3h31. Sem sono. Deveria me esforçar para tê-lo, se soubesse como fazer isso. Acordei às quatro e meia da tarde. Ouvindo I’m the highway, do Audioslave. Chapei nessa música fortemente. “I am the lightening” – chapei muito nesse verso por algum desses motivos inexplicáveis. E a música toda para mim é visualmente muito evocativa. Eu imagino uma viagem pelos desertos americanos, num enorme cadilac conversível, pegando uma highway numa daquelas retas que não parecem ter fim, com um céu enorme acima e aquele chão seco, aquelas pedras velhas em volta, com cactos ocasionais. Uma viagem sem destino certo, indo só pela vontade de ir, de estar só, na estrada, no carro, correndo, curtindo a solidão e a imensidão solitária do deserto. Fugindo da civilização, sendo um stranger nas eventuais paradas para dormir e abastecer. Vivendo tudo pela primeira vez, novos (e passageiros) lugares, novos (e passageiros) rostos. Se sentido maior e mais livre por se estar só. Se sentindo o relâmpago e a noite, se sentindo um com o mundo e com o caminho. Por estar e ser a estrada.
Babaquice da porra. (Mas eu gosto do meu lado brega mesmo assim.)
I Am The Highway
(Audioslave)
(Audioslave)
Pearls and swine bereft of me
Long and weary my road has been
I was lost in the cities
Alone in the hills
No sorrow or pity for leaving I feel
I am not your rolling wheels
I am the highway
I am not your carpet ride
I am the sky
Friends and liars don't wait for me
I'll get on all by myself
I put millions of miles
Under my heels
And still too close to you
I feel
I am not your blowing wind
I am the lightening
I am not your autumn moon
I am the night
The night
4h10 e ainda sem sono. :P
Vou fumar um último cigarro e me deitar, mesmo assim. Boa noite, universo, com suas estradas e raios.
4h10 e ainda sem sono. :P
Vou fumar um último cigarro e me deitar, mesmo assim. Boa noite, universo, com suas estradas e raios.
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