segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal família paterna e Natal Jack Daniel's

Eu estive lá...
...e nesse copo só entrou Pepsi... :P


Natal antecipado da minha família paterna
Fui com minha tia (e vizinha) para a casa da minha amada tia, mãe do meu primo-irmão, onde geralmente todos os encontros familiares são realizados. Havia gente da família e gente que é praticamente da família, então tivemos casa cheia, com direito a pocket show de Kelly Rosas. As comidas estavam deliciosas, em especial o filé que minha amada tia fez. O macarrão também estava muito gostoso, parecia aqueles de restaurante italiano, não sei bem como descrever, parecia massa fresca. Foram todos os sobrinhos (exceto meu irmão e minha irmã que moram fora), o que achei muito legal. Faltou mais interação entre nós, sobrinhos, infelizmente. Deveria ter aceito o convite dos mais novos para jogar Ponto de Vista, um jogo sobre o qual nunca tinha ouvido falar. Talvez assim nos aproximássemos mais. Falha minha. Voltando às comidas, a mesa de sobremesa foi uma fartura, com cupcakes, bolos, sobremesas geladas, tudo em grande quantidade. Pior foi que depois de tanto doce, o tema dos presentes de Natal foi guloseimas e, tirando um café aqui, um vinho ali, todo mundo recebeu chocolates ou jujubas, ou chocolates, chicletes e jujubas, tudo menos coisa diet. Epa, minto, houve um kit diet, tirado pela namorada do meu primo que não precisa disso (acho que ela conseguiu trocar com alguém, não lembro). Bom mesmo foi quando todo mundo foi embora e ficou só a família e a fofoca começou a rolar solta. Foi muito engraçado e divertido. Tão divertido quanto ver duas amadas tias dançando “flamenco” no final do show de Kelly. Deixaram a vergonha de lado e mandaram ver. Foi demais. Também vi as fotos ao lado do Rei Roberto Carlos que duas felizardas (?) tias tiraram e mostravam orgulhosas a todos os presentes. Uma ressaltando que o “Rei” dela é Chico, mas, na falta de Chico... vai o Rei mesmo. Perguntaram maldosamente se elas tinham sentindo a famosa perna de pau do rei durante a fotografia. No final das contas me diverti bastante, principalmente por ver a família reunida mais uma vez. E sorrindo. Sobrevivemos.

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16h16. Pausa para ajudar minha mãe a preparar o bacalhau com natas para o natal da família materna hoje à noite. Emendamos com o almoço e cá estou de volta para narrar o resto do dia 22.

