quarta-feira, 24 de maio de 2017

QUESTIONAMENTOS FILOSÓFICOS E OUTRAS BABOSEIRAS II



Hoje me peguei sendo mais sensível comigo mesmo, em termos de sensações mesmo, especialmente o tato. A forma das coisas, suas temperaturas, texturas. Não sei por que acordei assim mais atento ao meu tato, fato é que muitas experiências do tato me passavam despercebidas. Não quero também permanecer com esse foco no tato, mas me ajuda a perceber pequenos desconfortos, agora mesmo, em relação a posição dos meus pés, por exemplo, que antes passavam batido. Se isso me ajudar a viver uma vida mais confortável ainda, posso sempre me dar um momento para observar meu tato e ver o que está me desagradando e adequar minha posição de modo a torná-la o mais confortável possível.

179 – O que é que os terroristas ganham com o terrorismo?
Além das 70 virgens no além? Bem, eles estão numa guerra contra a cultura ocidental, que eles veem como opressores do seu povo. Como dispõem de recursos bélicos relativamente limitados, eles atacam pontualmente os seus inimigos, visto que não podem lançar uma ofensiva mais portentosa. Acho que ganham também os EUA principalmente, talvez a Rússia, que são países belicosos, pois o antiterrorismo movimenta suas indústrias bélicas.

178 – A guerra é algo mau?
A menos injustificável para mim é uma guerra civil onde a maioria está em desacordo com o poder. Infelizmente em países onde a democracia não está devidamente implementada, essa é a única maneira que encontram de fazer uma reforma política. Mas nenhuma guerra é boa, poucas são as vezes em que uma causa vale mais que a vida de um ser humano. Ou, pior ainda de vários. Me lembro que o primeiro grande medo que tive na vida foi da guerra. Recordo que com quatro ou cinco anos eu perguntava aterrorizado a meu pai se haveria guerra aqui. E meu pai me tranquilizava dizendo que o Brasil é um país que não entra em guerras. Em verdade, eu acho a guerra algo extremamente mau. Uma aberração do comportamento humano. Algo medieval que não deveria mais ocorrer no século XXI. Ainda acho que ocorrem muito mais para alimentar as grandes indústrias bélicas que por quaisquer outras razões. E sempre as grandes potências do ocidente têm um dedinho nos conflitos, seja apoiando o governo que a população de um país lascado quer depor, seja atacando os fanáticos religiosos para evitar que se disseminem. Temos ainda muito a caminhar rumo a um planeta democrático. Mas a Singularidade Tecnológica virar para pôr fim a todas essas querelas, pelo menos assim eu creio.  

177 – Quando é que uma imagem vale mais do que mil palavras?
Via de regra uma imagem é um relato mais detalhado e preciso da realidade que as palavras. Pego o exemplo das fotos de abertura do Windows 10. São fotos belíssimas que teria extrema dificuldade em descrever com detalhes suficientes para que o leitor tivesse uma ideia tão clara quanto a que a imagem me apresenta. Uma figura de linguagem como uma metáfora muitas vezes facilita muito a compreensão do que está sendo explicado. Mas voltando à imagem de fato, ela descreve o mundo objetivo, a realidade de forma mais precisa que quaisquer descrições orais ou verbais que façamos, pois estas nunca serão imaginadas da mesma forma por pessoas diferentes, nunca refletirão com a precisão de uma imagem o que está sendo exposto.

176 – Um criminoso é livre para não cometer um crime?
Sim. Ele é dotado de livre-arbítrio, infelizmente a formação que teve ao longo da vida o levou a crer que cometer o crime é algo válido, então ele não vai ter impedimentos muitos para cometê-lo, mesmo que no seu íntimo ele saiba que está prejudicando a outrem. Mas a escolha sempre há. Acho que a única coisa que não se tem muita escolha é amar ou não amar alguém.

