12h52 do sábado em que vou para a casa da minha tia. Acordei
agora há pouco. Estou mais preparado psicologicamente para a mudança. Mas não
anseio por ela como ansiava no começo da semana. Me sinto inseguro. Isso tudo é
frescura. Vai ser bom. Penso em algo ruim que me aconteceu. Não, na casa da
minha tia, no Facebook, mas que não vale menção mais detalhada aqui. Me veio
apenas porque pretendo levar o meu pen drive para a casa de titia para ver
filmes. Tenho a consciência tranquila sobre o algo ruim que aconteceu e que
repito, nada tem a ver com a casa da minha tia. Embora lá tenha tido uma
recaída de cola já. E meu tio reagiu como eu esperaria que meus pais reagissem,
como o meu pai reagiu uma vez. Apenas me tirou a lata das mãos e me disse para
ir dormir. Não cheirei nunca mais lá. E espero nunca mais cheirar em canto
algum. Já estou com 40 e com a mente bem sequelada. Minha memória. Meus amigos
têm mais memórias de mim na minha vida social que eu. E antes eu era um ser
social, muito mais social que hoje e esta parte da vida talvez me fosse a mais
importante, mas a maior parte dela se perdeu, se não a maior parte, parte
significativa. Se bem que fosse significativa para mim os meus neurônios teriam
formado conexões mais fortes em relação a elas. O álcool sem dúvida influenciou
negativamente na fixação dessas memórias na minha cabeça e a cola e os remédios
findaram por debelá-las completamente da minha caixola. Ouço histórias que
protagonizei e geralmente nenhuma memória me é evocada do ocorrido. Uma coisa
que me lembro bem é que os meios de comunicação se esforçam por não divulgar
histórias de suicídio para não estimular os predispostos a darem esse passo.
Lembro que meu primo me contou sobre um caso aqui no Brasil de uma “epidemia”
de suicídios de mulheres jovens, se não me engano. Curioso. Histeria coletiva,
eu consigo entender mais, pois é mais comum, mas surto de suicídio coletivo num
lugarejo distante é muito mais estranho. Enquanto a histeria coletiva aponta
para uma pulsão de vida, uma urgência em sobreviver, o outro aponta para uma
pulsão de morte que não é tão natural ou dominante na média dos seres humanos,
por isso mais incompreensível para mim. Mas estou só a falar asneiras aqui. Não
sou nenhum entendido no assunto para me outorgar a autoridade de debatê-lo.
Esqueçam. Como eu me esqueci de 2/3 da minha vida. Hahahahaha. Agora que não
uso álcool mais, continuo com a memória ruim. E não há muito o que ser
lembrado, pois passo os meus dias a escrever, provavelmente me repetindo pois
não me lembro do que escrevi no post anterior. Ainda bem que me foco muito no
agora, assuntos recorrentes são inevitáveis, mas o meu foco no agora, acho que
faz um post ser ligeiramente diferente do anterior, como a vida é ligeiramente
diferente hoje do que foi ontem. Mamãe pretende me deixar na casa da minha tia
à noite. Está agoniada com o número de afazeres que tem antes da viagem para a
Paraíba amanhã. Espero que o grande calombo nas minhas costas não seja outro
furúnculo, como o que surgiu na minha axila direita. Aos poucos vou memorizando
o que é direita e esquerda, mas confesso que ainda encontro extrema dificuldade
em discernir qual é uma e qual é outra. Uso tão pouco esse tipo de indicação e
usei tão pouco ao longo da vida que nunca aprendi. Acho que em verdade tenho
dificuldade mesmo com direções e localização geográfica. Sempre me perco nos
jogos de Zelda. Imagino só nesse novo jogo da franquia, que é imenso e que
espero que meu irmão tenha comprado para mim e que a tia da minha cunhada tenha
trazido agora para o Brasil. É um jogo que tenho curiosidade de jogar. Foi só
falar e a curiosidade passou. Vou ter que atravessar um tutorial, provavelmente
demorado, antes de ter o mundo a ser explorado ao meu dispor. Queria já poder
dar o rolé pelo mundo sem precisar aprender nada ou enfrentar ninguém, só
passear por um mundo fantástico e belo. Sem estresses. Estou sem cigarros.
