quinta-feira, 6 de abril de 2017

ESCREVI UM E-BOOK... SÓ NÃO SEI COMO PUBLICAR

Recife, 5 de abril de 2017



Me coloquei como meta escrever 50 páginas em uma semana para publicar como e-book. Só não consegui completar meu cadastro - a parte do pagamento, mais especificamente - nem na Amazon nem no Kobo. O cadastro da Amazon está mais perto de uma solução, mas aparentemente teremos que preencher um formulário sobre a tributação nos EUA. Quando coloco na primeira pessoa do plural, significa minha mãe e eu, pois as informações bancárias são dela visto que sou curatelado. Acho que ela vai se assombrar com o questionário, vai pedir auxílio ao meu padrasto e este vai a desaconselhar a produzir o documento. Já estou vendo. Aí não poderei publicar o meu sonhado e-book, pois pela página de payment information do Kobo, acho que ele não contempla escritores residentes no Brasil. Em uma palavra, acho que escrevi 50 páginas para nada. E nem me sinto confortável de publicar no meu blog porque há detalhes que não quero tão públicos. Além de conter conteúdos já expostos aqui, o que torna os textos redundantes em vários aspectos. 11h54. Daqui a meia-hora, estarão servindo o almoço aqui no CAPS e, seguindo minha dieta somaliana leve, não comerei. Mudando de assunto, acho que vou conseguir um meio de “esticar as ideias”. Estou ansioso e preocupado com isso. Em medidas iguais. Talvez a preocupação até assuma a dianteira, pois não preciso necessariamente “esticar as ideias”, apenas me diverte fazê-lo. Mas vamos ver o destino como se desenrola. Ou se enrola. Espero que o resultado seja o melhor possível. E é só o que me resta sobre esse assunto: esperar.

12h15. Está quase na hora do almoço. Vou para a área do antigo fumódromo, quando esses ainda existiam, pois é o local mais distante das mesas de comida. É incrível como o tabagismo foi gradativamente cerceado e coagido, sendo quase marginalizado. Só não o é por completo por causa dos altos impostos que arrecada. Enquanto isso, a bebida alcoólica segue impune e imune a qualquer repressão a não ser a de dirigir embriagado. Hoje que não bebo, poderia ser o amigo da vez. De todas as vezes. Tenho que tomar coragem e entregar o texto da "Novíssima Religião" à usuária que falou do futuro com robôs ou coisa que o valha. Contei até três e entreguei. Seja o que deus quiser. Pelo menos, pela primeira vez, eu entreguei o texto a alguém que possa talvez se identificar com ele. Sei lá. Bom, o estímulo foi dado, como ela receberá, talvez nunca saiba e não me interessa realmente. Ela está lendo. Que vergonha. Espero que ela não venha comentar comigo! Hahahaha. Ficaria muito empulhado. Hahahaha. 12h39. Meu amigo do violão veio almoçar na minha mesa. Ela continua lendo. Raras vezes nos últimos tempos me senti tão envergonhado.

13h07. Ela comentou rapidamente comigo que concordava com muita coisa, que sonhava com a comunhão com a tecnologia como proposto pelo "autor", que ela não julgou ser eu, ainda bem! Hahahaha. Só não concordou com a ideia de Deus, de inteligência suprema do universo. Ela aparentemente tem uma resistência muito grande a qualquer conceito de Deus, pelo que deu a entender, por traumas passados relacionados à religião. Ao menos foi assim que compreendi um comentário rápido que fez sobre o assunto durante o grupo de colagem. Ah, como quero voltar para casa, para o meu quarto e computador. Ou para a minha cama. Estou com sono. E sem disposição para o grupo. A respiração inicial me é especialmente chata.

