domingo, 26 de novembro de 2017

DA SEXTA À SAÍDA NO SÁBADO

A folha em branco está difícil de encarar hoje.

14h38. Minha mãe veio me perguntar se eu me sinto bem ficando o dia todo trancado no meu quarto. Eu respondi que sim e que saio sempre que a oportunidade se apresenta. Tenho que admitir que ultimamente venho me sentindo meio entediado de estar no meu quarto-ilha. Se meu primo-irmão for mesmo para o maracatu no Vasco da Gama no sábado, estou pensando seriamente em ver Lenine sozinho. Poderia perguntar a minhas amigas psicólogas se elas irão, seria uma maneira de vê-las, tão indisponíveis que são, mas a verdade é que não quero vê-las, não sei bem por quê. Acho que cansei de mendigar a atenção delas. Se elas viessem me fazer o convite, a história seria outra. Mas sei que se forem, e acho até provável que vão, não lembrarão de me chamar. Se as encontrar por lá, claro que falarei com elas. O mesmo se dará se cruzar com a garota da noite e sua trupe por lá.

15h20. As votações para a camisa que eu fiz e coloquei no Qwertee, que tinha “Demisexual?” escrito, foram finalizadas. Obtive 15 votos. O que achei até surpreendente. Visto a simplicidade do layout e a complexidade do termo, muito pouco conhecido. É um neologismo criado recentemente até onde eu sei.

17h11. Meu amigo Marinheiro vem aqui hoje. Estou à espera dele. Que notícia ótima. Vai ser um alento encontrar com ele. Por mais que esteja com um pé atrás só porque é algo novo. Sei que vai ser bom, mas, ao mesmo tempo, me sinto inseguro diante da situação. Que bobagem. Tempestade em copo de cafezinho. Estou ansioso.

17h34. Deve estar pegando o maior trânsito do mundo por isso demora.

17h54. Nada ainda. A minha ansiedade diminuiu, praticamente se extinguiu. Não há com o que me preocupar. Se faltar assunto, faltou, que mal há nisso? Um leve desconforto social, mas meu amigo Marinheiro é supercomunicativo, não vai ter isso, não. É só fazer como faço sempre, ouvir. Deve ter um monte de histórias para contar, faz tanto tempo que não nos falamos propriamente.

20h28. Estou de volta do encontro. Foi rápido, ele não imaginava que demoraria tanto para chegar e estava cuidando da casa e do cachorro de um amigo em Piedade e tinha que levar o bicho para passear e fazer as necessidades. E ainda teria que descer na casa da mãe. É um lobo solitário e também tem conflitos com a mãe, com quem mora, mas quer morar sozinho, é afeito à solidão, pelo menos de morar só. Contou-me várias coisas de sua vida no breve interregno de sua visita e garantiu que apareceria em outra oportunidade com mais tempo. Aguardo ansioso. A conexão foi imediata, ainda bem.

22h28. Acabo de queimar o meu filme com a garota da noite completamente! Hahahaha. Não sei porque faço uma coisa dessas, é completamente contraditório com a minha intenção de conquistá-la. Não sei se o meu cérebro quis me sabotar ou se queria realmente jogar aberto. Mais aberto do que fui, impossível. Queimei todos os filmes de Star Wars que foram e serão lançados. Hahahaha. Sou um tremendo paspalho mesmo. Mas ela já devia saber, por isso me evitou no Mimo. Sua amiga que foi estagiária e paixão platônica durante uma das minhas internações deve ter passado a ficha completa. Fui dizer isso a ela também, ora bolas! Hahahaha. Que miséria eu faço da minha vida. Duvido que ela se digne a me responder. Quem poderia me responder se chegou em casa era o meu amigo Marinheiro. Deveria ter pedido a ele que me avisasse. Se me arrependi de ter me dito viciado, curatelado e bipolar com tendência depressiva à garota da noite? Nem um passo. Ela teria que saber mais cedo ou mais tarde. Não esconderia nada disso dela em vista de um possível afeto que viéssemos a desenvolver um pelo outro. Agora é tarde para arrependimentos também. Não há como desfazer o que feito está. O Facebook ainda não permite apagar conversas postadas ou se permite eu não sei como fazer. Realmente eu sou um verdadeiro Don Juan. Que forma encantadora de me apresentar a uma garota. Hahahaha. Idiota. Nem sei se idiota, viu, superego? É a minha forma de agir. O que vier é lucro.

