sexta-feira, 28 de abril de 2017

DA PISCINA II

Antes de mais nada, jogar um pouco de Zelda. Acabei de escrever, revisar e postar o outro texto, dar um tempo daqui. 16h47.

18h08. Não consegui produzir quase nada no jogo. Nada da main quest pelo menos. Teve um cara que me disse sobre um homem numa ilha ao norte que me deu a entender que fazia superbombas que é o que preciso eu acho, para voltar à main quest. Porém, ninguém me dá mais essa informação na cidade principal do jogo. Será que foi na ilhota onde comecei o jogo que me disseram isso? Voltar lá e sair conversando com todo mundo, não estou com saco agora, mas lembro que foi um homem. Ou teria sido um homem-pássaro da ilha do dragão? Caramba, estou mais perdido que cego em tiroteio. Mas vamos mudar de assunto. Mas que assunto?

19h05. Meu amigo quer descer hoje para conversarmos, mas não sei o que mamãe vai pensar disso. Deixa para amanhã. E levarei o computador. Ou escrevo pelo celular mesmo? Não sei. Queria experimentar com o computador lá embaixo, para já ir testando o que vou propor à minha mãe, de escrever lá embaixo nas noites em que não tenho CAPS no dia seguinte. Para sair um pouco do meu quarto-ilha, escrever num ambiente mais amplo, sem quatro paredes, tendo o céu como teto. Seria muito massa se ela não encrencasse. Se é que é bom escrever lá, mas creio que sim. Foi bom com o celular, que dirá com o computador. Levar uma coquinha, um gelo e escrever. Não terei o acesso à grande rede mundial de computadores, mas me viro sem. Troco isso pelo ambiente. Qualquer coisa que me faltar acrescentar devido à falta de internet eu coloco depois.

22h03. Até agora progresso zero na main quest, estou começando a ficar indignado. Estou é com sono. Vou tomar banho e dormir, eu acho. Não sei dizer ainda. Estou cansado do dia de hoje e não tirei minha providencial soneca da tarde. Tudo indica que dormirei cedo hoje. Se bem que voltando ao Word o sono meio que se dissipou, mas é bom que eu durma cedo. Tenho que acordar amanhã e zarpar para o CAPS. O meu é o primeiro grupo.

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13h38. Já estou em casa há algum tempo. Saí do CAPS após o primeiro grupo que foi o meu AD. Não tenho mínimo interesse pelo grupo de dança. Desta vez todos falaram, o que acho que foi proveitoso para cada um. Temos um novo integrante no grupo que foi o primeiro que falou. Aliás, foi o segundo. Não lembro. Sei que até a que leu meu blog se colocou hoje, o que é um ótimo sinal.

14h02. Acabei de filar na internet o que deveria fazer para prosseguir no Zelda. Nunca iria imaginar. Não sei como consegui da primeira vez. Me sinto mais burro por causa disso. Ou menos persistente. Não sei, mas menos do que já fui um dia. Ao menos o meu lado gamer. Mas não vou nem pensar nisso, senão pego abuso de games novamente. Já senti um pouco de coisa ruim em relação a games por ter escrito isso. Ainda bem que estou jogando um game que amo, senão... se fosse o Yoshi, vixe!

14h16. Vou tirar um cochilo. Espero ansioso pela noite, quando provavelmente encontrarei com meu amigo para batermos um papo na piscina, se não rolar um programa com o meu primo-irmão, mas como ninguém ainda se manifestou no grupo, acho difícil. Vai ver que a turma vai trabalhar amanhã, não vão aderir à greve. Dadas as crenças políticas do meu primo-irmão, acredito que não vá participar do protesto. Sei que amanhã o CAPS não vai abrir, então tenho a noite livre. E pretendo descer, nem que seja para digitar isso aqui na piscina, como mencionei no grupo hoje, para sair da clausura de passar a maior parte do meu tempo dentro do meu quarto. Seria legal que meu amigo descesse hoje, mas não tenho garantia disso. Bom, ao cochilo. Vou só tomar mais um copo de Coca. 14h57. Espero que mamãe não encrenque com nada hoje.

17h06. Coloquei a bateria do meu notebook para carregar. Assim que ela estiver 100% carregada, eu o desmontarei, colocarei na mochila e descerei. Obviamente terei que falar com a minha mãe antes. Já estou antevendo estresse. Espero que não.

17h50. Falei com mamãe. Tudo certo. Vou descer com o computador. Perdi aparentemente o balde de gelo que levei lá para baixo, não sei como. Só se foi na hora em que fui tirar a foto da moto. Talvez tenha posto no chão para melhor fotografar e esqueci no chão.

