Ouvindo “Uma Outra Estação” do Legião. Pois é, dei uma pausa
pra Mallu e pro Bowie. Está tocando a música título, a segunda do disco e minha
predileta. Para mim, é o melhor disco póstumo – brasileiro, pelo menos – empatado
com de Cássia Eller cujo nome é uma data que não me recordo. Péra, vou ver no
mestre Google. “10 de dezembro”. Pronto. Esses dois são os dois melhores discos
póstumos que já ouvi. Se bem que não me lembro de ter ouvido outros. Só
tributos. Entretanto, esses dois poderiam entrar na discografia original com
louvor. Mas não sei se quero falar do meu gosto musical ultrapassado. O que me
faz me lembrar de algo que não devo lembrar. Mariana, esqueci disso. De cobrar
ao amigo do meu primo-irmão o contato dela no Facebook. É chato cobrar, mas com
o blog de bonecos, estou aprendendo a ser mais chato do que já sou. Amanhã
cobro a ele. Se me lembrar, quero dizer. Por falar nisso, não pude ir à Vila
Edna no Dia dos Pais, pois estava tendo o Dia dos Pais do meu padrasto aqui em
casa. E depois do almoço peguei num sono ferrado e só fui acordar quando mamãe
veio me dar os remédios. Aí também fiquei acordado até as quatro da matina. No
mundo fantástico dos bonecos. Darei mais um golpe financeiro na minha mãe. Na
minha mãe, não! Vou usar minha pensão para pagar os fees do eBay. Acabei de
fazer isso. Não sei se vai passar pelo crivo dela quando ela olhar a fatura do
cartão. É o velho, se colar, colou. Por falar nisso, não sei se a atividade de
hoje do grupo foi muito terapêutica, pois era para fazer uma história em
quadrinhos do uso da minha droga de preferência, obviamente, a Norcola. Isso me
deu um pouco de fissura, mas tenho muitas razões para não recair. Boas razões.
Como não voltar para a clínica, como ganhar a aposta que fiz com um amigo meu
de que não recairia de novo até o final do ano (e nem depois! Mas a aposta foi
até dezembro). Como uma possível viagem no ano que vem, como o meu blog de
bonecos, como não sofrer mais em troca de apagões. Como não ficar mais
seqüelado do que já sou. Não, não e não! Mas esse exercício foi meio fora de
contexto por gerar em mim memórias eufóricas da droga. Se tiver oportunidade de
comentar sobre o exercício no próximo encontro, levarei esta observação. E
amanhã seria o dia perfeito para recair, pois minha mãe vai passar o dia todo
fora de casa. Mas não o farei. Tô cansado de me foder. Simples assim. Vou mudar
até de assunto que falar sobre isso alimenta a fissura.
Sobre o que falar, então?
-x-x-x-
16 de agosto de 2016.
Continuando ou recomeçando, melhor dizendo. Tanto tempo
desde a última frase. Fui pegar o “Blackout” de Britney Spears para ouvir e
achei embaixo “Recanto” de Gal (que Caetano compôs para ela e arranjou com um
arranjo bem diferente, meio eletrônico, o disco todo é meio difícil a priori,
depois se torna o bicho. Um dos discos que mais gosto da minha coleção). Minha
coleção de CDs... é uma pena... só sei onde está no máximo 1/3 dela. Vários CDs
que gostaria de ouvir estão perdidos pela casa ou para sempre. E eu não tenho
ânimo para localizá-los, sei que há muitos no quarto da minha irmã, num armário
específico, mas nem me dou ao trabalho de ir resgatá-los, pois não há espaço no
meu quarto para coloca-los. Meu quarto é um amontoado. De coisas minhas e não
minhas. No mínimo, 1/3 do volume é não meu. Quero ver com essa reforma, o que
será das coisas todas que amontoam o meu quarto, pois terei que abrir espaço
para as bonecas e bonecos. Quando esta reforma vier. É uma pena and a pain in the ass minha mãe não
deixar eu usar o dinheiro da pensão para bonecos. É só remédio, vestuário,
plano de saúde, psicólogo, coca-colas, saídas e quetais. É uma pena que eu não
posso eu mesmo gerir o dinheiro, mas teria que pagar tudo o que é pago com a
pensão para poder pensar em gastar em boneca, não iria adiantar de quase nada.
Não daria para eu comprar uma boneca, só se poupasse. Mas não posso. Então
tenho que me contentar com as que já tenho e em como elas são. É a vida. E é
bonita, é bonita e é bonita. Finalmente acho assim. Por mais que o caos às
vezes opere contra. São várias variáveis, como diria Humberto Gessinger, e não
se pode dar conta de todas. É impossível. É incrível que ainda mantenha esse
quantidade enorme de controle sobre a minha vida quando penso que sou eu contra
o universo inteiro de coisas que podem vir contra minha vontade! Chega a ser
miraculoso isso. Que cada pessoa consiga isso ainda mais aglomerada no mesmo
planeta, um monte de quereres e vontades dissonantes coexistindo em sua maior
parte em paz cada um respeitando o máximo que consegue o quadrado do outro. É
fantástico. Parece mágica e deve ser. Como a mágica dos formigueiros se auto-organizarem
espontaneamente.
1h57. Nem lembro do que estava falando. Me perdi no Facebook.
E uma googleada ou outra por aí atrás do que botar no blog de bonecos. 2h21.
Ainda perdido no meu mundo de bonecos. Como diz a música “Estou longe, longe,
estou em outra estação...”. Ah, cobrei ao amigo do meu primo-irmão que
arrumasse o endereço de Mariana. Vamos ver no que é que dá. Ah 2, levarei o texto da Novíssima Religião para duas meninas do meu grupo do CAPS amanhã! Vai ser doideira!
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