segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Duas unidades da casa ainda estão operacionais.

Duas unidades da casa ainda estão operacionais. Lulaby remixada na mente. E algo mais. Um dedo de algo mais. Coca agora só zero. Bode. Bode.

Extraído do Facebook

Entendi errado. Foi mal. Foi por isso que fiquei daquele jeito.
blz
01:42
E porque eu tô doidão. E me sentindo culpado por isso.


Fiz um Corel Music de Lullaby


 

Pensando que a cara de quem lê o blog é Marcela. Ela curtiu no facebook o do casamento. Colocar links para Corel Music 1 e Corel Music 2. Aqui logo, de preferência.

Bode aumentando. A própria massa me deixa ainda mais culpado de usá-la. Por que usá-la, então? De que adianta fugir da realidade, se caímos em outra ainda pior que a anterior? Quais são os benefícios? Boas perguntas. Preciso respondê-las. E pelo que percebo dentro de mim vou respondê-las em defesa do uso, não da abstinência. Para fazer isso, precisarei mostrar algum ótimo benefício. Melhor, darei uma definição: explosão de criatividade, para o bem e/ou para o mau. Você pode ter uma ótima viagem do começo ao fim, uma viagem ruim do começo ao fim e todas as infinitas combinações/misturas/oscilações entre elas. Toda vez que fumo, eu aposto que vou pegar alguma viagem com mais picos bons que ruins. Admito que às vezes não pego. Mas na média, tenho um maior número de picos ruins. As condições externas atrapalham. Por deus, a massa me deixou tão pessimista neste instante que penso não merecer o que meus familiares desejam me dar: uma viagem para reunir a família no aniversário de 1 ano do meu sobrinho, nos EUA. E agora, juro, me levou para o outro lado. Eu vou aos estados unidos, me apaixono por uma gata daquelas, lindas para mim, mas que lá são “normais”, “average”.

Do Facebook:

tais bem véi?

Cara, tô escrevendo aqui no Word para por no meu blog. Tão saindo nóias e coisas boas também.

Blz
to vendo uns vídeos


E tu? De que?

vendo uns vídeos
uns vídeos de sexo


POrra! Pensei que era de música! Hahahahahahahaha

02:04
Hehehehe
vo botar uma musiquinha pra tocar
vo botar um Doors
mas o vídeo de sexo ta massa heheheh


02:07
Hahahahahahaha!


Uma coisa positiva que a massa tem me dado nestas últimas vezes: risadas, gargalhadas. Isso só já vale a lombra. Tive agora e na segunda de carnaval.

XXXXX

Uma fase de Mario Galaxy tendo como trilha sonora o remix de The Caterpillar. Ela seria do Bee Mario, começaria num de seus cenários e depois seria em cima e dentro de uma colossal lagarta que vai andando pelos galhos de uma árvore enorme. A missão seria ativar o botão dentro da cabeça da lagarta para , no final poderia virar uma fantástica borboleta.

XXXXX

massa
973394370 tim 87757210 oi fixo 3038 8470
fui assaltado ai tive que pegar outro numero ia demorardemais o memso
to morando aqui em sanmartin pportras da chesf
numa casa
bemmelhor agora
fazendo o mesmo
khardaware e designer
me viranbdo
mas sosinho
mas to procurando trabalho em agencia mas o que oferece eu tiro aqui em casa sozinho
-X-

e so voce chega rna frente da chesf que vou buscar vc
fica mas facil pekla 1 vez


XXXXXX

Isto é uma experimentação em vários níveis, por isso a falta de cor.
Apenas uma unidade está operacional, a minha.


05/03/2012. Fiz uma aranha melhor:



Casamento





A noiva parecia uma fada, o noivo parecia nervoso. O amigo-irmão era uma manteiga derretida como padre e como sempre. Em volta, várias mesas com cadeirinhas brancas de madeira, muitas garrafas com inúmeras flores de todas as cores e tamanhos e, em volta delas, plantas, muitas plantas, num jardim onde tudo exalava aquela alegria superior de amar, de pessoas amadas se reunindo para celebrar a vida e reafirmar uma união. Do noivo, finalmente conheci a família, vinda do Rio, e me peguei pensando como seria doloroso para mim ter a minha sempre tão distante. Ele vive isso há muitos anos e nunca tinha me dado conta antes daquele bonito reencontro. Os pais da noiva, sempre muito presentes, me receberam tão bem que achei que talvez o carinho que eles têm por mim seja proporcional ao enorme amor que tenho por eles.