23h21. Meu padrasto acordou, abriu uma cerveja, não sei se com ou sem álcool, mas chutaria sem, e está sentado pensativo na sala. Que acontecimento curioso. Aliás, o dia foi cheio de acontecimentos curiosos. Dia peculiar essa véspera de Black Friday. Visita do meu amigo Marinheiro, queimação de filme total com a garota da noite e, para fechar, meu padrasto levanta no meio da noite para tomar cerveja. Ah, meu amigo da piscina mandou WhatsApp pedindo que deixasse dois cigarros no hall, por isso descobri sobre o meu padrasto. Um dia para lá de peculiar na minha vida. Será que ele está esperando a Black Friday? O meu padrasto, digo? Sabe-se lá o que vai na cabeça dos outros... todo mundo sabe o que vai na minha, entretanto... hum, peculiar.

23h51. Apagando e-mails de Black Friday. Nossa, estou com um sentimento ruim dentro de mim. Ao mesmo tempo, um certo alívio. Acho que hoje foi meu dia de boas ações. Acho que estava devendo isso ao universo.

0h00. E começa a Black Friday. Acho que vou tentar dormir. Não tem nada mais que eu queira ver no mundo. Também não quero mais escrever por hoje. Sinto a alma pesada apesar de tudo. Preciso descansá-la.

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12h46. Acordei com uma ótima notícia, o novo disco de Björk foi lançado no Spotify! Ainda não ouvi. Vou comer agora para começar a desvendar a nova obra da artista islandesa com calma e muita curiosidade.

13h21. Vou ouvir o disco novo enquanto digito o diário do Manicômio. Não tenho muito o que dizer aqui no momento e estou em falta com esse projeto.

14h37. Digitei o resto de um dia e fiquei achando que era uma baita perda de tempo fazer isso. Só continuo porque assumi esse compromisso comigo mesmo. É muito repetitivo. Cansativo. Chato. Mais chato que isso daqui. E caudaloso. Passava o dia escrevendo lá. Da hora que acordava até quando ia dormir.

14h58. Liguei para a minha mãe a respeito das Cocas que não chegaram e ganhei a excitante notícia de que terei de ir ao supermercado com ela. Grande. A garota da noite não leu ainda a minha mensagem. Tenho quase certeza que não vai responder nada. Quem responderia a um viciado, curatelado, bipolar com tendência depressiva? Que garota quereria conversa com um cara assim? Pois é, nenhuma. Eu me sabotei, acho eu. Não sei realmente, essas coisas teriam que emergir em algum momento se quisesse ter um relacionamento honesto. Com qualquer garota. Não sei se o momento certo é logo no início da corte. Acho impactante demais. Negativamente. Mais uma vez, a amiga dela já deve ter passado a minha ficha antes da minha confissão eu só devo ter ratificado tudo e detalhado mais. Como pude ser tão torto nessa vida a ponto de o meu passado me condenar dessa forma? É triste. Acho que minha sina é ficar sozinho mesmo. É triste. E ainda vem essa viagem... estou meio que pare o mundo que eu quero descer. Nem sei se vá ver Lenine mesmo. Mas tenho muita curiosidade de ver, conferir se o cara é bom de palco mesmo, se o novo trabalho dele vale a pena, ouvir alguns de seus sucessos. Mas, sei lá. Eu estou muito antissocial, nossa. Chega me dá uma angústia. A vontade que eu tenho é me deitar e ficar deitado. Seria indício de uma depressão chegando? Preciso reverter isso. E a melhor forma de combater isso é enfrentando. Eu vou para Lenine, sim. Está decidido. Que se exploda o mundo. Vou sozinho mesmo, peço uma carona a mamãe como da outra vez. Ou vou de Uber. Isso é o que menos importa. O que importa é enfrentar.

