segunda-feira, 23 de abril de 2018

CONCURSO NACIONAL DE LITERATURA, LINK DENTRO


7h23. Acordei hoje por volta das 6h30. Respondi a mensagem da minha possível revisora – tudo depende da aquiescência de mamãe – e já penso em produzir o livro de forma independente, visto que o meu tio não se manifesta em relação ao livro, ao invés disso, me manda produzir layouts, o que detesto fazer. Mandei um e-mail para o meu ex-professor e orientador da faculdade em busca de uma via alternativa, mas acho que desse mato também não sai coelho. Veremos. Duvido que meu professor consulte o seu e-mail da faculdade nos finais de semana e estamos no sábado de manhã. Então uma possível resposta só a partir da segunda. Não pretendo sair de casa hoje, então meu dia vai ser dedicado à escrita ou a mais uma relida no texto do dito livro. Agora, estou mais disposto a escrever. Ou voltar a dormir mais um pouco. Hahaha. Queria ter um café para tomar e um cigarro de verdade para fumar, mas só posso tê-los, se os tiver, quando mamãe acordar. Espero que ela acorde por volta das 8h00 como é seu costume. Me dediquei ontem a meu projeto paralelo e acho que exagerei na dose, mas fui ficando cativado com aquilo e acabei por me deixar levar. Que seja. Acho que como aqui, quanto mais autêntico, sincero e transparente, melhor. Como em tudo o que escrevo, aliás.

8h01. Estava tentando montar a capa do livro, mas confesso que estou muito pouco inspirado. Detesto fazer layouts. Não sei como deixar isso claro para o meu tio. Acho que me meti numa enrascada.

9h05. Já comecei o dia fazendo mais layouts, de bandeiras agora. Ainda me pediu uma testeira para internet. E sobre o livro? Nada. Estou começando a ficar um tanto quanto frustrado com essa parceria. Estou achando um tanto unilateral. Espero que haja a contrapartida. Ou seja, a publicação do livro. Mas isso me parece cada vez mais distante. Vou conversar com mamãe sobre a revisão. Eu mesmo vou reler o texto agora. Para ver se consigo aparar mais arestas e atar algum nó que tenha deixado desatado.

9h58. Ainda fazendo bandeiras, pelo menos abri o arquivo do livro e estou dando uma olhada.

10h44. Mamãe concordou em investir na revisão do texto, já comuniquei à namorada do meu primo urbano, que será a revisora. Pedi que ela agisse como uma editora, sugerindo modificações, opinando, tentando extrair o melhor do conteúdo. Disse que ela vai me ter por um canalha pervertido, mas ela disse que uma boa parte da sua dissertação foi tratando desse tema, da distinção entre autor e obra. Tomara que consiga dissociar uma coisa da outra nesse caso. No meu caso, digo. Senão já foi. Mas tendo o texto revisado, realizarei o meu sonho mesmo que não o publique. Mas queria muito, muito, muito ver o objeto livro do “Diário do Manicômio”. Vamos ver como isso se encaminha. Mandei a bandeira do jeito que o meu tio queria e ele parou de se comunicar comigo. Acho que estou sendo preconceituoso, mas começo a formar uma imagem negativa dele. Isso não é bom, guardo tanto carinho por ele.

11h47. Mandei a bandeira tal qual me pediu e ele não me respondeu mais. Meu celular descarregou, então estou sem WhatsApp, mas estava me comunicando pelo Facebook. Os meus irmãos, filhos do meu padrasto chegaram aqui e meu irmão e seu filho mais velho estão se divertindo com os óculos VR que ganhei de aniversário do meu padrasto. Parece que iremos ao Spettus novamente. A esposa do meu irmão JP fez um lindo bolo do Mario Bros., delicioso, por sinal, e conseguimos filmar uma cena de parabéns com a GoPro que meu amigo cineasta deixou comigo. Estou enviando para o meu amigo agora pelo WeTransfer, esse serviço superprático e útil para mandar arquivos de até 2GB para outra pessoa.

12h18. Dentro em breve iremos ao Spettus uma vez mais. Agora com alguém que realmente dá prejuízo no Spettus, meu irmão JP. Hahaha. Eu, para variar estou com pouca fome nessa parte do dia, mas farei o meu melhor para superar o meu desempenho da vez anterior.

12h24. Nossa, revendo o vídeo do “Parabéns Pra Você” percebi o quão sem graça eu sou. Tanto nos gestos quanto nas expressões e no bucho enorme. Preciso perder o bucho. Ou não. Me aceitar do jeito que sou. É tão difícil. E enquanto toda a família que veio me ver está na sala, eu me entoco no quarto a escrever. Meu sobrinho pirou nos óculos VR e viu vários vídeos nele. Eu quero voltar o mais rapidamente possível do Spettus e voltar a revisar o texto do “Diário do Manicômio”. Estou incomodado comigo, com alguma coisa, não sei se é esta roupa de sair que acho desconfortável

12h42. Deu um bug no arquivo do “Diário do Manicômio”. Fechei sem salvar, com medo de perdê-lo. Terei que revisar do começo novamente. Percebo desde já que faço muitas previsões furadas ao longo do texto. Talvez enunciá-las sem tanta certeza seja o mais acertado a se fazer. Espero não ter perdido o arquivo. Acho que vou tentar abrir e salvar como versão três.

12h47. Consegui. Pelo menos agora tenho duas versões avançadas na revisão, mas preciso reescrever muita coisa para me dar por satisfeito. Vai ser um trabalho árduo. Tenho até o dia 28 de abril para isso, que foi quando a namorada do meu primo urbano ficou de pegar para revisar ela mesma o texto.

15h31. Estamos de volta do Spettus, comi ainda mais que da outra vez, estou estufado aqui e, como acordei muito cedo, com sono. Acho que vou tirar um cochilo.

15h41. Acho que vou pegar um copo de Coca e meter as caras na revisão. Aproveito e durmo mais cedo hoje. A ida ao Spettus foi agradável, houve muita conversa sobre investimentos financeiros cujo meu interesse é inversamente proporcional à minha ignorância. Depois trouxeram o assunto para a minha realidade e falaram das minhas estátuas como investimentos visto que elas sobem de preço com o passar do tempo. Mas não quero me desfazer delas. Especialmente não quero me desfazer do Hulk. Vê-lo aqui e agora me enche de satisfação e encantamento. Acho que é difícil para alguém que não é colecionador desse tipo de “arte” entender o meu alumbramento com um monstro verde rosnando para mim, mas acho soberba a escultura e não me cansa contemplá-la. Ela já faz parte indissociável da minha vida.

16h07. Academia. Taí uma palavra que não combina comigo. Nem as que servem ao corpo, nem as que servem ao espírito. Nunca gostei de me exercitar ou exercer em nenhum tipo de academia. Sei que nisso estou na contramão de praticamente toda a sociedade, que investe em uma das duas ou em ambas. Construí minha vida de forma que não preciso de nenhuma delas. Meu corpo barrigudo se dá muito bem com a minha solidão que não possui ambições estéticas só quer de forma muito egoísta a minha companhia. Sobre aprender, confesso que desde o colégio tal empenho sempre me pareceu um fardo, nunca gostei de estudar e continuo não gostando. Aí, graças ao meu pai, que me iniciou nas letras desde muito cedo, me concedeu sem saber o dom da palavra, parco, numa parcela infinitesimal do domínio que ele tinha sobre ela, mas suficiente para me dizer de forma razoavelmente clara aqui. E a mim me basta. Se usasse um vocabulário mais rebuscado incorreria no risco de não ser compreendido e ser mais enfadonho do que já sou. Sedentário alienado, eis o que sou com um pouco de constrangimento e com grande liberdade que em muito supera a minha vergonha. Se não sei sobre um assunto, admito-o de pronto e admito-o com uma frequência ímpar, por mais que tenha opiniões sobre os temas, são opiniões pessoais sem alicerce que as sustentem que não as percepções vagas e difusas que me impressionam esparsamente a alma. Não vou me meter a falar de política, esportes, finanças, cultura, nada tenho a acrescer a esses assuntos. Não tenho a academia para me apoiar sobre e construir meu discurso embasado no que pessoas mais sábias e dedicadas aos temas dissertaram sobre os assuntos. O meu conhecimento é pessoal, ignorante. É conhecimento rasteiro que em nada vai acrescentar ao interlocutor. Se me pressionar talvez emita alguma opinião, mas tenho para mim que será um argumento qualquer pífio e ridículo, por isso me escondo ou me revelo admitindo minha ignorância sobre dado assunto. Escapo de dar a cara a tapa, pois sei que certamente ela virá. Por falar nisso, meu tio nada mais falou comigo. Tanto melhor, eu creio. Se for para me meter em mais projetos sociais como o que me tomou várias horas, horas que me são preciosas, pois são minhas e das minhas palavras, para fazer e ajeitar layouts eu estou fora. Se ele acha que é assim que vai me ajudar, está absolutamente equivocado. Assim estará apenas a me provocar sentimentos negativos como estresse, frustração e raiva, além de um senso de obrigação que me força a ser ágil e estar sempre à disposição mesmo estando indisposto para isso. Tudo isso sem sequer mencionar a razão primordial pela qual o contatei, o bendito livro. Certamente deve tê-lo achado ridículo e em vendo quão medíocre eu sou com as palavras, quis me auxiliar de outra forma, achando que me estimulando a voltar à roda-viva da criação publicitária estaria eu canalizando melhor os meus esforços. Se pensa assim – e isso é mera especulação sobre as suas motivações – não poderia estar mais enganado. Me submeter à vontade alheia e desenvolver layouts não são coisas que me preenchem a alma de algo válido, antes me enchem de rancor e pressão desnecessários à minha vida. Não é fazendo isso que pretendo preencher as minhas horas. Prefiro ser medíocre em outro âmbito, neste âmbito em que me revelo medíocre, limitado e reles, mas no qual mergulho com minha alma inteira, com sede e gana e paixão. Não é uma obrigação, pelo contrário, é uma libertação. É a liberdade mais pura que pude alcançar e não quero abrir mão dela para fazer layouts para projetos de outrem. Nem para mim mesmo faço layouts e quando os faço, faço de forma desleixada e prática, pois não me dá prazer fazê-los. Mas nascem de uma necessidade minha e só a mim precisam agradar. Não preciso de muito para me sentir satisfeito. O que faço para mim são um ou outro header de um blog capilar que crio. Não mais do que isso. Basta a imagem do macaco pensando e a fonte que elegi como sendo o padrão dos meus blogs. É rápido, fácil e efetivo. Não é arte, nem considero um layout. Não é necessário fazer dez variações da marca ou mais dez da bandeira. Não porque me desagrade o que fiz, mas porque desagrada a um cliente ao qual fui condicionado a nunca dizer não, principalmente em se tratando de um tio que, voltando ao início, praticamente me garantiu que o meu livro seria publicado. Esse texto está dando voltas em torno do mesmo tema, vou revisar o “Diário do Manicômio”, embora esteja sem a mínima motivação de fazer isso. Tampouco quero me lamuriar dessa empreitada em que me meti. E tenho forte convicção que meu tio não gostou realmente de nenhuma das marcas. Que seja. Só não sei como me desvencilhar dessa situação que se mostra infrutífera para mim. O tempo virá em que não vou suportar e vou tirar o meu time de campo. Mas agora, vou pegar um gelado copo de Coca e mergulhar na minha obra, a minha única obra que pode não ter mérito nenhum, mas mesmo assim é um dos meus dois maiores sonhos na vida. Só tenho dois sonhos na vida, acho que não realizarei nenhum, mas vou investir o máximo de mim para concretizá-los. À Coca e ao “Diário do Manicômio”. 16h53.

2h36. Cheguei à metade da terceira e definitiva revisão do “Diário do Manicômio” da minha parte, tentarei acabar amanhã para passar à minha amiga revisora. É incrível como sempre acho algo para alterar. Parei porque não estava aguentando mais revisar, poderia passar algum vacilo. Ainda tenho dúvidas sobre o conteúdo do texto ser publicável ou não. O final pelo que me lembro é muito tedioso

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0h46. Acabei de revisar o texto todo. Acho que se revisasse uma vez mais mudaria ainda mais coisas. Acho que a revisão, por parte do autor é um trabalho infinito. Mas dei essa com a revisão definitiva. O que acho ruim da narrativa e que não há como mudar é que o clímax acontece no 2º e 3º quatros do livro, mas foi assim que se deu, que seja.  Não dei a devida atenção aos anexos porque acho que ninguém vai ler. Acho que é onde explorarei mais a minha amiga revisora para que elimine as redundâncias que abundam nesses trechos, especialmente no Anexo III. Outra coisa que pode ser eliminada aos montes é as vezes que me admito sem disposição para escrever. Acho que dá para retirar um bocado desses comentários sem comprometer a estrutura do texto. Nossa, como queria que o meu tio levasse a sério a publicação do meu livro e usasse da sua influência para publicá-lo por uma editora que tenha boa distribuição.

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11h23. Mamãe comprou as passagens errado. Parece que nem viajar no mesmo dia nós iríamos. Que dirá no mesmo voo. Ela vai tentar resolver agora. Nossa, que complicação. Minha irmã está tão preocupada com o estado mental de mamãe que sugeriu que em breve ela teria que ter uma cuidadora. Quando mamãe soube da ideia da minha irmã, renegou-a, com razão. Mas poderia haver um meio-termo, ela contratar a faxineira fantástica em tempo integral, assinar a carteira e lhe pagar um salário digno, que compense, e ela se tornar a organizadora de seus afazeres. Não darei essa ideia, porque mamãe vai rechaçá-la da mesma forma, embora ache que seja um bom caminho do meio. A casa estaria sempre arrumada, minha mãe não teria que se preocupar com cozinha, teria alguém para conversar e servir de “Grilo Falante”.

