Manicômio para mim, hoje |
Estou prestes a voltar ao manicômio e não
me sinto nem bem nem mal por isso. Aproveitei bem o final se semana, saí duas
vezes com meu primo-amigo-irmão Mateus e fizemos até karaokê. Tudo só na Coca-Cola.
Estava pesquisando agora um pouco sobre teoria do caos no Wikipedia, mas
confesso que não entendi direito, só me deixou com a suspeita que, numa
sociedade, se esta for tida como um sistema caótico, a ocorrência dos muito
ricos e dos muito pobres vai ser inevitável, a não ser que haja atratores que
impeçam desvios dessa magnitude. Tenho que pensar mais sobre isso e se cabe no
livro uma reflexão sobre o tema. Primeiro preciso entender se atratores tem
realmente este poder de redesenhar a linha de variáveis possíveis num sistema
caótico. Muita viagem pro blog do profeta este tópico. Deixa para lá.
No mais tive o prazer de encontrar duas
outras tias, mas não interagi devidamente com elas, pois estavam ambas em
situações sociais outras que não a minha e porque, em verdade, não vi(mos)
muito o que ser dito. De qualquer forma é bom ver a família reunida, mesmo
sentindo que algo está faltando, que algo se perdeu, se apagou. Talvez se eu
estivesse tomando cerveja minha visão fosse diferente, mas acho que não foi e
não é isso. Ainda é a perda do meu tio e do meu pai que não sararam
devidamente. Não nos habituamos a este novo formato reduzido dos Barros ainda,
mas tenho plena esperança de que isso aconteça. Acredito aliás que chega a hora
da nova geração começar a puxar a responsabilidade de agregar a família para
si, trazendo pelos braços e abraços a geração anterior para a festa. Nenhum dos
meus primos veio e isto certamente fez as cotas de alegria e interação
diminuírem.
Gostaria muito que os primos que por acaso
chegarem a ler este texto pensem em dar sua parcela de vida e alegria nos
próximos encontros. Tenho certeza que ela será muito bem-vinda. Revitalizante até.
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