16h04. Eita, parece que meu primo-irmão estará em dois lugares ao mesmo tempo, pois confirmou presença no maracatu e em Lenine, acabo de ver no Facebook. Resta saber para qual dos dois efetivamente vai ou se vai para um depois o outro.

16h06. Publiquei no grupo dos amigos agora e um já confirmou presença, o meu amigo professor. Massa. Já não ficarei sozinho. E é uma pessoa que não me intimida. Saber de sua presença não causou nenhum desconforto na alma, pelo contrário, fiquei contente. Isso é ótimo. Não estou tão antissocial quanto julgava. Minha mãe está presa na reitoria porque a CUT, segundo ela bloqueou a saída de lá.

16h24. Mamãe ligou agora e conseguiu sair pelo portão de trás da reitoria. Está vindo me buscar para irmos ao supermercado. Vou nessa.

17h39. Voltei do supermercado. Graças aos céus mamãe foi mais rápida e prática que o habitual. Tem programa para hoje no Poço. Se meu digníssimo primo-irmão for, eu vou. Nem negociei com mamãe, nem nada, mas já disse que iria. Um final de semana com dois dias de saída seria bem legal.

18h15. A garota da noite me respondeu. Foi honesta e pertinente. Gostei muito disso. Quanto ao nosso futuro como casal, acho definitivamente improvável agora. Mas a minha imortal esperança não me abandona. Hahahaha.

18h34. Cada vez que ouço o disco de Björk novo vou pegando e me apegando mais às canções. Embora elas tenham estruturas muito doidas. Gosto muito da parte instrumental do disco é whimiscal.

18h42. Minha esperança ficou um pouco menor agora. Mas guardarei para mim.

18h54. Ainda pensando na outra cortada cirúrgica que levei... pelo menos estou ouvindo o novo de Björk. Hahahaha. Um novo disco de Björk me causa a mesma alegria que jogar um novo Mario ou Zelda. Bem, quase. A novidade é algo que me agrada.

19h16. Sem saber o que fazer da minha vida. Se instigo o meu primo para sair hoje ou se espero o meu amigo da piscina para um bom papo lá embaixo. Acho que vou me poupar para amanhã. Ou, sendo mais sincero, vou optar pela situação menos demandante socialmente.

19h38. Meu primo-irmão instigou a galera a ir.

20h17. Acho que iremos. Lá para as 22h00. Tenho que fazê-la rir. Mandei umas mensagens não sei se muito engraçadas, não, mas fiz o meu melhor para ficar dentro do contexto da conversa, dar uma (talvez) simpática cantada e ser engraçado. Os emoticons ajudaram a dar a graça, dando um ar matreiro a uma frase até bastante sensível. Veja por você mesmo(a).


A garota da noite ainda não viu essas mensagens.



20h53. Vou me aprontar para ir, perdi a hora! Dang.

21h27. Morgou a saída. Meu primo disse que estava “supermiado” lá. Vou descer para conversar com o meu amigo da piscina.