No início, ficamos o amigo-padre, o meu primo, sua namorada e eu no corredor de chegada dos convidados, o que me deixou encabulado, posto que cumprimentar desconhecidos – nossos amigos não são muito pontuais, como descobri – não é das atividades mais divertidas para alguém avesso a formalidades. Consegui escapulir daquele local pouco estratégico e deixei-me estar apreciando o ambiente bucólico e descontraído para um casamento, me encantando com as mulheres e moças que chegavam e, quando dei por mim, já havia bastante gente e a celebração do matrimônio, totalmente diferente de todas as outras que presenciei, começava. Foi rápida, divertida, emocionada e com músicas. Consegui, de longe ver o amigo-padre e a mãe da noiva fazendo suas declarações e, de relance, o beijo dos noivos. A maioria dos amigos chegou durante a cerimônia e foi uma visão muito feliz ver o crescente número de rostos conhecidos colorindo a tarde que findava. Festa começada, copo de uísque na mão, fui, pouco a pouco, falando com cada uma daquelas pessoas queridas que o tempo e o espaço havia separado de mim. Na maioria dos casos, tal separação em nada mudou o afeto. Em alguns outros, a distância aumentou a intensidade da emoção para dimensões inesperadas e, em poucos deles, houve um decréscimo de apreço, uma certa rispidez e talvez rancor.

Descobri que várias daquelas pessoas que tanto admiro e gosto liam este blog, o que me deixou perplexo, mas não a ponto de me sentir intimidado. Reencontros levaram à rememoração de histórias do arco da velha, como se voltássemos a ser crianças ou adolescentes aventureiros por alguns gloriosos minutos. Foi incrivelmente bom estar ali no meio deles todos – e estavam realmente quase todos eles – como nos velhos tempos, quando o senhor de todas as sinas era mais jovem e corria mais solto.

Até Clementine apareceu por lá, para a minha surpresa. Interessante foi que, não fosse ela quem é, teria me passado despercebida, como uma garota normal, sem muita graça até, ao contrário da irmã da noiva e de Marcela, que estavam deslumbrantes e atraíam inevitavelmente olhares. Descobri que um dos meus amigos também tem uma forte queda por Clementine, o que não deixa de ser irônico e revela, dentre os muitos, mais um ponto importante de afinidade entre nós. Se ele ficasse com Clementine, confesso que ficaria feliz. Pelos dois.

Mas eis que, quando tudo ia bem e eu estava apenas moderadamente embriagado, me comportando bem e amando meus amigos, apareceu uma bola no meio do caminho. E aí eu bodeei geral. Minha pressão baixou, sei lá. Só queria tomar um banho e me deitar. Meus amigos insistiram para que eu permanecesse na festa e resisti até onde pude. Mas foi mais forte que eu. Me levantei e fui para o prédio – a alguns poucos passos da casa dos pais da noiva. Sentei numa das cadeiras que ficam em volta da piscina – que estava interditada – e pensei: “se subir, a noite acaba, minha mãe não me deixará sair de novo. Mas ficar nesse bode lá na festa também não vale a pena. Mas uma festa dessa com tanta gente querida só acontece uma vez na vida. A solução é tomar um banho no chuveirão aqui do prédio e ver se meu estado melhora. Tomo só de cueca, que é só me secar um pouco aqui ao relento, vestir a roupa e voltar para lá... se não melhorar, vou para casa.”

Foi o que fiz. Tirei a roupa, fui pra debaixo do chuveirão tomar aquele banho gelado de lavar a alma. Não sei quanto tempo passei lá. 15, 20 minutos, meia hora. Só sei que me molhei e cantei, cantei. Nem sei como eu cantei assim. Djavan, Los Hermanos, U2 e sei lá mais o quê, que eu estava muito doido. Quando achei que meu estado havia melhorado, saí e sentei para secar. Foi quando ouvi tocar no casamento Cocaine, de Eric Clapton. Me pareceu deveras apologético. Até porque eu acho que havia uma certa repetição da palavra cocaine que na versão original não existia. De qualquer forma e não por causa da música, o bode assolou de novo e voltei para o chuveiro já pensando em desistir. Mas a água gelada e a certeza de estar deixando um momento raro me escapar pelos dedos me fizeram mudar de idéia. Quando coloquei a roupa, foi como se houvesse vestido uma armadura e estivesse pronto para a guerra de novo. Voltei.

Fiquei muito contente em quão contente meus amigos ficaram com o meu retorno. Me senti querido. Óbvio que, enquanto eu já estava quase de cara depois de tanta água na cabeça, todo o resto estava muito mais louco que antes. Meu primo me deu demonstrações de amor que nunca esperaria dele, o que também me fez me sentir muito bem. Por sinal, nunca o tinha visto tão libertamente alegre e animado. Foi massa. Todos estavam num astral altíssimo. Ele me chamou para dançar um New Order, no que prontamente atendi e aproveitei um pouco o dancing. Meu outro primo era o DJ – junto com um dos irmãos da noiva – e ele conseguiu manter a galera animada o tempo todo. Não tive oportunidade de saborear a cerveja fabricada pelo outro irmão da noiva, mas aguardo ansioso por convites. Adorei as vieiras e o queijo parmesão com um molho doce, me arrependi de não ter experimentado mais nada do extenso e requintado menu. Mas bebendo uísque eu perco a fome. No final da noite, fomos pegar a esposa de um amigo no bar e ele, para o meu amusement, ficou arengando com as amigas heavy drinkers dela. Cara de pau.