Comprarei quando na casa de titia. É mais para isso que quero o jogo do Zelda,
para explorar e mergulhar na beleza de um jogo de fantasia. A Nintendo estava
com dificuldade de suprir a demanda do Switch, seu novo videogame, menos pelo
tamanho da demanda e mais por dificuldade com fornecedores comprometidos já com
a produção de componentes do novo iPhone cuja demanda é muito maior, logo gera
mais lucros para o fornecedor chinês, deixando a Nintendo em segundo plano. Meu
padrasto me disse que há coisas que deixaram de ser fabricadas no resto do
mundo e que só são produzidas na China. Não devem ser poucas. E eu que peguei
uma época em que o que não era feito no Brasil era made in USA... como o mundo dá voltas. Hoje é mais fácil ver uma
coisa made in China do que made in Brazil. Ou em qualquer lugar do
mundo. A economia mundial passa inescapavelmente pela China. Realmente como o
mundo dá voltas. O futuro parece tão incerto ultimamente. Mas sempre espero
algo bom, pelo melhor, apesar dos momentos de crise. Na crise é que surgem as
oportunidades de novas e melhore soluções. Lembrar de levar o meu paninho que
serve de porta-copos para a casa de titia. O “No Line On The Horizon” é um
disco fraco do U2 mesmo. Estou ouvindo o meu “disco de ninar” mais alto agora e
nenhuma música a não ser a quinta me desperta algo na alma. Não estou ouvindo
Spotify porque mamãe está ouvindo na cozinha. Pelo menos é um disco que não
empata a escrita. Me passou uma ideia sem noção agora pela cabeça. Hahahahaha.
Deixa para lá. Este post promete ser dos grandes. Já estou na segunda página de
Word com quase mil palavras escritas. Agora vem a minha música favorita do
disco. Já botei a caixa de atomizers embaixo do líquido para diminuir a
possibilidade de esquecê-los. Preciso também lembrar de levar os carregadores
do Vaporfi e do celular. Além de todo o resto. As roupas já estão guardadas
dentro de uma sacola. Falta o resto todo, minha parafernália eletrônica. Que
não é muita coisa, além do celular e do Vaporfi e agregados, é o meu computador
e agregados. Seria bom levar um “T”, talvez a extensão do som. Nossa amiga
líder da turma (meu primo irmão é o outro líder), disse que vai ter uma
celebração na próxima sexta em sua casa. Um evento já para ir. Espero que meu
primo-irmão esteja por aqui. Não me digno a ir sozinho para lá. Seria demais
para o ser antissocial que sou e não sei a localização direito. É perto do
terminal de Boa Viagem, mas não sei o prédio específico. Conseguiria chegar lá
sem muito estresse, mas é o meu lado antissocial que me impede.
15h18. Fui almoçar. Em vez do McDonald’s minha mãe preferiu
que eu almoçasse o que preparou para não comer muito tarde. Acho que sentiu que
eu seria excluído do lar por causa dessa alternativa e de o meu padrasto só
poder pegar o carro mais tarde. Ela achou tarde demais. Anyway, almocei com eles pela primeira vez nessa semana. Em relação
à festa da minha amiga, parece que meu primo-irmão vai. Ótimo. Estarei na casa
dele, será tudo mais fácil. Preciso avisar a mamãe que precisarei comprar
fraldas Pampers M para o evento, pois além, da celebração de seu aniversário
será o chá de fraldas do seu filho que está por vir. Meu primo-irmão não tem o
perfil de adicto, como eu tenho. Acho isso ótimo para ele, senão com a vida que
leva certamente já estaria dependente de alguma coisa. Não que ele viva se
drogando, pelo contrário, é muito preocupado com a sua saúde. Inclusive, parou
até com o cigarro, já faz mais de mês. Mas nas baladas que vai, ou que muitas
vezes vamos, rola droga, mas como ele não tem esse perfil experimentador ou
compulsivo, não há perigo para ele. Ele preenche o vazio existencial com outras
coisas. Uma delas é sexo. Coisa que não tenho para preencher o meu. Nem busco.