12h04. Fui fumar um cigarro tomando um muito bem-vindo café. Vi que a editora em que meu tio trabalhou está organizando um concurso nacional de literatura, cujas inscrições vão até 17 de maio. Espero que o livro esteja corrigido pela minha amiga revisora até lá. Não custa nada tentar, por mais que o meu livro não trate de uma temática brasileira. Um dos aspectos que mais valerão pontos na aferição das obras. Bom, tentar não me custará nada e, se por um milagre, eu for escolhido como ganhador frente às centenas ou milhares de inscrições, isso sem dúvida me provará por A mais B que a obra é meritória de publicação. E ainda embolso vinte mil reais. Não quero dinheiro, quero amor sincero pela minha obra. Hahaha. Para preparar os documentos precisarei ligar a impressora aqui no quarto, acho que com uma das mesinhas da sala. Mandei dois e-mails com dúvidas sobre o concurso para o e-mail indicado para tal finalidade. Perguntei se eu poderia enviar uma obra autobiográfica, a pergunta mais importante, pois se só forem obras de ficção estou fora do concurso, o que será uma pena, por mais que no edital tenha dizendo que o tema é livre. Por livre entendo que não-ficção pode ser aceita e que posso fazer um romance autobiográfico, que é o que meu livro é. Ah, a outra coisa que será avaliada é a o emprego da língua, nisso, acho que minha obra, com seus momentos de metalinguagem se destaque. Sei lá, vou esperar a resposta dos e-mails, se estas vierem. E torcer para que aceitem uma obra autobiográfica. Em caso de resposta positiva sobre o conteúdo dos escritos, passarei o edital do concurso para a minha amiga revisora preparar o arquivo de acordo. Se ela entender isso como parte do seu trabalho. Acho que ela me daria essa mãozinha, deve mexer no Word bem melhor que eu. Tudo depende da resposta da editora à minha questão de temática da obra. Senão volto à estaca zero. Posto que estou desacreditado de que meu tio vá me ajudar. De qualquer forma vou entrar no Facebook para ver se ele se comunica comigo. Até porque não tive resposta em relação nem à bandeira com a marca que criei para o Clube Torre de Xadrez. Estranho. E nem publiquei isso em que me digo indisposto a layouts. E indisposto ao estica e puxa de clientes sobre os layouts. É uma coisa que não desejo reviver ou inserir na minha rotina. Às vezes tenho a estranha sensação de que o que escrevo aqui, antes mesmo de ser publicado, de alguma forma imprime seu impacto na realidade. Sei que isso não passa de misticismo, mas é uma sensação curiosa e estranha. Para mim essa falta de comunicação do meu tio é como se ele tivesse lido isso e o conteúdo o tivesse motivado a cortar ligações comigo. Não sei. Ou vai ver não gostou mesmo da marca. E quem de direito também não tenha gostado. Embora ache que a palavra final seja dele. Acho que vou mandar um e-mail para ele. Não sei.

12h50. Me perdi um pouco na internet ao reverter para rascunho um poema que havia publicado no meu blog e inserido no livro, o que fere o edital. Agora está fora da rede e o livro novamente torna-se todo original. Se bem que acho que publiquei os detalhes da minha última recaída na web. Mas não sei se envie com os anexos. Acho que sim. Os Anexos I e III estão na web. Bom vai como for. Se texto autobiográficos valerem. Não que eu tenha chance, tem tanta gente sonhando em ser publicada no Brasil hoje em dia. Vejo pelos grupos de escritores dos quais participo. É fato que muitos têm ideias mirabolantes e nunca as escrevem de fato porque a proposta do projeto se mostra tão grandiosa que intimida começar. Quantos não querem produzir de cara uma série de livros, o sonho da maioria é se tornar um novo Tolkien ou J.K. Rowling, quem realmente publica são geralmente mulheres, livros de romance em formato digital. Não quero publicar o meu livro em formato digital. Quero o objeto. Abjeto objeto, que revela toda a podridão do meu ser. Por isso não reparto com a família. Só depois de publicado. Ou seja, nunca. Mas gostaria de entrar no concurso de qualquer forma com o livro todo revisadinho e formatado por minha amiga revisora. Antes preciso receber o e-mail sobre se o meu conteúdo é válido para a competição. E mesmo que não seja, mandarei mesmo assim. Pode ser que alguém o leia e veja algum mérito e deseje publicar mesmo fora do concurso, sei lá. Estou delirando agora. Criando expectativas irreais.

13h42. Que massa! A editora me respondeu e disse que o romance pode ser autobiográfico! Não ache que vá conseguir boas pontuações nas 4 categorias em que o texto vai ser analisado, mas, como disse, não custa sonhar e tentar. Só perderei tempo e ganharei uma frustração. É um preço justo a se pagar por uma esperança de realização de um dos meus dois maiores sonhos. Abaixo os critérios de julgamento.




Não acho que vou me destacar em nenhum dos aspectos, especialmente na valorização da cultura brasileira. Mas isso de forma nenhuma é um impedimento para mandar o meu livro. Estou com uma esperança muito grande em relação a esse concurso. O tombo vai ser grande. Mas já me decepcionei com o meu tio, já estou ficando escolado em decepções em relação a esse tema. O pior que o resultado só sai em novembro. Se meu tio porventura interceder antes, o que acho improvável, eu vou na dele e publico logo o livro, mas vejo isso como uma possibilidade quase tão distante quanto ganhar o concurso. Gostaria muito que a minha amiga revisora lapidasse o texto. Eu mesmo posso dar mais uma lida, mas me confesso sem disposição para tanto. Sim! O site para os leitores interessados se informarem sobre o concurso da CEPE é o seguinte, https://www.cepe.com.br/concursos/premio-cepe-nacional-de-literatura-e-premio-cepe-nacional-de-literatura-infantojuvenil-  . Boa sorte a quem se inscrever!

14h24. Quando der 15h00, vou me preparar para a terapia. Acho que meu tio acredita realmente que me botando para fazer publicidade está me fazendo um bem, como acha que o meu livro deva ser um disparate, caso o tenha lido de fato. Acho que a única opinião que terei é a da minha amiga revisora. Gostaria de saber se a narrativa capturou seu interesse, se ela acha que vale a pena ser publicado. Eu redundo muito, ela vai ter que observar isso. Incrível quando quero realmente uma coisa, essa coisa me domina totalmente o pensamento e os esforços. Já penso em revisar uma quarta vez para ver se elimino as inúmeras vezes em que me digo sem saco para escrever. Acho que se tal percepção aparecer três vezes, as vezes mais pertinentes está de bom tamanho, aparecer umas 15 vezes, como está, acho cansativo demais. Temo perder pontos por causa da constante menção a cigarros, algo que permeia toda a narrativa e é quase um personagem da história. Não pretendo mudar isso pois é deturpar demais a realidade em que estava inserido. Os antitabagistas que me perdoem. Toda vez que releio o texto, me dá vontade de fumar. É incrível. Acho que vou fazer uma quarta revisão e já tentar tirar as repetições sobre estar sem saco para escrever, quero mandar o livro mais redondinho possível para a minha amiga revisora. Queria que ela tivesse bem pouco trabalho e elogiasse a minha escrita. Aliás, queria muito que ela fosse sincera em relação a tudo. Mandei para o meu amigo – ou conhecido – que está querendo publicar o seu livro, o link do concurso. Pode ser que se interesse. Sei lá. Achei pertinente repartir com ele, afinal, é um concurso de literatura nacional e ele tem uma obra inédita, logo dentro dos parâmetros do concurso. Tomara que minha amiga revisora consiga me entregar o livro revisado e formatado dentro do prazo estipulado. Senão, mando como estiver. Com as devidas formatações solicitadas, claro. E sem tanta reclamação de falta de motivação para a escrita o que acho que cansa e desestimula o leitor. E é uma parte irrelevante diante do todo. Dentro de dez minutos, tenho que arrumar para ir à terapia. Acho que esse post vai ter mais acessos, pois vou colocar como título “CONCURSO NACIONAL DE LITERATURA, LINK DENTRO”. Acho que os escritores vão acessar. Pelo menos essa é a minha expectativa. Não acessarão por interesse no meu conteúdo, mas tão somente para poderem se inscrever, pelo serviço de divulgação a que me presto colocando tal título. Será uma inflação de leitores artificial, mas vai que algum se interessa pelo meu estilo e clica nas próximas postagens, tudo é possível. Ou quase tudo. Quando da Singularidade Tecnológica, o tudo possível vai aumentar exponencialmente de tamanho. Vai ser muito bom e mal posso esperar por esse dia. Se ele realmente chegar.

17h46. Peguei o lusco-fusco uma vez mais na volta da terapia, sobre ela escrevo no próximo post. Vou revisar e publicar este.

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