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Festa Jack Daniel’s
Houve a Clementine do dia, com indubitável certeza, mas não entreguei o papelzinho do blog (entreguei às tias que talvez ainda não tivessem conhecimento deste espaço). Fomos Prisci, sua fiel escudeira, meu primo-irmão e eu para o Natal da Jack Daniel’s no Forte do Brum. Ambiente superastral, encontramos, logo na entrada, André (com quem simpatizo e aprendo a simpatizar mais a cada novo encontro). Ao entrarmos demos de cara com minha prima e seu namorado(?) e editor do boraver. Havia, na parte inferior, dois palcos montados onde duas bandas se alternavam tocando num “duelo”. Achei a idéia interessante e, começo de festa, era onde a maioria das pessoas se concentravam. Antes disso, entretanto, tive a minha primeira – e única – decepção. Ao lado do blimp da Jack Daniel’s estava um blimp da Pespsi. Como assim, eu paguei 70 conto e não vou poder nem beber Coca-Cola? Infelizmente essa foi a dura realidade, que nem foi tão dura assim, me acostumei logo com o sabor da Pepsi e segui em frente. Havia em todos os lugares freezers daqueles de loja de conveniência cheias de refrigerante e água, era só pegar e se servir. Claro que pedia para encher meu copo de gelo até a boca toda vez que ia pegar uma nova latinha. Minha meta era tirar o preço do ingresso só bebendo Pepsi, mas para isso, contando que uma latinha sairia por três reais, eu teria que beber 23 latinhas, então me botei como meta beber 25 latinhas e sair lucrando cinco conto da festa. Sonho meu... acabei, com muito esforço, bebendo 15 latinhas até sermos expulsos pelos organizadores que precisavam fazer a faxina do lugar. Saímos literalmente na vassoura da festa. Nosso amigo pegador (que, além de ser bonito, charmoso e gente boa, ainda é filósofo e psicólogo!) apareceu com mais dois amigos, mas não ficou muito com a gente, não. Prisci, sua fiel escudeira e mais duas amigas saíram da festa antes de amanhecer. Uma delas eu já conhecia, mas estava tão transformada pela produção para o evento que não a reconheci! E eu curti a festa ao meu estilo, fiquei lá perto da tenda de DJ’s, lugar mais tranquilo, com pufes, para sentar, tomando minha Pepsi com gelo e observando as beldades passíveis de receber o papel do Jornal do Profeta. Infelizmente, só duas tiveram a honra dessa dádiva. Uma ruiva toda de preto, com tatuagem no ombro e pernas belíssimas e uma amiga do cara que tem bigodes de Mario Bros. (que agora sei se chamar Bruno e ser super gente boa). Pedro, o editor do boraver me prometeu uma foto de nós três para eu postar aqui, mas depois desta promessa não mais o vi na festa. Prisci ainda conseguiu me arrastar para a parte de baixo onde duelavam duas bandas tocando U2, foi o ponto alto da noite para mim, digamos o momento mais excitante, pois cantei e dancei como se estivesse no show dos originais. Muito legal. A segunda vez que me arrastou lá para baixo, pouco antes de partir, tocavam bandas de hardcore ou coisa que valha e isso não me animou muito. Tanto que, após a partida delas voltei para o meu cantinho perto da tenda de DJ’s. Havia muitas meninas bonitas na festa, mas não me senti especialmente predisposto a abordar nenhuma delas com o papelzinho, pois pela aparência e grau de embriaguez não acessariam mesmo. Acabou que nosso amigo pegador, arrastou mais uma de suas vítimas e ficamos os dois amigos dele, meu primo-irmão e eu para voltar de táxi. Paramos primeiro no Mercado da Encruzilhada, mas tudo estava fechado. Partimos então para o da Madalena. Só que um dos caras estava quase em coma alcoólico e mantê-lo acordado era esforço hercúleo, para não dizer inútil. Sorte foi que, ao ver a comida, ele vomitou (e vomitou e vomitou), o que deve ter melhorado seu estado. Preocupado com o amigo, o outro bróder pegou um táxi, deixando eu e meu primo-irmão no mercado. Como não gosto de macaxeira, não comi, dei umas beliscadas, por insistência do meu primo. Ele ainda sugeriu que voltássemos de ônibus. Aí, confesso que peguei ar. Eu disse que não queria ir pra porra de mercado nenhum e que não iria pegar busão e andar por causa desse despropósito. Meu primo concordou, até porque fui imperativo, e voltamos de táxi. Dormi o dia todo, minha mãe foi me buscar lá na casa do meu primo. Cheguei em casa, tomei meus remédios e fui dormir de novo. Acordando hoje às 10 da manhã. Estou ficando velho, preciso de 24 horas para me recuperar de farras, mesmo sem beber. Sem beber, vírgula, dei três ou quatro goles no Maracujack de Prisci, mas o aftertaste do Jack Daniel’s me fez estrilar. Chegou um momento na festa, que ficava embrulhado com o cheiro da bebida quando ia pedir gelo nos diversos balcões dispostos no forte. Enfim, uma festa muito divertida, voltada para a elite, muito bem organizada onde não faltou nada... só Coca-Cola e um par, para ser perfeita. Ainda trouxe o copinho que eles distribuíam lá como suvenir. Vou ver se tiro uma foto para postar aqui.

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Agora que estou livre das obrigações narrativas, vamos ver o que é que sai. Mas antes, uma café e um cigarro e ver se as máquinas de lavar prato e roupas acabaram seus ciclos para que eu possa tomar as devidas providências em relação a ambas (incumbências de mommy que foi descansar um pouco).  