-x-x-x-x-

12h26. A conversa foi boa, ele achou um pacote de camisinha vazio na bermuda do filho e ficou todo orgulhoso. O filho tem 15 anos. Depois conversamos sobre a namorada (ou rolo, ou caso etc.) há quatro meses, como a conquistou parafraseando a música do Creedence “Have You Ever Seen the Rain”. Disse que ela vinha lhe dando uma grande força enquanto combinava o encontro de amanhã com a moça. Me ensinou que se pega cantadas de todos os lugares. Me disse que hoje os tempos são outros, que tudo para as mulheres é assédio sexual. Que as mulheres mais maduras ou do nosso tempo têm menos pudores e são menos repelentes às investidas dos homens. Não se sentem tão invadidas com abordagens de homens quanto as de hoje, não ficam tão na defensiva, quanto as mais jovens. Eu não posso aferir isso porque nunca fui de abordar e passar cantadas em desconhecidas na noite. Ou quase nunca. As poucas que tentei sob influência do meu psicólogo resultaram em foras dos simpáticos aos mais grosseiros. A maioria alegou que tinha namorado. Não duvidei nem acreditei, não fazia diferença para mim se era verdade ou não. Bom, dessa aula de cantadas, começou a epopeia para me convencer a começar a andar. Ele errou apenas em uma coisa na sua argumentação, em me forçar a ver a caminhada como um exercício. Que faz bem à saúde eu concordo, mas não é um motivador suficiente, pois estou bem de saúde. Mas um melhor condicionamento físico para o sexo é um argumento mais convincente. Enfim, depois de muita conversa eu acabei cedendo e começarei devagarinho a andar. Começando por hoje, vou e, se não for muito sinistro, volto do Parque Santana andando. Segunda, já dou duas ou três voltas na Praça, dia sim, dia não, repito esse procedimento até me condicionar mais. Daí, já mais acostumado a andar, vou até o Açude e volto, aclimatado com a ida ao Açude parto para a minha meta principal chegar ao Marco Zero, ver uma exposição num espaço cultural que tem lá, quem sabe dar uma olhada na Livraria Cultura, olhar um pouco o horizonte sentado no Marco Zero e voltar. Se conseguir isso, posso ir também ao cinema da Fundação, se passar filme à tarde (o que acho difícil, mas não sei, não conheço o cronograma de lá, tenho que ver no jornal ou na net). Mas tudo isso caminhando no meu ritmo, que pode ser que aumente à medida que fique mais condicionado. Ou não. Meu objetivo é andar até um ponto desejado para sair do ócio com o mínimo de sofrimento possível. Dar um rolé. Ouvindo o meu iPod. Espero que não me roubem. Falando nisso, preciso carregá-lo para hoje. Pronto, já botei para carregar. Não vou encarar como exercício, que foi como o meu amigo da piscina insistiu que eu visse. Eu tenho repulsa a exercício, por isso resolvi fazer uma gamification do processo para que ele se torne mais divertido, aprazível e até desejável. A meta final? Perder o bucho. E ter maior condicionamento aeróbico. Vou ver o caminho daqui de casa para o Parque Santana no Google Maps.

13h43. Vi e não entendi direito, sou péssimo em localização geográfica. Mas vou perguntar à minha mãe se é o parque certo mesmo e pedir que ela me dê uma luz. Imprimirei o mapa, só por via das dúvidas. Espero que siga com o meu intento de caminhar. Todo mundo me indica isso, é hora de tentar. Por uma causa nobre, perder o bucho para conquistar, quem sabe a garota da noite ou outra garota tão graciosa que porventura cruze o meu caminho. Sei que a garota da noite deve estar com dos dois pés atrás em relação a mim e que vai ser muito difícil ela dar esses dois passos na minha direção. Mas nunca se sabe. Hoje acordei com o meu interesse pela garota da noite arrefecido. O que sempre é bom, dizem que babacas como eu que ficam babando pela garota, são vistos com desdém pelas mulheres, eu tenho que dar uma de difícil também, pelo menos foi assim que entendi as dicas, demonstrar interesse, mas ao mesmo tempo um certo distanciamento. É um jogo difícil que não sei se consigo jogar. Se ela for para Lenine hoje, se nos cruzarmos e se ela falar comigo dessa vez, vamos ver o que é que rola. Só de pensar já fico ansioso, no pior sentido. Cheio de receios e medos. Deixa de besteira, homem! O que tiver que ser será, você não é obrigado a ficar a assediando, pode apenas conversar. Ou pode não conversar também. Como meu amigo da piscina disse, eu faço o que eu quiser. Eu só ando se eu quiser. Por outro lado, ele vem e me prega o movimento contrário que é o mesmo que ir contra a minha vontade. É uma contradição no seu discurso. Mas isso é o de menos, os meus não poderiam ser mais contraditórios.

14h52. Mamãe confirmou que era a praça mesmo, vou imprimir o mapa, embora seja bastante simples. Só decorar Rua do Chacon. Acho que não vou imprimir o mapa não. Pega a Dezessete de Agosto até a Rua do Chacon, segue até o final desta e dobra à esquerda. Pronto. Easy said than done but... deve haver um fluxo de pessoas afluindo para lá e isso me servirá de guia. Irei de tênis. É melhor para me locomover. O que chama uma calça. Seria bom que a minha única calça jeans, dada pela minha terceira namorada, ainda coubesse em mim. Acho a calça mais legal que tenho e o jeans já está velho, logo confortável. Acho que vou fazer como minha mãe e tirar um cochilo. Ao som de “Utopia” de Björk.