19h48. Cheguei em casa por volta das 15h, passei até as 18h10 revisando mais uma vez o texto do suposto e-book. O arquivo em tese está preparado para ser salvo em HTML Filtrado com todos os pré-requisitos de formatação exigidos pela Amazon. Minha mãe chegou e foi tirar um cochilo. Não sei se verá o formulário da tributação americana que a Amazon requer hoje. Tenho as minhas dúvidas. Quase acredito que não vá. Só não quero que ela desista. Que ela faça isso como presente de aniversário para mim. Seria o melhor presente que poderia ganhar. Mas deixemos isso de lado por ora. Isso é um problema tão bobo em comparação com o que ouvi hoje no grupo AD. Coisas pesadas e justamente da pessoa que quer apenas diminuir a quantidade de cigarros fumados. Ele trouxe um descontrole emocional e um retrato de uma vida completamente descontrolada e autodestrutiva. O cigarro é a pontinha da ponta do iceberg. Não fora tão revelador o que ele contou, eu repartiria aqui. Mas confie em mim que foi barra pesada. Até para mim que estou acostumado a ouvir histórias cabeludas. O pior de tudo é que quando ele se descontrola, dirige de forma extremamente perigosa, pois vislumbra nisso uma possibilidade de morte. Não se importando se isso causará a morte de outros. Mas me limito a narrar essa parte apenas, pois temos um pacto de sigilo e anonimato. Se o cigarro fosse seu verdadeiro problema, seria muito mais fácil, mas o buraco é muito maior e mais embaixo. Sua narrativa precisava tanto ser extravasada que nem tive tempo de falar, pois ele tomou e ultrapassou o restante de tempo do grupo. Mas o importante foi que desabafou e talvez isso tenha aliviado um pouco sua conturbada alma. Meus problemas inexistem perto dos dele. Eu ficaria até envergonhado de falar depois do depoimento dele. Eu sei que não é assim que as coisas funcionam num grupo terapêutico, cada um tem direito de expor a dor que lhe cabe, mas confesso que mesmo que tivesse tempo para falar, não sei sobre o que trataria, tão acachapado fiquei com sua narrativa. Pode parecer egoísta da minha parte, mas fiquei feliz de não estar no nível de desespero e situação doméstica tão complicada como a desse usuário. Se estivesse, certamente eu já teria recaído na cola há muito tempo, pois a realidade se afiguraria demasiado insuportável para encará-la de cara limpa. Daí a fuga nos cigarros e na compulsão por doces. O pior que grande parte do problema reside nele mesmo, em seu descontrole emocional. Diria que seu comportamento beira o Borderline. Não é só depressão, pois há surtos de agressividade, não apenas tristeza profunda. Mas depressivos podem apresentar comportamentos agressivos como forma de supercompensar suas fragilidades e problemas, acho eu. Eu sou bipolar, mas raramente tive comportamentos agressivos, só me lembro de uma vez, acho que num surto de mania, em que fiquei tão picado com a Gatinha que arremessei o controle remoto da TV no chão para extravasar a raiva. Não me lembro o que ela me fez, mas quando queria me aperrear, ela conseguia. Bem, algumas vezes. Noutras, eu caía na gargalhada pelo estresse desproporcional com a realidade como a via. E ao rir, ela relaxava também. Bons tempos. Sou feliz agora, mas fui bem mais feliz quando estava com a Gatinha. Amava vê-la tomar banho. Tínhamos esse tipo de intimidade, embora, graças, ela não tivesse o mesmo fetiche em relação a mim! Morreria de vergonha! Hahahahaha. Estou com a mania de colocar essas risadas no meio dos meus textos agora. Que recurso pobre e chato. Tentarei me controlar, mas já sei que não vou, pois adoro me desobedecer. Tem algo para acontecer amanhã que me preocupa, ao mesmo tempo que me abre novas possibilidades. Mas acho que me preocupa mais do que abre portas. Espero que dê tudo certo. E que continue dando. Vou pegar um copo de Coca. 20h33.
                                                                        
20h37. Não contei ainda, mas falei hoje com a ex-namorada do meu amigo. Aquela que eu temia que lesse o meu blog, especificamente o post que tratava dela. Felizmente, ela me disse que não leu. Eu disse-lhe que não precisava ler. Espero que ela não o faça. Entrei em contato porque o livro que encomendei como presente de aniversário para ela chegou e queria comunicar-lhe do fato e acertarmos de como faria para entregar-lhe. Acabamos que não combinamos a entrega. Mas bastou-me saber que ela não havia lido o bendito post. Vixe, faz uma semana que só faço escrever, nem pegar no Yoshi eu peguei. Acho que vou jogar um pouco. 20h51.