175 – É perigoso seguir regras?
Depende das regras. Se for algo como a tal Baleia Azul que induz através de suas regras que a pessoa cometa suicídio, é extremamente perigoso. Como o são as regras de ir para a guerra. Mas comumente, tirando os casos extremos de regras prejudiciais ao indivíduo, seguir as regras é a maneira mais tranquila e segura de viver em sociedade.

174 – Como sabemos que regras seguir?
Usando o bom-senso e baseando-nos em nossos valores morais.

173 – Há beleza sem seres humanos?
Acredito que haja, mesmo que de forma rudimentar, em animais que selecionam quem será o seu parceiro de procriação dentre tantos outros da mesma espécie. E as galinhas, por exemplo, protegem suas crias, é porque algo de belo, de especial há naquelas criaturas que não há nas outras. Mas o ser humano tem uma noção de belo deveras mais complexa e elaborada através dos milênios que nenhum animal possui.

172 – Qual o interesse em conhecer pessoas belas?
Me interesso em conhecer mulheres belas, porque muito me apraz a beleza feminina, acho a beleza mor dentre todas as belezas que há no mundo, provavelmente por eu ser um ser humano macho heterossexual. Já não faço essa distinção em relação aos homens. O interesse é de ordem afetiva, nasce do desejo de trocar afeto com a bela mulher. Bela aos meus olhos, vale ressaltar.

171 – Temos o direito de castigar quem nos faz mal?
Não tenho esse direito. O maior castigo que me dou o direito de infligir é evitar o convívio com tal pessoa. Posso pedir medidas legais/criminais dependendo do agravo cometido. Mas me vingar, de forma alguma.

170 – Há verdade na música?
Há muita verdade na música, principalmente quando não é feita com intuito meramente comercial, quando não é encarada como um produto, mas como uma manifestação do ser, do que ele acha que é belo e do que ele acredita.

16h17. Mais dez respondidas. Desde ontem não me sinto tão bem emocionalmente quanto era de praxe me sentir. Acho que sei a explicação para isso e isso me preocupa. Não acredito que esteja em depressão, não é nada disso. É apenas uma privação pela qual estou passando e com a qual vou ter que me acostumar. Minha vida se tornará um pouco menos prazerosa e preciso me acostumar com essa nova realidade. Estou interagindo tão pouco com outras pessoas que algumas vezes tenho dificuldade de entender o que dizem. Isso não é bom. Uma das muitas arestas a aparar. Que bom que as haja, pois significa que a minha vida pode melhorar em certos âmbitos e talvez suprir a ausência do que vinha deixando a vida mais interessante. Vou responder mais dez questões, embora esteja sem motivação para isso agora. Vou pegar Coca, isso sim. 16h29.

19h34. Minha mãe me avisou que já comprou as passagens para a Alemanha para visitarmos a minha irmã em setembro. Pense numa coisa que vai precisar de muita preparação emocional para aceitar de boa. Ainda bem que ainda há tempo para me acostumar com a ideia. Eu sei que parece ingratidão, afinal, quem não gostaria de fazer uma viagem à magnífica Munique? Em pleno outono e ainda participar da animadíssima Oktoberfest? Tomar Cherry Coke? Ir ao museu de impressionismo, que eu espero que desta vez eu vá? Pensar nas coisas boas ajuda-me a me acomodar com a ideia. Já estou menos apreensivo do que quando soube das passagens. Mas vamos a mais questões filosóficas.

169 – Podemos alguma vez ser cruéis?
Sim. Falo de mim aqui, não posso falar pelos outros. Mas há personagens históricos e povos que foram extremamente cruéis. Entretanto, se a pergunta é se devemos alguma vez sermos cruéis, eu diria que, embora haja várias oportunidades de sê-lo, todas elas deveriam ser reprimidas. A crueldade é algo que destoa em absoluto da civilidade. Eu gosto da civilidade, portanto repudio a crueldade, muito embora algumas vezes tenha sido bastante cruel, do que me arrependo profundamente. Podemos ser cruéis, mas não devemos ser cruéis. Não devemos exercer esse poder porque ele sempre prejudica o alvo da crueldade praticada, logo é inválido segundo o meu código de conduta de não fazer com os demais o que não quero que seja feito comigo.

