sábado, 10 de dezembro de 2011

Som

Vou deixar meu cabelo igual ao do Bono nessa fase.
Sempre sonhei e vou fazê-lo agora, antes de ficar branco.
Pode ser brega e o cacete. Tô pouco me fodendo.



Ouvindo U2, One Tree Hill. É como ouvir meu passado, coisas boas dele. A música do U2 permeou minha adolescência com uma força tremenda. A voz, os arranjos – o som muito mais que as palavras – são a trilha sonora de tempos felizes. É como se ativassem uma rede neural criada por centenas de audições mescladas a percepções de uma época, de um eu menos pesado, mais maleável, mais jovem. Som de tardes com os amigos, da paixão por Aline, do Nintendo de 8 bits, do Santa Maria, quando uma ida ao cinema ainda era maior das diversões. Em uma palavra, U2 é o som da nostalgia (junto com The Cure, New Order, Echo & The Bunnymen, Legião e Sugarcubes [e Ziggy Stardust e Clash])

Gostaria de saber como as canções do Los Hermanos e do Belle & Sebastian, do Radiohead e de Björk soarão na caixa acústica do peito daqui a 15, 20 anos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário