Quinta-feira, 7 de julho de 2016.
Hoje estou postando de um novo endereço: da casa da minha
tia amada, onde permanecerei até o domingo, em vista da viagem da minha mãe com
o meu padrasto. Me sinto em casa aqui também. Em alguns aspectos, me sinto até
melhor do que em casa, pois aqui tenho menos censura e muito mais liberdade e
autonomia. Tudo isso é muito saudável para mim. Além disso, a comida é uma
delícia (não que a de mamãe não seja, mas aqui o cardápio é mais regional e eu
adoro isso). Meu primo-irmão que chegaria hoje, voltará apenas amanhã, então cá
estou eu de novo com o meu computador. Estou paralelamente, tentando
impulsionar o meu outro blog, mas percebi que, por hoje, houve uma estagnação,
o que torna as coisas pouco interessantes de acompanhar. O grupo do qual fui
banido não permitiu que eu publicasse um novo post hoje.
-x-x-x-
Sábado, 9 de julho de 2016.
2h15. Não continuei a escrever aqui (ante)ontem porque me
detive na divulgação do meu outro blog. Consegui publicar meu post no grupo do
qual fui banido, mas ninguém o acessa, é como se ele não existisse. Acho que os
moderadores fizeram alguma mandinga para tornar a publicação não acessível ou
coisa do gênero, pois houve uma grande afluência de visitas no primeiro minuto,
depois parou. Nada. Ninguém mais acessou. Muito suspeito. Outra notícia chata é
que o Cristo Redentor que Maria de Buria havia me dado como pingente junto com
um trancelim, caiu, perdeu-se. Só tenho o colar agora, o que não tem sentido de
ser sem o Cristo. Fico parecendo um malandro com o trancelim. Vou ligar para
Maria para matar as saudades e comunicar a perda do presente, que usava com
bastante carinho.
Domingo, 10 de julho de 2016.
2h19. Fui para o Forró na Caixa da Casa Astral e confesso
que a nova configuração do espaço com a banda tocando no jardim da casa ao
invés da sala me incomodou, pois estava acostumado a ter a área externa como
meu espaço de contemplação, ouvindo meu iPod, o que se tornou inviável agora.
Considerarei duas vezes a minha próxima ida, pois o novo formato me força a
ficar dentro da casa para ter o meu sossego, o que não é nem de longe tão “astral”
quanto o jardim. Entendo a decisão, entretanto, para os que vão bailar ficou
ótimo e miraculosamente o número de casais e pessoas dançando aumentou
consideravelmente, tanto que até o jardim ficou pequeno para os dançarinos,
indo alguns dançar dentro da casa pela falta de espaço. Fui com meu primo-irmão,
mas de lá voltei aqui para a casa de titia enquanto ele seguiu para a casa de
um amigo em Olinda para continuar a noite lá. Não tenho mais esse pique. Ou
estou fora de forma, ou não tinha mais saco para mais farra. Queria mesmo
voltar para a frente desta tela, ver como anda a divulgação do meu outro blog
e, agora escrever. Ah, vale ressaltar que saímos do aniversário de outra tia,
que aparentemente está de novo amor – uma cara bastante extrovertido e
divertido, um tanto diferente dela – e de lá seguimos para o forró. O novo
afeto da minha tia me deu a falsa superstição de que o meu amor esteja próximo
também. Mas isto é ilusório, vi tantos homens até menos atraentes do que eu com
suas namoradas hoje que cheguei a óbvia conclusão que o problema está em mim.
Preciso tomar uma atitude, um curso de dança, por exemplo para poder me
sociabilizar mais e com mais frequência com as mesmas garotas e daí poder, com
a convivência, surgir alguma coisa. Mas não tenho a mínima disposição para tal
empreitada. Sempre quis aprender a dançar a dois, porém todas as vezes que
dancei (exceto as duas ou três vezes em que dancei música lenta) o dançar com
alguém me foi bastante custoso, pois requereu uma dose enorme de concentração
nos movimentos que roubou qualquer traço de prazer do momento. O foco em não
errar – e, mesmo assim, frustosamente errando – não me permitiu me focar nem na
música, nem no fato de ter uma garota nos meus braços. Isso me desmotiva a
tentar uma aula de dança, além da logística para chegar a um lugar onde se
ofereça este tipo de serviço. Por essas razões, acho, a idéia da dança de são
não saia do campo imaginário para o real. Sei que coma prática eu acabaria
aprendendo os passos de cor e adquiria ritmo e ginga e seria capaz de dançar
confortavelmente, o que tornaria, provavelmente, a atividade em algo prazeroso
e divertido, mas o bloqueio inicial ainda é muito grande. E tenho na minha
cabeça que só encontrarei pessoas mais velhas nessas aulas e elas não me
atraem. Posso estar redondamente enganado nesse aspecto, mas minha suspeita, eu
suspeito, tem alguma procedência de coisas eu acho que já ouvi. Por falar em
ouvir, estou ouvindo advinha o que no meu iPod? Exato: Mallu. Mas quando o
disco acabar vou para o shuffle, não estou disposto a ouvir duas vezes seguidas
o disco. Aliás, hoje estou meio avesso às coisas. Talvez meu mal seja sono,
como diria Maria de Buria. Mas são ainda 2h50. De toda forma, não pretendo
passar muito mais tempo aqui. O movimento no meu outro blog já baixou bastante
devido ao horário e já-já o “dia de arrecadação” fecha. Espero que o domingo
gere mais pageviews, mas não tenho tanta certeza. Preciso postar com menos frequência
ou postar coisas ainda mais curtas, não sei, temas muito polêmicos são vetados
no grupo que gera mais tráfego. Mas não quero falar sobre isso. Sobre o que
quero falar, então? Preciso de umas baforadas e de uma coca zero para pensar.
Ou sentir.
Acho que parte da minha antipatia advenha do fato de ter tomado
muita Coca-Cola e não ter comido nada. Comi umas bolachinhas agora para ver se
amenizo isso.
O projeto de ir com meu primo para o interior foi totalmente
frustrado por minha mãe e minha tia amada, mas houve uma mudança de planos que
talvez reverta a situação. Ao invés de ficarmos em Lajedo, como a priori, foi
sugerido, meu primo-irmão pretende ir para Caetés, onde ficaríamos na casa de
familiares, o que talvez soe muito mais seguro para ambas. Então, a
possibilidade dessa viagem ainda não está totalmente descartada. Acho que seria
uma experiência nova, enriquecedora e agradável. Espero só ter pique para aguentar
o pique do meu primo. Isso se o FIG não se der na mesma [época da convocação
dele para a vaga que conquistou aqui em Recife. Várias variáveis. Vamos ver
como o universo conspirará sobre esse caso. Amanhã mesmo, compartilharei com
minha tia que o plano é ir para Caetés para ter uma prévia do que será o
julgamento da minha mãe (muito embora uma coisa não implique de forma alguma na
outra). Uma intervenção positiva da minha tia, contaria muitos pontos na
formação de opinião da minha genitora, caso favorável seja.
Mudando completamente de assunto, preciso assistir o filme “O
Traidor” para debater com uma conhecida. Já o tenho baixado aqui, mas com
legendas em Inglês. Acho que meu seria legal meu primo-irmão assistir pois ele
é super a fim da nossa conhecida e, vendo o filme, teria assunto para conversar
com ela no Facebook ou por qualquer outro canal, de preferência presencial, eu
creio.
Tá bom. Já escrevi besteira demais.
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