19h00. Estou na piscina, com o computador, acabei de fumar um cigarro de verdade e estou bebendo um gelado copo de Coca. Meu amigo acaba de chegar. 19h09. Mandei um WhatsApp para ele dizendo que estava aqui embaixo. Já me disse que o cachorro que ia comprar era conversa fiada, pois o bicho custa cinco mil reais e só se vende no Rio, São Paulo ou Minas. Disse que pegaria um vira-lata que é mais imune a doenças, come qualquer coisa, dá menos trabalho. Como o cachorro tem aquele sentimento de esperança, lealdade ou reverência a seu dono para ir todos os dias da sua vida ir espera-lo no trem que descia? São virtudes nobres, difíceis de achar em muitos seres humanos, falo especialmente da lealdade, posto que esperança todos a têm a não ser o suicida e reverência é apenas um gesto social. Mas a lealdade não, é algo mais, é profundamente humana, mas extremamente rara nos dias de hoje. Já houve períodos em que ela já foi mais requisitada e era mais valorizada, embora duvido que haja alguém em sã consciência que não considere a lealdade uma grande virtude. Melhor ainda quando vem do outro, mas o outro só vai ser leal a mim enquanto eu for leal a ele. Espero que os meus leais amigos, não vou nem dizer, se algum deles ler, sabe o que é. Meu amigo mais leal tem sido o da piscina. Pois faz o que nenhum(a) outro(a) faz.

19h33. Deu um pau no meu computador. Pensei que tinha quebrado, meu amigo chegou, conversamos sobre coisas cotidianas, mas, de repente, o papo se aprofundou em um assunto polêmico.

