sábado, 29 de abril de 2017

DA PISCINA III

Chão da área ad piscina molhado. Pois é, hoje fiquei cercado de chuva por todos os lados de novo.


Meu amigo veio aqui e ficou até agora. 21h16. Ouvi um dos evangelhos de Jesus Cristo e achei muito persuasivo. Estou com vontade de ver a Paixão de Cristo de Mel Gibson. Gosto daquele filme e tem tudo a ver com o que rolou aqui. Até a entrada dos ETs inseridos na sociedade desde a época dos Egípcios. E que uma nova raça de alienígenas veio pregando o que é bom, através de Jesus. Jesus, em tese, podia ser um alienígena. Quem sabe até um ser humano do futuro vindo através de um “wormwhole” que faz, em teoria o viajante dar “pulos” no tempo-espaço. O bróder diz que gosta que só do nosso papo aqui. Eu também gosto. Foi interessante ver a religião dele aflorar tanto. O interessante é que nada disso invalida o surgimento da Singularidade. Nossas fés são compatíveis, eu só não consigo acreditar na dele. Não acho necessário esse intervencionismo alienígena na humanidade. Nem que Jesus tenha sido verdadeiramente filho do Deus através da inoculação que fez em Maria, além de ser ele mesmo Deus, posto que Deus e ele são três e um só ao mesmo tempo. Se esquecermos a parte da fecundação milagrosa de Maria e nos atermos aos conceitos de que Jesus é filho de Deus e é ao mesmo tempo Deus, isso são conceitos bem taoístas, na minha opinião. De que cada ser é um com o todo (com o Tao) e, mesmo assim, não é igual ao todo ou algo assim. Foi uma das coisas que ficaram para mim das minhas leituras taoístas, que nem sei se entendi direito, pois os escritos sobre o Tao sempre me pareceram tão truncados e contraditórios. Li sobre o Tao na esperança de acreditar na única coisa que papai voltou a acreditar depois que rejeitou o Cristianismo e toda a religião ocidental, desde a adolescência, eu acho, quando leu uma frase de Bertrand Russel, a quem ele admirava bastante intelectualmente, que dizia que “Se eu fosse Deus, eu teria feito um trabalho bem melhor”. E aquilo foi suficiente para estraçalhar a sua fé, posto que também achava que era capaz de fazer muito melhor, pelo menos tentava fazer isso no seu cotidiano, em todos os aspectos, sempre tentando fazer melhor do que Deus, ou seja, melhor que todos os outros seres humanos da Terra. Exceto meu irmão e Maria que são bons por natureza, ele batia todos no quesito gentileza, honestidade, bom-humor, inteligência, ironia, sarcasmo... e mamãe embarcava em algumas viagens, como nos apelidos das pessoas que ele adorava criar. Tinha um amigo meu que ele gostava de chamar de “o delinquente”. Já o sarcasmo e a ironia mostravam que meu pai não era puramente bom, como Maria e meu irmão. Eles eu acho que são as pessoas mais iluminadas que eu conheço, eles são a personificação do bem no meu restrito universo. São pessoas que conheço a fundo. Vivi uma parte grande da minha vida com eles, os vi crescer, vi os seus exemplos que já de lá, não conseguia seguir. Era incapaz, impuro demais para fazê-lo. Não que eu seja uma pessoa má, mas estou muito distante de ser uma pessoa boa e caridosa com a minha família, por exemplo. Eu já consigo com certa maestria com pessoas com quem tenho relações mais superficiais ou mais ainda quando são vendedores e operadores de telemarketing, empregadas e empregados, são pessoas que lidam com o público, com os semelhantes, como se fossem servos deles. Acho isso de tal forma desgastante e até humilhante que tento ser o mais legal possível com elas e eles. Geralmente mais com elas, não vou negar. Mas o problema, no local mais – usando as palavras de Cid Moreira, vulgo, Deus – “sagrado” que é o lar, eu não consigo solucionar. Quais são os meus impedimentos? Eu sei que os há e que o lar é o local mais difícil de se harmonizar, pois é onde as máscaras caem, onde cada um é o mais próximo da sua real natureza. E dentro desse cenário, meu movimento é me isolar. Mas prefiro assim. As pessoas com quem eu sinto que tenho realmente contato atualmente são o meu amigo da piscina, a psicóloga do grupo de quarta, talvez meu primo-irmão e só. 22h25. E meu irmão, sempre que ligo pra ele. Com as demais pessoas, talvez um outro amigo do meu primo, e só, são as pessoas cujas almas se fundem, há uma compreensão mais total de mim. Das pessoas com as quais mantenho contato relativamente frequente. E os leitores daqui. Estes sabem de mim quase tanto quanto eu mesmo. É muito estranho me despir assim para um público, é quase minha alma aqui muitas vezes totalmente nua e descarnada. Eu não sei porque essa necessidade de repartir. Um cara perguntou para mim, qual era o meu background, eu respondi essa enormidade: “Acho que você quer dizer o que eu fazia para ganhar dinheiro antes de ser ‘aposentado’. Eu era redator e diretor de arte de agência de publicidade. Hoje sou livre e você devia se focar no hoje, pois é tudo o que nós temos, por mais que se possa fazer projeções seguras sobre o nosso futuro, nunca se pode ter certeza, mas do agora eu tenho quase certeza e é onde busco estar no momento. Não sei porque disse tanta coisa. Aliás eu sei, mas não vou contar. Hahahaha. Isso vai para o blog. Não acredito que escrevi tanto numa resposta do Facebook. Eu devo estar ficando louco mesmo! Hahahahaha.”

22h47. Um pensamento muito bom veio e me escapuliu – se escapuliu é porque não era bom – enquanto programava tudo para tocar “Disintegration” do The Cure. Interessante que o negócio de meu amigo na piscina sobre religião ficou na minha cabeça. Dá até vontade de assistir o filme, mas prefiro ficar mais um pouquinho aqui. O cartão que eu usava para tudo, do Uber a compras na Amazon de aniversário, foi bloqueado. Foi ozzy. Está sendo ozzy. Desisti de ir no CiBrew porque o cartão está bloqueado e não posso usar o Uber. E também porque preferia ficar lá embaixo escrevendo e com a provável presença do meu amigo. Uma internauta mandou nos comentários das perguntas para a entrevista, o seguinte questionamento: “O que fazer quando se tem a melhor opinião e todos discordam?” No que respondi: “É uma situação complicada, a não ser que os demais expliquem porque não é a melhor e ofereçam soluções melhores, que a convençam. Mas tem que ouvir com sinceridade e mente aberta as sugestões deles.” Nossa estou dando uma de conselheiro agora, é? O profeta sabe tudo agora, é? Que onda. E se eu... nada. Aí seria excessivo. Coisa de se arrepender quando acordar. E não vou fazer. Sobre o que mais escrever? Tirei uma foto curiosa no elevador. Totalmente condizente com a efervescência política do momento. Embora, segundo o meu amigo e amigo do meu primo-irmão que é cientista político, acertando certos parâmetros é uma medida essencial para o país, para a própria manutenção da previdência social tal como é hoje. Me lembro agora, porque falei para o cara do background que era redator e diretor de arte que eu nunca tive a famosa “pasta” ou portfolio com propagandas reais ou fictícias, para mostrar a quem iria me contratar. Nunca arquivei nada. Embora tenha alguns layouts de prédio que eu gostei do resultado que alcancei. O problema é que eu era muito formulaico, não sabia criar realmente layouts, eu usava uma série de princípios e soluções pré-concebidas e tentava criar algo informativo e atraente aos olhos. Quanto à criatividade, ai, ai como odeio ser criativo por obrigação. Só de pensar já começo a ficar angustiado com o trabalho. Meu trabalho hoje é escrever o quiser, sem briefing ou PIT, como queiram chamar. Às vezes acontecia até de pensar em procurar um prédio bonito na internet e fazer um layout para ele, só para praticar. Mas agora definitivamente não é um desses momentos, aliás faz tempo que não o sinto. Senti logo depois que saí do meu último emprego. Após um tempo de tê-lo deixado, nunca mais me assolou. Quando saí da agência, tinha alguns projetos para anúncios fantasma. Mas acho que perdi tudo ou está num backup que não quero acessar, seria difícil localizá-lo. Xapralá. Acho que vou jogar um pouco. 23h34.