168 – As vacas são brancas e pretas?
Que pergunta é essa? Não entendi qual o aspecto filosófico disso, mas existem vacas de outras cores e nem todas as vacas são malhadas. E há as que são malhadas de outras cores. Se a vaca tem a maior parte do seu corpo branca e uma parte menor preta, eu diria que ela seria branca com manchas pretas, se fosse o inverso, diria o inverso. Realmente não alcancei a pergunta.

167 – A água é indispensável ao ser humano?
Sim, sem sombra de dúvida. Somos 70% água e perdemos líquido, logo precisamos repor. Sem água, morremos. Isso é uma questão mais fisiológica que filosófica. Dito isso, acho de uma desumanidade inominável ainda haver gente passando fome e sede no mundo. Mas a Singularidade está chegando ainda neste século, segundo Ray Kurzweil.

166 – A religião é uma filosofia?
Boa pergunta. Mas se ensina um modo de pensar, agir e ser no mundo, creio que seja uma filosofia, sim.

165 – A vida precisa de um sentido?
Precisa de propósitos, de desejos e vontades realizáveis, sem isso a vida se torna tediosa, o que pode levar à depressão e, desta, ao suicídio. Viver de acordo com os seus princípios também dá um certo norte à vida, mas isso por si só não é suficiente. É necessário ter-se algo a se fazer, algo que preencha o ser. Um sentido maior, transcendente, para a vida me parece dispensável. Mas muitos se apoiam nisso como sendo o sentido de suas vidas. Eu tenho a crença no surgimento de uma Singularidade Tecnológica que vai nos levar ao paraíso na Terra, mas posso passar muito bem se isso não acontecer.

164 – Pode o sentido da vida parecer sem sentido?
A vida não tem sentido, na minha opinião, não há um sentido intrínseco à vida de uma pessoa, nós é que buscamos afazeres que preencham o vazio existencial de que a vida não tem sentido e que todos rumamos para a morte, para o nada. Ou a depender da crença de cada um para um destino diferente após a morte.

163 – Qual o poder dos sentidos sobre a vontade?
O mais básico é dado pelo tato que é tomar atitudes para evitar a dor. Ou tocar ou ser tocado de forma agradável. Há também a visão de algo miserável, belo, cruel, bom, ruim etc. que impacta a nossa vontade e em como agir de acordo com cada situação. Isso sem falar nas leituras que podem inclusive moldar as nossas vontades. A audição também influencia as nossas vontades, a depender do que nos é dito ou se ouvimos uma música que amamos ou outra que detestamos. O paladar e o olfato em menor escala também moldam nossas vontades, faremos o máximo para evitar comer o que está podre ou o que detestamos e procuraremos nos saciar com aquilo que nos agrade o paladar e o olfato. Em uma palavra, os sentidos têm influência direta e contínua sobre nossas vontades.

162 –O que é a beleza?

161 – A suma bondade (de Deus) é compatível com a punição da maldade?
É interessante que Deus nos tenha dado a capacidade de fazer o mal, poderíamos ter um livre-arbítrio que não abrangesse a capacidade de fazer mal, visto que isso é mau para o ser humano e para os seus concidadãos. Não entendo porque ele colocou o fruto proibido no Jardim do Éden e ainda criou um ser que é a personificação da maldade e da mentira para persuadir Eva a provar da fruta do bem e do mal, dando origem a todo o machismo que há no mundo ocidental. Se não entendo isso, como vou entender que um Deus amoroso e bondoso nos puna, ou seja, faça maldades com os seres que ama? É tudo folclore para mim.

160 – As sombras existem?
Sim, mas é claro. São o efeito da luz projetada sobre um objeto. Enquanto houver luz e objetos no universo haverá sombras, depois, quando da entropia absoluta, tudo serão trevas.

