segunda-feira, 16 de maio de 2016

VIAGEM I

14:48. Compras de última hora de mamãe. Espero que não nos atrasemos. É o bicho este aplicativo do Blogger funcionar offline. Assim poderei passar o tempo no avião escrevendo. Ainda bem que já fizemos o check-in. Vamos comer alguma coisa - se der tempo - e entrar para o embarque.

15:35. Já estamos em frente ao portão de embarque. Apenas fazendo hora para iniciarmos a primeira perna de nossa loooonga viagem. Vou colocar logo o celular em modo avião.

Eu peguei a E, mas troquei com mamae
pela F (ainda bem que ela nao liga para janela


15:58. Estamos dentro do avião e eu estou na janela. Poltrona 27 F, meu número da sorte! :D
É, como deu para perceber, eu estou animado com a viagem. Finalmente! Veremos se essa animação continua daqui a 20 horas de entra e sai de avião...


Ultimas visoes do Recife antes de zarparmos. Aqui a chuva cai. E la?

Ainda há muita bateria e, nos aeroportos, há hastes de tomadas para recarregar. Não sei quanto tempo esperaremos em São Paulo. Eita, estamos começando a decolar. Adoro essa parte. E a viagem começou. Ah, ainda tinha a aulinha pré-decolagem. Agora começamos a andar. Preciso curtir a decolagem da janela. Inté.

16:24. Já decolamos, mas o avião ainda ascende. O sol está se pondo do meu lado da janela, o que acredito trará visões interessantes quando o crepúsculo se aproximar. Embaixo de nós, um conjunto sem fim de morros verdejantes dourados de sol.

Agora, sobrevoamos um mar de nuvens densas. Tão densas que dão a impressão de serem sólidas; como grandes almofadas ou gigantescos algodões-doce, ou pelos descabelados de um poodle colossal, ou uma floresta de outro planeta.




Aquele negócio que dá no ouvido por conta da pressurização ou despressurização, sei lá, está incomodando um pouco, mas acho que já-já atingiremos a altura máxima e aí esse negócio pára. Um buraco se abriu no carpete de nuvens e o verde voltou a aparecer. Mamãe luta com seu travesseiro de pescoço que teima em murchar. Um rio grande abaixo de nós, será o "Velho Chico"? Se ele desaguar no mar, é bem capaz de sê-lo. As nuvens agora são pequenas e baixas, esparsas, parecendo pequenos arbustos flutuantes sobre o mar que, dessa altura imensa dá a impressão de não se mover, como se tivesse todo ele solidificado. É estranho. Percebe-se toda a textura de suas ondulações, mas elas não ondulam ou assim me parece dessa altitude. Tudo vai se tornando mais dourado, alaranjado. O sol começa a se despedir desta parte da Terra. 16:53.

Embora adore o espetáculo de nuvens que só quem viaja de avião tem o privilégio de apreciar, gostaria de poder ver um pouco do solo da minha mãe gentil. Se bem que o branco é a cor perfeita para observar as mudanças de tons do pôr do sol.

Que onda, por isso não via o sol a asa o estava encobrindo! Agora que ele baixou mais está incandescente na minha janela, mal dar para olhar para o lado de fora, só se for para baixo para longe do astro-rei. Olhando para baixo vê-se o tapete de nuvem já assumindo um cinza azulado escuro, com rajadas de dourado aqui e ali. Quanto mais perto do sol, mais dourado há nas nuvens, já as mais distantes dele, assumem uma cor mortiça e tristonha, cor de melancolia, cor de quase anoitecer. 17:11. O sol desce rápido e a noite galopa ao nosso redor. Daqui a pouco estará o sol por debaixo de sua coberta de nuvens e enfim a noite triunfará novamente sobre o dia no eterno ciclo dos astros. E enquanto desaba a noite com o sol aqui, este mesmo sol espantará a noite noutro lugar do outro lado do horizonte. Até o brilho do sol parece triste a 36 mil pés de altitude. Vou parar de digitar para não perder o fim do dia dessa nova perspectiva. 17:22.



17:31. O sol se foi, o que resta é um rasgão vermelho que separa a noite de cima da noite de baixo mas que em breve se cicatrizará como noite inteira. Outro grande rio, será que este é o São Francisco? Será outra parte do mesmo rio ou será um rio totalmente outro? O Rio Paraná talvez. Não vou ficar tentando adivinhar, sou uma negação geográfica... :P

Ferida no ceu. Ultima nesga de dia no horizonte.


17:39. Vou dar uma parada na escrita. 1/3 da bateria do celular já se foi e vou beber uma Pepsi (não tem Coca) e tirar um cochilo. Este texto já deve estar por demais chato.

19:32. Chegamos a Guarulhos.

20:56. Lanchamos rapidamente no Starbucks e mamãe finalmente achou uma loja das Olimpíadas para comprar os últimos presentes.

Mamãe esqueceu a sacola com os presentes anteriores no guichê de embarque e entrou em pequeno surto de ansiedade. Recuperado o pacote, a paz foi reestabelecida. 21:03. Não demora muito agora o embarque. Já estamos posicionados para isso. 21:05. O embarque começou agora e só desembarcaremos em território norte-americano. Enquanto isso, desde Recife que não fumo. Não espero fumar em Detroit tampouco. Só em Boston mesmo. Difícil vai ser passar várias horas em terra esperando o vôo pra Boston sem fumar. Continuo a escrever do avião.

21:21. Estamos sentados exatamente no meio do avião. Nas duas cadeiras centrais da fileira central de quatro cadeiras. E o espaço para cada pessoa é extremamente limitado e limitante. Tudo indica que essa vá ser one hell of a trip no pior dos sentidos. Desconforto em nível superior.

Acredito que a bateria do celular não vá sobreviver nem a este trecho da viagem, então o resto terá de ser contado da casa do meu irmão ou se conseguir carregar o celular em Detroit. Pelo menos esse avião aparentemente passa filmes. Mas até agora nada e já são 21:59 e nada de decolarmos. Um vôo que vai durar cerca de dez horas e há quase uma estamos estancados aqui no pátio de Guarulhos. Talvez haja um engarrafamento de aeronaves para decolar, mas não deixa de ser irritante para alguém que já pegou 4 horas de vôo, vai emendar com mais 10. E só vai fumar sabe-se lá quando. Pois é, acho que após 20 horas de viagem não estarei tão animado quanto esperava...

22:17. Afinal decolamos e finalmente os filmes apareceram. Acho que vou assistir "The 5th Wave", não estou com muita paciência de reassistir "Deadpool" agora. Para falar a verdade, estou com mais vontade de escrever, o problema é que não há muito assunto preso no meio de duas cadeiras. A vista que tive de relance de São Paulo durante a descolagem me fez perceber como ela é imensa. Agora na janela, só noite. Pelo menos, o cara disse que iria ter cortesia do Starbucks e da Coca Cola. Já me animei mais. Acho que vou ver o filme. Até para economizar bateria do celular. Agora falaram e falaram da revista "Sky" e não consegui achá-la no porta-coisas da cadeira da frente. É agora são 10 horas seguidas de aperto, falta de movimentos e desconforto. Espero que o filme me faça esquecer disso por duas horas.

1:32. Faltam 6 horas e 50 minutos para chegarmos em Detroit. Nem metade da viagem ainda. Assisti o filme é marrom, meio sem pé nem cabeça, mas prendeu minha atenção até o fim. Também jantei e isso me encheu de gases que há horas tento não soltar, o que, posso garantir, não é o melhor passatempo do mundo. Todas as pessoas que me impedem de ir no banheiro tentar aliviar este problema gástrico estão dormindo. Aliás, o avião inteiro praticamente está dormindo. Quer saber já que estão dormindo não vão reparar se eu liberar os gases ou não. Assim espero, pois vou dar uma liberadinha aqui na surdina. A bateria do celular chegou à metade. Não posso pegar nem o carregador pois precisaria pedir passagem aos dorminhocos. Dane-se dei um peido vingativo aqui. O cara aqui da direita chega pigarreou. Justamente o cara que me empata de sair e que, dependendo da minha posição ou da dele, meu braço fica roçando no braço dele o que é um incômodo para ambos. Não sei mais o que dizer, só sei que estou sem sono e sem vontade de assistir nada. Estranho, quando escrevi "sem vontade de" o SwiftKey sugeriu como próxima palavra Deus. Sem vontade de Deus. Bote fé literalmente que num avião, minha vontade de Deus aumenta. Não vou negá-lo a esta altitude, tão perto de sua suposta morada.