Elevador politizado. Gostaria de saber quem pôs o cartaz aí, se homem ou mulher, se jovem ou maduro...



23h45. Cansei de jogar, fui procurar a menina-pássaro e não achei. Meu amigo disse que viu com meu irmão e meu primo-irmão que morou aqui no prédio um óvni. Preciso confirmar essa conversa com os outros dois. Isso pode mudar para sempre os paradigmas de alguém. Meu primo teve uma época em que todos os assuntos sobre alienígenas da TV o interessavam.  Pode ser por causa disso. Acho que o meu irmão também vê coisas assim. Vou perguntar a eles. Vou pegar um copo de guaraná. Pois é, quis poupar a última Coca para amanhã.

0h02. Ainda está cedo. Estou ouvindo Cid Moreira. Vou acabar me convertendo, mas essa parte dos milagres está demais para mim. Jesus deu uma lição de moral agora na galera.  Não sei por que estou escutando isso. Sobre o que posso dizer? Que vou pegar guaraná. 0h16. Voltei. Está bom de Cid Moreira e Jesus. Coloquei “Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me” do The Cure. Para mim, os melhores CDs do The Cure são “Disintegration”, “Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me”, “Staring at the Sea”, o “Wish” e o “Join the Dots” e o “The Head on The Door”. É, são muitos. E adoro o “Mixed Up”. Gosto bastante do “Wild Mood Swings”. São os melhores para mim. Mas não conheço o “Pornography” direito. Estou sem assunto. Acho que deveria assistir um filme, não está tarde para filme. 0h25. Vou fechar a janela e ligar o ar. Como reverter as coisas aqui em casa se me agrada a atual situação? Eu não queria viajar de jeito nenhum. Como já disse aqui, preferia passar os dias na casa da minha tia-mãe. Mas acho que mamãe vai ser irredutível em relação a isso. Não queria interagir com os vizinhos da minha irmã. São pessoas muito legais, mas não queria me ver obrigado a frequentar sua casa. Queria ficar no computador ouvindo música e escrevendo. Que ozzy isso, esse meu ostracismo. Isso é um processo muito estranho pelo qual estou passando.

0h34. Fui pegar guaraná e tive uma ideia para mim muito saborosa, misturar farinha láctea com Ovo Maltine. Sim, vou fechar tudo para ligar ar, está muito calor aqui.

0h36. 29 graus é pau. Este processo de afastamento da sociedade, será que me levará ao isolamento total? Isso não é um bom prospecto. Tenho que voltar a sair com o meu primo, ir a CiBrew. Não fui hoje porque o meu celular está com cartão inválido e porque sinceramente hoje queria ir para o meu pequeno recanto arborizado para escrever e torcer para o meu amigo aparecer para mais um papo. O que, como contei ocorreu e ouvimos muito Cid Moreira. Foi interessante pois ele pôs da parte que o vão prender e o calvário vai começar. Ouvimos até o fim, eu acho. Acho que Clementine não se fundiria à Singularidade, acho que nem seus pais se fundiriam, acho que poucos da minha família se fundiriam. Provavelmente só eu. Será que o nível de aceitação vai ser tão baixo assim? Acho que não. Principalmente entre os mais jovens. Acho que estou combatendo o Cristianismo que meu amigo está me pregando com a Singularidade. Acho até que um assunto puxa o outro em mim, visto que estamos falando de religião, mas há negação de ambos os lados, pois cada um acredita numa coisa diferente. Embora uma não incompatibilize a outra na minha opinião, não queremos acreditar na parte que destoa da nossa visão de mundo, realmente nunca entraremos num consenso, ainda mais num assunto tão subjetivo quanto religião e quando os dois tem posições muito firmes sobre suas crenças e descrenças. Sim, porque ele desacredita da minha fé e eu desacredito da dele. Ela pode servir de compasso moral, por vezes bastante severo, mas daí a vir acreditar em escritos que foram feitos séculos depois da morte de Jesus, sobre pessoas que foram testemunhas oculares dos acontecimentos e que isso foi passado pela oralidade é muito telefone sem fio. Mas não posso negar que há argumentações muito inteligentes no negócio do Cid Moreira.

1h11. Não tem “Paixão de Cristo” no Netflix. Vou procurar na net, no meu cantinho. Achei, a versão em 720 dpi, tá valendo demais. E está baixando super-rápido. Mesmo assim, não será possível assistir antes de ir dormir. Enchi várias caçambas de gelo com água. Já estou na expectativa de descer amanhã para o meu reduto bucólico. Mas pretendo ir mais cedo para ter mais tempo lá. Umas 18h. Ninguém perguntou por mim para me chamar para a CiBrew. É isso que me distancia da galera. Ninguém me chama para sair. Nem meu primo-irmão. Será que ele acha que eu estou precisando de um tempo assim, isolado? Ou que está respeitando o meu tempo? Sei lá o que se passa na cabeça dele, vai ver que nem lembrou de mim. Mas tinha o empecilho do Uber. Minha mãe teria que me dar muito mais dinheiro. Xapralá novamente. Vou fumar um cigarro normal.

1h37. Minha produção está mais lenta que o habitual. Melhor para o leitor, que pega menos texto. Hahahahaha. Eu perdi um balde de gelo aqui de casa. Esqueci lá embaixo, provavelmente. E quase esqueço o outro – e último – de novo. Só me lembrei quando fui abrir a porta de casa. Ozzy. É porque é tanta coisa para arrumar e carregar que acabo esquecendo. Ainda bem que lembrei, senão o céu iria se fechar aqui em casa quando a falta do recipiente fosse revelada. E seria justamente quando fosse preparar as coisas para descer amanhã. Eu espero muito estar às 18h00 amanhã na piscina. Mas aí vou ter que pôr a bateria para recarregar. Eu amanhã escrevo aqui em casa com ela plugada sem o fio da tomada para que ela baixe até o nível de precisar recarregar, daí plugo o laptop na energia e carrego ela certinho, para que dure bastante. O máximo de tempo possível tanto em longevidade quanto em duração de cada carga. Estou encasquetado por que o bróder do grupo me perguntou do meu background. Qual seria o interesse dele? Quem pergunta isso tem algum interesse pela pessoa, mas que interesse, eu gostaria de saber. 1h51. Estou sem sono nenhum. Vi uma foto de Clementine no Facebook. Espero que o que ela está empreendendo dê certo. Vi também uma garota falar de como é o regime na Coréia do Norte. Fiquei emocionado, mas não sei porque resolvi não compartilhar o vídeo, talvez porque eu não sei o quanto é verdadeiro. Mas pareceu bem autêntico. Só não ouvi a voz da menina. Vou compartilhar. Compartilhei. Para aqueles que ainda sonham com uma nova ditadura tenham consciência de como é. 2h03. Tenho que me preparar para dormir. Queria muito que minha mãe não acordasse para que eu pudesse escrever mais ou fazer o que quer que eu queira fazer. Acho que vou dormir mesmo dentro em breve. Eu queria ouvir o disco de Sandy todo e o do Nirvana também, mas aí daria mais de três da matina. 2h15. Acho que acabando esse copo de guaraná vou me deitar. O filme de Cristo já baixou, vou assistir de novo quando acordar, se possível, se tiver inclinação para isso. Ou talvez quando subir lá de baixo à noite. Mas aí, só se tiver produzido legal. Se bem que hoje postei dois textos. Isso já é exagero. Choveu hoje também, mas a chuva de hoje foi forte demais e estava molhando com o vento o computador. Ainda bem que levei uma toalha para lhe servir como base protegida aí o fechei e o enfiei no meio da toalha para não se molhar. Minha mãe ligou no meio da chuva, pois havia dado 22h00, eu disse que só subiria quando a chuva passasse, obviamente. Ela pediu para eu não demorar. Se fosse irônico, diria, acende uma vela aí para São Pedro para ver se ele faz a chuva passar. Mas não disse e logo a chuva cedeu e subi e novamente desci para pegar o recipiente de gelo. Havia um dos irmãos do cara do isqueiro de ontem na piscina também. Eu me prostro de costas para o restante das mesas, não sei por quê. Acho que a vista seria até mais interessante se fosse o inverso, mas aí ficaria tentado a ficar olhando para as pessoas. De costas, eu me foco mais no texto. Mas posso variar amanhã. Não sei. O bom é que tem o dia 29, o 30 e o 31 para escrever lá embaixo. Véspera de CAPS eu não desço. Então não descerei no dia 1º. Vai ser um final de semana bem longo. Será que vou sair com a turma? Não sei, estou gostando do meu ritual da piscina. E meu amigo sempre acaba aparecendo, diz que gosta de conversar comigo. Isso vale muito mais que as interações superficiais das saídas. Queria chamar alguns da turma para vir para cá conversar. Obviamente, teria que haver bebida. E um receptáculo com gelo ou gelado para elas. Pedi para retornarem a geladeira da piscina, mas o síndico parece que não gostou do meu pedido. Ou não teve tempo ainda de acolhê-lo. Ou nem se lembra.