21h31. Passei de duas fases do Yoshi de forma bem medíocre. Até apelei para o “Mellow Mode” do jogo que dá asas ao Yoshi para que ele não caia de precipícios. Mas tive que desativá-las para poder pegar um item. Acho que vou ouvir Bowie. Nunca ouvi “Aladdin Sane”. Estou ouvindo agora. O Spotify é realmente uma ferramenta interessante, poderosa. Praticamente não ouço mais CDs. Não é um disco que eu goste de primeira. Precisaria ouvir repetidas vezes para assimilar. Mas que tenho a sensação que vou gostar uma vez que me familiarizar. Certamente não vai sumir do Spotify, então vou ouvir um que realmente estou com vontade de escutar. Até porque ouvi muito pouco, praticamente só durante a minha estadia em Munique. É o novo do U2. “Songs Of Innocence”. Está parecendo mais U2 do que quando ouvi em Munique. Me sinto em território conhecido. Mas vamos dar um pouco mais de cor a este parágrafo inútil. Sobre o que falar. Hoje no grupo AD do CAPS, leram um conto para a gente sobre uma menina e seus sapatinhos vermelhos. Inclusive do livro que vou dar à ex-namorada do meu amigo. Ele já foi usado por duas quartas consecutivas. A voz de Bono está melhor, mais limpa que no “No Line On The Horizon”, isso me anima para a turnê dos 30 anos do “The Joshua Tree”. Mas acho improvável minha mãe me deixar ir. Não sei, tudo é possível. Mas só pensando no esforço que vai ser, já me desmotivo. É muito longe da minha zona de conforto. Por isso a preguiça. Mas voltando à história dos sapatinhos no grupo, o que teria dito sobre a correlação dos sapatinhos com a droga é que eles também eram proibidos e que acabavam por dominar a menina, ela perdia o controle sobre eles e o que antes era um prazer se torna uma maldição da qual não consegue se livrar por mais que deseje e para alcançar tal feito é preciso abrir mão de coisas muito importantes. No caso da menina, os próprios pés, no caso do adito, de lugares, pessoas e comportamentos que costumava ter e que lhe eram extremamente familiares, além, é claro, do prazer da droga de preferência ou daquelas que se tornaram um problema para a pessoa. Eis o que extraí do conto. Além do quê, o que nem sempre ocorre, o adito emerge para a sociedade sequelado de uma forma que dificulta sua reinserção social, especialmente profissional, pois o adito é ou se torna avesso a obrigações, horários, rotina, de fazer coisas a contragosto, pois está condicionado a só perseguir o prazer da droga, uma coisa que gera adrenalina, e embora se torne uma rotina ou ritual, possui uma recompensa imediata, ao contrário de um emprego, no qual se espera entre uma semana, uma quinzena ou um mês para que se colha os frutos do esforço e geralmente com pouca emoção ou adrenalina. Bem, esta foi a minha compreensão da ligação entre o texto e a vida de um adito. Adicionei a cor vermelha ao parágrafo, como havia me proposto. O disco do U2 também não é o que quero ouvir. Quero ouvir “Poses” de Rufus Wainwright. Me apaixonei por essa música, embora ela tenha uma temática relativamente gay, é muito bela e delicada. Estou com sono. Preciso de mais Coca. É para já, senhor. 22h21.

