Novo dia, nova jornada para ver se consigo fumar só de hora
em hora. Vou fumar um agora, antes de começar o desafio. 14h15.
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14h23. Outro cigarro agora só de 15h23, ai, ai... Palavras,
me ajudem a fazer esse tempo passar da forma mais suave e menos sofrida
possível. Esqueci de mencionar que encontrei Oscarzinho na Hellcife CrashParty. Ele me convidou para visitá-lo e conversar sobre a vida. Somos
amigos de infância, nossos pais eram melhores amigos. Não sei se algum dia eu
irei lá. Nossos universos são totalmente diversos do que um dia foram. Há uma
série de visitas a velhos amigos que a vida por suas voltas e curvas distanciou
e que não tenho ainda autonomia nem coragem de fazer.
Não sei se vocês já tiveram essa sensação: “e quando
encontrá-lo, sobre o que falaremos, o que ainda temos em comum será suficiente?”
No fundo, acredito que sim que, depois do gelo quebrado, a conversa naturalmente
flua, principalmente se regada a umas cervejas geladas. Esperemos então que eu
volte a beber... J
(E que não dependa do meu primo-irmão para sair, por mais que eu ache que ele fosse
gostar dos meus amigos, é pedir demais dele.)
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14h35 e já estou com vontade de fumar outro. E olha, tenho
que admitir, já fumei cinco desde que acordei há mais ou menos uma hora e meia.
Vou encher um copo de Coca-Cola com o restinho que tem na geladeira (e na casa
toda).
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Não havia mais Coca, bebi um suco de goiaba que estava em
cima da mesa e acabei fumando um cigarro, logo o horário para o próximo passa a
ser às 16h00, posto que agora são 14h45 e eu me botei uma multa de 15 minutos
pela transgressão. O pior que nem aproveitei o cigarro, fiquei foi pensando
porque vários amigos em comum meus e de Pedro, seguem o boraver e não
seguem o meu blog. Deve ser muito chato esse meu mesmo. Dane-se. Não vou fazer
diferente para gerar mais interesse. Se aqui é onde tenho liberdade irrestrita,
não vejo porque restringi-la, muito menos a troco de alguns leitores. Leia quem
quiser. Faço isso primeiramente por mim e para mim. E espero seguir assim, pois
só assim sei seguir. Mommy está acamada, diz que está com moleza no corpo e dor
de cabeça.
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Começou
Björk. All the modern things have always
existed, they’ve just been waiting for the right moment… Eu tenho
pensamentos platônicos dessa natureza, eu penso que as ideias estão todas aí,
pairando no ar, esperando que a cabeça certa as capture e transforme em
realidade. Esperando que as ideias preliminares sejam capturadas permitindo
assim que a rede de captura das ideias abarque novas e mais modernas ideias.
Acredito também que a necessidade é a mãe da invenção, então é preciso que o
caçador tenha necessidade da ideia para persegui-la. Tenho absoluta certeza que
várias ideias importantes passam na nossa cara e nós não as pegamos por falta
de necessidade ou interesse. Eu, atualmente, tenho a mente estritamente fechada
para novas ideias, desde que capturei a minha grande ideia, a ideia de uma
vida, não me preocupo mais com ideias, como quem pegou o maior peixe que
acredita que poderia pescar. Todos os outros se tornam insignificantes. Para
não deixar de citar, a minha grande ideia está em Algo 0003. E traduzida
em vários outros idiomas. Por sinal, vou traduzi-la para o espanhol, pois vejo
que gente da Colômbia acessa esse blog. Vou fazer isso agora. 14h59.
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15h12. Pronto traduzi, quer dizer o Google traduziu, e postei.
Estamos aqui de volta eu, este post e os 48 minutos que me separam do meu
próximo cigarro. O que posso dizer de superficialmente interessante? Que outra
pessoa se declarou superinteressado na minha impossível Clementine e que
prometi dar uma força a ele? Isso não é lá muito interessante, até porque não
sei se ela já está envolvida de fato, num relacionamento firme, com alguém. A
vi acompanhada um dia desses. Vamos mudar de assunto, pois esse não me anima
muito...
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15h17. Eu comecei a ler A
Brief History Of Time de Stephen Hawking e parei. Devia criar coragem e
retomar a leitura, talvez ela me traga novos insights sobre a minha teoria de
Deus. Ou a inviabilize de vez! Hahahahahahaha! Não posso nem rir pois isso
seria o ó do brogodó para mim. De toda forma uma das pessoas para quem mandei o
texto de Algo 0003 em Inglês foi para o editor de Mr. Hawking, mas não
sei se obtive qualquer resposta, pois meu e-mail foi bloqueado, deletado da
rede, quando tentei espalhar a mensagem para o mundo através da lista de
contatos mundiais da Xerox.