16h26. Fiquei na cama, enrolado no lençol, com o ar ligado, ouvindo Björk e pensando no evento de hoje. Mamãe já me deu o dinheiro. Já separei a roupa. A calça jeans cabe com certo esforço, mas cabe. A camisa vai ser a da personagem de Sandman. Acho que as do Mario são muito infatilóides para a situação. Adoro minhas camisas do Mario, mas acredito que iriam turn a garota da noite off. Isso se ela estiver lá e quiser compartir da nossa companhia. Minha e do meu amigo professor a priori.

16h45. Acabo de enviar mensagem ao grupo da turma dizendo que sairei às 18h00 para o show e que ficarei na entrada, próximo à marca do Parque Santana até Lenine começar, depois entro para assistir. O meu amigo professor já se manifestou e disse que chegará logo depois. De 17h30, vou tomar banho. Aliás, de 17h27. Por quê? Porque eu quero, oras! Hahahaha.

16h51. Acho que não contarei da saída nesse post, já está muito grande. Fica para outra entrada.

17h08. Menos de 20 minutos para eu tomar banho.

17h14. Fiquei viajando nas minhas duas primeiras namoradas agora. Estou realmente repleto de pensamentos afetivos hoje. Vou pegar o último copo de Coca antes da preparação.

17h20. Vai ser o tempo de comer o gelo. Meu primo confirmou presença “bem depois”. Espero que chegue e ainda esteja rolando algo.


0h29. Estou de volta. Vou narrar aqui mesmo porque não teve nada de extraordinário (leia-se, garota da noite). Encontrei com meu amigo professor, sua namorada e meu amigo projetista. Foi massa porque conversamos bastante, algo que sinceramente me faltava. Fiquei sabendo de várias novidades sobre o mundo e o Brasil. Enxame de venezuelanos em Rio Branco à procura de melhores condições de vida que em seu país. Que o primeiro baixista do Los Hermanos abandonou a banda antes de ela estourar para ir tocar com o Rodox. Que o melhor programa de estatística do mundo vem com um chip para ser instalado no hardware para poder rodar. Que Luciano Huck desistiu da candidatura à presidência sob pena de ser demitido da Globo, tendo aparentemente 60% das intenções de voto. Que existem normas de segurança para para-choques traseiros de caminhão, que não são fabricados pela montadora, mas por empresas terceirizadas. Pois é, caminhões, via de regra, só vêm com o para-choques da frente. E sem nada atrás, cabendo ao comprador colocar sobre o chassi o que for mais adequado ao seu negócio, seja transformá-lo num caminhão baú ou num caminhão caçamba, ou de lixo etc. Descobri que há também haitianos vindo para cá pela Região Norte e que esses são enviados para São Paulo. E sei lá mais o quê. Isso é o que eu me lembro. Ah, que o Xbox foi o primeiro console a permitir conexão com internet. Que existe um brasileiro com mais de um milhão de achievements do Xbox. Que a vida seria mais bela com a presença da garota da noite nela. Se bem que fiquei supernoiado de cruzar com ela. Essa dicotomia me incomoda. Acho que gero expectativa demais. Preciso relaxar e deixar fluir o que tiver que fluir, ou seja, muito provavelmente nada. Meu primo-irmão chegou perto do final do show, mas ficou conversando com outro amigo, por algum motivo não quis se mesclar ao nosso grupo. Perguntei até isso a ele agora por WhatsApp. De toda sorte, como vi de longe o show, o som não estava lá essas coisas e Lenine deixou a galera cantar muito das músicas, fazendo só acompanhar, especialmente as mais conhecidas, que são as que conheço. Pelo show não valeu muito a pena, valeu pela companhia, muito legal. E é isso. Vou revisar para postar.    

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