terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Volta de um grande amigo e de Björk!




21h20. Acabo de retornar da casa de um grande amigo meu que voltou a morar aqui no prédio. Ele havia gravado Volta de Björk ao vivo e em HD. Quase não acreditei quando ele me disse. Corremos então para o apê dele para ver. Muito show de bola. E muita coincidência porque eu acho que ele nem é tão fã de Björk assim. É, a vida traz desses presentes às vezes. Conversamos bastante também o que foi ótimo, pois estivemos separados por vários anos. Ele está com a vida equilibrada e é uma pessoa equilibrada de modo geral, além de amigo fidelíssimo de primeira qualidade. Fiquei muito feliz com sua visita, imagine tendo ainda a chance de ver Björk ao vivo como bônus! E ainda fui o mais rápido a montar o quebra-cabeças do quadrado, viu? Nem tudo está derretido no cérebro do profeta!

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 Ouvindo Cure. Fumar um cigarrinho.

21h49. Começou só B-sides do Cure agora. Massa! Era o que eu estava a fim de escutar.

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21h53. Sobre o que falar, eu que já falei tanto hoje? Sei lá, só sei que quero continuar falando. Falar sobre amor? Tive uma prova de amor fraternal hoje com a visita do meu amigo. Do amor carnal de homem e mulher, este eu não posso falar muito, apenas citar meu amigo que não falou muito, mas falou o suficiente: “não adianta procurar, o amor surge quando você menos espera”. E, realmente, comigo se deu assim todas as vezes. Eu não posso acrescentar nada de novo ao tema amor, pois acredito que este seja o tema mais abordado em toda a história da humanidade. Ou após o Romantismo que superdimensionou o termo, é claro, como o Imperador dizia. Mas duvido dele, acredito que índios, com cultura tão diversa da ocidental e independentemente do surgimento do conceito ou de correntes literárias por lá, já se amavam e deviam ter sua palavrinha para o amor ou para coisa muito semelhante a ele, que significasse amor de índio, que eu não sei como é, mas duvido que seja muito diferente do nosso no que realmente importa. A mesma coisa posso dizer de todos os povos da Terra. Afinal me apaixonei pela primeira vez com quatro anos de idade e não sabia que aquela vontade de estar junto o tempo todo da garotinha se chamava paixão ou que pensar nela quando ela não estava se chamava saudade. O amor... é bem divertido quando acontece para duas pessoas, é a melhor das brincadeiras, a melhor das lombras, a coisa mais linda do mundo. Sempre me escapa um sorriso de ternura e cumplicidade quando vejo um casal se amando. De mãos dadas. Ou rindo juntos. Ou se beijando. Ou trocando carinhos. Enfim, trocando amor. É triste imaginar que há e houve gente que passou por essa vida sem amar e ser amado. É como se tivesse assistido a um filme e perdido a melhor parte. Como comer o bolo sem recheio nem cobertura. Alguma coisa falta. E até acredito que para algumas pessoas isso realmente não faça falta. Mas acredito que gente dessa espécie é rara e pouca. Não diria que têm problemas emocionais, apenas não dão a atenção necessária ou conseguem afeto de outra forma. Acho que fico com a segunda opção. Pois acredito que todo ser humano necessita de afeto. Eu não sei viver sem afeto. Isso me afeta. J Prova maior disso novamente foi a felicidade que a visita do meu amigo das antrolas trouxe para mim. Preciso cultivar essa amizade de novo. Regá-la, como mencionei no post anterior. E não foi necessária grande quebra de gelo, tudo transcorreu com uma naturalidade assombrosa. Foi ótimo.

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22h14. Hora de outro cigarrinho. Ainda tenho nove, por isso não vou me controlar muito agora no final da noite.

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22h28. Na verdade ainda tinha dez, agora é que estou com nove. Uêba!

E pensar que várias pessoas que a desejaram menos que eu já beijaram seus lábios, que talvez muitos tenham apenas a usado e que eu seria o último dos homens a quem ela se entregaria, logo o que mais a desejou em toda a sua delicada e alegre existência... Dava enredo para um romance tipo Crepúsculo, dava não? Ou romance do século XVIII (Hahahahahaha! Ah, Imperador, tua ia rir demais da minha cara, ia não?). Mas para que pensar nisso? O negócio é deixar o barco correr e ver onde as casualidades e causalidades da vida me levarão. E espero muito que seja para paragens mais felizes. E serão paragens mais felizes, pois é isto que desejo agora. Sinto uma pulsão de vida em mim que não sentia antes, por mais que as palavras ainda saiam titubeantes dos meus dedos, eu desejo o melhor para mim agora, não o pior, não a morte, como tanto fiz antes. Eu busco vida e o que a vida me mandar, eu traço. (Tomara!)

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22h36. A água do filtro está acabando e, quando isso acontecer, eu, de tanta preguiça, beberei água da torneira em vez de trocar o botijão. Ou trocarei e mostrarei para mim mesmo minha pulsão de vida? Para vencer minha preguiça tem que ser uma puta pulsão de vida, viu? Se bem que já estou me conformando com a ideia do botijão. Não me tomará mais que cinco minutos e um pouco de esforço muscular. Trocarei o botijão então, mesmo meu primo-irmão tendo afirmado que a água da Compesa é potável. O farei pelo bem comum. Não posso deixar para Jô, que é uma nanica, um esforço tão grande. É pura sacanagem, malandragem da pior qualidade.