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15h38. Falando com uma amada amiga no Facebook. Faz uma cara
que não nos vemos ao vivo, offline, como queiram. Muita saudade. E ela diz que
lê o blog!
15h45. Falando agora com o criador do boraver, ele
está me dando uma sugestão de enquete aqui muito escrota. Vontade de fumar
bateu agora com força. 15h48.
15h56. Falei com outro grande amigo, que tem vários jogos de
PS3 para emprestar – caso ganhe um de Natal – e que me mostrou sobre o concurso
da Fundarpe, no qual quero inscrever 15 dias de ócio em 50 páginas. Não queria
que minha mãe lesse pelas menções à massa. 16h00. Fumar.
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16h24. Acabou que fumei 3 cigarros. Vamos ver se só fumo de
17h40. Ouvindo Chico, Bye, Bye, Brasil.
Agora Olê, Olá. É estranho, como as
músicas de Chico parecem mais maduras, mais adultas que as dos adultos de
agora. Acho que ser adulto naquela época tinha qualquer coisa de menos
adolescente, menos infantil que os adultos de hoje perderam. Hoje a maioria
quer ser e sentir adolescente pela maior parcela de vida possível. Em geral,
nas Américas a adolescentização da sociedade é fato. Obviamente ela não abrange
toda a população, mas uma grande parte dela. Eu faço parte desta parcela, mais
até que o resto da população que tem este mesmo comportamento. Os homens de
hoje parecem mais ameninados que os de outrora. Coisas das transmutações
culturais pelas quais passamos. Ou então seja eu ficando velho.
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16h33. Essa música, El
President, do Drugstore com participação de Thom Yorke, tem algo de Echo
& The Bunnymen.
16h41. Eu deveria instituir como regra que nenhum post tivesse
mais de três páginas de Word. Acho que é um tamanho legal para posts. Portanto,
se eu não chegar às 17h40 antes do final desta página, acabo o post no fim dela
e começo outro. Entrou na fase Legião do set list, Os Barcos. Já roí muito com essa música. No final do relacionamento
com minha primeira namorada. Pense num tempo doído, nunca havia sofrido de amor
antes. Doeu paca. Aliás doeu sempre que acabei um relacionamento. Sempre dói eu
acho. Você se entrega todo e de repente se vê só tendo só metade de você em si.
O buraco é enorme. As vezes parece até mais que a metade, parece que todo o seu
ser se foi junto com ela e tornou-se inacessível, irrecuperável. A cura para
mim foi sempre uma: o tempo. Vivenciar o luto da relação, com lágrimas, raiva,
ciúmes e todo o cardápio de autopiedade que a situação desperta, até que as
coisas vão se abrandando, ficando para trás, cicatrizando. Guardo minhas
cicatrizes com orgulho, pois se a dor veio, o prazer antes dela sempre foi
maior e mais bonito. Não guardo mágoa de nenhuma delas, guardo, em verdade, saudades.
Mas saudades frias, saudades dormentes, inertes num tempo e espaço que não mais
ocupo ou voltarei a ocupar. A cicatriz que nunca sarou direito foi a de ter
traído uma delas. Me culpo até hoje, pois acho que isto contribuiu para que ela
se tornasse uma pessoa um pouquinho pior do que era e ela era um anjo de
pessoa, boníssima na sua inocência e devoção por mim. Fui um canalha de marca
maior e até hoje não consigo me perdoar por isso. Esse papo tá me dando vontade
de fumar. 17h01. Acho que não vou aguentar até as 17h40. Se bem que a vontade
dá e rapidinho passa. Pronto já está passando.
Qual seria o nome deste post? Acho que Sei lá. Pois nem me lembro por onde comecei. Se bem que vou revisar
antes de postar e terei uma visão do todo. Fogo vai ser achar uma imagem. Mas
ainda tenho algumas linhas para preencher antes do final da terceira página.
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17h57. Fumei dois cigarros e vou com mamãe ao supermercado
agora. Quando voltar reviso e posto.
18h07. Mamãe desistiu de ir ao supermercado porque se
lembrou que o carro está no conserto. Tanto melhor, estava com uma preguiça
enorme de ir. De todo modo, vou revisar e postar...
cara, mais uma vez agradeço teu apreço pelo meu blog, mas estou aqui todo dia tb.
ResponderExcluira proposta do Boraver (cheguei à conclusão que devia ter uma proposta depois de 2 anos de blog e ocultei posts que não condiziam com a tal) é não levar a vida tão a sério
É ser o pedacinho do Brasil que canta e é feliz, é a parte "manoel carlos" das minhas idéias.
Mas acredite meu velho, eu não sou só esse pedacinho, ninguém é, por hora escolhi não dividir com o mundo o resto meu Brasil, o núcleo pobre da novela.
E mereces meu respeito por mostrar o teu brasil por inteiro
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