domingo, 11 de março de 2012

Mercado da Boa Vista



Mercado da Boa Vista. Conheci a de pele jambo, sua irmã mais braba e esperta, a de corpo elegante e longas e lindas pernas, a professora sorridente e fofinha (que me contou casos chocantes de indisciplina dos alunos) e sua serelepe, espevitada e magicamente encantadora irmã. Tão encantadora que me deu medo. Medo de desejar alguém assim tão capaz de atrair e cativar. Qualquer homem, qualquer um. Ainda bem que ela, com seus dezenove anos, me achou velho. Acho que ainda bem. Ela tinha qualquer coisa no seu jeito de ser, qualquer coisa de moleca misturada com mulher com pulga saltitante, nas proporções exatas de cada uma desses ingredientes, que me fazia sorrir. E ela tinha algo mais, que ela não revela logo de cara, que é mais profundo e que vi apenas de relance, entre uma e outra peripécia.

Saudade de me perder completamente em alguém. Saudade de estar completamente encantado. Saudade de coisas demais ultimamente.

XXXXX

Quase ia esquecendo: vimos uma gatinha com o escudo do Tricolor tatuado nas costas!

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