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22h41. Gostaria de saber por que meu amigo Cristiano se afastou de mim... Ele nunca mais me chamou para seus aniversários ou saídas. Devo ter queimado muito meu filme no último aniversário. Cris, eu te amo, volta pra mim! J

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22h43. Remix de In Between Days, do Mixed Up. Será que estarei vivo para ver a singularidade tecnológica acontecer? Meu palpite é que acontecerá em 2027. (27 é meu número da sorte! Era a data de aniversário de namoro da minha segunda namorada, a que disse que traí como um canalha filho da puta no post passado, desde então esse número me salta aos olhos onde aparece.)

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22h56. O Facebook está uma merda agora, não aparece o chat de jeito nenhum. Atualizei o Desafio Escrito X - Fé com o texto de Daniel Násser, autor do Sub Rosa. Só está faltando Mateus, que disse estar na produção do seu texto. E que já tinha escrito metade quando uma queda de luz o fez perder o arquivo.

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22h59. Hora do cigarrinho e do botijão.

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23h16. Pronto, cigarros fumados e botijão trocado. Nem doeu. Uma boa ação para aliviar meu pesadíssimo carma. Eita, já estamos na terceira página, o que significa a última deste post. Vou logo tomar meus remédios e ligar o ar condicionado.

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23h28. Não sei se obedecerei à regra das três páginas desta vez, ainda quero escrever bem mais que o pouco espaço que me resta. Sobre o quê eu não sei, mas vamos em frente. Me bateu meio uma deprê agora, não sei se é o remédio de dormir fazendo efeito, ou a quantidade maior de cigarros fumada em um espaço menor de tempo. Não há nenhuma razão aparente. Não adianta, o chat do Facebook não entra de jeito nenhum. Que droga! Ainda bem que tenho o meu fiel Word up and running. Eita, Razorblade dos Strokes. Show! Só um som desses para levantar meu astral. Drop dead, I don’t care, I won’t worry... there you go... The world is in your hand or is at your throat…23h38. Juicebox com seu baixo de Batman. Instiga. Shows que eu queria ir: Björk e Strokes. Dos que eu não vi e que ainda estão em atividade estes são os dois. E o do Radiohead, o do Radiohead, claro!

Aí o set list acaba meio brega grandiloquente com Miracle Drug do U2. Stadium music. Porra ter visto Volta foi realmente um presente inesperado do destino. Como a visita do meu amigo. Ganhei meu dia com estes dois eventos.

Meu lado menininha pediu que eu colocasse a lista a partir de The Blower’s Daughter, de Damien Rice. Incrível como eu não consigo enjoar de uma música tão repetitiva. Quando começo a falar assim do set list é porque estou sem assunto, vamos focar então e revirar o fundo do baú em busca de algum pedaço de sentimento ou pensamento. De sentimento nem vale a pena comentar. De pensamento, só que eu esteja vivo quando a singularidade tecnológica acontecer. Quero ver se vai ser como profetizei ou não. Se o profeta merece crédito ou não. No mais, sonho com o PS3 que talvez role de Natal. Dia 19 tem pneumologista para dar fim ao meu tabagismo. Um dia certamente triste a curto prazo e alegre a longo. Queria um dia ver a alvorada por cima das nuvens, voando de avião. O crepúsculo também vale. Queria que minha mãe parasse de envelhecer e não morresse antes de mim. Queria que o mundo inteiro se unisse numa só nação, com pensamento sustentável e respeitando as diversas culturas, mas oferecendo a elas educação, saúde e bem-estar para que todos pudessem ter as mesmas oportunidades que os demais. Queria que os físicos achassem uma desculpa melhor que a matéria escura para os desvios gravitacionais que observam. Queria, acima de tudo, uma namorada. Que o namoro começasse devagar, sem sexo e agarração logo de cara, mas um conhecendo um pouco de cada um e ganhando intimidade aos poucos até virar afeto. Não sou um lobo predador, não faço esse tipo, não tenho nem coragem de assumir uma postura assim. Mas quem sabe, convivendo com um lobo eu não comece a adquirir seus hábitos de caça? Quem sabe? Eu não sei, mas acho difícil. Parei no século XVIII, Imperador. Estou três séculos atrasado. Hoje ninguém sofre por amor, hoje não é necessário amor, é físico, mais que metafísico. E no físico eu levo o maior rodo. Deixa pra lá, to falando merda. Ainda existe amor no mundo. O vejo começar a florescer bem perto de mim. Estou sendo exagerado. Acho que é tempo demais convivendo com lobos o que distorce minha visão. How am I going to make it right? indaga Björk agora em Desired Constellation. Boa pergunta, Björk…

0h07. Hora do ciga, cigarro.

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0h19. O sono está batendo. Hora de revisar e postar.

2 comentários:

  1. Valeu Amigo, foi muito bom ontem. Realmente foi coincidência pq gosto de Bjork mas onte de ser fã. Fazia muito que eu não a ouvia e, quando vi que ia passar, resolvi gravar só pra me atualiazar.
    Vai ser muito bom voltar a me atualizar musicalmente contigo. Sempre que possível estaremos vendo outros vídeos de shows, tocando violão (Llegião hehehehe) ou jogando conversa fora.
    Forte abraço

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