Não vejo sexo com o mesmo frisson que as pessoas “normais”. Não vejo nada
demais no sexo, na penetração em si. Gosto muito de tocar e beijar e lamber o
corpo da mulher amada, mas a penetração mesmo, não é a maior maravilha do
mundo. Assexuado. É o que tenho sido nos últimos dez anos. Foi uma opção ou foi
falta de opção? Acho que muito dos dois. Se ansiasse tanto por sexo como os
demais aparentam ansiar, eu teria me esforçado mais. E tivesse muito mais
confiança no meu taco sexualmente falando. Em todos os sentidos. Hahahahaha. Não
que oportunidades tenham aparecido. Apenas uma apareceu e a aproveitei e tentei
criar uma segunda oportunidade a partir dessa e nas duas fracassei
miseravelmente na hora do coito. Não consegui avisar a mamãe das fraldas. Ela
foi tirar um cochilo. Espero que a Coca chegue enquanto o meu padrasto esteja
na sala, pois não consigo ouvir daqui o interfone. Agora consigo. Acabou de
acabar o disco do U2. Permanecerei no silêncio, então. Estou bebendo cerca de
cinco litros de Coca por dia, ou seja, estou bebendo demais. Na casa da minha
tia não vejo como isso diminuir, embora tenha a impressão que lá consuma menos.
Mas deve ser só impressão mesmo. Acho que tiraria um cochilo também. Barriga
cheia dá essa vontade, mas resistirei. Tenho que lembrar de levar o iPod com o
carregador. Deveria pedir para o meu padrasto me avisar quando fosse pegar o
carro para eu ficar atento ao interfone. Mas tenho medo que ele abra a porta e
me pegue fumando o Vaporfi. Estou um pouco ansioso com esta ida para a casa da
minha tia, um misto de excitação e receio. Como é natural com boas mudanças.
Com a viagem tenho só receios. Não estou excitado com nada. Nem com a caixa,
pois penso de antemão que não vou achá-la. Queria botar um som, mas o receio de
a Coca chegar me impede. Não quero dar esse trabalho em vão para o entregador.
Meu padrasto ainda está na sala ouço o seu tique de pigarrear. Há uma festa
rolando em algum lugar nas redondezas e o seu burburinho é o som dominante no
meu quarto. Ela e o barulho das teclas sendo pressionadas. O silêncio não é
silêncio de fato, é apenas a ausência de música no meu caso. Vou pegar Coca.
16h10.
16h14. Não me vejo trazendo muito mais no momento. Acho que
vou dar uma parada e jogar um pouco do Mario Galaxy. Mas isso faria barulho e
eu não ouviria o interfone. Saco. O que fazer? Escrever, é a única saída para
esse tedioso sábado à tarde. Acho que meu padrasto vai se preparar para sair e
pegar o carro. Será que ele vai vir me perguntar se eu quero McDonald’s? Acho
que não. Não é do feitio dele. Veremos. Eu não tomarei a iniciativa. Até porque
pediria sobremesas. Um Big Sundae e uma torta de maçã. Nada que seja realmente
semelhante a uma refeição. Não quero ser velho, muito menos velho e gordo. Mas
é inevitável, pelo menos o velho. Sei de uma pessoa que acho que seria minha
namorada perfeita, mas não dá. Nem eu me sinto atraído realmente por ela.
