Quando eu não tinha a curatela para pagar as minhas contas e
estava sem trabalhar eu elaborei um projeto chamado “Bicho Homem”, eu acho, em
que me oferecia para ser enjaulado num zoológico, como outro bicho qualquer e
viver lá preso, com um computador, é claro, como uma forma de conscientizar as
pessoas sobre o aprisionamento de animais silvestres ou selvagens para
entretenimento de humanos, mas muito mais para conseguir uma fonte de
subsistência sem depender dos meus pais. O pior é que uma entidade de direito
dos animais se interessou pelo projeto. Hahahahahaha. Mas sugeriu que o
experimento não fosse para a vida toda, mas por uma semana ou algo assim. É
mais ou menos desse jeito que me sinto com as filmagens, como se espectadores
circundassem a minha jaula, meu quarto-ilha para me observar existindo. Eu sei
que é só o meu amigo com uma câmera e que poucas pessoas verão isso. Mas a
sensação de ter a minha vida exposta é muito semelhante. Ainda bem que o meu
quarto é bem mais confortável que uma jaula de zoológico. Hahahahaha. Para
variar, não queria ir para o CAPS amanhã e, para variar, eu irei mesmo assim.
De 23h15, eu vou tomar banho. São 22h41. Estou a fim de tomar banho hoje. E
tenho quase certeza de que mamãe vem me pastorar hoje. Então terei que ir
dormir cedo. No máximo de uma da manhã. Meu ombro agora não para de doer. Isso
mais que um incômodo é uma preocupação. Pois se isso me impedir de escrever
posso entrar em parafuso. Escrever é a corda na qual mantenho o meu equilíbrio.
Preciso desesperadamente escrever para me sentir livre, para me sentir são,
para preencher o meu vazio existencial. Ontem produzi bastante, mas foi para o
Desabafos do Vate e um para o blog de bonecos que ficou tão ruim que reescrevi
totalmente hoje. Acrescentando algumas coisas. Eu sinto que mesmo enclausurado,
eu me sinto mais livre do que jamais me senti. Minha mente é livre e ela se
exprime livremente nessas palavras, se desnuda, se mostra, desabrocha. Posso
está dentro de um quarto, mas tenho a alma livre e a terei em qualquer lugar
onde possa escrever. O ato da escrita me completa, me preenche, me dá um
sentido na vida. Quantas pessoas vivem vidas sem muito sentido? Por mais
estranho que seja o meu modo de vida, eu tenho um sentido, um propósito que eu
mesmo escolhi e que me dá imenso prazer. Aqui ninguém se mete, minha mãe não
critica o conteúdo, nem me obriga a fazer cursos de redação o que talvez
quebrasse o encanto e a liberdade de escrever para mim. Como aconteceu com o
curso de pintura ao qual fui praticamente obrigado a ir. E que acabou por
destruir todo o encanto que tinha pela forma de expressão. Ou quase todo, pois
me peguei pintando no grupo da quarta-feira e tendo prazer. Será que minha
madrasta destruiu os quadros que lhe dei? Havia um que achava que era um dos
melhores que havia produzido. Foi um momento de inspiração único. Quando pensei
que tinha destruído o quadro por ambicionar mais do que era capaz com as minhas
parcas habilidades, eu usei as minhas limitações a meu favor e o resultado me
agradou bastante. 22h55. 20 minutos para o banho. Agora que engrenei na
escrita. Mas irei. “Projeto Bicho Homem”... para você ver até onde chega o
desespero de uma pessoa, abrir mão de sua liberdade, viver num zoológico,
enjaulado para sobreviver e mandar uma mensagem. Hahahahaha. O desespero me faz
pensar em situações bem sui generis. Melhor do que me matar. Hahahaha. E
comeria muita pipoca. E ouviria muita piadinha e não teria privacidade nenhuma,
porém estaria protegido da humanidade por uma grade. Eu via as coisas, depois
de mais de um ano de prisão domiciliar na casa do meu pai como se eles, os
visitantes do zoológico, é que estivessem presos do lado de fora no mundão
caótico, eu estava são e salvo e protegido dentro da minha jaula. Que
pensamento mais louco, mas não difere muito da minha vida dentro do meu
quarto-ilha. Estou com fome. São os remédios. Deveria comer antes de tomar
banho. Acho que vou fazer isso. Se charque ainda houver. Se não houver, não tem
muito mais o que comer. Tortinhas de Limão e creme de Ovomaltine. Às vezes eu
tenho abuso da sociedade, me sinto como que participando de um grande teatro e
isso me soa falso e desgastante. Estar sempre com um papel, uma máscara. Por
isso cada vez que me jogo na sociedade falo menos, interajo menos, tento ser o
máximo que posso eu mesmo. Vou ver o que tem para comer. 23h08.