XXXXX

Menina da Lua
Renato Mota

Leve na lembrança
A singela melodia que eu fiz
Pra ti, ó bem amada
Princesa, olhos d’água
Menina da lua

Quero te ver clara
Clareando a noite intensa deste amor
O céu é teu sorriso
No branco do teu rosto
A irradiar ternura

Quero que desprendas
De qualquer temor que sintas
Tens o teu escudo
O teu tear
Tens na mão, querida
A semente
De uma flor que inspira um beijo ardente
Um convite para amar

Leva na lembrança
A singela melodia que eu fiz
Pra ti, ó bem amada
Princesa, olhos d’água
Menina linda

Essa foi uma das músicas que embalou a cerimônia. Acredito que ela exprima de forma muito mais completa que o meu texto a beleza e o amor que pairavam no ar.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012 – Adendo


Estou meio distante do blog. Muito mais do que um amigo gostaria. “Escreva diariamente”, ele disse. Por isso sento aqui, a 1h02 da manhã para colocar algumas palavras a mais no mundo. Sim! Preciso acrescentar dois fatos do carnaval que deixei de relatar no post anterior sobre o assunto. Primeiramente, não poderia ter esquecido jamais de falar das fantasias do meu primo e de seu amigo espanhol de médicos que ofereciam mamografia grátis. Além do jaleco branco com os dizeres “médicos para mulheres” e luvas cirúrgicas, eles traziam, cada um, o seguinte adorno na cabeça:



O pitoco marrom à direita era uma foto de dois peitões tirada da Playboy
que eles desenrolavam e mostravam às pacientes como resultado do exame. Hilário.

Não é necessário dizer que fizeram muita gente rir e que muitas pessoas pediram para tirar fotos com eles. Mas o que mais me impressionou é que houve mulher que meteu os peitos na caixa, inclusive levantando a blusa. Coisas de carnaval. Parece que a fantasia também facilitou pegar algumas pacientes para uma consulta mais íntima. Meu primo disse que foi o melhor carnaval de sua vida. Adorou a brincadeira.
A outra coisa relevante do carnaval que deixei de mencionar foi a crise de riso que tive ao chegar em casa depois do Baile do Chapolin. Meu padrasto estava ouvindo uma entrevista na internet e, para ressaltar alguns trechos do depoimento, o editor repetia a fala do entrevistado umas duas ou três vezes seguidas. Minha mãe, do outro lado da sala, sem entender nada, perguntou se não era uma brincadeira como aquela do sanduíche-íche-íche. Meu irmão, bastou isso. Tive uma crise de riso de uns cinco minutos. Cada vez que estava me recuperando o cara repetia uma palavra no vídeo e eu começava a me estourar de novo. Muito bom. Foi minha crise de riso bienal. É muito raro eu gargalhar, muito raro mesmo. Que dirá uma crise de riso. Acho que é raro porque quando eu era guri eu tinha crises de asma quando ria demais, então me condicionei a não achar graça. É um pouco triste isso, eu acho. Ver a graça e não achar graça de fato. Tem que ser algo totalmente inusitado e ridículo para eu rir. Não pode ser intencionalmente cômico. Bom, não importa. Por ser tão raro, tanto mais precioso é para mim e cada gargalhada ou crise de riso se torna inesquecível como um beijo apaixonado.

XXXXX

Amanhã, aliás, hoje, às 17h, vai haver o casamento de dois grandes amigos meus. Vai ser uma oportunidade única de rever vários rostos amados dos quais a minha vida trôpega me afastou nos últimos anos. Por falar nisso, antes de começar a escrever este post, estava gravando algumas músicas para levar num pen drive para a festa. Meu primo vai ser o DJ, mas, quem sabe, não arrumo uma brechinha para tocar as memórias dos meus amigos. Botei Erasure, When In Rome, Placebo, Doors, Chico Science... coisas que certamente não estão no set list dele. Se não der, também não importa. Espero, isso sim, voltar aqui para narrar memórias bonitas e felizes deste acontecimento. E, mais que tudo, espero beber e não fazer nenhuma merda, não passar nem fazer passar nenhuma vergonha. Que meu subconsciente me ouça.

XXXXX

Fazer o desenho da caixa para botar de ilustração do post.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quarta-Feira de Cinzas

Pedaços de carnaval pelo chão
Becos escuros e urinados
Guardam todos os pecados
Que uns não podem lembrar
E outros querem esquecer
A cidade devassada e pisada
Como os corpos e almas que a devassaram e pisaram
Até não mais sentir
Porque foi carnaval
Quatro dias de tudo
De fazer valer os trezentos reprimidos que virão
Tudo dormência e liberação
Dos sentidos
Das consciências
Tudo uma fantasia feroz, voraz, fugaz
Fantasia grudenta de suor e cerveja
Pedaços de carnaval na sarjeta
Alguns deles são meus

Inspirado pelo poema O Bloco do Eu Sozinho de Daniel Násser





Carnaval 2012




Papel eletrônico em branco. Dia chuvoso chorando ao redor. Varanda e Linkin Park, uma mistura heterogênea. Daniel elogiou meu texto e isso me fez bem. Mesmo sabendo que estou escrevendo porcamente estes dias. Falta de prática. Me distanciei um pouco das palavras e quero-as de volta. Folheei uma gramática, manual do usuário da nossa língua. Parei na metade do sumário, tantas coisas, incontáveis meandros de coisas e classificações e usos que fizeram minha cabeça girar. Imagine se uma pessoa só pudesse escrever se soubesse aquilo tudo. Ainda bem que papai me ensinou que para escrever bem é preciso apenas ler e não falou dos textos técnicos de gramáticas. Tenho lido muito pouco. E não me sinto muito culpado, por mais que não me sinta isento de culpa tampouco. Me faltam os olhos dela enxergando minha alma por detrás dos meus.