2:04. Acho que vou tentar tirar um cochilo. Mas realmente não estou com sono. Talvez lá pelas três o sono bata. Um momento, preciso ajeitar o brilho da tela. Tá muito escura e tá cansando a minha vista.
Ah, como o brilho no talo faz diferença. Ainda bem que meu companheiro da direita está usando protetor de visão (sei lá o nome daqueles panos com elástico que as pessoas vestem pra dormir). Dado pela Delta Airlines. Olhaí que chique. Além do celular, estou gastando a bateria do iPod. Ah, um disco que queria comprar, além de Vulnicura Strings, é o último de David Bowie. Acho que deve ser cheio de epifanias que só quem está à beira da morte pode ter. Deve ser um disco pesado de saudade, arrependimento, desejos e despedida. Em suma com uma carga emocional muito pesada. Gosto de discos feitos nessas circunstâncias pois são os que mostram o lado mais humano do artista. É menos o mito moribundo falando e mais a pessoa por trás do mito deixando-se entrever sem pudores, pois não há mais tempo ou razão para tais limitações. Espero achar baratinho nos EUA. Que é onde estarei dentro de seis intermináveis horas.

Espero que me bata o sono logo ou que o cara se levante para ir ao banheiro e eu poder pegar o carregador do celular. Porque ficar aqui preso, sem celular e acordado não voga de jeito maneira. Bem que poderia ter o novo de Bowie na seleção da Delta Airlines, mas pelo menos tem o "The Queen Is Dead" dos Smiths. Vou ouvir depois. Agora estou entretido com o meu iPod e suas familiares canções. A bateria está chegando ao seu terço final. Ninguém imagina a vontade que tenho de pegar o carregador do meu celular. Principalmente se for passar várias horas em Detroit sem fumar. O cara aqui da direita, que me dá acesso acordou, mas tenho vergonha de pedir a ele. Só se ele levantar para ir ao banheiro. Ou eu posso alegar isso. Ele recomeçou a ver o novo Star Wars. Não tenho coragem de atrapalhar. 2:44. Acho que vou tomar coragem e pedir a ele.

Grande frustração: consegui ir ao banheiro, mas não consegui pegar o carregador porque a droga do avião está muito escuro. Não consegui discernir qual era a minha mochila. Que droga. E não estou com sono nenhum. Mas ainda tenho muitas horas de vôo para dormir, precisamente 5:24 horas, ou seja, estamos quase na metade do percurso. Realmente é um teste para a paciência de qualquer um. E pensar que na volta ainda tem uma troca de aeroporto, não bastasse de aeronaves. Foi o ó do borogodó essa volta. E ainda passar pela alfândega paulistana... Sei não, mas a volta promete ser um pesadelo. Ou vai ser o bicho, eu vou ver Nova Iorque mesmo que de dentro de um táxi e a alfândega não vai pegar a gente ou vai ser tudo ruim, não vou curtir o rolé pela cidade com o estresse de mamãe. As malas não vão direto aí teremos que procurar um táxi de porta-malas grande, a alfândega vai pegar a gente e eu não vou ter dinheiro pra pagar a multa das bonecas. A sorte está lançada. Até agora tudo praticamente dentro dos conformes, por mais chata que a viagem seja.  3:16. Não sei mais o que escrever. Tava tentando rever os "Deadpool", mas sem legendas é impossível, pois ele fala muito rápido. Não entendi nada.