23h46. Alimentado e de banho tomado. Outra coisa. Se mamãe
soubesse a perturbação na alma que essa viagem me causa, talvez ela... não
mudasse de ideia. E parece que a minha irmã se animou em ir para os EUA no
final do ano, o que talvez signifique outra viagem ainda esse ano e no meio da
maior neve. Que ozzy. Se não nevasse, encararia de boa. Se fosse no outono. Não
tenho mais a mínima curiosidade em ver neve. Não tenho mais curiosidade em ver
nada, só os bonecos que comprei e comprarei se tudo der certo, que acho que não
vai dar. 0h03. Estou com saco de escrever não. Tenho que me desarmar para essas
viagens. Ainda bem que vou passar a semana que vem na casa da minha tia-mãe.
Nunca mais liguei para Maria de Buria. Odeio chamá-la assim, mas é para
diferenciá-las das demais Marias da minha vida. Se bem que na minha vida só
existe mais uma Maria que não nomeio. Meu sovaco direito está doendo, acho que
tem um furúnculo nele. Ou isso ou um pelo bastante encravado. Vou pegar Coca,
comer um pouco mais de Ovomaltine cremoso. E talvez umas tortinhas de limão.
0h14. Dei uma detonada grande no Ovomaltine e comi umas
cinco tortinhas de limão. Dieta foi para o espaço agora, viu? Escrevi um post
nos moldes dos daqui para o blog de bonecos. Pensei ontem, se os bonecos entram
no Profeta, por que o conteúdo do Profeta não pode entrar no blog de bonecos? É
óbvio que falei de bonecos, mas de uma forma pessoal, como aqui. Falei dos que
quero comprar para finalizar a minha coleção e das intempéries que terei que
enfrentar para concretizar o meu sonho. E falei de mim para caramba. Um post
totalmente atípico para o blog de bonecos, tanto que pretendo não divulgá-lo no
Facebook. E esperarei para publicar após a entrevista com o escultor e dono de
empresa. Não quero fazer antes, posso espantar o entrevistado. Hahahaha. Talvez
quando for publicar, eu já tenha o preço da Red Sonja, pois amanhã vai ser a
revelação oficial dela.
-x-x-x-x-
16h24. Já estou em casa. A revelação oficial da Red Sonja
foi bem fraca e rápida, mas achei ela fantástica. Como suspeitava ela foi
modelada por computador, não à mão. Às vezes o que dá bug é o Spotify. Acabei
de descobrir, pois assisti o Sideshow Live ouvindo o áudio a partir do som e
quando coloquei o Spotify não saiu som nenhum. Quando o fechei e o reiniciei,
voltou a sair som. Eu, hein? Será que todas as vezes foram isso? Que perda de
tempo eu tive então reiniciando a máquina. Bem, mas vamos voltar no tempo e
colocar aqui o que escrevi no CAPS.
Tive uma conversa com uma estagiária – adoro conversas com
estagiárias –, ela disse para eu relaxar que ser assexuado é uma opção sexual
tão válida quanto qualquer outra. Isso me foi deveras reconfortante. Me senti
menos aberração, mesmo que destoe do mundo, que vende sexo como a segunda coisa
mais cobiçada da vida, perdendo apenas para dinheiro/poder. Da forma que eu
vejo o mundo, digo. Contei para ela da minha “religião”, o que foi outro
momento de alegria e desabafo para mim. É bom repartir um tema tão polêmico com
alguém que não vai julgar e que traçou um paralelo com eventos bíblicos, o que
muito me agradou. Estas letras pequenas do celular me dão sono. Ah, são 11h01,
estou no CAPS e não fui para o grupo de arteterapia, o que se provou muito mais
útil do ponto de vista terapêutico, pois posso agora aceitar com mais tranquilidade
minha assexualidade. Temporária ou não. Acho que muito do que os meus sobrinhos
pensam de mim é fruto da imagem que seus pais passam de mim. Aparentemente.
Pois eles parecem nutrir certo afeto por mim, afeto este que não cultivei de
nenhuma forma, pelo menos não intencionalmente, conscientemente. Curioso e
confesso que gostoso sentir esse afeto.
