. Acho que
porque é uma outra forma de intimidade diferente das palavras só possível com o
advento da internet. Se bem que o blog também é algo só possível pela internet.
A internet é uma grande maravilha e ela é criada por nós, é uma criação
coletiva da humanidade. Pelo menos daqueles que ousam criar e publicar o seu
próprio conteúdo. E muitos ousam. O que seria do Facebook se ninguém postasse
nada? Eu posto muito pouco no Facebook, geralmente me limito a divulgar o blog
nos grupos de escritores, leitores e simpatizantes dos quais faço parte e
divulgar petições que julgue realmente pertinentes. Ademais não publico nem
olho muito o Facebook, sei que se começar a olhar me pego envolvido na coisa e
perco um tempo danado. E tempo é o meu dinheiro. É a coisa mais valiosa que eu
tenho. E a cada segundo mais valiosa porque a ampulheta da minha vida está
esvaziando. Como a sua também está, grão a grão, segundo a segundo. Prefiro
usar meus segundos para escrever, não sei por que esse desejo tão forte, mas
acho que é a forma mais prazerosa de empregá-los. Por ora, pelo menos. E esse
“por ora” é bastante persistente. Hahahaha.
15h26. Estou na dúvida se incite meu primo a ir ver Lenine
no sábado no Parque Santana. Provavelmente a garota da noite estará lá. Ela
mora superperto do local e Lenine é uma atração meio que imperdível,
principalmente de graça. Cada vez mais consigo digitar sem olhar para o
teclado, mas isso me é incômodo, prefiro olhar para o teclado do que para a
tela. É mais fácil e me sinto mais confiante de que estou apertando as teclas
certas.
15h34. Voltando a Lenine, não sei se ela gostará de cruzar
comigo lá. Mas também não posso ficar evitando lugares por causa disso. Tenho
curiosidade de ver o trabalho novo de Lenine. Gostaria de ver Lenine ao vivo,
acho que nunca tive essa oportunidade. Não vou me privar disso por causa de
qualquer indisposição que outrem tenha comigo. Eu não estou indisposto com
ninguém. Estou “super de boa”. Mentira. Estou um tanto magoado com a nossa
última interação. Mas a vida é assim mesmo. Não sou de guardar mágoas ou
rancores. Coloquei o som no volume 27. Quero compartilhar um pouco do que ouço
com o mundo. Minha mãe pediu para eu deixar a porta aberta, o som se espalha
pela casa e não parece insuportavelmente alto. Embora seja praticamente 200%
mais alto do que ouço. Geralmente ouço no volume 10. O perfume da minha mãe ainda está em minhas
mãos desde a hora em que a beijei para me despedir há cerca de duas horas. Toca
o novo single de Björk “Blissing Me”. Acho que ela esbarrou num platô criativo,
mas gosto da melodia dessa música. Parece que o mundo todo está embebido na
música que agora escuto pois ela parece preencher todos os lugares da casa e a
uma altura suportável para mim.
16h32. Estou assistindo o Sideshow Live, especial de Black
Friday. Ou estava. Fechei a janela do YouTube no computador, mas está passando
no celular. A bateria do celular acabou de acabar. Não adianta mesmo ver essas
coisas, eu não vou comprar mais nenhum boneco na vida. Minha coleção acabou com
a Red Sonja. Botar o celular para carregar.
16h41. Demorei para achar o carregador, viu? Tinha caído
junto com metade da pilha de CD’s que deixei em cima da caixa de som, atrás do
aparelho com a vibração dos graves no volume em que a música estava. Não me
apercebi disso, até, por via das dúvidas ir olhar atrás do som que não seria um
lugar onde normalmente eu poria coisas.
16h46. Sem Sideshow Live, voltei a colocar a música mais
alta, mas sendo mais modesto do que estava, num volume agradável, não o
suficiente para divulgar o que ouço para o mundo. Eu sou meio exibicionista
mesmo. Hahahaaha. Acho que a solidão me gera essa vontade de contatar as outras
pessoas por vias indiretas. Ou posso ser só exibicionista mesmo. Sabe-se lá.
Não sei como consegui encher cinco páginas tão rápido. Ah, a música de Gabriel
O Pensador ajudou, sem dúvida. Deve ter ocupado pelo menos metade das páginas.
17h04. Esse post de hoje está muito vazio de conteúdo. “I
can’t find myself...” canta Robert Smith. Eu hoje estou meio perdido
de mim, preciso me reconectar. Mas dizer o quê? Meu encantamento pela garota da
noite arrefeceu desde o filme de ontem. Nada que uma nova dose dela não vá
renovar, me conheço. Será que gostaria de reencontrá-la? Para ser tratado com
total desdém certamente não. Mas não quero falar sobre isso. Prefiro deixar
arrefecido por ora. Se começar a escrever, talvez comece a fantasiar de novo,
não vai ser legal.
17h42. Caí na armadilha Facebook, passei quase oito minutos
vendo um bando de japoneses competindo para ver quem chegava ao topo de uma
escadaria toda melecada de gel num programa de auditório nipônico. O pior, não
tive paciência para ver qual dos competidores ganhava. Total perda de tempo.
Não vi nada que valesse a pena ou me engrandecesse de alguma forma. 17h46.
17h54. Falta de assunto do caramba, queria jogar o Odyssey.
