segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sábado do Fim do Mundo, domingo no El Chicano e Wii U.


Vou contar neste post, de forma ligeira e rasteira os meus sábado e domingo. E quem sabe outras coisas que me aventarem.

Primeiro o domingo:



Vim para casa da minha amada tia para uma estada de alguns dias, enquanto mommy está no Crongresso nos arredores de Porto Alegre. Estou bem e a casa da minha tia me faz bem. Como disse antes, em algum lugar deste blog, a casa dela se aproxima mais do conceito lar que concebo que a minha própria casa. Tem mais gente, pai, mãe, filhos. Por mais que os filhos saiam muito, agora, por exemplo, estão em casa. É uma casa, não um apartamento. Uma casa muito agradável, por sinal, com muita madeira, é bonita.
Saímos ontem (domingo), meu primo-irmão, nosso amigo perfeitinho e outra amiga. Depois de rodarmos cerca de uma hora de carro, sem encontrar lugar que nos animasse, aportamos no El Chicano, onde tive a oportunidade de experimentar nachos que me lembraram o sabor de casca de pão misturado com o sabor de pastel. Não botei nenhum dos molhos, entretanto. Foi divertido, houve muitas lembranças de molecagens e acidentes de infância. Dei o papelzinho para uma menina linda, quase uma Clementine, que agradeceu, mas que não tinha muita cara de quem iria acessar. Porém, como quem vê cara não vê coração, esperemos que ela leia e saiba que a achei linda demais.

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No sábado fomos para a festa do Fim do Mundo no Clube Atlântico e, tirando nossa amiga que se divertiu e se frustrou e novamente se divertiu com seu ficante comunista, a noite para meu primo-irmão e eu foi mais ou menos. Ele não conseguiu ninguém e eu distribuí alguns poucos papéis. A coisa mais legal da noite foi ter encontrado uma quase conhecida (ela lembrava-se de mim, mas eu não me lembrava dela) e ficarmos conversando por alguns minutos. Achei ela bonita e acho que algo em mim demonstrou esta atração, pois, do nada, ela mencionou que até o final do ano não ficaria mais com ninguém, nem para dar beijo de boca. Ela disse que amava e admirava incondicionalmente Kilma (como eu também) e que quando a encontrasse dissesse que mandou um beijo enorme para ela. Esqueci de perguntar seu nome. Mas ela me deu todas as referências para que a destinatária do beijo a identificasse. Outra a quem entreguei o bilhete, perguntou se eu era primo de X. Eu disse que sim e percebi o quanto Recife é pequeno mesmo. Também não lembrava desta e também não consegui ver seus traços na escuridão que estava fazendo na frente do palco. Das bandas que tocaram a que mais me agradou foi a que vi no Capibar recentemente, Sebastião e os Maias, que toca covers de Tim Maia e tinha o som mais coeso e fiel da noite. O vocal é bom, o naipe de metais eficiente, a guitarra e o baixo nos seus devidos lugares, tudo ajeitado e bem azeitado. A anterior, Dunas de alguma coisa, não me agradou tanto por não conhecer ou reconhecer a maioria das músicas quanto pela proposta musical. Pelo menos, para os que foram beber, a cerveja estava a R$ 3,00, mesmo preço do refri. Perdi R$ 5,00 na festa, mas no final deu para pagar tudo e ajudar nos táxis. Certamente havia mulheres bonitas na festa, mas nenhuma que eu pudesse classificar de Clementine. Nenhuma que tenha despertado o meu encantamento.
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Agora que contei o que se passou, não passa mais nada na minha cabeça. Estou suando pacas e tendo o imenso privilégio de fumar e tomar café enquanto escrevo, posto que minha tia é fumante e então pode-se fumar dentro de casa. Estou com tanto calor que até cogito em dar uma entrada na piscina lá de trás para refrescar.

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Por falar em Kilma, acho que ela deve estar na pior hoje porque o Sport caiu para a segunda divisão. Ela é rubro-negra mais que roxa e cancelou o famoso almoço que oferece todos os domingos para se concentrar para o jogo. Se você ler isso, Kilma, meus pêsames de coração.

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I am the sky... Eu gostaria de ser o céu, ver o mundo todo lá de cima e, de vez em quando, ver de pertinho todas as suas pessoas e frestas e buracos quando desabasse como chuva, ou garoa, ou neve. E ser belíssimo e grandioso e imponente, sempre, sempre. Talvez me chateasse que eu, céu exibido que sou, não fosse olhado e cortejado o suficiente pelos homenzinhos que sempre olham para frente ou para o chão (e até para trás) e se esquecem de olhar para o alto, para mim e para o espetáculo que apresento e represento todos os dias.

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Tem homenzinhos que de tanto olhar para trás, tem dificuldade de olhar para frente. Dizem que sou um desses. Eu não sei se sou assim, me acho, em verdade olhando apenas para o dia de hoje e tentando não pensar no futuro, pois ele me assusta. Mas não olho muito para trás, até porque minha memória é uma porcaria. Só as coisas muito importantes, do meu ponto de vista, sobreviveram e sobrevivem à medida que acontecem. Acho até que este blog é uma forma de manter intacta a minha memória, de deixá-la registrada de alguma forma, posto que em mim de mim se perde. E aqui, ao menos, permanecerá enquanto a Google permitir. Longa vida a Google, então!