12h11. Não lembro mais do que falava. Mandei um Whatsapp
para a minha mãe lembrando da terapia e ela até agora não visualizou. Bom,
considero minha parte feita. Já acho que é pressão demais para alguém tão
reativa quanto ela. Certamente vai se sentir pressionada. Espero que não a
ponto de desistir de ir à terapia. Conversava agora com a minha terapeuta de
referência no CAPS e o papo foi bom. Ela quer que eu venha ao CAPS pelo menos
um dia na semana que vem, quando estarei na casa da minha tia, onde concluí que
me sinto melhor que na minha própria casa, o que é uma triste constatação.
Espero que minha mãe nunca leia isso. Mas me sinto muito mais livre e acolhido
lá. Posso ser mais do jeito que gosto de ser. Lá, meus horários loucos são
respeitados, eu posso fumar cigarro sem preconceito e não ouço críticas ou
reclamações. Não há ninguém tentando me moldar a seus padrões. Nossa, o CAPS é
o meu santuário. Me senti superacolhido e compreendido hoje. Aceito. É assim
que me sinto na casa da minha tia também. Aceito. Como sou. Como se o que sou
fosse tão válido quanto qualquer maneira de ser. Não me sinto tanto como uma
aberração como na minha casa. Só não queria sair com o meu primo-irmão ao longo
da semana. Se bem que pode ser bom. Até que me deu vontade de fazer os
programas de meio de semana com ele, se algum. Veremos. Falei dos meus receios
para com a viagem, nem lembro agora se só para a minha terapeuta de referência
ou se para esta e para a estagiária. Minha memória anda péssima. As coisas se
amalgamam dentro da minha cabeça. As experiências perdem sua nitidez. Sinto
muitas vezes como se vivesse um borrão de memórias indefinidas. Isso me
incomoda, mas confesso que me acostumei. Me ligaram agora do Colorado e depois
de São Paulo dizendo que eu tinha um código de verificação sei lá para que. Não
consegui memorizar o código, muito grande e não tinha onde anotar. Peguei papel
e lápis para anotar o código, mas não me ligaram mais. Estranho. O que será que
aconteceu? Talvez descubra quando for acessar algum dos aplicativos. 13h00. O
grupo AD começa às 13h30, teoricamente. Hoje foi um dia bom e útil de CAPS. Há
um casal de jovens apaixonados aqui. É um espetáculo lindo de se ver. Que
saudade da minha juventude e de paixão (não platônica). A alegria transbordante
dos corações apaixonados me faz falta. Mas não muita. Não tanta quanto seria
necessário para tomar uma atitude em relação a isso. Então não é uma necessidade
básica ou essencial para mim. Seria mais um “plus”, um upgrade na minha vida, mas tal upgrade faria uma mudança
tão radical no meu sistema operacional que tenho até receio de que aconteça. A
única que me faria passar por tal transformação seria Aurora. Ou Björk.
Hahahaha. 13h13. Vou fumar.
Voltando ao aqui e agora, 16h47, falei de Aurora com a
psicóloga de referência, foi bom também. Sobre a caixa de madeira. Foi algo que
me aliviou bastante a alma também. E que será uma completa perda de tempo e um
investimento emocional desnecessário. No grupo AD, ao fazer meu autorretrato,
me desenhei com traços caricaturais misturado com uma cabeça mais realista. Me
autodenominei como coroa infantilizado e que por mais que não haja lugar na
sociedade para pessoas como eu se enquadrarem, eu mando um grande foda-se para
a sociedade e me isolo dela sendo livre onde realmente importa que é dentro da
caixola. Isso foi o que o desenho disse para mim, em linhas gerais, pois não
lembro precisamente e joguei o desenho no lixo, pois não queria que minha mãe
visse. Depois veio a parte do que eu queria dizer ao desenho. E eu disse que
precisava ter mais autoestima, que se aceitar é bom, mas não é o suficiente, é
preciso gostar de si mesmo. No final, aconselhei-me fazer terapia. Mas avisei
de antemão que só faria quando voltasse da viagem. O psicólogo perguntou o que eu
poderia fazer no meio tempo para gostar mais de mim. Eu disse perder o bucho.