-x-x-x-x-

15h18. Acordei, novamente devido aos apelos de mamãe. Mas acho que foi em uma hora boa. Já almocei, guardei os pratos e talheres no lava-louças e o resto da comida na geladeira. Meu primo-irmão finalmente perguntou por mim no Facebook. Não sei nem o que responder. Não estou com vontade de sair para a night, acho que estou deixando de gostar do agito ou estou numa fase em que busco mais tranquilidade, paz e conversas mais profundas. E o meu Uber está sem funcionar, como já disse, porque o cartão foi bloqueado. Se não fosse pelo meu padrasto, acho que minha mãe faria um cartão de crédito internacional para mim. Aí não teria mais esses problemas. Espero que se cadastrar o novo cartão no Uber não seja identificado como fraude novamente. Lá e no site da Sideshow Collectibles. E como resolver o som no Hiper? Será que as parcelas são automaticamente transferidas para o novo cartão? Creio que não. Espero que minha mãe deixe eu usar o cartão no Uber e na Sideshow. E no Mercado Livre! Sim, ainda tem isso. E na Teenow! Putz, tem muito lugar. Vão identificar como fraude de novo. Espero que não. Só se eu mudar os nomes dos cadastros todos para o nome de mamãe. Sei lá. Não vou me estressar até o cartão chegar. 15h48. Ainda estou despertando. Não queria ter esse problema do cartão para encarar. Mas dos males o menor. Há coisas muito piores na vida. Se bem que lidar com dinheiro com mamãe é algo sempre turbulento. Mas não há muito o que fazer, tenho que cadastrar o cartão nesses lugares para que possa pagar o que comprei. Não há muita alternativa. O cartão vem em oito dias úteis. E o que falar para o meu primo? Realmente não estou com vontade de sair nesse final de semana. Ainda, pelo menos.

16h06. Liguei o celular, pois arreou a bateria e o deixei carregando da hora que fui dormir até agora, e meu amigo da piscina me chamou para um mergulho, mas não posso ir sem autorização da minha mãe. Ou pelo menos assim eu entendo as regras da minha casa. Poderia descer e colocar um bilhete para ela. Não sei como reagiria. Certamente seria tomada por mil desconfianças e paranoias. Não quero que ela tenha esse estresse. E depois o transmita para mim. Melhor evitar. Odeio estresse. No pain is a gain. Nirvana entrou agora. “In Utero”, como sempre. Ainda não sei o que responder ao meu primo. 16h49. Respondi falando da bronca do cartão do Uber. Isso é um complicador que me desmotiva severamente a sair, os outros são a chuva e a falta de vontade mesmo. Mas fiquei superfeliz que ele veio ter comigo. Não precisei procurá-lo. Falei com a irmã dele se ela não vai fazer nada na casa deles para comemorar o aniversário. Seria um evento do qual participaria. Por ser num ambiente que eu amo e não seria uma balada mesmo, estaríamos todos sentados conversando, seria uma opção massa de diversão. Vou botar a bateria para carregar. Espera aí que tenho que desligar e religar o computador para isso. 16h59.  


17h06. Vou acabar esse post por aqui. Continuo escrevendo de um novinho em folha. Vou revisar e postar. E esse tem duas fotos!

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