20h. Ele falou sobre o evangelho e sobre a utilidade de ouvir o evangelho. Sugeriu-me que escutasse. Assim o farei. Por uma hora, todo dia, escutarei o evangelho. Mesmo sendo singularitariano ou sei lá como se escreve. Para acelerar a AI temos seria ideal que toda humanidade participasse dela. E que fosse captado, através de alguma forma de interface intuitiva e divertida, utilizando os preceitos da Gameification, o máximo de decisões possíveis que humanidade desse, inclusive em nível legislativo, judiciário e executivo, e mesmo que fossem representados por cidadãos eleitos pela maioria, a voz da maioria iria ser ouvida e se, digamos, mais de 2/3 da população mundial pedisse o fim das armas nucleares isso influenciasse na decisão dos líderes globais, ou 2/3 do bairro pedisse ao vereador elegido que trouxesse mais policiamento para o bairro, isso certamente teria algum impacto sobre a tomada de decisão do vereador eleito por aquela microrregião. É um direito requerer ações específicas dos governantes. Poderia haver também questionários sobre as personalidades da pessoa e suas percepções. E aí fariam fazer um banco de dados inteligente que captasse e organizasse tais decisões. Um dos caras de um andar aí veio me pedir o isqueiro. Acho que o caçula. Que está em excelente forma física. Só posso ficar com inveja, pois não vou fazer o esforço necessário para ficar assim, para ficar definido, é preciso malhar e isso é definitivamente uma coisa que não gosto de fazer, que me traz sofrimento e se tem uma coisa que eu não quero fazer é sofrer. Não sou adepto daquela frase “no pain, no gain”, a minha versão, depois de várias depressões profundas, é “no pain is a gain”. Logo, só me resta ter inveja, porque aquele corpo eu nunca terei. Mas posso ter um sem bucho. Para isso, basta fechar a boca, não é necessário erguer dezenas de quilos. E é necessário que à minha mãe entenda o meu empenho. Eu não procuro o meu próprio mal, eu quero gozar a vida da forma mais prazerosa possível. Desde que eu não cause nenhum problema a ninguém. O tempo é curto, então curta-o. Esse é o meu lema, enjoy life, sorva o prazer que cada momento oferece. Fuja dos que são ruins. Acho que quando o meu padrasto está com a minha mãe, eu me recolho. Acho que faço isso porque acho que eles precisam de privacidade para conversar e viver o que é concernente só aos dois. Acho, em verdade, que a minha presença de alguma forma reprime um pouco as suas relações, elas não são tão abertas, por isso e porque odeio estar no meio de uma tormenta entre eles é que eu me recolho. Posso estar exagerando, mas é assim que eu vejo. E, sinceramente, é mais uma razão para ficar só. Eu adoro ficar só. Eu adorei poder ter ouvido a conversa do meu amigo, principalmente a parte sobre religião, palavra com a qual ele parece ter alguma restrição, assim como com fé. Pelo menos, eu senti assim. Acho que para ele é algo que transcende isso e que tem uma energia. Que as palavras dos Apóstolos contando a história de Jesus emanam energia boa, positiva no ar, nas almas das pessoas. Que bota o CD do evangelho em noites mais tensas antes de dormir para ver se amansa o povo de casa. O porteiro ficou aqui na piscina. Acho que para fugir da chuva. Está chovendo ao meu redor, que coisa maravilhosa! Quem imaginou do quarto para uma lugar em que chove a todo o meu redor e não me molha porque botaram uns guarda-sóis enormes na piscina, uma ótima decisão, parabéns ao(à) síndico(a). Os meninos do isqueiro já foram, bem antes da chuva, e se não pedisse, não me devolveriam o isqueiro. Uma frase que me marcou foi um elogio de um rapaz ao peitoral do outro que me fez pensar cá com os meus botões, “mas o culto ao físico... um avião passa sobre mim cruzando os céus nebulosos da noite Recifense. Da qual faço parte mais intensamente aqui embaixo. Um carro passa para a sua garagem, pequeno distúrbio na paz reinante. Só queria que o porteiro que, pelo som está limpando a piscina, fosse embora daqui. Não vou tomar o resto da Coca até ele sair daqui. Eu sei que justo é repartir. Mas não estou com a mínima vontade de repartir. Mas se ele passasse e falasse comigo primeiro, eu ofereceria. Dá dois goles para cada um. Parece estar rolando Roberto Carlos do corpo do cara. Não tenho certeza se é Roberto Carlos, mas é parecido. Não é ruim, mas me dá vontade de botar o som daqui para tocar, por mais que eu saiba que isso também é desrespeitoso com o bróder. Acho, espero que meu amigo não desça a não ser que tenha uma história interessante para contar. O porteiro fala com alguém não sei através de que objeto, se do rádio ou do celular, mas julgaria que é o celular. É um celular, ele está de costas bem atrás de mim. Convidei-o a repartir a Coca. Ele declinou. Acho que só aceitaria se já estivesse posta no copo. Parece ópera agora, que doideira, e ao mesmo tempo parecia Fred Mercury em algumas partes. É até uma música épica, interessante. Perguntei a ele, que confirmou ser Fred Mercury com uma cantora de ópera. Acho que acabei fazendo ele se sentir obrigado a não botar outra coisa que não Fred Mercury. Que pena, não tenho coragem de dizer a ele que não precisa botar a música só porque eu gostei. A voz da mulher é muito doida, uma viagem, parece que ela não para para respirar, se para é muito sutil e muito rápido e passa muito tempo para fazê-lo. A música está acabando, o que será que fará agora?  Não sei e não vou narrar a vida do zelador. Mas foi outra música, foi Queen “We Are The Champions”, olha que massa. Ganhei no par ou ímpar uma questão irresolúvel entre eu e meu amigo. Ele pediu par e deu três. É incrível a sincronicidade, bem dizer simultaneidade, em que colocamos os dedos no “um, dois, três e já”. Estava pensando se o cara olhar primeiro para cima e depois do “já” para ver o número que vem do oponente e colocar o seu de acordo. Era só decidir rapidamente um ou zero. Duvido primeiro que dê para ver, é muito rápido o movimento. Duvido que dê tempo de contar os dedos, classificá-los como ímpares ou pares e elaborar a resposta de acordo sem se atrasar para a simultaneidade do “já’, o que geraria desconfiança da outra parte. Seria uma forma terapêutica sugerir para um grupo fazer um imenso ímpar ou par e quem botou par formar uma equipe e os ímpares a outra. Mesmo que houvesse diferença na quantidade de membros de cada equipe, seria bem aleatório e as pessoas já teriam uma coisa em comum. Será que algum amigo iria fofocar com outro amigo, dizendo que colocaria, por exemplo, “par” para que o outro fizesse o mesmo e ficassem ambos no mesmo grupo? Se eu botasse zero, seria considerado par, por vir entre 1 e o -1, dois números ímpares? Ou eu poderia escolher para que grupo ir, visto que em teoria o zero é uma singularidade, não é nem par, nem ímpar, ao que me consta, mas posso estar enganado. Passou para música gospel e agora não sei o que é. Quase 22h00. Já-já minha mãe liga pedindo para eu subir. Não irei, eu acho. Direi a ela que vou escrever aqui um pouco mais, está me dando uma inspiração diferente. Acho que fui extremamente sincero aqui em cima, como se eu estivesse querendo mandar um recado para alguém. Deus me proteja minha mãe ler o blog! Espero que ela nunca faça isso, pois vai ficar muito puta comigo.