17h38. Acho que dá para responder mais dez antes de partir com minha mãe para a radioterapia. Vou tentar.

159 – Quando é que o silêncio é conflituoso?
Não entendi muito bem a pergunta, mas quando eu calo alguma coisa que necessitava muito manifestar, mas as circunstâncias na minha opinião não o permitem. Ou quando o meu pai me lançava um silencioso olhar de reprovação, isso também me incomodava deveras.

158 – O que significa ter razão?
Não muita coisa, todos acham que têm razão mesmo que com opiniões completamente divergentes. Se torna mais válido se se produzirem provas as mais inquestionáveis possíveis da dita razão.

157 – Amamos o que é belo ou consideramos belo o que amamos?
As duas coisas. Depende da situação. Eu amo o que é belo, mas, por outro lado acho belo coisas que amo, como um quadro que pintei e fiquei particularmente satisfeito com o resultado (isso quando pintava).

156 – O que é a satisfação?
É a saciedade de uma vontade ou desejo. É o contentamento de ter feito uma coisa boa ou uma coisa bem-feita. Ou ainda a alegria quando nos fazem algo de bom.

155 – O que é a insatisfação?
É um desconforto na alma que se dá quando as coisas não saem ou não são do jeito que se quer.

154 – A filosofia conduz-nos à verdade?
Como percursora de quase todas as ciências acho que ela conduz a verdade, pois conduziu ao surgimento das ciências, que são as metodologias/ferramentas mais evoluídas que o homem possui para descrever a verdade. De outra forma, acho que não, embora ela tenha sido fundamental para formar os valores e comportamentos das sociedades, de tudo o que é da dimensão estritamente humana e abstrata ou intangível.

153 – A vida humana pode ter um preço?
Não. Infelizmente sou onívoro senão diria que nenhuma vida tem preço ou que todas são de valor inestimável.

152 – O que é a justiça?
É uma abstração criada pelos homens que serve para solucionar disputas entre eles. É um mecanismo social de nivelamento dos direitos e deveres dos membros de uma sociedade. Justiça é valorizar as boas ações e repreender as más. Não sei responder melhor do que isso. É uma pergunta muito complexa.

151 – Para que servem os mortos?
Adubo ou para estudos de anatomia.

150 – Os sentimentos são conhecimento?
Qualquer tipo de estímulo é conhecimento. Pode ser equivocado ou não, mas amplia os limites do ser. Conhecer o amor recíproco é uma delícia e me faz uma falta danada. Eu que o conheci profundamente. Até a ira há de ensinar algo ao irado, mesmo que algo ruim. Então sim, os sentimentos são conhecimento, principalmente autoconhecimento.