Então, não seria a minha namorada perfeita. Não sei por que vira e mexe falo em
namoro, se é algo que me aterroriza agora. Acho que porque quero Aurora. Eu não
preciso mais tanto de carinho. Desaprendi o que é receber carinho. Espero não
ter desaprendido a como dar carinho. Sexo, eu desaprendi, não tenho pique para
sexo. Estou muitíssimo sedentário. Da última vez, a segunda das duas
oportunidades que me surgiram nessa década de solidão, eu fiquei sem fôlego e
meus músculos pararam de responder a contento, me levando à consequente
broxada. Foi tétrico. Eu dei o meu melhor e pensei que não haveria problemas em
manter o ritmo da penetração rápido e profundo como estava, não contava com a
exaustão. Novamente, foi tétrico. E não sentia afeto genuíno pela figura. Só
afeto de amigos. Mesmo tendo namorado bastante antes de partir para o ato em
si. Mas não quero lembrar de tal fracasso que só me fez galgar um estágio a
mais para a minha atual assexualidade. O pior que começo a gostar do termo por
achar que me põe mais uma diferença dos demais seres humanos, me põe mais uma
excentricidade, uma bem grande, no rol das minhas excentricidades. Gosto de ser
excêntrico. Isto é um fato. Não gosto de ser igual à média, gosto de ser o
ponto o mais fora do eixo possível, dentro dos ditames da lei, é claro. Mas a
lei dá brecha à muita excentricidade. Viver para escrever é uma excentricidade,
trabalhar sem ser remunerado, só por prazer, é outra. Só os aposentados têm
esse luxo. E, mais uma excentricidade, sou aposentado ou curatelado aos 40
anos. Não posso dirigir (eu acho), não posso votar, não posso casar de papel
passado. Não quero ter filhos. Não os tenho. Já plantei uma árvore e já escrevi
dois livros. Nunca ganhei dinheiro por escrever. Minha página de Facebook de
hoje tem como plano de fundo o Super Mario Galaxy 2 e o meu avatar tem há uns
dois anos as cores do movimento LGBT. Por quê? Porque eu amo o jogo e porque
toda forma de amor vale à pena todos os dias, não só num dia ou semana
específicos do ano. O que não deixa de ser excêntrico. Mas isso nem acho muito
excêntrico. Pode mandar a mensagem errada sobre mim, podem pensar que não sou
hétero, mas eu estou pouco ligando. Minha opção sexual, a recusa pelo sexo
(pelo menos, por ora) vai ainda mais além do que ser gay, ou bissexual ou
transexual. Embora transexual seja uma escolha bem radical, deve envolver uma
cisão profunda entre corpo e mente e deve ser um processo doloroso de
aceitação, principalmente social. Não enfrento nada disso, aliás enfrento muito
pouca coisa, o mínimo possível. Pois enfrentamento é igual a estresse e eu vivo
sob a lei do menor estresse. Essa é a égide que rege a imensa maioria das
minhas ações. Lei que não apliquei ao busto do Hulk, também não imaginei que
ele fosse me gerar tanto estresse assim. Não imaginei que a caixa seria grande
demais para ser embarcada como bagagem. Embora as dimensões da caixa ainda não
estejam definidas oficialmente, o tamanho do conteúdo em si, já excede o
tamanho permitido em viagens. A não ser que a base do busto fosse
desatarraxada, e colocada por trás do busto. Minha mãe me interrompeu e manda
eu me arrumar para ir. Vou me preparar.
22h51. Já estou na casa da minha tia-mãe, devidamente
aclimatado. Foi muito mais fácil do que pensei, ela é uma pessoa adorável e já
me senti em casa praticamente do momento em que cruzei o portão. Trouxe a
GoPro, câmera emprestada por meu amigo cineasta para filmagens extras, especificamente
para a minha viagem à Alemanha, mas quem sabe com o auxílio luxuoso do marido
da minha prima, eu não consiga capturar algumas imagens amanhã? Parece que ele
vem fazer um churrasco aqui e poderia me captar existindo, bem como minha prima
caçula poderia me capturar escrevendo. Ou ele mesmo. Acho que vou pedir a ele,
pois o acho mais disponível para essas coisas. Peço para ele dar uma geral no
quarto ou vir filmando da entrada da casa até o quarto e aí sim me filmar
escrevendo aqui. Sim, instalei o computador no quarto em que vou dormir. É o
lugar mais sensato para fazê-lo e pego a internet da minha prima caçula daqui.
