segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Cadê os primos?

Manicômio para mim, hoje

Estou prestes a voltar ao manicômio e não me sinto nem bem nem mal por isso. Aproveitei bem o final se semana, saí duas vezes com meu primo-amigo-irmão Mateus e fizemos até karaokê. Tudo só na Coca-Cola. Estava pesquisando agora um pouco sobre teoria do caos no Wikipedia, mas confesso que não entendi direito, só me deixou com a suspeita que, numa sociedade, se esta for tida como um sistema caótico, a ocorrência dos muito ricos e dos muito pobres vai ser inevitável, a não ser que haja atratores que impeçam desvios dessa magnitude. Tenho que pensar mais sobre isso e se cabe no livro uma reflexão sobre o tema. Primeiro preciso entender se atratores tem realmente este poder de redesenhar a linha de variáveis possíveis num sistema caótico. Muita viagem pro blog do profeta este tópico. Deixa para lá.

No mais tive o prazer de encontrar duas outras tias, mas não interagi devidamente com elas, pois estavam ambas em situações sociais outras que não a minha e porque, em verdade, não vi(mos) muito o que ser dito. De qualquer forma é bom ver a família reunida, mesmo sentindo que algo está faltando, que algo se perdeu, se apagou. Talvez se eu estivesse tomando cerveja minha visão fosse diferente, mas acho que não foi e não é isso. Ainda é a perda do meu tio e do meu pai que não sararam devidamente. Não nos habituamos a este novo formato reduzido dos Barros ainda, mas tenho plena esperança de que isso aconteça. Acredito aliás que chega a hora da nova geração começar a puxar a responsabilidade de agregar a família para si, trazendo pelos braços e abraços a geração anterior para a festa. Nenhum dos meus primos veio e isto certamente fez as cotas de alegria e interação diminuírem.

Gostaria muito que os primos que por acaso chegarem a ler este texto pensem em dar sua parcela de vida e alegria nos próximos encontros. Tenho certeza que ela será muito bem-vinda. Revitalizante até.

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