12h36. Strokes e uma vontade crescente de carnaval. Quero que ela me domine. Quero o beijo da moça. 2001 visitantes no blog!

17h54. Perto da hora de sair para a casa do meu primo e de lá para o carnaval. Preguiça passageira, espero.

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A primeira noite de carnaval para mim foi no Recife Antigo e o que mais me marcou foi a apresentação de uma africana que tocou o Bolero de Ravel de um modo muito peculiar, rítmico, pernambuco-africano. Abordei uma menina dizendo – sinceramente – que havia visto mais bonitas e mais gostosas, mas que ela havia sido a que mais desejei beijar. Quis, mais do que beijá-la, fazê-la sentir-se especial. Espero ter conseguido pelo menos isso. Pouco depois, uma amiga dos meninos me ensinou uma cantada muito mais legal. Você chega para a garota e pergunta: “tem uma colher?” E emenda: “porque eu estou te dando a maior sopa.” Além disso me perdi do meu primo e levei muita chuva. Não sei dizer se foi uma noite com mais prós ou contras.

XXXXX

Fui no domingo a Olinda e, graças aos céus, não choveu e fiquei numa rua tranqüila, onde podia sentar e assistir com impensado conforto aos freqüentes blocos ou troças, com sua corte de fantasiados que por lá passavam. Curiosamente foi no meio do carnaval de Olinda que vi os maiores quebra-cabeças da minha vida. Paredes cheias deles, de oito, nove, dez mil peças, na casa de uma amiga de albergue que encontrei por lá. Novamente houve desencontro na hora de voltar para casa, mas foi um dia válido.

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Na segunda, houve o Baile do Chapolin - Ano I na casa do meu tio. Foi o dia mais limpo do carnaval e também, de longe, o melhor. De muito longe. Foi o primeiro evento de reunião familiar em que estive desde a morte do meu pai e mesmo esse sabor amargo não roubou a doçura desse dia singular. Vi minha tia dançar com toda a alma, com uma euforia sóbria e rara, um espetáculo de alegria. Vi minha prima exibindo uma nova feminilidade, mais madura, mais mulher, mais completa, fruto, a meu ver, do casamento. Vi meu tio fantasiado de Chapolin Colorado, o que é sempre e inevitavelmente impagável. Vi Maria e isso muito me alegrou o coração, embora sinta que não tenha a curtido o suficiente. Vi outra tia revivendo seus tempos de flamenco e um espanhol tocando frevo. Vi primos de Natal que há muito não via. Vi meu sobrinho, mas não vi muito, pois havia muitos ao mesmo tempo e o tempo todo para vê-lo. Não vi Maria interagindo com ele, mas torço muito para que tenha valido sua viagem de Natal até aqui. Vi uma mulher mais bruta que qualquer homem que conheço. Aliás, houvesse homem tão bruto, provavelmente já estaria morto, pois a truculência não seria tolerada ou entendida como excentricidade. Ainda bem que as coisas são como são e assim ela pode se sentir mais macho que muito homem pelo menos nesse aspecto. O dia acabou com um gostoso banho de piscina, quando conversamos sobre videogames e outras cositas mais, numa típica celebração contemporânea de juventude.

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Agora é 0h41 da Quarta-Feira de Cinzas. Não fiz nada de carnavalesco na terça. Ainda tenho pique para um cervejinha amanhã, mesmo que não carnavalesca. Apenas com os primos e amigos que aportaram por aqui para a folia.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Uma odisséia no espaço cibernético


Obrigado a todas as inteligências, artificiais ou não, que visitaram este recanto obscuro e enigmático da galáxia.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Interações com o sexo oposto





Esta semana trouxe interações bastante prazerosas com o sexo oposto, por mais distantes que tenham sido de uma cópula de fato.

O primeiro momento marcante foi no curso de artes, com a entrada de uma nova aluna, de seus cinqüenta anos, muito bonita. O professor passou uma atividade de desenho cego, em que não podemos olhar para o papel. O objetivo era que um desenhasse o outro. É estranha e deliciosa a intimidade silenciosa de olhar e ser olhado nos mínimos detalhes, de ser permitido estudar a bel prazer todas as partes do outro, seios, boca, olhos, sem que isso seja invasivo por causa da natureza do exercício. Houve um momento em que nossos olhos – ou melhor, nossos olhares –  se encontraram e deixaram estar se olhando profundamente por vários longos segundos. Não estávamos só desenhando nessa hora, estávamos vendo profundamente um ao outro. Embora não tenha havido toque ou malícia de fato, o exercício foi de um erotismo diferente, concentrado, subtendido e, como todo erotismo, prazerosos e divertido. Em outras palavras, menos românticas, pude secar uma mulher bonita e madura à vontade sem parecer tarado.