Posso até ouvir Spotify. Ou iPod, tanto faz. Estou com os dois. Talvez Spotify
atrapalhe o sono da minha tia. O quarto dela fica logo ao lado do meu. Não sei
se hoje cumprirei meu cronograma completo, o que tinha planejado, pois comecei
a escrever muito tarde, já são 23h04. E quero amanhã participar do churrasco e
ver se faço o take com o marido da
minha prima. Se eles vierem realmente, que acredito que já confirmaram que
virão. Depois da faxina da casa, segundo ordens expressas da esposa.
Hahahahaha. Massa isso. Uma relação tem que ser, acima de tudo, democrática.
Conversamos bastante, eu e minha tia. Ela falou mais e eu ouvi. Também a bichinha
passou o dia inteiro só nessa casa, com a companhia apenas das cadelinhas e sem
o auxílio luxuoso da palavra escrita, que cada vez mais acho que seja o fator
que me repele da sociedade, pois aqui converso o que quiser, como quiser e sou
ouvido atentamente pela página do Word, que memoriza todo e qualquer pensamento
que materializo nele. Aqui eu me basto e me bastando, para que os outros? Só se
fosse para trocar carinhos, pelo contato físico, mas disso não disponho nas
interações que travo e não há ninguém das interações que travo que me desperte
a vontade de trocar carinhos com. Então o isolamento, novamente com a companhia
da palavra escrita, me é suficiente. Ainda tenho a glória ou a bênção de que
sou lido por um pequeno grupo de pessoas desconhecidas, que devem fazer péssimo
juízo de mim. Mas quem, sendo transparente como eu sou, visto tão de perto como
eu me mostro, com todos os defeitos, que são as propriedades de mim que mais me
saltam à alma, não pareceria de alguma forma ingrato, mesquinho, egoísta e sei
lá mais que qualidades negativas devem me atribuir? De alguma forma acho que
minha tia não gosta quando lhe beijo e aí fico num impasse, pois não sei se a
constatação é verdadeira: dou-lhe um beijo na despedida ou não? Está fora de
cogitação beijá-la entrementes, justamente pela dita dúvida, mas um beijo de
gratidão pelo acolhimento acho bem cabível. Decidido, não darei beijos durante
a minha estadia aqui, pois isso talvez a desagrade. Darei quando da partida.
Ela me deixou impressionado com o quão terrível é o atendimento ao cliente no
Brasil. Eu que só lido com atendimento do primeiro mundo. Ou lidava, quando da
venda das imagens, e a pessoa, um ser humano mesmo, do outro lado da linha se
esmerava para solucionar meu problema, o que de fato conseguia, quando solução
havia. Em não havendo, eu era explicado de forma clara e objetiva porque dado
problema não tinha solução. Mas foram raríssimos os casos em que isso
aconteceu. Geralmente a solução vinha e rápido. Estou mal-acostumado. Lá no
primeiro mundo realmente o cliente é tido como uma commodity valiosa. A mais
valiosa de todas, por sinal, para qualquer empresa, pois é dele que advém a
grana que sustenta a empresa e sua fidelidade é essencial para os negócios. Mas
porque estou novamente a divagar pelo que não entendo? Me passando por asno uma
vez mais? Ah, por causa das experiências nefastas com atendimento ao cliente no
Brasil. É uma pena, vamos demorar muito para chegar ao primeiro mundo. Se bem
que os EUA escolheram Trump como presidente. Só falta escolhermos Bolsonaro
aqui. Pensamento aterrorizante este. E ainda estou indignado com o que querem
fazer, pegar uma área da Floresta Amazônica, do tamanho do estado do Espírito
Santo, e converter num local de mineração. Os que esses, me perdoem o termo,
filhos da puta estão pensando, que os mais de 13 milhões de desempregados vão
todos para lá virarem garimpeiros? E o excelentíssimo senhor Ministro do
Meio-Ambiente não vai se pronunciar? Se é que esse ministério ainda existe. Um
crime ecológico dessas proporções e nenhuma petição ainda, nenhuma manifestação
do Greepeace? Ou, como disse, em outro post, provavelmente no Desabafos do
Vate, a ONU. Isso é uma questão de interesse internacional, na minha opinião.