22h23. A pilha do controle do meu ar-condicionado se foi. Tenho que pegar o controle do ar do quarto do meio. Aparentemente, meu padrasto não gostou da ideia de eu ficar com o controle aqui, segundo a minha mãe, então, cada vez que for ligar ou desligar o ar do meu quarto, terei que pegar o controle lá, usá-lo e devolvê-lo imediatamente ao seu local de origem. Espero muito que a minha mãe veja o negócio da Amazon amanhã, pois hoje ela voltou, se deitou e dormiu e vai emendar o sono até amanhã. Porém, também não acredito que fará amanhã, pois vai trabalhar, o que significa que chegará cansada demais para considerar o assunto. E assim o tempo passa. De qualquer forma, uma vez realizado o processo até o final, não precisará ser repetido. Pelo menos é assim que vejo a situação. Mas provavelmente para alcançar esse objetivo, teremos que enviar um documento pelos Correios para a Amazon dos EUA. A não ser que mamãe tenha uma assinatura eletrônica que nem sei o que é. Tentei pesquisar no Wikipedia, mas confesso que fiquei na mesma. Acho que teremos de assinar o papel e enviá-lo pelos Correios mesmo. A não ser que meu padrasto domine a tecnologia. Mas juro que não queria o meu padrasto envolvido nisso. Queria resolver mamãe e eu somente. Estou com frio. E para desligar o ar preciso ir lá pegar o controle e devolver. Mas, como já foram dormir, eu ficarei com o controle até o momento que for ligar o ar definitivamente para dormir. Queria amar e ser amado. Quantos e quantas não devem haver com o mesmo desejo que eu nesse exato momento no planeta azul? Por que não se encontram os pares que podem florescer em amores? O acaso poderia ser generoso comigo uma vez mais. Eu sei que tenho que dar uma força para o acaso e forçar uma aproximação de alguma garota que me agrade. Mas isso é extremamente difícil para mim. É como se eu encolhesse e virasse uma criança indefesa perto das mulheres, talvez no fundo seja assim que eu me sinta no geral. O isolamento acho que reduz, infantiliza a pessoa. É o que parece estar se dando comigo. Mas estou lutando contra. Ainda em território conhecido apenas, a minha turma. Aos poucos volto a interagir com ela de forma quase normal. As garotas desconhecidas são um enorme segundo passo. A fome dos remédios agride o meu estômago. Vou comer. 23h10.

23h25. Agora que comi foi que o sono bateu mesmo. Estou com vontade de começar a jogar “Persona 4” amanhã. Mas aposto que não o farei. O jogo do Yoshi é meio chatinho, mas é muito criativo. Cada fase oferece um desafio/mecânica diferente. Mas, por alguma razão, não tenho muita paciência para jogá-lo. Acho que vou dormir. Amanhã reviso e quem sabe acrescente alguma coisa, mas acho que não.

0h07. Ainda aqui. Estava navegando na internet.

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13h17. Acordei agora há pouco. De 12h45. Pesando 92,6 kg. Aos poucos vou perdendo peso, quiçá o bucho, que já acho menor. Embora com a ingestão desenfreada de Coca ele volte a se dilatar ao longo do dia. Para começar o dia, ou tarde, “Poses” de Rufus Wainwright, o mais novo hit do meu quarto-ilha.

13h48. Abri um arquivo para o “Desabafos do Vate”, pois achei necessário. Quero fazer a barba hoje. Estou tomando coragem. Para já estar arrumado para o final de semana. Ainda estou acordando. E estou apreensivo quanto ao que narro no “Desabafos do Vate”. Estou explorando mais a discografia de Rufus Wainwright. Vou comer alguma coisa, sujar um prato para não levar esculacho de mamãe porque não almocei. 14h05.

14h11. Uma colherada de paçoca, outra de feijão e eis o meu almoço. Deixei mais paçoca e feijão para a fome dos remédios. Esqueci de tomar banho ontem, que ozzy. Nem me passou pela cabeça, mas hoje que vou fazer a barba, não tem como esquecer com aqueles pelos cortados todos me pinicando.

14h22. No ritmo em que estou bebendo a Coca, não durará até que mamãe chegue. Provavelmente não durará. O que é uma pena. A motivação para aparar a barba vai crescendo dentro de mim. Mas acho que só farei depois de mamãe chegar. Ou não. Farei às 15h. Está decidido, se força maior não se alevantar.

14h31. Coloquei um disco de Rufus Wainwright com a BBC Symphony Orchestra. É uma ópera, sei lá. Ainda está na abertura, que é só instrumental. Nem sei se ele canta no disco ou só compõe. E aparentemente é em Francês. Não, não é o meu tipo de música. Vou ver o outro que é todo composto de sonetos. É tipo ópera também e ele não canta. São cantoras líricas. Vou voltar para o the best of dele. Bem mais acessível. Embora ele já flerte com música clássica na música que estou ouvindo que tem enxertos de uma música clássica bem famosa cujo nome agora me escapa. Bolero de Ravel, eis o nome da música! 14h49. Dez minutos para a barba. A coragem para esse intento está fugidia. O Wii U veio me mostrar mais uma propaganda. Pense numa coisinha invasiva. A tela acende e a propaganda aparece e se você não fechar, ele apaga a tela, mas a luzinha do controle fica piscando incansável e irritantemente. Vou fazer logo a barba.