O segundo e inesperado momento se deu mesmo dia, no blues que rola às quartas-feiras à noite aqui na praça. Sempre tive vontade de ir e estava com vontade de ir ontem, mas já me encontrava desiludido de que isso acontecesse. Eis, entretanto, que a chegada de um amigo espanhol do meu primo veio para mudar as coisas. Ele me chamou para encontrá-los no local ao que prontamente me dispus. Pensei que iríamos ser só nós três, mas chegando lá encontrei uma animada mesa que, além de nós, contava com a presença de mais duas garotas e dois rapazes. Todos muito legais e toda a noite foi muito divertida, mas o tema aqui  é a interação com garotas e a desta noite me deixou muito feliz, alimentando inclusive minha auto-confiança, que o leitor sabe ser quase inexistente, em relação a essas misteriosas e complicadas manifestações da existência chamadas mulheres. Fato é que havia um cara absolutamente lindo, desses que parecem modelo, na mesa. Mesmo assim, as garotas conversaram mais comigo, justificando que eu era engraçado. Retorqui que elas conversam com o cara engraçado e vão para a cama com o bonitão, no que disseram que nem todas as mulheres se agradam pela embalagem e que este seria o caso de uma delas, precisamente a que me encantou. Me encantou por vários aspectos, por ter me lembrado Britney Spears, por ter mãos tão, tão delicadas e, principalmente, por sexo ser um assunto complicado, pouco explorado e não superestimado, exatamente como é para mim. Ter segurado a sua mão e brincado com seus dedos foi a melhor experiência táctil que tive em meses (os leitores sabem o quanto eu estava sentindo falta de segurar a mão de uma moça e a dela foi uma das mais suaves e macias que já segurei). Foi muito bom ter sua atenção, seus dedos e suas risadas ontem à noite. Momentos preciosos e necessários. Tanto é que sua lembrança me acompanhou ao longo do dia. Será que nos veremos novamente? Quem sabe. Quem dera mais quartas-feiras gratas de presença feminina como esta.

XXXXX

Ei, votem na enquete no topo direito do blog!


domingo, 12 de fevereiro de 2012

Cafusú


É incrível como saber particularidades sobre esse ser mitológico e hermético que é Clementine para mim mexe comigo. Passaria horas ouvindo e aprendendo sobre cada detalhe de seu ser se houvesse uma fonte para isso.

XXXXX



Cafusú. Fomos para a frente do baile sem nenhuma expectativa de entrar, até porque nosso dinheiro não dava para o valor exorbitante dos ingressos. Nos deixamos estar, apreendendo o desfile de fantasias e figurinos. As dos homens giravam em torno do ridículo e do feio, algumas realmente bem produzidas, como direito a botijão de gás de mentirinha e peruca peitoral. Percebi que entre os homens em geral havia uma confusão entre cafusú, que na minha concepção quer dizer aquele machão brega, bem ao estilo da grande atração da festa, o rei Reginaldo Rossi, e fantasiar-se de pobre, como peão de obra e servente. Mas pode ser também que eu é que não tenha entendido o conceito de cafusú (eu mesmo fantasiado equivocadamente com um boné e uma pochete apenas). Já as mulheres, ah, as mulheres, mergulharam na oportunidade única de se fazerem vulgar e explicitamente deliciosas e mostrarem suas curvas, seus decotes, suas pernas, suas bundas como não poderiam fazer tão livre e libertinamente em nenhum outro lugar. Ganhamos nós, machos, que pudemos nos deleitar com as exuberâncias das rariús e perderam elas que tiveram que se contentar com versões horripiladas de nós.

A festa, para alguém como eu que gosta de ter cerveja gelada sempre à mão e espaço para existir confortavelmente, só valeu pelas meninas – quase consegui um selinho, veja só que grande passo. E pela música do Rei, claro. A experiência valeu, pois conseguimos dois ingressos pelo total de R$ 44,00. Se tivéssemos pagado R$ 120 ou infames R$ 160 como queriam alguns cambistas, me sentiria roubado. Pagar quatro reais por uma cerveja quente, depois de muita luta e gritaria não condiz com a minha definição de diversão. No final de contas, achei que se tivéssemos ficado do lado de fora, onde havia além de muitas rariús, latão gelado por R$ 3,00 e espaço e música, teríamos nos divertido mais. Mas no todo foi bom. Conheci as entranhas da prévia mais badalada da cidade, encontrei alguns amigos (e os perdi depois) e vi muitas gatas. Faltou só o meu beijo de carnaval. Será que ele ainda está por aí a me esperar nos próximos dias da folia de momo?