Aí veio todo aquele papo de nutricionista e exercícios e confesso (como estou
confessando hoje...) que fiquei quase irritado com as sugestões, pois não
concordo com nenhuma. No mais ele me sugeriu sentir mais e pensar menos. Eu
penso que eu sinto bastante. Talvez racionalize bastante também, mas não deixo
de sentir. Pode ser que aparente que eu sou muito racional, mas sou
profundamente emotivo, tanto que preciso controlar minhas emoções e impulsos,
pois se perco o controle sobre eles, acabo sempre fazendo uma loucura. Acho que
o equilíbrio entre pensamento e sentimento está legal em mim. Está legal para
mim. Me mantém relativamente nos eixos. Será que bebê chora dentro da barriga
da mãe? Me veio essa dúvida por causa do grupo de respiração, do qual não
participei, não me interesso pelo tema, já estou com mania de respirar
profundamente antes de dormir para ver se isso me ajuda a pegar no sono mais rápido,
o que não sei se tem algum efeito, mas estou com essa paranoia agora e não
quero adquirir mais tiques respiratórios. Amanhã tenho encontro com a Doutora.
De manhã cedo. Que ozzy. Logo no meu dia de folga do CAPS. Ozzy vai ser quando
o furúnculo ou pelo encravado do meu sovaco estourar, irromper, vai arder para
caramba, não sei nem se serei capaz de passar desodorante. Tomar banho vai ser
ozzy. Saco. Mas dos males o menor. Isso é coisa pequena perto de todo o sofrimento
que já passei. E pensar que vou passar minha única existência sem ter uma
filha? É um pouco triste não ter a experiência de ser pai. Mas não tenho
paciência com crianças pequenas. Não daria um bom pai porque sou o que sou,
completamente avesso a quase tudo que a sociedade prega. Como poderia educar um
a filha a se adequar à sociedade? E quando ela soubesse que sou um viciado em
drogas? Que já fui internado num Manicômio? E se ela quisesse por um desejo
inconsciente querer emular o meu comportamento e eu um dia tivesse eu mesmo que
interná-la? E se ela herdasse a minha bipolaridade? E se ela fosse feia como
eu? Não, está fora de cogitação. Vou viver o vazio de não ser pai que é o
melhor que faço por minha hipotética filha. Se tivesse um filho, será que o
rejeitaria por querer tanto uma menina? E por querer tanto uma menina não poderia
transparecer para ele qualquer coisa que atribulasse sua orientação sexual? Ser
gay é tão mais difícil que ser hetero nesse mundo. Por mais que as coisas
estejam mudando. Ter filho é muito complicado e caro. Xapralá. Tudo o que eu
não quero é estresse, mesmo que em troca desse estresse venha amor
incondicional em troca. Mas já estou velho demais para ser pai. Talvez não viva
o suficiente para ver meu(minha) filho(a) emancipado(a). Dono(a) de si. E perder
o pai cedo é doloroso. Eu sei. Embora não fosse mais nenhuma criança quando o
meu se foi. Se bem que como disse no grupo AD sou um coroa infantilizado. Quem
iria querer ter um coroa infantilizado como pai? Eu só teria um filho se fosse
com Aurora. E ela me pedisse muito. Não, não adotaria. Eu sei que é um gesto
nobilíssimo, mas há certos traços de personalidade que vêm de berço e não sei
de que berço a criança veio. Vi experiências de adoção dando errado. Acho lindo
quem adota, mas acho o buraco tão mais embaixo que não acho que tenho estrutura
emocional para tanto. Se não tenho para uma filha minha que dirá para a criança
de outrem? Não, vamos mudar de assunto. Ser pai me aterroriza e é melhor que
minha linhagem genética não se perpetue, visto que falha, defeituosa, estranha.
Eu me considero um ser cada dia mais esquisito, quanto mais me aceito como sou,
mais esquisito me torno. É um processo deveras curioso e um tanto quanto
desagradável por causa da pressão social em contrário. Além da pressão maternal
em contrário. Minha mãe veio regular a velocidade com que bebo a Coca, porque
ouviu o barulho do gelo. Que negócio chato. E ela foi para a terapia hoje e não
era hoje. Ela bem que podia ter olhado a data antes de sair. Aposto que não irá
amanhã. Espero muito estar enganado, porém. O cara ficar empulhado de fazer
barulho com o gelo é um pouco demais para mim e é exatamente nessa situação que
me encontro. Que ozzy. Gelo. A única coisa ruim na casa de titia. Não tem gelo
suficiente. Solucionarei o problema comprando gelo no posto. O massa é que
ficarei lá até o aniversário do marido da minha prima. Isso promete ser legal.