Opa, o soninho de leve está batendo. Vou ver se tiro um cochilo ouvindo o disco dos Smiths que tem no avião, assim poupo celular e iPod. 3:23. Vamos lá ao doce abraço de Morfeu.

6:39. E ainda falta cerca de duas horas para chegarmos à bendita Detroit. Caramba, sem dúvida o maior vôo que peguei na vida. Fico imaginando o suplício pelo qual meu irmão e sua esposa não passam fazendo trajeto semelhante com três crianças. Faria nunca o que eles fazem. Deveriam ser canonizados só por isso. Fora todo o resto que só conhecerei lá. Realmente, ter três filhos não foi para o que eu nasci. Eu não suportaria, não teria a paciência, o saco para cuidar de três crianças. Nem de duas, como minha irmã. E trazê-los todos os anos numa peregrinação deste porte. Não. Conte-me fora disso. Eu já tenho minhas dúvidas se voltarei a visitá-los depois desta primeira interminável experiência. Imagina trazer comigo três crianças ao interminável. Agora passei a admirá-los ainda mais. Eu não teria estrutura psicossocial para tanto. Tanto é que esse primeiro dia de blog da viagem parece que não vai ter fim. Só eu sei o quanto quero por um ponto final nisso acendendo um bom e velho cigarro. Nada eletrônico, o original mesmo. 7:10. E essa hora que passa, passa mas nada de o vôo acabar? E para completar minha TV quebrou... Tudo pelo amor fraterno.
8:12. 12 minutos para o pouso. Graças! Bateria quase no fim.

11:18. Fumei os que talvez foram os últimos três  cigarros de verdade da minha vida. Joguei inclusive o resto do maço no lixo, pois mamãe estava enchendo o saco. De agora em diante, pois, só vaporizador para mim, pelo menos nos EUA. Estou com sono, dormi não mais que duas horas na madrugada de ontem pra hoje. As letras do Blogger se misturam com minha visão cansada. Provavelmente dormirei no avião, o que é uma pena, pois seria uma oportunidade única de ver os States de cima. Ver a Geografia dos EUA e suas concentrações urbanas me interessa muito. Espero que os assentos não sejam na janela para que eu possa dormir sem culpa. Acho que não é. Dos seis vôos a que estamos enfrentando para começar e terminar nossa viagem, apenas um tem assento na janela. Espero que não seja esse. (É verdade que pegamos janela no vôo da Gol para Guarulhos, o que foi uma sorte inesperada.)

Enquanto fumava dei de cara com um hidrante igual ao dos desenhos animados


11:37. (10:37 nos EUA), por isso mamãe não está aperreada para o check-in. Está fazendo sua refeição tranquilamente. Preciso ajustar o relógio do celular. Mas só faço isso depois de dormir. Provavelmente só na casa do meu irmão.

11:46. Dei uma leve cochilada. Estou realmente cansado. Que droga. 11:51. Dei outra. Escrever está me cansando ainda mais. Nossa como queria um cigarro. Eletrônico mesmo, só pra dar umas baforadas, entrar uma nicotina, agora, mais do que nunca necessária. Mamãe não sabia do fuso-horário, que onda! Apareceu com a comida toda embrulhada para comer no avião. Hahahaha. Isso pelo menos me despertou um pouco. Pensei que a alfândega daqui fosse mais paranóide do que é, o que não a torna menos paranóide. Tivemos até que tirar os sapatos para serem inspecionados no raio X. Acho que estão querendo pegar o agente 86 ou James Bond. Hahahaha. 11:21. Sem saco para escrever vou deixar o celular desligado carregando, para ver se vai mais rápido. Saudades da minha amiga psicóloga... Inté.

11:41. Que sorte, pegamos a janela! :D E os dois refis de Pepsi que tomei me despertaram. Verei the land of opportunities from above! Isso desperta muito minha curiosidade. Não é tão divertido e curioso como de carro, onde vemos tudo de perto e podemos parar em locais pitorescos, como fizemos quando éramos crianças, mas é uma visão única nevertheless. Só espero que o sono não me abata.

