11h37. Ouvindo o novo
do Strokes.
Ela se sentou coincidentemente bem atrás de mim, de costas,
eu numa cadeira, ela na grama. Podia ouvir sua voz e risadas. Ela era a garota
por quem primeiro me encantei na festa a quem dei um bilhete com o endereço
deste blog e meu e e-mail (se você ler isso, me escreva!). Ela estava de camisa
laranja e era, no mínimo, exuberante. Entreguei um segundo bilhete – este
apenas dizendo que achava a garota uma gata e também com o endereço do blog.
Não a vi por lá por muito tempo, acho que saiu cedo. A primeira, entretanto,
como uma das organizadoras (creio) estava por todos os lugares, inclusive por
alguns minutos tão próxima de mim que se quisesse podia tocá-la. Se pudesse...
A festa foi muito divertida, o astral estava muito bom e o “clima
de praia” em plena Zona Norte foi uma grande ideia. A das canecas também
(embora esta minha mãe tenha me dito que foi importada da Europa), onde você
deixava R$ 6,00 pela caneca e se quisesse apenas “alugá-la”, no final da festa
você simplesmente devolveria a caneca e recebia R$ 5,00 de reembolso, ficando
R$ 1,00 para a organização como taxa pelo aluguel.
As pessoas com quem estava reunido, que obviamente incluíam
meu primo-irmão, eram ótima gente e nos divertimos muito conversando besteira e
acompanhando os diversos eventos do dia. Uma artista pintando a fachada do
museu, um outdoor todo branco para quem quisesse preencher, grupos de chorinho,
música cigana (?) e blues, uma corda de equilibrismo, uma dança muito louca,
presentação de jovens da comunidade e passeios de barco pelo Rio Capibaribe,
cuja revitalização era a causa por trás da festa. Um dia cheio de atrações,
enfim.
Fiquei sentado numa confortável cadeira de praia tomando
Coca-Cola, fumando, conversando e observando aquela manifestação alegre
acontecer o que aqueceu meu espírito, o tipo de evento que eu gosto e pretendo
repetir no próximo mês. Espero que as organizadoras sejam as mesmas!!
Obrigado Pri, pelo convite (que hesitei tanto em aceitar)!
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