Me imaginei bebendo um pouco de uísque misturado com Coca para me soltar
socialmente. Mas não farei isso. Eu acho. Não, não farei. Não quero fazer
besteira. Espero me soltar socialmente sem necessidade disso. Eu espero que um
amigo específico dele vá, isso tornará tudo mais divertido, acho. É um cara que
encontramos umas duas vezes na CiBrew. Supergente boa, profundo conhecedor de
música e de cerveja. Papo bom e fácil, como o do marido da minha prima. Minha
mãe se levantou e já reclamou da Coca de novo. Vixe. Muito ozzy. Dou graças que
vou tirar férias de uma semana dela. É muito triste dizer isso da própria mãe,
mas é como me sinto. Espero que a semana na casa da minha tia seja como espero.
Estou achando que estou com expectativas grandes demais. Espero que não. Se for
como das outras vezes, terei bastante liberdade. Minha prima caçula, dentre os
filhos da minha tia-mãe, se tornou professora, tenho que me lembrar de parabenizá-la.
Chovendo. Eita clima louco. Se bem que está explicado o dia abafado. Minha mãe
não é um monstro, só uma pessoa exageradamente preocupada com tudo o que faço.
E isso enche o saco. Sei que sentirei falta quando as férias forem definitivas.
Que é preciso aproveitar enquanto ela ainda está presente em minha vida, mas é
difícil para mim, tanto aceitar que um dia ela não estará mais aqui quanto me
fazer mais presente em sua vida. Já me sinto presente até demais, pois ela vive
a me chamar e a reclamar comigo. Hahahahaha. Mas é difícil sentarmos e
conversarmos, admito. Acho o papo dela muito interrogativo, no sentido que
parece um interrogatório. É invasivo. Eu acho, pelo menos. Eu me sinto
interrogado e invadido no mais das vezes. Estou com sono. Tomara que mamãe siga
fazendo terapia e que a terapia opere algum milagre na nossa relação. Estou
impressionado como mostraram rápido a Red Sonja hoje, não deu nem para sacar
direito. Queria vê-la muito mais tempo e com muito mais detalhe. Não sei por
que foi tão rápido o preview. Talvez
já vão lançá-la. Sei lá. O item exclusivo dela é bem besta. Uma manta que, na
minha opinião, encobre seu belo corpo. Posso muito bem ir com a regular, como
acho que a maioria dos colecionadores. Isso é bom, pois não preciso comprá-la
de primeira, posso acabar de pagar os encargos do Hulk primeiro. Nem olhei para
o Hulk hoje ainda, por falar nisso. Mas acho que vou tentar procurar o Sideshow
Live para ver a Red Sonja com mais calma, podendo pausar o vídeo para apreciar
a estátua, o que não se pode fazer num live
stream eu acho. Vou lá. São 19h46.
20h32. Olhei bastante para a estátua da Red Sonja, dando
pausa, porque realmente mostraram muito pouco a peça. Foi o suficiente,
entretanto, para confirmar o meu desejo de adquiri-la. É a melhor escultura
feminina já feita pela Sideshow. E por qualquer outra. Vai ser difícil barrar a
beleza dessa escultura feminina. Podem até fazer tão bonita, mas mais bonita
acho difícil. E ela tem personalidade, uma expressão bem única. Muito invocada
mesmo. Disseram que estaria disponível antes do final do ano, mas o outro
entrevistado disse no programa anterior que ela estaria disponível para pre-order antes da Comic Con de Nova
Iorque, que acontece em outubro, talvez no final de outubro. Acredito que ela
seja lançada em meados de setembro. Mas já escrevi bastante. Vou postar isso.
Acho que é hora de mostrar algum amor pelo Desabafos do Vate. Ah, olhei o Hulk
também. E continua me encantando. De todas, é a mais esperada, o que não torna
as outras duas dispensáveis. A mais dispensável para mim é o Monstro do
Pântano, por mais que seja o meu personagem favorito. Espero conseguir as três
e dar por terminada a minha coleção. Já estou com isso bastante introjetado na
minha cabeça e coração. Acho que uma vez que as tiver, se as tiver, não vai
haver mais nenhum bem material que queira na minha vida. Talvez outras estátuas
surjam para me tentar, mas não sucumbirei a elas. Ah, tem os kits esperando
serem pintados lá na China e para isso precisarei de dinheiro. Espero que
dinheiro advindo das comissões. Espero que minha amiga Daisy tenha paciência
para tanto. Ela não deu notícias ainda da Asuka na moto, então acho que teremos
bastante tempo. Assim espero, porque pagar o frete agora da Asuka iria deixar minha
mãe irada.
21h28. Só para constar, o post que eu não divulguei no Facebook
teve 10 visualizações, enquanto o último que divulguei teve 33. O que mostra
uma clara diferença.
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