Alguma duvida da companhia pela qual estamos viajando?

11:57. Acho que partiremos pontualmente ao meio-dia dia.

12:02. O avião aquece as turbinas. E lá vamos nós. Vou parar aqui, pois adoro decolagens.
12:15. Que decepção. Tá tudo nublado, não dá pra ver nada lá debaixo..., mas da parte que vi, vi toda área bem aproveitada. Não vi lotes muito gigantescos, mas não vi lugar sem lote; talvez por ainda ser área metropolitana de Detroit, não sei. Vou dormir, tá tudo um branco sem graça lá embaixo....
14:36. Estamos em Boston. Pareceu uma cidade marítima bastante aprazível. Mantenho minha opinião sobre a ocupação do território ser mais intensa que na Europa. Pelo menos nessa região, que possui relevo amigável. O da Europa é mais escarpado e irregular.

18:20 e parecem 16:20... E ainda estamos no aeroporto esperando a parte alemã da comitiva. Aparentemente o vôo já aterrissou há quase uma hora e nada deles. Estou ligeiramente esgotado. Mas tenho um Marlboro americano aqui no bolso e isso me deixa feliz, por mais que mamãe diga que vai... Eles chegaram! 18:25.

18:47. Foram todos pegar os carros alugados, menos mamãe e eu, que ficamos de guardiões das bagagens germânicas. Espero que dentro de duas horas estejamos todos na casa do meu irmão. E que mamãe tenha se esquecido do me querido Marlboro! (Embora ache difícil...)  18:52 com carinha de 16:52. Tinha esquecido desse interessante efeito da iluminação não uniforme do planeta.

19:08. Escrevendo pra fazer hora, já que não sou adepto de Paciência Spider, que mamãe joga ao meu lado. Não tenho muito o que dizer. Ah, tem um relógio muito doido aqui atrás. Vou tirar uma foto.
19:14. As engrenagens do relógio são movidas por bolinhas que seguem os mais diferentes trajetos disparando agradáveis sons de xilofone e sinetas. É muito bem bolado. As bolas percorrem diferentes caminhos a cada ciclo é, tirando os "elevadores" que as trazem para cima para iniciarem um novo ciclo todo o resto dos trajetos é percorrido pela inércia das bolas. Se meu celular tivesse memória para tanto gravaria um vídeo.

Reogio-brinquedo-invencao de cientista-louco do aeroporto


19:34. Comprei um donut pra mim e um capuccino para mamãe. Fui atrás de cafeína para a véia, aí como o primeiro lugar que encontrei foi um Dukin' Donuts comprei o doce para mim. A última vez que havia comprado uma iguaria desta lanchonete, foi quando morava em São Paulo. Fazia tempo, visse? Acho que é um dos locais mais baratos do aeroporto, provavelmente porque o preço deve ser tabelado. Eu contei que o Marlboro me custou mais de 11.00?! E quando me espantei com o preço, o vendedor da banca me veio com um "welcome to Boston"? É, só levando na esportiva mesmo. Se não estivesse com tanta secura de fumar não compraria nem a pau. Até cogitei nessa possibilidade por alguns segundos... :P

19:57. A equipe germânica voltou é próxima a hora de partirmos.

21:36. Enfim, chegamos!

Conselho no travesseiro, computador, foto com o irmao, bloco de notas, caneta, porta-copos
Eu sempre achio que pego the coziest room. Even if it is in the basement! :D
P.S.: desculpem pelas fotos entrando pelos textos laterais. O computador do meu irmao nao tem Photoshop nem acentuacao e eh Windows 10 que eu nao sei mexer... :P

2 comentários:

  1. Olha, descobri como saber o q se passa na cabeca deste cunhado querido! Fica caladinho no cara a cara mas escreve tudo aqui ne? hehehehe agora ja sei! E que bom
    que gostou do conselho no travesseiro. O sentimento mais libertador eh a gratidao!

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  2. Gostei do texto. Principalmente da descrição das nuvens. A aparecia das nuvens vistas de cima é bem isso que escreveu abraço e escreva mais!

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