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Usabilidade x familiaridade





Eu fiz a cagada de mudar o modo de visualização das ferramentas de edição do meu blog para a versão atualizada e, teoricamente, melhorada. Me fodi porque não acho o botão para voltar ao modo anterior e não tenho familiaridade nenhuma com a nova interface. Achei a interface muito mais complicada e, mesmo assim, com menos recursos. Não consigo mais manipular certos gadgets do meu blog, uma merda total. É o problema de se ver obrigado a mudar para algo novo quando o antigo estava funcionando às mil maravilhas. A familiaridade é algo importante e muito pouco considerado no desenvolvimento de UIs (user interfaces). Talvez a nova interface do blogspot seja realmente mais intuitiva e prática, mas, por ser nova e, portanto, inóspita eu ainda não consiga ver isso. Sofri da mesma forma quando me vi obrigado a mudar do Corel Draw para o Free Hand porque a moda na Publicidade à época ditava que era melhor. Foi horrível, como abandonar a faixa preta no caratê para virar faixa branca no judô. Arrumei um jeito de voltar ao Corel o mais rápido que pude. E a produzir coisas com a mesma qualidade que meus parceiros que usavam o outro programa.

Da mesma maneira, eu que cresci usando mouse e teclado, tenho enorme resistência e nenhum interesse em migrar para os tablets. O que faço no computador é principalmente escrever e usar o Corel Draw, além de navegar na internet, claro. Não consigo conceber, em nenhuma dessas atividades, como o tablet pode me oferecer uma interação mais confortável e eficiente que o teclado e o mouse. Escrever na tela? Tô fora. Editar um gráfico tendo mãos e dedos grossos na frente dele, impedindo a visão e a precisão? Não funciona. Internet? No máximo empata. O que eu ganharia em portabilidade com o tablet perderia em todo o resto. O tablet é uma ferramenta para entretenimento e exploração de conteúdo, não para a geração de conteúdo. Para criar conteúdo, eu fico com o meu notebook, seu teclado e o bom e velho mouse.
O que vocês acham?

P.S.: um exemplo claro de como é mais difícil editar textos num tablet é a ação de selecionar textos. Com o mouse é muito simples, basta clicar e arrastar o mouse sobre o texto. No tablet – pelo menos no editor de texto da Apple no iPad – são necessários vários comandos e um dedo firme para alcançar o mesmo resultado.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Futuro?

O sol voltará a brilhar?

Será que o acaso está me presenteando com um futuro? Um que me agrada e acende a alma? Tudo é possível. Cenas dos próximos capítulos pela primeira vez me animam. E a vontade de participar delas aparece.


Quadros

Ronaldo, um brasileiro


Rebento


Virgem


Leitura


Maracatu atômico


Citric Pop
Quase todos estão à venda. :)

Uma pessoa amada




Uma pessoa amada, que lida com os dois, disse que, como clientes, os policiais são muito mais truculentos e hostis no tratar que os bombeiros. É como se esse modo de ser fosse algo aprendido na corporação. Um condicionamento.

Ela também me lembrou de um estigma, dentre os inúmeros, que havia me esquecido de carregar, o de bêbado chato. Doeu. Porque me acertou bem no meio da cara. Me pediu para não agir como um em sua formatura.

Deitei no sofá e imaginei na almofada um colo com femininas pernas, jovens e brancas, muito lisas, desnudas até o joelho, de onde subia um vestido com palmeiras de um marrom esmaecido.

Toda a poesia do mundo podia desabar em mim e isso não me faria mais interessante, porque às vezes sinto o peso de toda a poesia do mundo nas costas e isto não me faz mais interessante. Só para mim mesmo e entre mim e o texto.

Assuntos de morte e separação, assuntos finados, mas não findados, que não sei como lidar. Imobilizado por um torvelinho social e anti-social.

A noite se mostra roxa escura, o vazio é grande. Carnaval, carnaval, me chame, me faça parte da folia, me embriague, me faça cair nos braços de qualquer menina. Carnaval, me beije apaixonadamente, perdidamente. Eu preciso de um beijo extravasante como uma ladeira inteira de Olinda, inebriante como lança-perfume, delirante como as fantasias mais tresloucadas. Eu preciso de um beijo. Um beijo ou nada.

Um beijo preencheria minha noite. Eu preencheria os meus dias com beijos colados de paixão. Bocas ardidas de tanto beijar. Eu gosto desta frase.

Mediocridade

DESAFIO ESCRITO IX – MEDIOCRIDADE
Participantes: A Lontra Rocha, Daniel Násser (provavelmente), Mateus Souto Maior, Pablo Bitu e Boto de Gatas
Este tema foi sugerido por Mateus.



Mediocridade
eu sou medíocre
Não sei nem escrever medíocre
No Word é muito fácil, ele corrige tudo
E vivo assim, sendo corrigido por terceiros
Mas na verdade preciso de um corretivo completo
Que me tire desse ócio, que me tire dessa apatia
Algo que me chacoalhe, que me acorde
Que me tire dessa inércia
Que vida de completa mediocridade
Ser internado é uma lamentação
Mas a vida aqui fora pode ser bem mais triste, acredite meu caro
Como suportar o calor desse verão, desse carnaval, sem poder tomar uma cerveja, sem fumar um baseado
Mas eu não posso. Fui medíocre e surtei. Tive um surto psicótico, bati na minha mãe, dormi amarrado
Hoje tomo remédio, durmo calado, continuo fazendo milhões de terapias