21h41. Já chegamos da radioterapia, já comi, embora a fome do remédio ainda venha. Preciso tomar banho antes de dormir. Estou com preguiça. Preguiça de tudo, menos do que eu não posso que é fumar um cigarro de verdade agora porque o meu padrasto está zanzando pelo corredor e ele odeia cheiro de cigarro. O meu computador me avisou que vai reiniciar às 22h02 para instalação das atualizações. Quando ele reiniciar, eu vou tomar banho. 21h50. Contagem regressiva. Não quero jogar Zelda, nem assistir a nova temporada de “The Walking Dead”, estou sem vontade de fazer nada. Só fumar um cigarro, o que não posso ainda. Preciso pegar um sabonete novo na despensa antes de entrar no chuveiro. Eu sou atraído pelo proibido. E isso não é uma qualidade, pelo contrário, é um grande defeito. Já fui bem pior, é verdade. Mas isso não quer dizer que não burle mais nenhuma regra. Cinco minutos para a reinicialização. Espero que essas mudanças do Windows não sejam muito invasivas da minha privacidade. Ou, o que seria pior, bloqueiem meu Word por não ser uma cópia ativada. Só me resta torcer. Três minutos para a reinicialização. Vou salvar isso daqui e fechar o Spotify.
0h04. Finalmente a atualização acabou. Deu para eu ver o primeiro episódio da sexta temporada de “The Walking Dead” inteiro e ainda tomar banho. Não sei mais o que fazer. Se for assistir TWD viro a noite e não quero fazer isso logo no dia em que vou encontrar com o meu amigo que mora em São Paulo. Se ele não chegar estropiado da viagem e resolver fazer o encontro na quinta-feira. Um outro amigo meu quer eu passe o São João indo em sua casa aguar as plantas e dar comida ao cachorro. E eu concordei. Parece que foi só eu escrever sobre a ojeriza a obrigações que me surgiram obrigações ozzy. Se ele ainda morasse aqui no prédio, limpeza, mas ele mora relativamente longe, então vai ser uma longa caminhada. Vou responder mais algumas questões filosóficas já que esse papo de obrigações está me deixando um pouco irritado. Aí toda vez que for viajar agora eu serei babá do seu cachorro e de suas plantas, é? Terei que por um limite nisso. Tenho que dizer que não vou fazer isso todo feriadão em que ele quiser viajar, não. Que ele faça um revezamento de amigos. E vou cobrar os meus presentes de Natal que até agora, ele prometeu e nada. Bem, já assumi a obrigação, então terei de levá-la a cabo. Outra obrigação que estou negligenciando é a digitação dos meus diários. Droga. Vou ver se amanhã eu digito alguma coisa. Hoje não estou com saco nenhum. Ou quase. Quem sabe eu não digite depois de responder mais dez questões filosóficas? Vamos às perguntas.

149 – Só os seres humanos falam?
Não sei se há seres inteligentes em outras partes do universo e que método eles usam para se comunicar. Embora acredita que existam. Voltando à Terra, a maioria dos animais mais evoluídos se comunica de alguma forma, foi aventado inclusive, se não me engano que golfinhos têm uma linguagem rudimentar.

148 – Só os seres humanos conhecem?
Não. Acredito que todos os seres vivos conhecem algo, as suas próprias naturezas.

147 – Podemos conhecer algo inconscientemente?
Talvez, é bem provável que sim. Mas o inconsciente nos é, mais das vezes, inacessível.

146 – É importante conhecermo-nos a nós mesmos?
Não sei se é importante, mas é uma coisa que me esforço em fazer, especialmente através desse blog.

145 – A certeza é a verdade?
É a verdade subjetiva, não a verdade de fato, visto que essa é maior que as nossas capacidades cognitivas.

144 – O óbvio é a verdade?
Não, embora dê essa impressão. Até porque o que é óbvio para você, pode não ser óbvio para o outro, e aí?

143 – Podemos ver uma coisa sem a ver?
Pergunte a um cego. Ele “vê” as coisas através dos outros sentidos.

142- É importante conhecermos a verdade?
É impossível conhecermos a verdade. Só chegaremos muito mais próximos dela com o advento da Singularidade Tecnológica terrestre.

141 – O que é a vergonha?
É uma coisa que tenho em excesso na minha vida social. É um pudor que se tem em revelar certos aspectos de si para outras pessoas com medo do julgamento do outro. É o que se sente quando faz-se algo de embaraçoso na sua percepção também.

140 – O que é a culpa?
A culpa é o ressentimento por uma falha/falta cometida. É um sentimento pungente que me consome.


2h01. Minha mãe se levantou só para dizer que estou proibido de cuidar do cachorro e das plantas do meu amigo, que ela não vê com muitos bons olhos. Acha que eu possa me drogar de alguma forma, usar cola, sei lá. Só sei que me proibiu. E falou num tom agressivo, que saco, viu? Depois diz que confia no meu tratamento. Eu devia dar graças a deus por ter essa obrigação a menos, mas o cerceamento de liberdade cala mais forte agora. Maldita curatela. Bendita no aspecto financeiro, o que sempre para mim vai ser uma bênção, mas limitante em todos os outros aspectos, principalmente por ter uma mãe extremamente dominadora e paranoica como a minha. Dá vontade de mandar essas viagens pra puta que o pariu. 

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