(E para o céu eu olho! Quase que diariamente, principalmente nas horas do crepúsculo.)

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Olhar, observar, me deleitar com coisas belas ou inusitadas é um dos grandes prazeres da minha condição de humano. Acho que se perdesse a visão, perderia mais da metade do meu mundo. Vixe, quero nem pensar nisso! Vôte! Isola! Mas fora de brincadeira não há nada mais belo que uma bela mulher. Uma Clementine. Quando encontro uma dessas – e ainda por cima consigo dar o papel do blog – meu dia está ganho. Devo parecer um tarado, pois meu olhar é atraído como que por magnetismo para a garota em questão e fico me extasiando com a visão dela existindo. O ruim é quando ela percebe e começa a me olhar como se fosse alguma espécie de maníaco... E o pior é que as Clementines, geralmente descubro depois, já estão acompanhadas... Bom, o deleite visual eu tenho, por isso gosto da visão, não preciso falar nada, jogar nenhum caô, me aproximar (e ser rejeitado) e muitas vezes minha observação passa completamente despercebida.

Mas há também as outras coisas belas de se ver, o Capibaribe quando se cruza uma ponte, o já mencionado céu, o mar, nébulas, arte, detalhes... e coisas inusitadas como a caveira verde com máscara amarela que vi no El Chicano ontem. Não posso negar, me considero um cara observador. Taí uma boa definição para mim, uma característica intrínseca minha: sou um observador.

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Ouxe, um bug do Media Player, acho que dei pause exatamente entre duas músicas, aí está tocando Autotune Autoerótico, mas ele diz que tá tocando a anterior Neguinho. Vê:



Que onda, aí a música – Autotune Autoerótico – começou a tocar novamente quando acabou. Que bug escroto.

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16h01. Vou dar uma organizada na minha pasta de bitmaps do blog. Jogar os bitmaps antigos na pasta antigos, pois já está difícil localizar as novas imagens em meio a tantos arquivos.

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16h11. Pronto dei uma ajeitada meio mal ajambrada, mas que já vai facilitar muito o meu trabalho. Fogo vai ser organizar os downloads. Há centenas de imagens que saio catando por aí. (Como disse, observador.) Nos downloads nem tenho coragem de mexer agora.
Só de imagens do fffound (sugiro para quem gosta de imagens de todos os tipos e estilos) e do tumblr (via fffound) há entre 50 e 100 imagens. Para colocar nas pastas certas, tenho saco não. E gosto de olhá-las quando procuro novas imagens, o que não acontece com as do blog, pois já lidei tanto com elas antes de postar que perderam a graça. Praticamente só deixei as das nébulas que postei há alguns dias.

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16h36. Inspiração, cadê você? Os 99% de esforço para escrever estão aqui, só falta o danado deste 1%. Este é o momento mais chato que tem. Quando não vem nada a cabeça. Dá uma agonia, uma impaciência, uma sensação de impotência. Queria ser que nem meu primo que escolhe um tema e discorre sobre ele. Mas sobre que tema poderia e discorrer com propriedade, se não tenho conhecimentos especializados sobre nenhum tema especial. A não ser videogames. Pronto, minha previsão é que o Wii U, o novo sistema da Nintendo, vai ser um fracasso. Vai, no mínimo ficar longe do sucesso que foi o Wii. E quando os novos consoles da concorrência vierem... sei não. Ainda bem que o Wii U vai ter um ano de vantagem sobre os concorrentes, no mínimo. E nesse ano, espero que o que lançarem para os sistemas atuais dos concorrentes seja lançado também para o Wii U, mesmo que não use o sistema de touch screen do console. Que não o deixem de lado como fizeram com o Wii, afinal o Wii U tem mais potência que os concorrentes atuais, podendo muito bem rodar jogos do mesmo calibre. Mesmo assim, vejo nuvens negras pairando sobre a Nintendo no campo de home consoles. No caso de portáteis, o mercado é da Nintendo e não tem para ninguém. Continuo achando que a Nintendo deveria explorar o nicho de Edutainment e tornar o Wii U em, além de uma máquina de entretenimento puro e simples, numa ferramenta de aprendizado para escolas do mundo inteiro, com jogos inteligentes e divertidos tendo como tema as matérias ensinadas em todos os países, como química, biologia, matemática e física. Mas, obviamente, esta ideia não vai chegar aos ouvidos da Nintendo por causa deste blog. E se a Nintendo dissesse que está lançando uma divisão de Edutainment, iria deixar muitos fãs de orelhas em pé. Para ser sincero, o que eu queria era que a Nintendo se unisse à Google, numa fusão sinergética, que faria as duas empresas se valorizarem e desenvolverem produtos realmente inovadores e acessíveis a todos. Tá bom, vou revisar e postar.

Fracasso à vista?

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