Mas tenho tempo, vou concluir isso positivamente
A paz vai reinar, eu vou triunfar, tudo de ruim vai ficar pra trás

Pablo Bitu

XXXXX

Mediocridade. Todos nós somos medíocres em muitos aspectos. E sofríveis ou nulos em muitos, muitos outros mais. O que sei eu de Entomologia ou Engenharia Elétrica além dos nomes? Oferecer primeiros-socorros? Nada. Há tantos aspectos, incontáveis classes de atividades e potencialidades, de conhecimentos, qualidades e, por que não dizer, defeitos, que nem sei. Falo em defeitos porque alguém pode ser excepcionalmente bom em algo tido como mau e, portanto, estar acima (abaixo?) da média nesse aspecto. Estamos todos fadados à mediocridade e somos todos medíocres se tomarmos esta visão tão abrangente. É impossível ser bom em tudo. Mas falar nestes termos tão amplos não leva a nada.

A mediocridade falada mais comumente é fruto principalmente de um péssimo marketing de relacionamentos. Sou vítima disso. Ou me esforço na contracorrente da publicidade de egos. A forma como alguém se vende – e se encara – é essencial para que ela seja ou não percebida como pessoa medíocre ou especial. O único outro fator além deste – e que pode compensá-lo – é a qualidade do que se produz. Se vender/apresentar bem e/ou fazer um trabalho bem-feito são as duas formas de escapar positivamente da mediocridade que eu conheço. Algumas pessoas não se importam em serem ou não consideradas medíocres, estão bem do jeito que estão e não precisam de aceitação social de seu ninguém. Estas tem uma convicção adamantina do que são e querem ser. A maioria, entretanto, tem a necessidade de se sentir especial, querida, aceita por alguém ou algum grupo, precisa em algum aspecto não ser percebida como medíocre, mas, sim, importante e única. E por incrível que pareça a maioria das pessoas consegue alocar essa posição para si em algum âmbito, nem que seja o familiar (e por isso o familiar é tão importante a meu ver). Isso me faz pensar naqueles que estão abaixo da linha da mediocridade e, em vez de invisíveis por não se destacarem, são evitados por se destacarem negativamente, como mendigos, pessoas deformadas ou qualquer outro desastre que a vida gratuitamente oferece a pobres desafortunados. Estes provavelmente devem sonhar em ser medíocres. Como os medíocres sonham em ser especiais e os especiais sentem necessidade de serem mais especiais ainda. O ego é voraz. É o ego que nos impulsiona, por isso a necessária fome. Pessoas sem esta fome, ficam estagnados, atolados, sem nem sequer conseguir andar em círculos. Conheço alguém assim. E é um espetáculo medíocre.

Este texto contém algumas contradições e não estou conseguindo extirpá-las ou transformá-las num todo mais coerente.

Boto de Gatas

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medíocre   “+     idade”

A pouco, voltando pra casa mais uma vez, se fez claro meu caro Brother Boto de Gatas, que na minha idade (e na sua) ser desprovido de carro é sinônimo de mediocridade (sofrível) diz o senso comum, creio ser verdade senão por que ficaria tão pouco a vontade ao andar nas horas comuns, e os carros que já tive fazem tum tum Tum cada sonzera, a turma investe em som, na minha idade não ter seu próprio apartamento e ainda, contudo ir morar com os pais, os quais, se inexistentes, ao invés do RAID teria ido para um asilo de dementes é outra observação que me leva a determinar minha medíocre (Mediano) e momentânea situação, mas nada importa, nada muda o quadro atual porque os outros tem suas vidas e seus problemas os meus são meus. (Insignificante) Na real? Para os outros quem não importa sou eu.

medíocre   “+     idade”
adj. 2 g.
1. Mediano; sofrível; meão; insignificante.
s. m.
2. O que é medíocre.

A Lontra Rocha

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sucessor?

Estou tentando escrever o sucessor das 50 páginas de ócio, mas tá de rosca. Mexendo com coisas que não sei. Na pintura, gosto do feliz acaso. Na vida também.














Eu preciso de um método para escrever essa nova empreitada. Estou perdido. Os primeiros tinham menos palavras, pois tinham menos coisas para dar nome, mas todas elas eram novas, todas as combinações eram novas. Mas quem sou eu para reclamar, vivendo em meio a uma revolução sem precedentes? A única possibilidade de escrever algo novo é falando dessa revolução e mostrando o que ela me aponta. Afinal, os antigos jamais poderiam imaginar.

Preciso definir temas e subtemas. Peraí, os temas eu já tenho. Estão na síntese. Em Algo 0003. Preciso lapidá-lo e tratá-lo como guia. Decorro sobre cada um dos seus tópicos. Não, não sei se é isso. 

Já tô vendo que vou...


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

E.T.