Queria ter para jogar. Nossa, como queria. Se há algo que eu quisesse mais que
isso? Claro que sim, mas não vou entrar nessa seara. Será que eu consigo
convencer a minha mãe a comprarmos o Switch? Acho difícil. Porque daí já
pediria para o meu irmão me dar o Zelda do Switch. Aí a festa estava feita. Mas
isso é uma impossibilidade. Outra impossibilidade. Tudo o que mais quero são
impossibilidades. Normal. Tenho que me contentar com o que tenho, que já é
muito. Tenho muito tempo, tenho muitos games, tenho saúde, tenho um
confortabilíssimo lar, embora quase não aproveite os demais aposentos, apenas o
meu quarto-ilha e a cozinha basicamente. E o meu banheiro, óbvio. Por falar
nele, preciso tomar um bom banho. Tomarei hoje à noite. Mais tarde. Gosto de
banho tarde da noite. Acho que é porque pouca gente toma banho nesse horário. É
pouco usual. E porque eu estou sem a motivação necessária para tornar a
experiência gostosa como deve ser. Gosto de tomar banho. Eita, “Cantada (Depois
de Ter Você)”. Essa não tem como não pensar em namorar. Já estava pensando
nisso antes. Acho que o meu Spotify é assombrado. Adivinha. Hahahaha. Olhando
em retrospecto, antes da Turma das Ubaias e depois da volta de São Paulo, eu
tive um período de vida bem solitário. Claro tinha o colégio, mas o restante do
tempo eu passava sozinho, jogando videogame. Claro, eu estudava também e fazia
as lições de casa. Eu era um bom aluno. Não era excepcional, mas só fiquei de
recuperação duas vezes na vida. Uma na oitava série em Português e Desenho
Geométrico e outra no terceiro ano, em Química. Fui até para a final no
terceiro ano. Até hoje me pergunto como passei no terceiro curso mais
concorrido daquele ano na Federal. Pois é, Publicidade naquela época em que só
existia na Federal só perdia para Medicina e Direito. Não sei como consegui
passar, mas passei e depois disso passei por muito mais coisa até chegar aqui a
estas palavras. Nossa, foi uma jornada para lá de pedregosa e como passou
rápido, me lembro de tão pouco. A sensação que tenho é que passei pela vida sem
grande interesse por ela, como quem olha paisagem passando na janela do carro.
A diferença é que quando se está viajando de carro, há um destino esperado e a
vida todos nós sabemos qual será o destino e não é nada desejável para os que
gostam de viver, time do qual agora faço parte. Acho que a curatela foi o maior
divisor de águas da minha vida, com ela, senti a segurança de que nunca mais
precisaria descer ao inferno. Para quem viveu o inferno existencial, levar uma
vida limitada e medíocre como a minha (sobre certos aspectos e/ou paradigmas) é
mudar da água para o vinho. Ou da água para a Coca-Cola. Hahahaha.
19h03. Tive que auxiliar mamãe que fez uma infiltração no
joelho, mais uma etapa nessa inacabável via-crucis de médicos e procedimentos e
exames dela. Coitada. Bem, continuando, estou quase satisfeito com a vida
que levo. Me falta afeto de amantes, carinho e intimidade, me falta um Super
Mario Odyssey para jogar, mas consigo viver bem sem isso. Viveria bem melhor
com ambos, mas não se pode ter tudo. Como disse, já tenho demais, sou muito
afortunado. Acho que nem sei namorar mais mesmo e tenho certeza que o Super
Mario Odyssey deve ficar muito difícil, o que me desmotivaria a jogá-lo. Estou
tão inseguro quanto a me relacionar que pensar nisso me enche de enorme
ansiedade. Um medo de ser incapaz de fazê-lo, de não corresponder. Embora saiba
que estou catastrofizando a situação. Essa postura de evitamento frente aos
desafios da vida precisa ser revista e reconfigurada em mim. E não, não posso
depositar a minha salvação do ostracismo num relacionamento. Esse pode não
haver mais na minha vida. O ósculo, será que ainda saberei acarinhar dessa
forma?
19h28. Não achei válido nem inválido o que escrevi acima,
ficou no limbo entre uma coisa e outra. Achei que a solução para o dilema seria
a que tomei. Ouvindo Audioslave, fazia tempo que não escutava. Nunca escutei no
Spotify. Botei a discografia em modo aleatório.
20h27. Não está saindo nada que se aproveite hoje ou então
estou hipercrítico. Parece que filosofar é indagar-se sobre a vida. Fui ler o
que era niilismo no Wikipédia. E discordo dos niilistas, para mim há um
propósito na vida de um homem, a criação, a obra que ele deixa para o mundo. A
minha é realmente irrelevante, um nada, mas e o cara que inventou o parafuso?
Há parafusos em todos os lugares. Onde há tecnologia um pouco mais avançada, há
parafusos. Acho que está é faltando um parafuso na minha cabeça hoje. Hahahaha.
Algum está solto. Eu querer debater niilismo porque li um artigo de Wikipédia. Hahahaha.
Embora eu possa fazer o que quiser aqui. Mas me sinto agora constrangido a
fazer isso. Só sei que o cara que inventou o parafuso efetivou uma
transformação na realidade para além de sua subjetividade. Quer os niilistas
queiram ou não.
21h12. Estava deitado na minha cama olhando para o teto e
ouvindo Audioslave. Comecei o dia tão bem, não é possível que vá terminá-lo de
baixo-astral. O que levantaria o meu astral? Ver um filme nem pensar. O maior
saco desses videogames novos é que precisam carregar tanto o sistema
operacional quanto o jogo para que se possa efetivamente jogar, mas isso não é
desculpa para não querer jogar. Aposto que se tivesse o Odyssey aqui estaria
jogando. Também jogo novo de sistema novo, do Mario, com visuais fantásticos e
diversão top. Mas deixa isso para lá, não tenho isso aqui. Talvez veja um filme
mesmo. Talvez não faça nada. Queria conversar com alguém querido.
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