quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Continuação do post anterior





21h35. Tomei algumas xícaras de café enquanto conversava com meu padrasto e minha mãe. Por algum motivo ter esticado as ideias hoje me deixou mais sociável, talvez por terem sido muito pouco esticadas.
Falando um pouco mais sobre o futuro, acho Björk uma mulher à frente do seu tempo (além de linda), gostaria de conversar e casar com ela (e mais algumas, ter meu próprio harém). Acho que rolaria um papo interessante se eu não me deixasse intimidar por sua pessoa e o que ela representa para mim. Gostaria de saber o que ela acharia da minha versão de futuro. Gostaria de saber o que o mundo inteiro acha da minha visão de futuro. Se esse paraíso na Terra onde se pode criar e sentir tudo o que se quer sentir e criar agrada a todos, sendo ele indistingüível do real (se assim o usuário quiser). Estou construindo as frases meio desconectadas, embaralhadas, truncadas, mas é assim que me vêm e é assim que serão e permanecerão. Gostaria de saber se esse paraíso na Terra que levará à otimização de todos os recursos de forma a preservar a biosfera e sua diversidade é válido. Se uma democracia universal de fato onde todos os indivíduos, caso seja do seu interesse possam ser ouvidos do âmbito distrital ao global, onde há igualdade de oportunidades e onde o acúmulo de riqueza não é mais fator determinante da motivação humana (sendo substituído pelos prazeres das criações possibilidades dentro do consciente coletivo, que podem muito bem ser de cunho científico ou literário [o que já experimento aqui, do meu jeito torto ou pouco ortodoxo ou banal mesmo]). Oh, I love your eyes my dear...Botei a trilha que ouvia no albergue de drogados, there’s plenty of Björk in it. 22h09.

Eu gostaria de saber se a seqüência que imagino será a correta: o surgimento do unidoc, seguido pela formação de um governoglobal sediado por uma ONU repaginada, tendo como constituição global a DeclaraçãoUniversal dos Direitos Humanos (incluindo clásulas de inserção digital para todos) e, enfim, a singularidade tecnológica que levará, junto com esses outros dois eventos, à origem da consciência coletiva. Ou será que vai ser o contrário, a singularidade tecnológica é que vai botar a humanidade nos eixos?
Quero e vou dar continuidade a minha esticada de ideias. Mas, antes, tomar meus remédios. E ver se a graciosa Clementine grávida passou pelo meu blog e deixou algum comentário.

Fui ver, não havia nenhum comentário. Percebi, então, que minhas configurações de postagem de comentário eram demasiadamente burocráticas e limitadoras. As alterei, obviamente. Na esperança de ouvir dela – e de outros e outras – algumas palavras, sejam elas positivas ou negativas.

22h26. Tomei meus remédios. Ouvindo Geni e o Zepelim, parece que há também uma extensa seqüência de Chico neste set list. Não é muito minha vibe agora, queria algo mais Björk e Los Hermanos e talvez uma pitada de Radiohead e Audioslave e uma boa dose de New Order. Vou fazer uma nova set list. Se bem que, revendo a lista e o que virá vi que serei quase integralmente contemplado em meus desejos auditivos depois de Chico. Bye, Bye Brasil, essa eu gosto muito. Essa fase Chico era a hora de esticar as ideias. Vou ver como anda o mundo.

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