Este vídeo mexeu comigo. Além da ironia óbvia e perversa do título com o seu conteúdo, o que mais me chamou a atenção foi uma palavra composta: auto-estima. Contra todos os padrões, contra todas as probabilidades, essa mulher tem auto-estima. Ela acha válido, com o que tem a oferecer, gravar um vídeo cantando. Isso é belíssimo. É quase incompreensível, abstrato, para mim. Eu queria saber o truque dela, qual é a mágica de gostar de si, do que se é, seja como for. Por causa dessa auto-estima, ela se tornou encantadora para mim. Nem imagino o que ela deve ter feito e o que deve fazer para manter essa auto-estima ao se chocar com o mundo e suas capas de revista. Lindo. Linda.

Esta história me lembrou outra música de Kate Perry que gosto muito, inclusive do clipe. Fiz uma tradução livre da letra. Podem chamar de pop-auto-ajuda-cheio-de-clichês, eu chamo de música agridoce alto astral. Ela sempre me anima, nem que seja um tiquinho: 



Girândola
(Firework - Katy Perry - tradução livre)

Você já se sentiu como um saco plástico,
solto no vento, querendo começar de novo?
Você já se sentiu tão frágil como uma folha de papel,
como um castelo de cartas, a um sopro de desabar?

Você já se sentiu soterrado?
Seis palmos abaixo do chão, gritando e ninguém consegue lhe ouvir?
Saiba que ainda há uma chance para você.
Porque há uma centelha em você.

Você precisa acender a luz e deixá-la brilhar
Tomar a noite como os fogos de ano novo.
Porque, baby, você é uma girândola
Vamos, mostre o seu valor
Faça eles ficarem “oh!”
Quando você irromper no céu

Baby, você é uma girândola
Vamos, deixe suas cores explodirem
Faça ele ficarem “oh!”
Você vai deixá-los de queixo caído

Você não deve se sentir como um desperdício de espaço.
Você é único, insubstituível
Se você soubesse o que o futuro guarda.
Depois da tempestade vem sempre o sol

Talvez você seja a razão porque todas as portas estão fechadas
Então só você pode abrir uma que leve ao caminho certo.
Como um raio, seu coração vai bater
Quando chegar o momento, você vai saber.

Você precisa acender a luz e deixá-la brilhar
Tomar a noite como os fogos de ano novo.
Porque, baby, você é uma girândola
Vamos, mostre o seu valor
Faça eles ficarem “oh!”
Quando você irromper no céu

Baby, você é uma girândola
Vamos, deixe suas cores explodirem
Faça ele ficarem “oh!”
Você vai deixá-los de queixo caído 

Bum, bum, bum
Mais brilhante que a lua
E sempre esteve dentro de você
Agora é hora de botar para fora


Agora, mais uma versão e a letra original, só para encher:



Firework
(Katy Perry)

Do you ever feel like a plastic bag
Drifting through the wind, wanting to start again?
Do you ever feel, feel so paper thin
Like a house of cards, one blow from caving in?

Do you ever feel already buried deep?
Six feet under screams but no one seems to hear a thing
Do you know that there's still a chance for you
'Cause there's a spark in you?

You just gotta ignite the light and let it shine
Just own the night like the 4th of July
'Cause baby, you're a firework
Come on, show 'em what you're worth
Make 'em go, oh
As you shoot across the sky

Baby, you're a firework
Come on, let your colors burst
Make 'em go, oh
You're gonna leave 'em falling down

You don't have to feel like a waste of space
You're original, cannot be replaced
If you only knew what the future holds
After a hurricane comes a rainbow

Maybe you're reason why all the doors are closed
So you could open one that leads you to the perfect road
Like a lightning bolt, your heart will blow
And when it's time, you'll know

You just gotta ignite the light and let it shine
Just own the night like the 4th of July
'Cause baby you're a firework
Come on, show 'em what you're worth
Make 'em go, oh
As you shoot across the sky

Baby, you're a firework
Come on, let your colors burst
Make 'em go, oh
You're gonna leave 'em falling down

Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon
It's always been inside of you, you, you
And now it's time to let it through

'Cause baby you're a firework
Come on, show 'em what you're worth
Make 'em go, oh
As you shoot across the sky

Baby, you're a firework
Come on, let your colors burst
Make 'em go, oh
You're gonna leave 'em falling down

Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon
Boom, boom, boom
Even brighter than the moon, moon, moon

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Cada um para o seu lado






Dissemos tantas coisas que na hora pareciam precisar ser ditas. Agora que tudo passou e aí? Os vasos na janela combinam com a nossa solidão. A cortina já não balança daquele jeito. Já não lembra os seus quadris. A roda de samba é só chorinho. A cerveja gelada, de tanto esperar, pedrou. As palavras que passaram de jura a maldição agora são ecos. Como são ecos as risadas e os gemidos ao pé da cama, ao pé do ouvido. O burburinho da cidade não pensa em nós, nem nós pensamos mais em nós. Cada um para o seu lado. Só esquecemos de desdar as mãos.


À noite




À noite, todas as gatas faíscam, todos os sonhos despertam. À noite, tudo gira diferente. O giro, o giro. Volta e meia, desejos se realizam, outros, se espatifam como copo no chão. Cão solitário. Narinas abertas. À caça, à caça. À noite, temores se escondem, tremores sucedem. À noite, tudo fica divinamente infernal. Tem noites em que um olho invertido te olha do céu.


:P

Só porque tu me pediu.