22h38. Já faz algum tempo que estou aqui em cima, de volta ao quarto-ilha, com o meu Wilson, meu computador, sem dúvida um Wilson bem mais interativo que o de Tom Hanks em “O Náufrago”, mas lá ele tinha diálogos imaginários com Wilson, eu posso ter superficiais com os que estão no Facebook. Ou poderia estar tentando uma profunda conversa com alguém do Facebook, que me impede? A vergonha ganha. E eu não estou com saco de me engajar em conversações. Prefiro o meu Wilson aqui. O que vem tocar justo no ponto onde eu queria chegar. Eu estou cada vez mais isolado do mundo e me isolando arbitrariamente do mundo. E, por incrível que pareça, eu não me sinto mal por isso. Se bem que tive uma ótima interação com o meu amigo. Fiquei absorvido pela música de Mallu Magalhães. Que pena não privar de som lá embaixo. Dessa vez. Da próxima haverá. E chegará um dia em que levarei aquele som da minha mãe e botar no Spotify do meu novo celular. Meu celular está morrendo, pelo menos a sua bateria está e ele não tem espaço para atualizar quase nenhum aplicativo mais. Está muito lotado de sei lá o quê, que eu apago até as conversas do WhatsApp. E a bateria não dura nem um dia. Poderia jogar Zelda agora. Não, daqui há algum tempo não estipulado. Que pode ser que não seja nem hoje. Acho que vou detonar um daqueles picolés. E pegar uma Coca. 22h54.

23h17. Botei Cid Moreira lendo o “Evangelho de João”.

23h21. Dá não para escrever com o cara falando, só se eu botar baixinho, vou dar essa última tentativa, pois não vou aguentar três horas de áudio-livro nem a pau.

23h28. Não dá para escrever. Música não distrai muito, mas o cara falando no seu pé do ouvido, como quem conta uma história, com personagens, inclusive, não dava para escrever de jeito nenhum. O João do negócio me pareceu um velho louco gritando, se bem que isso é divulgar a palavra de Deus na época em que a maioria era analfabeta e não havia os recursos midiáticos de hoje. Era na base do gogó. Mas a atuação me pareceu como a de um velho louco, em trajes muito pobres de barba e careca ainda muito negras se esgoelando no meio da rua. Acho que é mais ou menos assim que imagino o João do áudio-livro de Cid Moreira. Não sei os das demais versões. Mas deixa isso para lá. Este condomínio está cada vez com mais leis. Mas não sei o que me trouxe essa ideia à cabeça, acho que foi alguma nova regra que vi em algum lugar. Foi no portão de entrada de carros do prédio, mandado parar, abrir o vidro e se identificar. Era tão mais fácil criar um novo adesivo do condomínio. Eu, hein? É a vontade de cagar regras. Cercear cada vez mais a liberdade do condômino e dando-lhe responsabilidades que não são dele. Bastava o adesivo. Para ficar diferente do outro, bota a árvore com fundo preto e letras brancas. Resolvido, carros que foram vendidos com o adesivo, não poderão entrar dado o novo layout do adesivo, tão diferente quanto o dia é da noite. Sei lá, acho menos arriscado que abrir os vidros no meio da madrugada. Acho a probabilidade de o cara estar com um assaltante dentro do carro ínfima e provavelmente ele não abriria o vidro nessa condição, como acho que muitos não fazem cotidianamente, mesmo sem ladrões dentro do carro, e têm os portões abertos da mesma forma.

23h47. Fui pegar mais Coca e estou de volta sem a mínima vontade de escrever, nem de ver filme ou videogame. De todos, o melhor ainda é aqui. Como falei, estou me afastando gradativamente da sociedade, me tornado uma ser cada vez mais virtual, o centro do meu ser orbitando em torno desses textos. Que vão geralmente parar na rede mundial de computadores. Quase sempre. Ultimamente, sempre. Hoje foi legal que tive uma tempestade de ideias, foi bem proveitoso. E ficar ilhado pela chuva foi muito bom. Sensação ótima queria tê-la pelo menos uma vez por semana. Desse mesmo tanto de chuva que deu hoje, não gostaria de uma muito torrencial que pudesse molhar o meu computador e que alagasse o prédio. Meu amigo fez bem em não voltar. Para mim e para ele. Acho que me dedicaria mais à escrita e certamente isso o incomodaria. Não sei. Se viesse, eu terminaria o raciocínio e daria atenção a ele, obviamente. Mas tive uma noite muito agradável hoje. Tanto com como sem a presença do meu amigo. Só fiquei meio encrespado com o vigia limpando a piscina, mas é a função dele, eu acho, que posso eu fazer? O que podia de mais gentil e sincero eu fiz. Nem sempre com o melhor dos resultados, como vocês devem ter lido. Acho que vou terminar esse blog por aqui. E começar um novo post. 0h08.