São tudo reservas florestais e áreas indígenas até onde pude entender. Vão
acabar com o que não tem preço em nome do sacrossanto dinheiro? Dinheiro que
vai para alguma grande corporação ou grupo de grandes corporações? Isso para
mim está totalmente errado. Isso é uma tremenda canalhice e abre brecha ou como
dizem legalmente, precedente, para que novas medidas semelhantes venham a ser
tomadas no futuro. Já não basta a infração das madeireiras? As queimadas
ilegais? Isso tem que parar. É o maior patrimônio ambiental do planeta e
queremos destruí-lo por dinheiro? Queremos não, que eu não quero, querem
destruir. Os poderosos que parecem estar pouco se lixando para o mundo que seus
netos e bisnetos irão herdar. Para mim é impensável, um ato de terrorismo
ecológico, se é que tal termo existe. Um estupro ambiental e sociológico, visto
que os índios também perderão o habitat que sempre lhes serviu de lar. Raiva
indizível desse governo que parece vendido às grandes corporações. Espero que
não vá para frente tal medida, que façamos barulho e nossas vozes sejam ouvidas.
A voz do povo é a voz de deus, já dizia alguém aí, algum figurão histórico. E é
assim que deve ser. Isso é democracia, governo do povo e para o povo. De acordo
com os interesses deste. Não produzir uma nova Serra Pelada. Publiquei um post
no meu alter ego verdadeiro sobre o tema. Precisava extravasar de alguma forma
mais pública. Para mim, a regra é simples: é Floresta Amazônica, não se mexe, a
não ser de formas não prejudiciais ao ecossistema, como extrativismo
sustentável ou sei lá mais o quê. Enquanto os homens exercem os seus podres
poderes... eu vou pegar Coca. 23h54.
23h58. Peguei a Coca e... 0h19. Voltei lá e fui conversar
com a minha prima caçula, Aprendi muita coisa. Há picos de acessos no Facebook
e Instragram, como era de se deduzir, mas ela me disse os picos. Parece que o
do Facebook é de quinta-feira à noite. Fui lá e pedi para ela me dizer com mais
precisão. Ela disse que quando ligar o PC me passa a informação, é uma
informação crucial para mim. Principalmente para o blog de bonecos. Para soltar
a provável ou possível entrevista com Erick Sosa. Meu primo-irmão está em Macau
e volta amanhã para Natal onde deve ficar até segunda ou terça. Já pedi a titia
para comprar a fralda Pampers M, mamãe deixou dinheiro com titia, se ela for
sair realmente para deixar minha prima amanhã, pedirei a ela que compre duas
carteiras de Marlboro para mim. Não sei se é pedir demais. Acho que é. Vou
perguntar a ela quando vier me dar o leite com o remédio pela manhã se ela vai
sair e se pode comprar o cigarro então. Ou deixar o dinheiro e uma chave para
que eu possa comprar no posto. Aproveito e compro um saco de gelo. Se bem que
amanhã não vai ser preciso, pois certamente o marido da minha prima, irmã do
meio da família, vai trazer gelo para o seu uísque. Vou ver se lançou algum
produto hoje nos links afiliados.
0h44. Nada de novos links afiliados. E me perdi um pouco
pela internet. O Sideshow Live da próxima quarta terá um escultor da Sideshow
fazendo a escultura na hora. Queria muito ver isso. Mas como é justamente no
dia que prometi ir ao CAPS e o programa começa logo após o final do grupo, não
dará tempo de pegar o Uber e chegar à casa da minha tia a tempo. Terei que ver
a reprise e perder o código que darão durante o show. É uma pena, mas dos males
o menor. Estou numa casa que me acolhe do jeito que eu sou. Pedi que titia
deixasse dois cigarros para a noite. Não tive oportunidade de comprar por causa
da chuva. Pois é hoje a noite choveu até bastante. Bem que o prognóstico que li
ou no celular ou no Facebook estava correto, pancadas de chuva leve. Foi o que
aconteceu. Não foi nenhum toró, mas pancadas de chuva leves que me molhariam
todo se fosse comprar o cigarro, por isso não me aventurei. Espero que amanhã
dê mais sorte. Este post está já grande demais. Fico por aqui. Quando acordar,
reviso e posto.