15h45. Barba feita, banho tomado.

16h25. Estava tratando do assunto reservado aos “Desabafos do Vate”, mas não consegui resolver ainda. Talvez amanhã. É muito chato depender dos outros. Mas a sociedade é essa cadeia de interdependências. Eu dependo do cara que tem sangue frio para matar a vaca para poder comer a minha paçoca de charque. Se é que charque é feita de carne de boi. Nem sei, mas me parece a alternativa mais plausível. De qualquer forma, por ser onívoro, dependo dos que têm o sangue frio para torturar e matar animais. Como dependo daqueles que plantam e colhem as verduras, grãos e cereais que como. Como dependo muito de quem fabrica Coca-Cola Zero. E apesar de saber da crueldade que é feita com os animais, não pretendo me tornar vegetariano ou, mais além, como meu irmão, vegano. Como já disse aqui, meu irmão é uma pessoa boa em todos os sentidos. Meu deu saudade dele. Vou ligar. Eita. Ele deve estar fazendo algo importante, cancelou a ligação que lhe fiz pelo WhatsApp, que gafe. Coisas da saudade. Acabou de me dizer que está numa reunião. Ozzy. Mas acontece. 16h39. Já vou na quinta página. Ah, e o drama do e-book é outra coisa que permanece no ar. Acho que minha mãe vai chegar novamente muito cansada e não se disporá a ver esse problema hoje. Duplamente ozzy. Triplamente ozzy. Realmente é muito chato depender dos outros. 16h48. Eu falando de crueldade contra os animais e me liga uma associação que cuida de animais velhos e doentes abandonados na rua. Infelizmente, não pude contribuir, pois não tenho controle sobre o meu dinheiro. E, de qualquer forma, escolheria ajudar pessoas que animais. Embora me comisere da situação destes últimos, meu elo com o ser humano é muito maior. Isso me fez lembrar de um cachorro que me seguiu da pizzaria até o elevador. Tinha coleira e parecia bem tratado. Também parecia cego ou quase, pois quando o levei de volta para a frente da pizzaria, achando que seus donos deveriam estar lá, ele bateu com o focinho na porta de vidro do prédio que é fumê. Pensando em retrospecto agora, possa ser que fosse um desses cãezinhos abandonados pelos donos. Não sei. Não sei qual foi o seu destino. Só sei que realmente me parece cruel domesticar um cão, tirar dele todas as aptidões para sobreviver por si mesmo e depois largá-lo velho e cego no mundo. Não sei se era o caso. Isso é só uma conjectura. Se fosse realmente o caso, não poderia acolhê-lo em casa mesmo, minha mãe não permitiria, então ele escolheu o humano errado para seguir. Espero estar enganado e que, como supus na hora, os donos estivessem de fato na pizzaria. Vixe, como ficou uma história troncha e mal contada. Me perdoem. Acho que vou revisar para postar esse post. E não tenho imagens. Ou tenho? Caberia divulgar a capa do meu e-book? De repente me deu vontade de não divulgar este post nos grupos de Facebook. Vou relê-lo para ver qual a minha opinião final. Ah, a ajuda da Kobo é realmente eficiente. Existe um banco no Recife que aceita pagamentos em dólares. É inclusive um Bradesco, banco onde tenho uma poupança, mas não é a minha agência. Teria que abrir uma conta corrente lá para ser apto a publicar, o que obviamente não farei, pois não tenho como pagar os encargos de uma conta corrente e me parece que a curatela me proíbe de ter outras contas em banco, visto que sou incapaz civilmente. Logo, não posso ter conta corrente a não ser a vinculada à minha mãe. Como já disse, meus direitos civis foram bastante restringidos com o advento dessa curatela. Vou revisar para postar.

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