2h30. Comecei um post de uma entrevista de mim comigo mesmo que não foi para frente, quem sabe não adicione aqui. Não, acho que não, está muito ruim. Queria que mandassem perguntas para eu responder. Talvez faça um post dentro Facebook mesmo com esse pedido para publicar no mural de algum canal. Aí responderia num post. Acho muita ousadia, mas quem sabe qual vai ser a receptividade disso? Pode ser que alguém me indague alguma coisa. Ou não.

2h43 e não estou com sono. A fome cedeu, graças. Vou ver se faço isso do questionário. Escolher o canal com mais membros e, portanto, mais possibilidade de alguém se manifestar. Mas não é uma decisão definitiva. Em verdade, é o tipo de coisa que quando acordo no outro dia acho que não tem nada a ver. Típico meu esse comportamento. Vou ver se compro meu presente de aniversário amanhã com mamãe. Ela vai me punir porque acordei tarde, já vi. Vou fechar logo esse computador, para não receber esporro dobrado se ela aparecer.

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13h56. Acordei por livre e espontânea pressão de mamãe. Já almocei. Carne de sol com feijão verde e manteiga de garrafa para dar o toque nordestino final. Como imaginei a ideia de pedir perguntas aos membros de uma página de Facebook me aparece hoje, até o momento, como um despropósito, um devaneio, mas sinto que ela pode ganhar tração novamente. Veremos.

14h19. Não consigo revisar o texto ainda, Tico e Teco estão acordando, sendo ativados. Tenho e não tenho vontade de jogar Zelda. Eu cheguei até perto da solução do mistério que me impedia de avançar, só que eu estava usando a varinha que comanda os ventos para controlar o furacão, quando na verdade é preciso acertar com três flechas o deus dos furacões que fica no topo da torre de vento, quando formos pegos pela sua correnteza, mas antes de ser tragado para dentro do dito furacão. Nesse ínterim, que não é demorado, tenho que acertar três flechas nele. Que modo hostil de lidar com uma divindade. Por isso nunca me passaria pela cabeça. E o pior que passou da primeira vez que eu joguei, pois eu zerei o jogo. Não me lembro se já havia internet nessa época e comunidades tão pulsantes de videogames para eu filar, mas não me recordo de ter usado a internet para consultas. Eu vivia pelo código de honra dos gamers hardcore, de zerar tudo por eu mesmo, na tora. De toda forma, hoje estou mais velho e com menos paciência e meio dependente da internet para passar das coisas. Deixei de seguir o código de honra quando empaco para além das minhas capacidades. “Limbo” foi um game em que a internet me ajudou bastante. Mas deixemos isso para lá. Dei a três flechadas no deus dos furacões e avancei muito no jogo desde então, dominei os furacões a meu favor, peguei o bracelete de levantar qualquer coisa, as botas que me fazem pesado e capaz de enfrentar qualquer ventania e aprendi uma canção que tenho que tocar para uma determinada personagem para que ela tenha uma epifania e venha me ajudar a passar do dungeon. Com tais progressos, resolvi dar um tempo e escrever aqui.

Acho melhor começar outro post. Ou vou ser cara de pau e pedir perguntas para uma comunidade do Facebook? O que diria? Algo assim, “gostaria de ser submetido a uma entrevista, porém não consigo entrevistar a mim mesmo. Eu tentei e fica estranho. Então, peço encarecidamente ajuda aos membros do grupo para me enviarem perguntas nos comentários deste post para que eu possa fazer um post respondendo todas elas. Pode perguntar o que quiser. Obrigado!” Acho que postaria isso. Será que funciona? Estou curiosíssimo para tentar. Como menino que trela. Acho que vou tentar. E, quem sabe o próximo post não seja o da entrevista? Vamos ver.

16h28. Postei, vamos ver no que é que dá. Provavelmente não dê em nada.


18h39. Deu no próximo post. Hahahahaha. Funcionou, embora a maioria seja besteira perguntada por um membro mais engraçadinho.  

22h35. DA PISCINA III sendo elaborado agora.

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