4h54. Ainda não dormi, estava escrevendo para o Desabafos do
Vate e estou sem o mínimo sono. “October” do U2 começa a passar depois da
maravilhosa, irretocável “All I Want Is You”. Entrou Zizi, posso me focar de
novo na escrita. Estou pensando em emendar com o dia de amanhã. E ir dormir
cedo no dia seguinte. 4h59. Eita, tenho que tentar baixar a legenda brasileira
para “Alien Covenant”, para podermos assistir juntos.
6h39. Voltei a escrever no Desabafos do Vate. Mas me decidi
a escrever a “Receita para a Singularidade”, mandar para a Google e publicar
aqui. Um momento de iluminação que eu tive. Que vou ver se faz sentido mesmo. E
tenho dito.
6h51. Estou achando que vou emendar mesmo e dormir mais cedo
hoje à noite. O dia se fez há muito. Estou sem sono nenhum. Será que foi um
surto de mania esta ideia da “receita” e da Google? Ou a vontade que trago
dentro de mim de participar de alguma forma do surgimento da Singularidade e
quero que seja do meu jeito, com a Google? O que já é um sintoma forte de
grandiosidade e mania. Só sei que era uma coisa que estava presa dentro de mim
e que botei pra fora como um desabafo profético de como eu pensava ser a
evolução da Singularidade, um road map
para alcancá-la. Seria muito interessante se tudo saísse como previ.
Hahahahahaha. Estou delirando. E ainda exigirei resposta do e-mail. Isso se
achar que algo que escrevi mereça essa louca empreitada, mas acho que foi de
forma muito torta escrevi. E ainda mandarei repassar a quem de direito. Vou
voltar para o Desabafos do Vate por um instante.
Acho que isso é delírio, depois que elaborar a receita
conto.
10h20. Escrevi o texto, mas não vou publicar aqui. Deixo
registrado entretanto que enviei em Inglês muito do peba o texto como anexo de
uma entrevista de emprego para a Google. Hahahahaha. Continuo achando que tudo
não passou de um delírio maníaco, fruto de uma vontade muito forte de
participar de forma mais enfática e decisiva da criação da Singularidade
Tecnológica. Hahahahaha. Vou pegar outra Coca e mostrar para titia que estou
acordado.
10h28. Fui lá, disse a ela que não tinha dormido. E ela não
estressou. Quem dera minha mãe fosse assim. A droga vai ser para a filmagem
hoje. Meus ombros estão superdoendo. Não sei se conseguirei escrever até minha
prima e o marido chegarem. Nem falei para titia que baixei o Alien com legenda
em português. Acho que vou tirar um cochilo. Essa é a vontade que dá. Mas não
vou sucumbir à vontade. Parece que alguns passos dos que eu já citei foram
implementados pela Google já. Tanto melhor. Mostra que estão no caminho. Isso é
ótimo. Vi um vídeo sobre “Computer Vision” e é quase que exatamente o que eu descrevi
no meu primeiro tópico da Receita para AI. O que significa talvez que não foi
tão fora da realidade o que propus. Bom, enviei. E este post está muito grande
e meus ombros doendo muito, vou dar uma revisada, postar e divulgar.
20h15. Acabei dormindo. Combinei com o marido da minha prima
fazer a tomada no sábado, no aniversário do meu tio. Revisei só agora. Vou
postar e divulgar. Pensei em tirar uma foto, mas meu celular acabou de desligar
quando fui fazê-lo. A bateria arreou. Vou botar para carregar e depois posto e
divulgo.
20h26. Algo não quer que eu publique esse post. A internet
caiu. Bom vou voltar a escrever o outro até a internet voltar, se voltar. Me
sinto privado de algo importante quando estou desconectado da internet. Há uma
relação de dependência aí. Me sinto mais seguro, mais amparado com internet.
Acho que vou fumar um cigarro de verdade e dar um boot no modem. Tirar da
tomada e colocar de novo.
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