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As máquinas haviam terminado seus ciclos, eu tomei três xícaras de café e fumei dois cigarros. A contagem regressiva para o dia em que pararei de vez (28/12, após a confra da turma de faculdade) me assombra. Ainda não consigo imaginar minha vida sem cigarros. Mas é isso ou daqui a 5, 10 anos viver com um balão de oxigênio. Quero isso não. Mais do que não quero parar de fumar. Fico pensando se tivesse tentado abordar a ruiva, pois ela deu umas olhadas para mim no final da festa. O que teria ocorrido? No mínimo um “não to interessada”, no máximo, quem sabe? Mas minha autoconfiança com mulheres ainda não chegou a esse ponto e o máximo que fiz foi encará-la também por alguns segundos e depois virar o rosto, meio que encabulado. Ou às vezes eu segurava o olhar e ela que perdia o dela do meu. Também não havia quase mais ninguém na festa... e havia um cara a aperreando. Deve ter sido isso. Sei lá, com um bucho desses não posso imaginar uma mulher me olhando com desejo. Mas a neurose de neguinho vem e estraga tudo... Hei, hei, neguinho rei...

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Para não dizer que não tento algo cômico no meu blog vou contar uma piada que ouvi na reunião de família: Gretchen está de cavanhaque. Esticou tanto a pele com plástica que a xoxota veio bater no queixo. Pronto. Ha... ha... ha...

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Quarta-feira vou ver com minha psiquiatra se poderei beber na confraternização da turma de faculdade. Espero que ela não faça objeções. Tocarei também no assunto da pensão de papai sugerida pela psiquiatra do meu plano de saúde. É tudo o que mais quero, além de uma Clementine todinha para mim, é claro. Para lamber e beijar o quanto quiser e conversar e nos divertirmos o quanto quisermos e pudermos também. E espero que possamos bem muito.

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Fluxo
Os olhos dela nunca em minha direção
O coração dela indo para o norte enquanto o meu é todo América do Sul
Coisa quebradas dessas que não têm conserto
Cacos espalhados, é melhor não por os pés para não ferir
Magoa a mágoa que por um mero i com ponto bem colocado não é magia
Maré agitada, amar é agitado, mesmo amar para ninguém
Amo todas as virgens do mundo
No sentido sexual e pictórico da palavra
Os olhos dela nunca em minha direção
Não faz mais diferença
A indiferença é minha também
Mudaram as estações
Saí do outono, saí do inverno, passei pelo inferno
E estou aqui, são e salvo e só
Só por hoje
Só até quando o acaso quiser
Se por acaso quiser
Nem importa
A porta está só encostada
Nunca tranco
Minha alma é o meu lar
E nele todos podem entrar
Mesmo com os pés sujos de lama
Minto. Já fui assim
Hoje depende da lama e dos pés.
Minha alma é minha casa não é a casa da mãe Joana
Maria Joana de Souza essa é a alma que está sempre aberta
E minha mãe que nunca trancou as portas para mim
E meu pai que sempre me convidou a entrar
E minha família que não também não se trancou para mim
Que foi até o manicômio, onde estava trancado
Liberdade, ó doce liberdade, seu sol aquece meu rosto e todo o resto
E o mundo é meu também
E eu sou meu mais uma vez e talvez de vez
Os olhos dela nunca na minha direção
Que ela veja o belo como eu vejo o belo
E tenho certeza que vê só que nunca na minha direção
Pelo menos temos isso em comum
Por enquanto, pois vou aprender a me amar
Já me amo mais que ontem e muito mais que anteontem
Quase me amo de fato
Quando me amar de fato, ah... nem sei...
Só sei que vai ser bom demais
Meu olhar vai mudar em todas as direções
Inclusive em minha direção
Amo todas as virgens, botões de flor
Amo quem me ama e isso é uma boa proporção
E não amo por porção, amo por inteiro
Que é como sei me dar
Quem quiser que não concorde
E vá se lascar
(Final em homenagem ao Imperador da Casqueira)


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