Estou no CAPS, hora do almoço, na Somaliana Leve, escrevendo aqui para não fumar, pois estou com poucos cigarros. Camel tá mais barato que Hollywood. Fiquei pasmo. O preço do cigarro anda imoral. Ainda bem que vou pegar novas baterias para o vaporizador e, tomara, pare de fumar cigarros de vez. Ouvindo "Dezesseis" do Legião. Entreguei os textos à estagiária. O da Novíssima Religião e o "outro", falando mais sobre mim e meus dilemas. Dilemas que nem ouso repartir aqui. Hoje parece que não vai ter dilúvio, embora o céu esteja nublado e vez por outra, uma fina garoa caia. Mas nada de alarmante, por enquanto. O novo blog que criei está tendo até uma visitação legal, o que me impressionou e alegrou. Ainda não é passível de entrar no AdSense, que é o objetivo primordial do blog, e talvez tenha que esperar seis meses até que possa entrar, o que é um prospecto bastante frustrante. Espero que me torne elegível antes. O novo blog tem sido um desafio, por ser em Inglês e por tratar de um tema tão específico. Mas um desafio gostoso. Difícil vai ser continuar gerando conteúdo a cada dois ou três dias por seis meses e além. Mas vamos em frente. Estou escrevendo sobre algo que gosto e isso facilita as coisas. Mas eu não estou aqui para escrever sobre algo que vocês não vão ler. Voltemos à realidade que me cerca e minhas percepções atuais. Acho que o texto que escrevi para estagiária não acrescenta nada de muito diferente do que já foi conversado entre nós. De toda forma achei melhor escrever um novo texto do que pescar um do blog (que foi o que ela me sugeriu). Tem coisas que nem sei, viu? No mundo e em mim. Tomara que a Singularidade seja verdadeira e boa para a Humanidade. A nova onda da tecnologia são os óculos de realidade virtual. Nos próximos anos veremos verdadeira revolução no uso e na tecnologia da realidade virtual. Escrevam o que eu digo. Não trocarei meu PS3 por um PS4. Só trocarei por um óculos de realidade virtual. É o único pulo realmente quantitativo de imersão e interatividade que me motivará a continuar jogando videogames. Quando chegar de viagem me comprometo a jogar Fallout 3. Preciso retomar minha paixão por games, que, confesso, minguou bastante nesses últimos meses e eu nem sei por quê. 13:04. Vou pegar um café e voltar a escrever, por mais que deseje fumar um cigarro agora. Vou lá pegar o café.
Confesso que está sendo um esforço hercúleo tomar esse café e não fumar. Ah, nesse ínterim, falei com a psicóloga que conhece hipinólogos (não sabia que esta era a denominação correta) e pedi que me passasse os contatos. Ela disse que o faria. "Ciranda da Bailarina" no iPod agora. Muito linda. Por falar em linda, emendou com João Gilberto cantando "Coisa Mais Linda". É uma música singela e extremamente bela. Amo. Meu pai odiava. Odiava toda a Bossa Nova. Fico feliz de diferir dele neste aspecto. Adoro a singeleza e leveza descompromissada da Bossa Nova. Entrou agora o último movimento da Nona de Beethoven, que tem a "Ode à Alegria". Poderia me prometer só fumar depois do final deste movimento, que é bem extenso, mas não estou no clima de ouvi-lo. Prefiro ouvir duas ou três outras músicas e só depois fumar. Café, entretanto, não terá a mesma pausa. Vou pegar outro. Pulei o movimento da Nona, caiu em "Idioteque" do Radiohead. Vou pegar o café. 13:27.
Pronto, cá estou de volta. E ainda espantado com os poderes dedutivos quase mágicos do SwiftKey. É uma inteligência artificial rudimentar, mas é. Eu ainda acho - embora não tenha provas - de que ele aprende com o usuário. Tenho quase certeza disso. O resto das deduções devem ser porque usamos muitos clichés quando escrevermos e os programadores devem tê-los ensinado a AI do programa. Incrível que tenham feito com tamanha precisão para o Português. Vou fumar. O grupo vai começar.
Produção no grupo. Astral pesado depois. |
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